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BNDES: 84% aprovaram ACT de PLR

Os sindicatos dos bancários de Brasília, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo realizaram, na última sexta-feira (11/10), assembleias para que os funcionários do sistema BNDES deliberassem sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que define as bases da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR). O acordo foi aprovado por 84,08% dos votos. Os votos contrários ao acordo somam 15,19% dos votos e 0,73% se abstiveram.

“Garantimos a distribuição de três salários-base de forma linear para cada funcionário”, disse o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, que representa a entidade na mesa de negociações com o banco. “Mas precisamos avançar no debate com o banco sobre os critérios e a forma de cálculo do valor a ser pago, pois vemos que ele é condicionado ao cumprimento de metas e avaliamos que precisa ser mais voltado para o lucro final do banco, para que seja realmente uma participação no lucro”, completou.

Outras negociações

O Acordo da Jornada de Trabalho (AJT) já havia sido aprovado no dia 27 de setembro. O ACT Geral ainda está em negociação. “Ainda restam alguns pontos que precisam ser melhorados em mesa de negociação antes de ser debatido e colocado para a deliberação dos funcionários”, disse o dirigente da Contraf-CUT.

Sistema BNDES

Além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, as subsidiárias de fomento de investimentos imobiliário (BNDESPAR) e de financiamento à produção e comercialização de máquinas e equipamentos (Finame) fazem parte do Sistema BNDES.

Fonte: Contraf-CUT

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Bradesco apresenta Campanha Oncológica ao movimento sindical

O Bradesco apresentou ao movimento sindical, na última sexta-feira (10), sua Campanha Oncológica, que unifica as ações de prevenção do Outubro Rosa e Novembro Azul. A campanha visa conscientizar sobre o câncer de mama, colo uterino e próstata, com atividades, palestras de especialistas e ações em seus prédios administrativos ao longo dos próximos dois meses.

O principal destaque da campanha é a isenção da coparticipação para titulares e dependentes no convênio médico para os seguintes exames: mamografia, colposcopia, papanicolau, PSA e ultrassom de próstata, válida até 31 de dezembro de 2024.

Além disso, o banco firmou uma parceria com o Hospital Edmundo Vasconcelos, garantindo isenção no estacionamento para funcionários e valor diferenciado para dependentes. A campanha também oferece um canal de contato social para acolhimento e apoio aos funcionários adoecidos e para esclarecimento de dúvidas sobre o tema.

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Erica de Oliveira, espera que as bancárias e os bancários e seus respectivos dependentes no plano de saúde aproveitem essa campanha de alcance nacional para colocar esses exames em dia. “Já pedimos ao banco a inclusão de outros exames para campanhas futuras”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

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Santander lança campanha Outubro Rosa com foco na saúde das funcionárias

O Santander anunciou, na última quinta-feira (10/10) o lançamento de sua campanha de conscientização sobre o câncer de mama e o câncer de colo uterino, como parte das ações do Outubro Rosa. A iniciativa, voltada para todas as funcionárias e suas dependentes, busca promover o cuidado e a prevenção, incentivando a realização de exames importantes. As informações completas sobre a campanha estão disponíveis nos canais de comunicação interna do banco.

A secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa, afirma que “a linha tênue entre vida e morte está na prevenção. O câncer tem cura, quando você o descobre na fase inicial. E para que você descubra um câncer na fase inicial, os exames preventivos, como mamografia, são fundamentais. Por isso, desejo que todas as companheiras, aproveitem esta campanha. Eu acho de extrema importância o banco isentar a coparticipação como forma de incentivo para que as mulheres façam este exame. Eu insisto a todas as mulheres, neste mês de outubro, tocarem suas mamas, irem para um exame e procurarem seu ginecologista.”

Isenção de coparticipação nos exames preventivos

Durante todo o mês de outubro, o Santander isentará as funcionárias e dependentes da coparticipação nos exames de rastreamento de câncer de mama e colo uterino, reforçando a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Entre os exames incluídos na isenção estão:

– Ultrassonografia de Mamas
– Mamografia
– Papanicolau
– Colposcopia
– Ultrassonografia Transvaginal
– Vulvoscopia

A medida visa facilitar o acesso das colaboradoras aos exames preventivos, garantindo que todas possam cuidar da saúde de maneira mais acessível e prática.

