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Depois de cobrança da COE, Bradesco reduz coparticipação em terapias para pessoas do espectro autista

Depois de diversas reclamações de bancários, pais e mães de crianças e pessoas do espectro autista, sobre os altos valores cobrados de coparticipação para terapias, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) interveio junto ao Bradesco para buscar soluções. Muitas famílias cobradas pela Bradesco Saúde tiveram o comprometimento de quase a totalidade de sua renda.

Em resposta à solicitação de providências, o Bradesco explicou, na noite de quinta-feira (19), que inicialmente sua tabela de coparticipação prevê uma cobrança de 30% sobre consultas, terapias e exames de baixa complexidade. No entanto, reconheceu que, no caso de pessoas do espectro autista, que necessitam de uma série de terapias frequentes, muitas realizadas em mais de uma sessão semanal, os custos se tornam excessivos.

Com isso, o banco se comprometeu a reduzir a coparticipação para 15% (metade do valor original) nos pacotes de terapia para Transtorno do Espectro Autista/TEA). Essa mudança passa a valer a partir do dia 1º de outubro, e é necessário que o segurado informe na clínica responsável pelo tratamento que ela deve enquadrar as sessões como pacote de terapias TEA.

Além disso, o banco informou que os valores já cobrados até o momento serão corrigidos, com a devolução de 50% da coparticipação realizada. O crédito será feito automaticamente na conta dos trabalhadores no dia 27 de setembro, sem necessidade de qualquer ação por parte dos bancários. O Bradesco também se comprometeu a informar diretamente esses trabalhadores sobre a devolução.

“Fomos muito insistentes com o banco na resolução desse problema desde o início das queixas dos bancários. Continuaremos atentos, em contato com essas pessoas, para ver se está tudo como o combinado. Qualquer mudança no comportamento, o bancário deve procurar o sindicato de sua base”, elucidou Erica de Oliveira, coordenadora da COE.

Empréstimo social mantido

Para os bancários que entraram em contato com o programa VivaBem e solicitaram o empréstimo social para lidar com os custos elevados, o banco informou que o empréstimo será mantido, mas, mesmo assim, as correções nos valores de coparticipação serão efetuadas.

Fonte: Contraf-CUT

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Movimento Sindical solicita ao BB o abono dos dias de greve

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), enviou um ofício à direção do Banco do Brasil, nesta quinta-feira (19/9), onde solicita o abono dos dias de greve para os funcionários e funcionárias das bases sindicais que aderiram às paralisações.

“O contato foi realizado a pedido dos sindicatos filiados à nossa confederação. Nós solicitamos o abono total dos dias de greve, para que bancárias e bancários não sofram descontos nos salários ou precisem compensar a ausência”, explica Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Contraf-CUT, entidade sindical que representa a maior parte dos sindicatos de bancários do país.

Alguns servidores do BB iniciaram greves, na semana passada. A maior parte das mobilizações terminaram após as bases sindicais locais realizarem novas assembleias que aprovaram o acordo de reajuste salarial proposto para o biênio de agosto de 2024 a agosto de 2026.

Fonte: Contraf-CUT

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Decisão do Copom de elevar Selic para 10,75% aumenta em R$ 13 bi gastos da União e prejudica todo país

Por unanimidade nos votos, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), divulgou nesta quarta-feira (18) aumento na taxa básica de juros da economia brasileira (Selic), que passa de 10,5% para 10,75%. A elevação de 0,25 ponto percentual, mais uma vez, corresponde às expectativas do mercado, mas não as da população e da União, que sofrerão ainda mais a sobrecarga dos juros elevados praticados pelo sistema financeiro no país.

No comunicado sobre a decisão, a entidade monetária usou como justificativa a piora das expectativas do mercado sobre a inflação e depreciação do câmbio (valorização do dólar frente ao Real). O Copom também indicou que estaria dando início a um novo ciclo de aumentos consecutivos na Selic. Se isso se confirmar, nos próximos encontros a taxa básica de juros poderá terminar o ano em 11,25%.

