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Em nova negociação, Santander mantém diferenciação entre funcionários do Brasil e Espanha

O Banco Santander manteve sua política de diferenciação entre os funcionários do Brasil e da Espanha durante a continuidade das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico para seus empregados. Enquanto os trabalhadores espanhóis gozam de benefícios como isenção de tarifas, taxas de juros diferenciadas para linhas de crédito, os funcionários brasileiros não têm este direito. A reunião de negociação, conduzida com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, aconteceu na tarde desta quarta-feira (11/9), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, e terminou sem avanços significativos.

Claudio Merçon (Cacau), representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na COE Santander, participou da reunião.

“Não aceitaremos nenhuma retirada de direitos nesta negociação. Esperamos que o o Santander atenda nossas reivindicações”, comentou Cacau.

No sexto encontro entre as partes, a COE começou cobrando uma resposta global do banco, já que, até o momento, nenhuma resolução concreta foi apresentada. Contudo, a proposta do Santander ficou muito aquém das expectativas e frustrou os trabalhadores.

Entre as decisões que geraram maior indignação está a proposta do banco de compensar o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). “Esta medida representaria a retirada de direito. Não podemos aceitar retrocessos. Nós queremos avanços”, afirmou a coordenadora da COE, Wanessa Queiroz.

O banco concedeu a isenção da coparticipação do plano de saúde para os funcionários PCD, com doenças crônicas, degenerativas e AIDS. Porém, se recusou a estender o benefício para filhos dos trabalhadores com os mesmos problemas, com destaque para os neurodivergentes.

Os representantes dos trabalhadores também pressionaram por uma solução para os problemas enfrentados com os planos de saúde em diversos estados do Brasil e pelo fim das terceirizações, além de defenderem que os sindicatos representem todos os trabalhadores do grupo.

A secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa, lamentou a postura do Santander nas negociações, que tem gerado insatisfação entre os empregados. “Esperamos que o banco se mostre sensível aos problemas dos seus trabalhadores e atenda às nossas reivindicações. Queremos isonomia de direitos com os trabalhadores do Santander da Espanha, afinal estamos submetidos às mesmas obrigações.”

*com informações da Contraf-CUT

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Bancários do Itaú vão receber PLR e PCR no dia 20/9

As bancárias e os bancários do Itaú vão receber o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e do Programa Complementar de Remuneração (PCR) no dia 20 de setembro de 2024. Esses direitos estão assegurados no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), válido para os anos de 2023 e 2024.

“Após duras negociações, com várias tentativas de retiradas de direitos, enfim foi assinada, no dia 10, a renovação da nossa CCT. O Itaú se comprometeu a pagar a PLR e PCR no dia 20. Agora,  precisamos retomar as discussões sobre vários temas sensíveis, e não menos importantes, que são essenciais a categoria.”, comentou José Renato Riscado, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na COE Itaú.

A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) Itaú, Valeska Pincovai, reforça que “o banco precisa reconhecer o esforço de todos”. O valor do PCR será definido de acordo com o percentual de atingimento do Retorno sobre Patrimônio (ROE) médio anual recorrente. Caso o ROE seja de até 22%, o valor será de R$ 3.678,16; se ultrapassar 22%, o valor será de R$ 3.855,12.

A COE Itaú agora cobrará do banco a abertura das negociações sobre as questões específicas e espera que o Itaú atenda às reivindicações da categoria.

Fonte: Contraf-CUT

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Cláusulas sobre caixas e tesoureiros serão avaliadas fora do ACT

O Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal avalia que as cláusulas sobre caixas e tesoureiros trazidas para debate nesta terça (10) e quarta-feira (11), precisam ser avaliadas com mais tempo, com a decisão pelo público de interesse sendo postergada para daqui a 50 dias.

“Iniciamos a negociação questionando a Caixa se havia alguma proposta de melhoria das questão econômica e o banco deixou claro, que o que havia já tinha sido tratado na mesa úncia com a Fenaban”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “É importante lembrar que os direitos previstos no ACT (ultratividade) são garantidos pela Caixa somente até o dia 17 (terça-feira)”, completou.

O banco disse que neste ano haverá um aumento médio de 17% no valor recebido a título de PLR pelos empregados, devido ao aumento do lucro. O banco também se comprometeu com o pagamento da PLR no dia seguinte ao da assinatura do acordo. Entre os cinco principais bancos do país a Caixa é o que distribui o maior percentual do lucro a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), em torno de 19% em 2023.