Bate-papo sobre a saúde da mulher: “Como os hormônios influenciam no bem-estar e longevidade”

Como parte das ações do Outubro Rosa, o Santander promoverá, no dia 18 de outubro, às 10h, uma live especial em parceria com o Hospital Sírio-Libanês. O bate-papo terá como tema “Como os hormônios influenciam no bem-estar e longevidade”, e contará com a participação da Dra. Renata Franca de Carvalho Salvador, Médica do Trabalho, e da Tatiana Teixeira Meggiolaro, Head de Planning, Strategy & BI.

A transmissão será mediada pelas especialistas e abordará como os hormônios impactam a saúde feminina em diferentes fases da vida, destacando a importância do equilíbrio hormonal para o bem-estar e a longevidade. As funcionárias interessadas em participar devem se inscrever pelo Portal Pessoas através do link “Inscreva-se aqui”.

Wanessa Queiroz, coordenadora da COE Santander, destacou a importância dessa ação para as funcionárias. “A prevenção da saúde e o cuidado através do exame e do diagnóstico precoce facilita a cura e o bom tratamento a todas as mulheres. Considerando que 60% do quadro de pessoal do Santander no Brasil é composto por mulheres, o cuidado e o incentivo com a isenção da coparticipação em alguns desses exames facilita ainda mais a redução dos custos com esses procedimentos. Todas as mulheres devem fazer o seu agendamento e ter o cuidado junto ao seu médico. É fundamental.”

Fonte: Contraf-CUT

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Bancário aposentado é eleito Vereador em Nova Friburgo

As bancárias e bancários estarão representados na Câmara Municipal de Nova Friburgo!

No último domingo, 6 de outubro, foi eleito para Vereador pelo PT, na coligação Federação, o companheiro Cláudio Damião Santos Pereira, trabalhador aposentado do Banco Itaú, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e Região (1996 até 2008) e ex-diretor da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), de onde se licenciou em 2008, quando assumiu o mandato de Vereador.

O Presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Esperança, comemorou o resultado.

“Conheço o Cláudio há bastante tempo e sei que sua eleição foi fruto de muito trabalho. E, nada mais é, do que o reconhecimento da luta que o companheiro teve durante toda sua trajetória, defendendo os direitos dos trabalhadores e de quem mais precisa. Tenho a certeza de que será um ótimo mandato, um mandato popular”, declarou Nilton.

E completou. “Temos que nos conscientizar de que precisamos, sempre, eleger os verdadeiros representantes dos trabalhadores e do povo, em geral. O executivo não consegue atuar de maneira isenta, sem a participação do legislativo. Por isso, essa é a responsabilidade que temos que ter, tanto nas eleições municipais, estaduais, e na eleição para presidente.”

Será o terceiro mandato de Cláudio Damião, que tem 64 anos de idade e já atuou na Câmara de Vereadores de Nova Friburgo, entre 2009 e 2016.

Cláudio também concorreu a Vice-Prefeito nas eleições de 2016, na chapa com o então Deputado Glauber Braga, quando ficaram em segundo lugar. Em 2020 concorreu ao cargo de Prefeito, não sendo eleito.

Em seus mandatos, diversas foram as pautas e prioridades, onde atuou em várias frentes, como sendo o autor e presidente da CPI da Tragédia, em 2011.

Além disso, foi autor de leis importantes tais como: a que ampliou em mais 60 dias a licença maternidade das servidoras municipais; que estabeleceu eleição para diretores das escolas municipais; que criou a Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres da Câmara Municipal; a medalha Mulher Cidadã Heloneida Studart; o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres; o Diário Oficial Digital; Leis de Transparência; a Comissão da Verdade Municipal; Leis de Proteção e Bem-estar Animal; e outras tantas leis, igualmente importantes.

“A minha história de lutas e formação política é fruto do movimento sindical. O apoio da categoria e da direção do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo foi muito importante, assim como a manifestação de apoio do presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Esperança, o Niltinho, também em vídeo para as redes sociais. O avanço da extrema direita é muito forte. Precisamos construir unidade, ocupar os espaços políticos. Estar firmes nas nossas lutas e elegermos pessoas comprometidas com a classe trabalhadora.”, declarou Cláudio Damião.

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Sindicalistas denunciam práticas antissindicais do Santander durante reunião da Rede Sindical Internacional

A Rede Sindical Internacional do Santander concluiu na quarta-feira (9) mais uma reunião, com a presença de representantes sindicais de vários países da América Latina, como Chile, Peru, Argentina, Uruguai e Brasil. O encontro teve como foco a troca de informações sobre as práticas adotadas pelo banco em cada país, com destaque para uniformidade das políticas do Santander em toda a região.