“O Banco Central, por meio do Copom, segue praticando uma política monetária proibitiva para o desenvolvimento do país. Mesmo tendo sofrido algumas reduções, nos últimos dois anos, a Selic foi mantida elevadíssima, fazendo o Brasil figurar entre os três países com as maiores taxas de juros reais (que é o resultado da Selic menos a inflação) do mundo”, denuncia a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira.

Impacto nas contas da União

Segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a elevação de 0,25 p.p. na Selic aumentará em R$ 13 bilhões os gastos da União (considerando Governo Federal, governos estaduais e empresas estatais) com os juros dos títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional, por ser o principal índice de negociação desses papéis. Isso, se a taxa for mantida neste patamar durante os próximos 12 meses – cada 1% de aumento na Selic eleva em R$ 40 bilhões os custos com os títulos.

Só em 2023, a União pagou mais de R$ 732 bilhões com juros dos títulos. O valor equivale a 4,3 vezes os investimentos com o Bolsa Família, 8 vezes o montante direcionado para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), voltado à recomposição e expansão da infraestrutura do país, além de 3,3 vezes o orçamento para a Saúde e 5 vezes o orçamento para a Educação. Veja tabela no final da matéria.

Juvandia Moreira reforça que a Selic elevada não impacta apenas os gastos públicos. “A Selic induz os juros praticados por todo o sistema financeiro do país, portanto, o aumento na taxa básica reflete-se no aumento do custos de vida da população, no aumento de custo para o desenvolvimento de empresas e, assim, prejudica a criação de empregos. É uma verdadeira política de boicote à economia”, pontua.

Inflação segue sob controle

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sofreu deflação de 0,02% no período de 12 meses terminados em agosto, com isso a taxa acumulada é de 4,24%, abaixo do teto da meta estabelecida para o país em 2024.

“A inflação segue sob controle no país. Mas, eles invertem o discurso e dizem que o problema do Brasil é a inflação, por isso a Selic elevada. Uma grande mentira para o interesses de poucos que se beneficiam com os títulos da dívida pública”, avalia o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale, lembrando que o sistema financeiro é atualmente o maior detentor dos títulos da dívida pública no Brasil.

A crise climática, por conta das secas, enchentes no Sul e queimadas, foi apontada pelo mercado, nas últimas semanas, como fator que deveria obrigar o Banco Central a aumentar a Selic, por possíveis consequências inflacionárias sobre os preços de alimentos e energia nos próximos meses. No entanto, o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Gustavo Cavarzan, explica que a Selic não tem eficácia para combater esse tipo de inflação.

“São elevações sazonais de preços, sobre as quais uma elevação de juros não tem nenhuma governabilidade, assim como nos dois últimos meses, também por questões sazonais, a alimentação no domicílio apresentou deflação. Aliás o IPCA como um todo teve variação negativa no mês de agosto, sendo quase inacreditável que, nesse contexto, o BC eleve a taxa de juros, com a justificativa de que precisa ancorar as expectativas do mercado”, observa. “Um debate sério nesse momento deveria passar pela recomposição dos estoques reguladores de alimentos para amenizar variações sazonais de preços e, de um ponto de vista mais estrutural, por medidas capazes de conter o agronegócio em relação às queimadas e demais impactos climáticos, além do debate da ampliação da matriz energética do Brasil”, completa.

Campos Neto segue investigado

“Há indicações de que, ao aumentar os juros e prejudicar não apenas o governo, mas todos os brasileiros, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, está atuando em benefício próprio”, destaca Juvandia Moreira, fazendo referência a uma investigação em andamento no Conselho de Ética da Presidência da República, contra o atual mandatário da autarquia de políticas monetárias.

A investigação estava interrompida desde 2022, por liminar que Campos Neto havia obtido. A medida, entretanto, foi derrubada em agosto deste ano, por unanimidade, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

Quem expos Campos Neto foi o caso Pandora Papers, do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês), ao revelar que o atual presidente do BC é detentor de quatro empresas em paraísos fiscais e que estariam sendo beneficiadas com investimentos em títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. Investigação semelhante também é realizada pelo Congresso Nacional, a pedido do deputado federal (PT-RJ), Lindbergh Farias.