Incorporação de função

Juvandia ressalta também a possibilidade, por meio de CCV, de inclusão da incorporação da gratificação de função, do Complemento Temporário Variável de Ajuste ao Piso de Mercado (CTVA), do Complemento Temporário de Cessão (CTC), do Porte Unidade e do Adicional Pessoal Provisório de Adequação ao PFG (APPA), para os empregados contratados até 10 de novembro de 2017, e o tenham exercido por dez anos ou mais e que tenham sido destituídos da função gratificada por motivos de interesse da administração. “Esta era uma reivindicação antiga da categoria, que aumenta a importância deste acordo”, disse

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Neiva Ribeiro, também coordenadora do Comando Nacional do Bancários, destacou a importância de separar as questões de caixas e tesoureiros do ACT para esclarecer todos os pontos da redação da cláusula e submeter a decisão do grupo de interesse. “Não havia tempo para debater suficientemente para resolver a divergência de redação. Por isso, o tema ficou para ser analisado e a decisão será tomada em até 50 dias”, disse.

Saúde Caixa

O diretor da Contraf-CUT e coordenador da CEE, Rafael de Castro, ressalta que, o ACT 2024/2026 traz avanços em relação ao acordo que perdeu a vigência no final de agosto, com garantia de direitos até o dia 17 e agosto (ultratividade). “As negociações foram muito duras, mas o acordo já trazia melhorias em cláusulas sociais e mantém o compromisso de começarmos a discutir o fim do teto de custeio pela Caixa dos gastos com saúde de seus empregados, bem como a possibilidade de os contratados depois de 2018 terem direito ao plano de saúde após à aposentadoria, nas mesmas condições dos empregados com mais tempo de banco”, disse.

Veja outros avanços

Se a proposta for aprovada nas assembleias que serão realizadas nesta quinta-feira (12), o novo ACT dos empregados da Caixa manterá os direitos em relação à PLR Social e à promoção por mérito (deltas), entre outros, bem como avançará em direitos, como:

  1. Incorporação da função e do CTVA via acordo
  • Compromisso da Caixa em viabilizar inclusão da incorporação da função gratificada e do Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA) na CCP/CCV, para empregados contratados até 13/07/2017 (publicação da lei n. 13.467/2017), conforme regras:
    1. Contempla todas as rubricas (função, CTVA, porte, APPA);
    2. Recebido CTVA por 10 anos, sem interrupção;
    3. Empregados que tenham sido destituídos da função por interesse da administração;
    4. Não tenha transcorrido prazo prescricional de 5 anos;
    5. Empregados com ação judicial em andamento podem optar pelo acordo, ele decide.
  • Compromisso da Caixa com a promoção da diversidade e inclusão;
  1. Previdência/Funcef
  • Compromisso da Caixa de debater com as entidades sindicais e dar continuidade aos estudos sobre equacionamento, contencioso e outras questões da FUNCEF.
  1. Saúde Caixa
  • Compromisso de discutir o fim do teto de custeio do banco com a saúde dos empregados;
  • Compromisso de discutir o direito dos empregados admitidos após 2018 de manter o plano de saúde (Saúde Caixa) após a aposentadoria.
  1. PLR Social
  • Mantida a regra do ACT 2022/2024, sem alterações, garantindo o pagamento de forma integral.
  1. Parentalidade
  • Cessão dos 60 dias de prorrogação da licença-maternidade para o pai, se tiver interesse da mãe (a cessão somente é possível se o/a cônjuge também trabalhar em empresas optante do programa Empresa Cidadã);
  • Possibilidade de conversão da prorrogação da licença maternidade de 60 para 120 dias com redução de 50% da jornada neste período.
  1. Licença-paternidade

Poder iniciar em até 120 dias do nascimento ou da alta da criança (não sendo obrigatório o início imediato após o nascimento).

  1. Jornada dos responsáveis por dependentes PcD

Flexibilidade na jornada;

Priorização no trabalho remoto;

Redução de jornada em até 25% nos dias de acompanhamento do dependente PcD/TEA.(garantindo situação mais benéfica nos casos em que haja decisão judicial)

  1. Transferências PcD

Prioridade aos empregados PcD e empregados pai/mãe de dependente PcD na movimentação.