Durante a reunião, foi constatado que o Santander mantém uma postura comum de enfraquecimento das relações trabalhistas e ataque aos direitos dos trabalhadores. Os representantes sindicais denunciaram práticas como o fechamento de agências, a redução de postos de trabalho, terceirizações e atitudes antissindicais, que vêm sendo aplicadas de maneira coordenada em diversos países.

A delegação brasileira, composta por Rita Berlofa, secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Vanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, e Elisa Espíndula, representante da Fetec Centro-Norte, destacou as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores no Brasil.

Já a delegação do Uruguai, revelou o descumprimento de acordos e a diminuição da renda dos trabalhadores. Esse cenário foi evidenciado por um protesto realizado no dia anterior, na empresa Creditel, que pertence ao conglomerado Santander, em resposta ao descumprimento de acordos trabalhistas e ao rebaixamento salarial.

Ao fim da reunião, os representantes sindicais traçaram uma série de atividades de mobilização e protestos que serão realizados de forma coordenada entre os países da região, com algumas dessas ações já previstas para novembro. A unidade e a força da organização sindical na América Latina foram reafirmadas, com o objetivo de combater as políticas prejudiciais do Santander e defender os direitos dos trabalhadores em toda a região.

Fonte: Contraf-CUT

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Trabalhadores do Santander aprovam a renovação do ACT e do PPRS

Em assembleia virtual, realizada entre as 20h do dia 9 e às 20h do dia 10 de outubro, os trabalhadores do Santander aprovaram a proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e do Programa de Participação nos Resultados (PPRS).

A votação ocorreu de forma totalmente online, garantindo a ampla participação dos funcionários.

Para a secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa, “com a aprovação da proposta, os trabalhadores garantem a continuidade de importantes direitos e benefícios, mas seguem mobilizados para conquistar as pautas ainda pendentes”.

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Wanessa Queiroz, disse que a renovação desse acordo é uma vitória de todos os empregados do banco Santander no Brasil. “Além das duas cláusulas novas, renovaremos as 1.500 bolsas de estudo a todos os empregados que poderão se inscrever para concorrer, distribuídas cursos de graduação e MBA. Estaremos continuamente debatendo e levando as reivindicações dos trabalhadores para melhorar as condições de trabalho e também em relação ao plano de saúde.”

O novo acordo traz importantes conquistas para a categoria, consolidando avanços significativos nas condições de trabalho. Confira os principais pontos aprovados:

  • Manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT): Após intensas negociações, os trabalhadores conseguiram garantir a renovação integral das condições já previstas no ACT. Isso inclui a manutenção das regras do PPRS, sem qualquer compensação na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), preservando os direitos conquistados.
  • Isenção da coparticipação no plano de saúde para Pessoas com Deficiência (PCDs): Uma das principais vitórias foi a isenção da coparticipação no plano de saúde para os empregados com deficiência (PCDs), garantindo mais acessibilidade e inclusão para esses trabalhadores.
  • Suspensão de metas após afastamentos: Outro avanço importante foi a suspensão de metas por 30 dias para os trabalhadores que retornarem de afastamentos por motivos de saúde, doença ou licença-maternidade superiores a 180 dias, permitindo uma readaptação mais adequada ao ritmo de trabalho.

ASSINATURA DO ACORDO

A assinatura oficial do acordo será realizada no dia 15 de outubro, às 10h, na sede do Santander em São Paulo, consolidando o compromisso entre o banco e os trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT

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CEE se reúne com a Caixa e define calendário de negociações

Nesta quinta-feira, 10 de outubro, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu com o banco para dar continuidade às negociações permanentes com o banco sobre questões de interesse das empregadas e empregados. Entre os temas mais imediatos, a definição dos critérios e forma de pagamento dos deltas referentes à promoção por mérito, questões relacionadas ao Saúde Caixa e a continuidade das negociações sobre questões envolvendo caixas e tesoureiros foram os principais temas debatidos na reunião.

Lizandre Borges, Diretora de Saúde do Trabalhador da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) e integrante a CEE da Caixa, participou da reunião virtual.

“As informações que solicitamos à Caixa, irão contribuir muito para os debates nos GT. Esses GT estão sendo aguardados com muita expectativa pelos empregados porque eles acreditam que a CEE encaminhará suas expectativas. Nós, membros da CEE, estamos realmente empenhados em solucionar esses gargalos da negociação e, também, dos assuntos que interferem diretamente no dia a dia dos empregados.”, comentou Lizandre.

Rafael de Castro, coordenador da CEE, também comentou.

“Nosso papel, como movimento sindical, é defender os interesses das empregadas e empregados e a manutenção do caráter público da Caixa. Neste sentido, nossa luta é por valorizar o banco como instrumento fundamental para o desenvolvimento econômico e social do país e o reconhecimento de que as empregadas e empregados são os responsáveis pela execução das tarefas necessárias para que a Caixa cumpra este papel e, consequentemente, também precisam ser valorizados”.

Promoção por Mérito

A diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil, lembrou que o banco desempenha tarefas fundamentais na execução de políticas sociais do governo federal. “Por isso é tão importante o debate que será realizado no GT de Promoção por Mérito. Precisamos deixar claro que não apenas as atividades comerciais do banco, mas também aquelas de atendimento aos beneficiários dos programas do governo, do FGTS, e outros tantos trabalhos fundamentais para o país também devem ser reconhecidos, apesar de não trazer resultados financeiros para o banco”, observou.

A reunião do GT de Promoção por Mérito ficou marcada para o dia 15 de outubro, às 10h30, por videoconferência. Mas a CEE ressaltou a necessidade de o banco passar, antes da reunião, informações sobre o orçamento definido para o pagamento dos deltas, os números do pagamento da promoção por mérito referente a 2023 (paga neste ano), quantos empregados existem em cada referência. O banco ficou de mandar as informações para a CEE até segunda-feira (14).

Saúde Caixa

A reunião do GT Saúde Caixa ficou agendada para o dia 21 de outubro, às 10h30, por videoconferência. Além da apresentação dos números do plano, também estarão em pauta a discussão sobre o fim do teto de custeio pelo banco com a saúde dos empregados, estabelecido atualmente em 6,5% da folha de pagamentos; a extensão do direito de manutenção do plano após aposentadoria aos empregados contratados a partir de 2018; a continuidade da implementação e funcionamento das gerências e representações regionais de pessoas (Gipes e Repes) e a criação dos comitês regionais de credenciamento e descredenciamento; a taxação do plano prevista no PLP 68/2024, que tramita no Senado; e questões relacionadas à auditoria do plano.

Caixas e tesoureiros

O coordenador da CEE lembrou que o debate sobre caixas e tesoureiros é uma continuidade das negociações realizadas durante a Campanha Nacional dos Bancários. Ao final das negociações, o tema foi apartado do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para que dentro de 50 dias fossem apresentadas alternativas aos pontos tratados durante a campanha. A negociação ficou agendada para o dia 29 de outubro, às 10h, presencial em Brasília.

“Sobre isso, reforçamos, é primordial que a Caixa nos dê acesso a dados antecipadamente, pois temos que conversar com os empregados. A Caixa tem que nos passar as informações para que a gente realize plenárias e converse olho-no-olho com as empregadas e empregados. Com clareza e a certeza dos dados”, disse Rafael de Castro. “Com os dados em mãos, vamos conversar com os empregados, ouvir o que eles têm a dizer para podermos encaminhar o debate com a Caixa”, completou.

A CEE pediu que a Caixa informe:

  • •    a quantidade de empregados que realizam a função por minuto e por prazo;
  • •    quantos realizam a função minuto e por prazo de forma ininterrupta e quais as funções eles realizam de forma efetiva;
  • •    informações sobre o passivo trabalhista envolvendo esse segmento em ações referente ao intervalo de 10 minutos a cada 50 minutos de trabalho (10/50); quebra de caixa, 7ª e 8ª horas-extras e substituição de função;
  • •    a quantidade de caixas e tesoureiros afastados para tratamento de saúde.

A Caixa ficou de passar as informações à CEE até o dia 17 de outubro, para que esta as repasse aos sindicatos e eles realizem plenárias sobre o tema com os empregados e empregadas até o dia 25 de outubro e a CEE tenha estes debates relatados pelos sindicatos antes do dia 29, quando será realizada a reunião de negociação com o banco.