Incentivo à especulação

Nesta quarta, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) divulgou redução na taxa básica de juros naquele país em 0,50 ponto percentual, que passa a ter o intervalo entre 4,75% e 5,0%.

Essa decisão do Fed somada à decisão do BC em aumentar a Selic tende a incentivar a especulação internacional nos títulos públicos brasileiros, isso porque quanto maior o diferencial entre a taxa básica de juros brasileira em relação às economias mais fortes, como a dos Estados Unidos, mais atrativo torna-se o Brasil para esse tipo de investimento não produtivo.

“A entrada de mais dólares no país, via Selic, é um movimento de especulação e que não colabora para desenvolvimento da economia real, que é aquela que impacta na geração de emprego, porque produz riqueza e renda”, ressalta o economista Gustavo Cavarzan.

Texto descritivo da imagem aqui

Fonte: Contraf-CUT

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Santander paga antecipação da PLR dia 30/9

O Banco Santander confirmou que irá realizar o pagamento da antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2024 no dia 30 de setembro, prazo limite previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários.

A antecipação faz parte do acordo estabelecido na Campanha Nacional Unificada 2024, que garante o benefício aos trabalhadores com base nos lucros obtidos pelo banco.

[Link do cálculo da sua PLR]

Reflexo da política de corte de custos

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa Queiroz, destacou que o expressivo crescimento do lucro do banco no primeiro semestre de 2024 se deu, em grande parte, pela implementação da multicanalidade e uma política agressiva de corte de custos. Esse cenário inclui a fusão de agências, o fechamento de postos de trabalho e a descentralização do atendimento do segmento Empresa, que hoje opera de forma externa. “O banco tem aumentado seus lucros enquanto diminui sua força de trabalho e fecha pontos de atendimento. O modelo de multicanalidade tem incentivado o uso dos canais digitais pelos clientes, reduzindo o atendimento presencial e descentralizando as operações. Essa estratégia impacta diretamente os trabalhadores e a população, que agora enfrentam menos opções de atendimento nas agências”, explicou Wanessa.

No primeiro semestre de 2024, o Santander alcançou um Lucro Líquido Contábil de R$ 6,18 bilhões, um aumento de 46,9% em comparação ao mesmo período de 2023. Apenas no segundo trimestre, o lucro foi de R$ 3,2 bilhões, uma alta de 10,6% em relação ao trimestre anterior. Porém, apesar dos resultados financeiros positivos, o Santander encerrou o semestre com 55.091 funcionários, uma redução de 80 postos de trabalho em relação ao ano anterior. Além disso, foram fechadas 380 agências e postos de atendimento no mesmo período, enquanto a base de clientes cresceu em 3,9 milhões, totalizando 67,2 milhões de clientes.

“Estão ganhando mais dinheiro porque estão reduzindo custos, diminuindo a força de trabalho, reduzindo locais de atendimento para a população, e o modelo de multicanalidade tem norteado um atendimento mais remoto e descentralizado”, reiterou Wanessa.

PLR dos bancários 2024

A Participação nos Lucros e Resultados dos bancários é regulamentada pela CCT 2024/2026, que define as regras de pagamento, cálculo, datas e critérios. O valor da PLR é determinado pelo lucro anual do banco e é pago em duas parcelas: a antecipação até 30 de setembro e o restante até 1º de março do ano seguinte.

A fórmula da primeira parcela/antecipação da PLR dos bancários corresponde a “54% do salário + valor fixo de R$ 2.005,82” (Regra Básica), além da Parcela Adicional, que distribui 2,2% do Lucro Líquido de forma linear, com um teto de R$ 3.471,13. Esses valores já incluem o reajuste de 4,64% conquistado na Campanha Nacional 2024.

Fonte: Contraf-CUT

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Categoria bancária injetará R$ 86,5 bilhões na economia do país entre 2024 e 2025

A categoria bancária injetará R$ 86,5 bilhões na economia do país a partir de setembro deste ano até agosto de 2025, montante resultado de conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) obtidas em mesa de negociações entre a categoria bancária e os bancos.

