A 11ª reunião das negociações da Campanha Nacional, não foi animadora. Neste dia 25 de agosto, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) propôs acordo de reajuste zero por dois anos. E propuseram abono de R$ 1.656,22 para este ano. Em 2021, seria de R$ 2.232,75. O abono não é benéfico: a quantia representa apenas metade da inflação no salário médio do bancário. O valor do abono também não incide sobre décimo terceiro salário, férias, previdência. A única incidência será o desconto no Imposto de Renda.
Na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) mantiveram proposta de redução.
O Comando Nacional rejeitou a proposta e, com base nas assembleias e plenárias da categoria, irá definir os próimos passos e rumos da negociação.
“Temos que nos mobilizar, pois os banqueiros estão dispostos a retirar direitos. É importante que bancárias e bancários participem das assembleias, manifestações e até de possíveis paralisações. Sindicatos e bancários, neste momento, com um só objetivo: Nenhum direito a menos.
Os bancos não tiveram prejuízos e, sim, redução dos lucros. Lucros proporcionados pela categoria que, desde o início da pandemia, atua na linha de frente, correndo risco de vida, colocando em risco seus familiares e também sendo cobrados com metas absurdas. Proposta não repondo a inflação e reajuste zero não pode ser considerada uma proposta séria”, declarou o Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Nilton Damião Esperança.
Nesta quarta-feira (26), novamente às 14h, o Comando Nacional dos Bancários volta a se reunir com a Fenaban para uma nova tentativa de negociação.