Outros temas

Banco do futuro: para o coordenador da CEE, na Caixa, a transição para o futuro precisa atender a necessidade do banco e da sociedade, sem prejudicar os empregados. “A Caixa é mais do que um banco. Ela precisa enxergar onde está seu nicho de atendimento e investir pesado em oferta de soluções financeiras a uma multidão que anseia por nossos serviços, mas que há mais de uma década é jogada para as lotéricas, fintechs e cooperativas” observou. Para ele, a Caixa não pode abrir mão de disputar todos os segmentos de mercado. “A relevância da Caixa 100% pública se faz em todos os níveis de atendimento. E precisamos retomar a confiança de um grande público que foi posto pra fora do banco numa política equivocada de diminuir atendimentos, que resultou em migração em massa de nossos clientes (e sua rentabilidade) para instituições que cobram 10%, 12%, 15% de juros em operações de crédito pra quem poderia muito bem estar pagando taxas muito menores que são cobradas pela Caixa, ampliando nosso resultado e fazendo a Caixa cumprir seu papel de agente de políticas públicas”, ressaltou.

Condições de trabalho: outro tema que voltará a ser tratado assim que forem encaminhados os temas mais urgentes é o que se relaciona com as condições de trabalho dos empregados. “Durante as negociações ficamos de retomar os fóruns regionais de condições de trabalho e o GT de Condições de Trabalho e não podemos deixar isso cair no esquecimento, pois existem muitos problemas que afetam o dia a dia de trabalho no banco”, disse Rafael de Castro.
Teia e Minha Trajetória: a CEE também quer retomar o debate sobre os programas de desenvolvimento e de avaliação de desempenho dos empregados, para permitir verdadeiramente o desenvolvimento de todos e evitar que sejam usados critérios subjetivos na avaliação, que dão margem para o assédio e favorecimentos pessoais.

Recepção aos novos contratados: houve uma turma de novos contratados de todo o país que foram recepcionados em Brasília sem a participação das entidades sindicais. A CEE cobrou e a Caixa se comprometeu a dar espaço para os sindicatos participarem dos eventos de recepção aos novos contratados, que agora serão regionais. O próximo evento de recepção será realizado no Rio de Janeiro, no dia 21/10. A Caixa já vai avisar a SR local para abrir espaço para o movimento sindical e associativo participar da atividade. Não há outra data agendada e o banco ficou de avisar ao sindicato local e à Contraf-CUT quando houver uma nova data.

Funcef: a CEE cobrou da Caixa o compromisso, assumido em mesa de negociações, de que seria instalado um GT Tripartite com a Funcef e a CEE para tratar de questões específicas do fundo de previdência das empregadas e empregados.

Empregados endividados: a CEE cobrou o compromisso da Caixa, também assumido em mesa de negociações, de que seria estudada uma forma de solucionar o problema de empregados com dívidas em atraso. Caixa informou que os estudos da solução estão em estágio avançado e logo será apresentada a proposta para a CEE.

*com informações da Contraf-CUT

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Financiários assinam CCT com vigência até 2026

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o Coletivo Nacional dos Financiários, os sindicatos de todo o país e a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) assinaram, nesta quinta-feira (10/10), a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, com vigência até 2026.

O acordo é resultado de intensas negociações, que duraram quatro meses e garantem a ampliação de direitos sociais e o reajuste salarial de 4% para salários, verbas e benefícios.

Para a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, “a assinatura representa uma grande conquista para os financiários de todo o país. Depois de meses de intensas negociações, conseguimos garantir não apenas a manutenção dos direitos, mas também avanços importantes em questões sociais e econômicas. O reajuste salarial e a criação de comissões para discutir temas como PLR e violência contra a mulher mostram que estamos comprometidos com o bem-estar e o futuro da categoria.”

A secretária do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Magaly Fagundes, acredita que a assinatura dessa convenção coletiva reforça o papel da entidade como defensores dos direitos dos financiários. “Além do reajuste salarial e da PLR, conseguimos inserir temas fundamentais, como o combate ao assédio sexual e moral, que são urgentes no ambiente de trabalho. Vamos continuar lutando para que esses avanços sejam implementados de forma justa e eficaz.”

O coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários, Jair Alves, afirmou que o acordo assinado é fruto da união e da mobilização dos trabalhadores. “Ele vai além das questões salariais, trazendo a construção de um grupo de trabalho que irá mapear a realidade dos financiários, para que possamos construir políticas mais adequadas às necessidades da categoria. Esse é um passo essencial para garantir condições de trabalho mais dignas e justas para todos.”

2024:

  • Reajuste salarial de 4% para salários, verbas e benefícios.
  • Pagamentos retroativos das diferenças salariais de junho a outubro até a folha de pagamento de novembro de 2024.
  • Pagamentos retroativos das diferenças dos benefícios a serem pagas até 30 de outubro de 2024.
  • Antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com pagamento até 8 de novembro de 2024.