Do total deste valor, R$ 12,7 bilhões correspondem ao reajuste de 4,64% sobre os salários, vales refeição e alimentação e PLR, obtido na campanha deste ano e com validade de renovação da CCT 2024-2026. “O importante também é sair da campanha garantindo a manutenção da Convenção Coletiva de Trabalho para todos, além de preservar e ampliar direitos,” avalia a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro, Juvandia Moreira. “Por meio do reajuste aos trabalhadores do setor, obtidas com mobilização sindical, a categoria contribui para a economia. Porque é o dinheiro no bolso do trabalhador e da trabalhadora que movimenta o comércio e a indústria”, completa.

Considerando apenas os salários, o reajuste representa um acréscimo de R$ 2,95 bilhões para uma massa salarial anual da categoria de R$ 66,5 bilhões.

As conquistas para a PLR injetarão por volta de R$ 9,2 bilhões até março de 2025, sendo que R$ 4,3 bilhões deste total já estão sendo distribuídos na antecipação da PLR neste mês de setembro.

Já o reajuste nos vales alimentação e refeição representam R$ 474,5 milhões a mais no total desses direitos que somam R$ 10,7 bilhões recebidos anualmente pela categoria.

Ainda segundo o Dieese, desta vez considerando todos os setores econômicos, as negociações coletivas do país trazem um ganho adicional médio de R$ 250 bilhões por ano para o bolso dos trabalhadores e trabalhadoras.

“As negociações coletivas, organizadas via ação sindical, são mecanismos fundamentais na correlação de forças entre trabalhadores e empresas. Não apenas promovem avanços na recomposição salarial como também funcionam como mecanismos para a desconcentração de renda”, completa Juvandia Moreira.

Fonte: Contraf-CUT

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ACT dos empregados da Caixa é assinado

Nesta segunda-feira (16/9), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e sindicatos de todo o país, assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal, que foi aprovado por assembleias realizadas em todo o país nos dias 4, 5, 11, 12 e 13 de setembro, após mais de dois meses de negociações.

Nilton Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participou da assinatura do ACT, representando a entidade.

“Se compararmos com os acordos coletivos que temos no país, veremos que os da categoria bancária se destacam, sem sombra de dúvidas. Tudo fruto da luta coletiva do movimento sindical.”, declarou Nilton.

A mesa única de negociações da categoria bancária é referência para os trabalhadores dos demais setores econômicos. Com uma CCT válida em todo o território nacional.

Negociações permanentes

“As negociações com a Caixa foram duras, mas conseguimos manter os direitos previstos no ACT anterior e obtivemos avanços no acordo que assinamos hoje”, observou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da CEE, Rafael de Castro. “Mas temos uma mesa permanente de negociações com a Caixa e agora queremos tratar sobre a derrubada do teto de custeio pela Caixa com a saúde do quadro de pessoal, tanto do estatuto do banco, quanto do ACT específico do Saúde Caixa”, completou.

Outra negociação que continuará ativa será pela criação de um GT Tripartite entre a Caixa, a Funcef e a representação das empregadas e empregados. “Precisamos tratar do equacionamento dos déficits do plano REG/Replan Saldado, do contencioso e de outras questões sobre o fundo de previdência fechado das empregadas e empregados da Caixa”, reforçou a diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

PLR será paga amanhã: entenda

O pagamento da PLR é dividido em duas parcelas. A primeira poderia ser paga até 30 de setembro de 2024, mas o banco vai adiantar para esta terça-feira (17). A segunda será paga até 31 de março de 2025.

A parcela de setembro é equivalente a 50% do valor da PLR total (50% da PLR Fenaban + 50% da PLR Social), calculada com base no lucro do primeiro semestre de 2024.

A PLR CEF é composta por dois módulos:

* Módulo Fenaban – Regra Básica: 90% do salário + valor fixo 3.343,04, limitado a um teto individual de R$ 17.933,79.

