As cinco agências do Santander na base do Sindicato dos Bancários de Petrópolis – no centro e em Itaipava – só foram abertas ao meio-dia nesta quinta-feira, 22. A atividade integrou a Jornada Nacional de Luta contra as demissões, cumprindo o calendário definido pela COE do Santander.
A jornada nacional teve por objetivo protestar contra as demissões de funcionários e o fechamento de 4.800 postos de trabalho no Santander num período de 12 meses. O número de bancários já é insuficiente para atender à população e até mesmo os clientes e usuários já estão reclamando da qualidade do atendimento. “Durante a paralisação, ouvimos muitas queixas dos clientes, que reclamaram da escassez de funcionários. Isto causa filas enormes nos dias de pico. E, para os bancários, esta situação é ruim, porque as condições de trabalho são cada vez piores”, relata Alexandre Martins Eiras, funcionário do banco e vice-presidente do Seeb-Petrópolis.
Em Petrópolis, o número de demissões nos últimos 12 meses chegou a 15 – quase 20 % do corpo funcional do banco na região. “Neste ano o ritmo diminuiu um pouco, o pior período foi de agosto a dezembro do ano passado”, lembra Alexandre.
O vice-presidente do sindicato informou ainda que, durante a paralisação, Marcos Schmidt, do departamento de relações sindicais do Santander, entrou em contato com os dirigentes sindicais para pedir que as agências fossem liberadas. Mas o sindicato manteve a paralisação até o meio-dia, como programado, e não deixou de fora nem mesmo a agência Select, inaugurada recentemente. “Para nós, é uma agência como outra qualquer”, justifica o sindicalista.
Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES
