Negociação com a Acrefi não avança

Nesta última terça-feira, 30 de julho, a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) não cumpriu o combinado e não apresentou uma proposta global em resposta à pauta de reivindicações do Coletivo Nacional dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O encontro ocorreu em São Paulo.

O Diretor para Ramo Financeiro e Tecnologia do Trabalho da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) e Diretor do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES), Fabrício Coelho, representou a Federação na reunião.

“É um absurdo que a Acrefi queira esperar as negociações com a Fenaban para apresentar sua proposta, sendo a data-base dos financiários, três meses antes. Na mesa de negociações estão grandes financeiras ligadas a bancos e outras independentes, que tem condições de negociar, mas preferem ficar atreladas aos bancos.”, comentou Fabrício.

E completou. “Não vamos abrir mão de direitos. Queremos mais respeito e valorização dos financiários, ao acordo já consolidado e propostas dignas que respeitem a data-base.”

Os representantes sindicais propuseram um acordo de dois anos, com um reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC, de junho de 2023 a maio de 2024, e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real. Os mesmos índices devem ser aplicados na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A reunião para apresentação da proposta ficou agendada para o dia 14 de agosto.

*com informações da Contraf-CUT