* Módulo Fenaban – Parcela adicional: corresponde a 2,2% do lucro líquido do exercício dividido pelo número total de elegíveis.

* PLR Social: 4% do lucro do banco dividido para todos os empregados.

Importante ressaltar que o valor total da PLR Caixa Econômica Federal está limitado a três remunerações base por empregado, desde 2020, por imposição da atual diretoria baseada em resoluções da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest). A proposta também prevê o pagamento mínimo de uma remuneração base.

Outra informação importante é que nesta terça-feira (17), as empregadas e empregados recebem 70% (50% para quem paga pensão alimentícia) da parcela de setembro da PLR Caixa. Ou seja, recebem 70% da metade do valor total da PLR Caixa (PLR Social + PLR Fenaban). Os outros 30% restantes da parcela de setembro serão pagos junto com a folha deste mês, já com incidência de descontos como, por exemplo, a pensão alimentícia e o Imposto de Renda.

A segunda parcela da PLR Caixa (50% da PLR Fenaban + 50% da PLR Social) será paga até 31 de março de 2023, já ajustada conforme o lucro consolidado da Caixa neste ano.

*com informações da Contraf-CUT

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COE e GT de Saúde do Itaú reprovam proposta do banco de desligamento de funcionários com estabilidade provisória

O Banco Itaú tem buscado fazer acordos com funcionários afastados por motivos de saúde ou com estabilidades provisórias garantidas por lei para que deixem a empresa. Muitos desses bancários e bancárias estão atualmente afastados pelo INSS, e o banco tem oferecido uma indenização em troca da desistência do afastamento e da estabilidade.

Além disso, a indenização proposta pelo Itaú inclui o plano de saúde, no qual o banco pretende oferecer valores em dinheiro ao invés de continuar custeando o benefício. Essa oferta, no entanto, implica na quitação plena de todos os direitos relacionados à saúde dos trabalhadores.

O movimento sindical manifestou seu desacordo com essa decisão unilateral do banco, considerando-a uma prática que retira direitos dos trabalhadores e dá plena quitação ao contrato de trabalho, impedindo futuras ações judiciais. O Itaú, por sua vez, alega que a decisão de aderir ou não ao acordo cabe aos bancários e que possui respaldo na nova legislação trabalhista.

Diante desta situação, orientamos todos os bancários que receberam essa proposta a procurar seus sindicatos para esclarecimentos, especialmente através dos departamentos de saúde e jurídico. É importante ressaltar que, após a reforma trabalhista, as homologações de rescisões de contrato não são mais realizadas nos sindicatos, o que torna ainda mais fundamental buscar orientação sindical antes de tomar qualquer decisão.

José Renato Riscado, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na COE Itaú, que participou virtualmente da reunião entre a COE e GT de Saúde do Itaú, comentou.

“Reafirmamos a importância de buscar ajuda e esclarecimentos aos Sindicatos de suas bases, para esta, ou quaisquer outras questões, antes de qualquer decisão. O Sindicato está, e sempre estará, ao seu lado para defender e lutar pela manutenção dos seus direitos. Saúde é vida!”

Fonte: Contraf-CUT

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Após pedido do Movimento Sindical, Bradesco antecipa PLR no dia 20 de setembro

O Banco Bradesco atendeu a reivindicação do Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e anunciou a antecipação do pagamento da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para o próximo dia 20 de setembro.

O pagamento da PLR é uma conquista fundamental para os bancários e é definida pela CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) 2024/2026, onde está detalhada a regra para o pagamento, a fórmula de cálculo, quem deve receber, as datas de pagamento etc.

O seu valor é determinado pelo lucro anual do banco e o pagamento é efetuado em duas parcelas, a primeira sendo creditada até 30 de setembro (antecipação), e a segunda até 1º de março do ano seguinte, quando o lucro do Santander já está consolidado.

A fórmula da primeira parcela/antecipação da PLR dos bancários corresponde a “54% do salário + valor fixo de R$ 2.005,82”, Regra Básica de antecipação, mais o valor da Parcela Adicional, que representa a distribuição de 2,2% do Lucro Líquido de forma linear, que no caso do Bradesco, está estimado em R$ 2.598,32.