2025:

  • Reajuste salarial baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referente ao período de junho de 2024 a maio de 2025 mais 0,3% de aumento real, a ser pago em junho de 2025.
  • Mudança da data-base para outubro de 2026, com aplicação do INPC referente ao período de junho a setembro de 2025, acrescido de 0,3% de aumento real a ser pago em outubro de 2025.
  • Negociações para uma nova CCT em outubro de 2026.

PLR:

  • Para 2024, a regra de pagamento da PLR permanece inalterada, mas será criada uma comissão paritária em até 60 dias após a assinatura do acordo, com conclusão até abril de 2025. A comissão terá o objetivo de apresentar propostas para eventuais mudanças na PLR a partir de 2025.

Outras cláusulas importantes:

  • Convênio médico: Não haverá alteração na cláusula 21, no entanto, as empresas que desejarem implementar a coparticipação deverão negociar diretamente com os sindicatos, estabelecendo regras específicas.
  • Violência contra a mulher: Ficou acordado que será construída uma cláusula sobre o tema.
  • Combate ao assédio sexual e moral: Será feita uma redação conjunta de modo que contemple a realidade do financiário.
  • Grupo de trabalho paritário: Um grupo será criado para realizar uma pesquisa inédita no setor financeiro, para construir o rosto dos financiários e outros aspectos relevantes à categoria.

Fonte: Contraf-CUT

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Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense protesta contra demissões do Bradesco

Nesta terça-feira, 8 de outubro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), esteve na agência 0406 (Nova Iguaçu – Centro) do Bradesco, localizada na Praça Rui Barbosa, onde, também funciona a Regional Nova Iguaçu, para protestar contra as demissões que vem ocorrendo no banco.

Através de um carro de som, diretoras e diretores denunciaram a “reestruturação”, em curso no banco, que está fechando agências, cortando postos de trabalho e sobrecarregando os trabalhadores, que vem sofrendo com o adoecimento devido à sobrecarga.

Essas medidas também afetam os clientes, que enfrentam agências superlotadas, nas unidades que ainda permanecem abertas.

O Sindicato levou faixas e distribuiu panfletos informativos, além de falarem e conversarem com clientes, funcionários e usuários do banco.

Na base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), a Baixada Fluminense é a região que mais sofre com as demissões.

LUCROS E DEMISSÕES

O Bradesco fechou o 2º trimestre (2T24) com lucro de R$ 4,7 bilhões. O lucro supera em 12% o resultado do 1º trimestre (1T24) e em 4,4% o apurado no mesmo período de 2023. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) ficou em 10,8%, 0,6% acima do 1º trimestre do ano. As receitas com prestação de serviços somaram R$ 9,31 bilhões — alta de 6,4% em relação ao 2º trimestre de 2023. No 1º semestre do ano, o Bradesco obteve lucro de R$ 8,9 bilhões. O lucro pujante, no entanto, não tem impedido o banco de seguir com sua política de reestruturação, fechando postos de trabalho e agências.

Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Banco Central e do próprio Bradesco, apontou que no final de 2016 o banco empregava 108.793 bancárias e bancários, em dezembro de 2023 esse número caiu para 86.222. Foram desligados no período de sete anos (2016 – 2023), 22.571 funcionários, uma queda de 44,5%.

Fonte: SEEB Baixada Fluminense (RJ)

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Assembleia de avaliação da proposta de Acordo Coletivo do Santander ocorre nos dias 9 e 10 de outubro

Trabalhadoras e trabalhadores do Banco Santander, participam de assembleia, das 20 horas do dia 9 de outubro até as 20 horas do dia 10 de outubro, para deliberar a proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS):

1- Acordo Coletivo de Trabalho 2024/2026;

2- Acordo Coletivo de Trabalho sobre Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) 2024/2025 que inclui desconto a ser feito nos salários do empregados em razão da contratação a ser realizada (contribuição negocial);

3- Termo de Ratificação do Programa de Participação nos Resultados Santander 2024/2025;

4- Termo de Relações Laborais e Prestação de Serviços Financeiros – Boas Práticas, a serem celebrados com o Banco Santander (Brasil) S/A.

“É fundamental a participação de todas e todos os trabalhadores do banco, já que o acordo contempla cláusulas sociais específicas, não incluídas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).”, declarou Nilton Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES).

Plenária

Antes da votação, ocorre uma plenária, que será realizada nesta quarta-feira (9/10), das 19h às 20h.

Clique aqui para se inscrever na plenária.

Após a inscrição, você receberá um e-mail de confirmação contendo informações sobre como entrar na reunião.