No valor fixo, já incide o reajuste de 4,64% conquistados na Campanha Nacional dos Bancários 2024.

Fonte: Contraf-CUT

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Pagamento da PLR aos funcionários do Banco do Brasil será realizado nesta sexta-feira (13)

Com a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com o Banco do Brasil, funcionárias e funcionários do banco público das bases onde o ACT foi assinado no dia 10/09 receberão o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nesta sexta-feira, dia 13. Os valores serão proporcionais ao crescimento do lucro, que atingiu R$ 18,80 bilhões no primeiro semestre, e já refletem o novo teto anual de sete salários.

“Conforme proposta apresentada e aprovada pela maioria das bases, o pagamento da PLR do BB acontecerá hoje. É sempre importante lembrar que o lucro é fruto de muito esforço de cada um dos funcionários e funcionárias do banco”, afirmou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), Fernanda Lopes.

No Banco do Brasil, o cálculo da PLR é realizado com base nos módulos Fenaban e BB. Pelo módulo Fenaban, os funcionários recebem 45% do salário paradigma estipulado no acordo, acrescido de uma parcela fixa. Já no módulo BB, há uma distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os funcionários, além de uma parcela variável.

Na parcela de PLR a ser paga agora, poderá ocorrer um novo desconto de Imposto de Renda (IR) na fonte. O cálculo considera o valor total recebido de PLR no ano, somando as duas parcelas. Do imposto a ser descontado no segundo semestre, será deduzido o valor já retido na PLR paga em 1º de março de 2024.

Veja abaixo a tabela com os valores:

Texto descritivo da imagem aqui

Isenção de IR

Desde 2013, após a sanção do governo Dilma, a PLR possui uma tabela de tributação exclusiva, que oferece um valor de isenção significativamente maior em comparação aos rendimentos salariais. Em 2023, houve um avanço importante com o governo Lula, que aumentou a faixa de isenção de R$ 6.677,55 para os atuais R$ 7.407,11. Confira a tabela abaixo.

A Contraf-CUT defende a isenção total de IR sobre a PLR e apoia o Projeto de Lei (PL) 581/2019, já aprovado no Senado e aguardando votação na Câmara dos Deputados. O governo Lula também é favorável à medida e atua para garantir a isenção do Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para os trabalhadores.

Fonte: Contraf-CUT

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Maioria das bases sindicais aprovam ACT da Caixa; acordo será assinado segunda (16/9)

Sindicatos de bancários de todo o país realizaram assembleias de empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal, nos últimos dias 11 e 12 de setembro, e aprovaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Caixa Econômica Federal.

O documento será assinado na segunda-feira (16), a partir das 14h, e o banco prometeu efetuar o crédito da parcela de antecipação da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) na terça-feira (17).

Nos Sindicatos da base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), Baixada Fluminense e Espírito Santo rejeitaram as propostas de acordo.

A Baixada Fluminense, o Sindicato irá avaliar o resultado e aguardar a orientação do Comando Nacional.

Já no Espírito Santo, nesta sexta-feira (13), os bancários capixabas da Caixa são convocados para plenária virtual às 19 horas para organizar o movimento grevista.

BRASIL

Até o fechamento desta matéria, das 140 bases sindicais do país, 107 tinham aprovado o acordo, incluindo São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Ceará e Porto Alegre, que são as maiores bases sindicais da Caixa no país. Alguns sindicatos ainda não tinham concluído suas assembleias. Outros farão somente nesta sexta-feira. A proposta havia sido rejeitada em apenas 9 bases até o fechamento da matéria.

A aprovação do acordo nas assembleias, ajudam a garantir não apenas os avanços obtidos nas negociações deste ano, mas também direitos históricos, conquistados ao logo dos anos, que estavam em risco após o término da vigência do ACT/Caixa 2022-2024, que perdeu a vigência em 31 de agosto.

A Caixa havia prometido manter os direitos nele definidos (ultratividade) somente até terça-feira (17).