  1. Cascata
  • Ampliação das agências com possibilidade substituição, que passa daquelas com 2 gerentes para agências com até 4 gerentes (aumento de 37,5% no número de agências)
  1. Substituição
  • Redução de 8 dias para o mínimo de 5 dias em caso de outras ausências como exemplo licença médica, APIP, Luto, Casamento (hoje = 8 dias consecutivos);
  • Permitir que a substituição ocorra no dia útil seguinte, caso a ocorrência seja no final de semana (luto sábado, licença segunda).
  1. Diversidade e inclusão
  2. Participação das entidades nos comitês;
  • Composição representativa dos membros das comissões conforme eixos;
  • Manutenção dos eixos existentes e possibilidade de revisão / criação de outros.
  1. Saúde do trabalhador
  • Compromisso com prevenção e promoção à saúde e foco em saúde mental;
  • Retomada do GT Saúde do Trabalhador.
  1. Saúde financeira
  • Compromisso com ações de educação financeira para prevenção do superendividamento;
  • Caixa assume o compromisso em trazer opções de taxa, créditos e outras opções que auxiliem os empregados na redução do endividamento.
  1. Compensação de horas
  • compromisso para registro de texto explicitando que é “vedada a composição do banco de horas negativas de outra forma” para reforçar que o gestor não pode obrigar que o empregado crie banco de horas negativas;
  • postergar prazo de compensação de horas negativas e positivas para 6 meses;
  • O empregado continuará recebendo 50% das horas-extras realizadas de forma imediata, mantendo-se a regra de pagamento de 100% de HE para agências com até 20 empregados.
  1. Licença Médica
  • Adiantamento/antecipação do benefício por incapacidade temporária até recebimento do benefício, mediante comprovação do agendamento da perícia presencial ou documental;
  • Devolução do adiantamento/antecipação conforme margem de 35%;
  • Opção de acerto por meio de horas de trabalho, sob análise do volume de horas, em caso de indeferimento do benefício pelo INSS;
  • Ajuste de redação do ACT considerando a redação da regra interna que não prevê a dispensa automática de função em 6 meses (nova redação terá o compromisso de garantir condição mais benéfica)
  1. Adicional Embarcado
  • Aumento do valor diário pago a empregados embarcados de R$ 55 para R$ 100;
  • Reajuste anual, acompanhando índice Febraban / CCT;
  • Conceito da regra de “trabalho em agência barco” para “empregado embarcado”;
  • A Caixa vai estudar possível ampliação da quantidade de dias de folga.
  1. Vale Transporte
  • Opção de reembolso na inexistência de transporte público;
  • Limite de distância 200km / dia;
  • Ciência do gestor.
  1. Férias
  • Não obrigatoriedade do adiantamento de salário nas férias.

Fonte: Contraf-CUT

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Trabalhadores assinam CCT e ACT do BB com vigência até 2026

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) assinaram, nesta última terça-feira (10/9), em São Paulo, a nova Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária e o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do Banco do Brasil, com vigência até 2026.

Nilton Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participou da assinatura.

Os documentos são o resultado de intensas negociações, que duraram quase dois meses e meio, e garantem ampliação de direitos sociais e o reajuste de 4,64% nos salários e demais verbas, incluindo vales alimentação (VA), refeição (VR), auxílio creche/babá e participação nos lucros e resultados (PLR). Com o INPC acumulado entre setembro de 2023 a agosto 2024 em 3,71%, o ganho real neste ano foi de 0,9%.

Para 2025, o aumento real será de 0,6%. Portanto, considerado os dois anos de vigência da nova CCT, os reajustes acima da inflação vão gerar ganho real de 1,5% para a categoria.

“A CCT é um patrimônio da categoria e referência para todo o Brasil. Entendemos que as bancárias e bancários tinham a expectativa de que o aumento seria melhor e lutamos por isso. Conseguimos manter os direitos da CCT e ampliamos direitos sociais, além de reajuste acima da inflação e que significa bilhões à categoria, em salários e verbas”, disse a coordenadora do Comando Nacional dos Bancos e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

A também coordenadora do Comando Nacional, Neiva Ribeiro, complementou que a trajetória que levou até a consolidação do texto, assinado hoje, foi construída também com mobilizações da categoria nas ruas e redes sociais. “Os bancários são referência entre os trabalhadores e um dos grandes avanços desse acordo é a concessão de 3 mil bolsas de curso para capacitar mulheres, pessoas trans e PCDs em programação, para aumentar a representatividade feminina no setor tecnológico; o compromisso com a igualdade salarial entre gêneros e uma nova edição do Censo da Diversidade, para mapear e promover a diversidade no setor”, disse Neiva, que também é presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP).

Antecipação da PLR

Com as assinaturas realizadas, os bancos começam a pagar a antecipação da PLR. O Banco do Brasil irá fazer o depósito na conta dos funcionários na sexta (13), portanto três dias após a o acordo ser firmado.

Conquistas da CCT

Além da garantia de aumento acima da inflação para salários e verbas, os bancários conquistaram:

– Reajuste de 8% na verba de requalificação, com isso o valor passa a ser R$ 2.285,84;
– Reajuste salarial de 15% para contínuos e pessoal da portaria;
– Aumento de 4,64% na 13ª cesta alimentação e adiantamento da mesma para 1º de outubro.

A nova convenção traz ainda inovações em dez temas sociais que ampliam a convenção em cerca de 50 novas cláusulas:

1 – Reforço no combate ao assédio moral, sexual e outras formas de violência no trabalho – pela primeira vez os bancos concordaram em usar na CCT o termo ‘assédio moral’ de forma explícita, atendendo a uma reivindicação histórica do movimento sindical.

2 – Mulheres na tecnologia:
•             3 mil bolsas em curso introdutório (PROGRAMARIA), com prioridade às mulheres negras, da comunidade LBGTQIA+ e PCDs
•             100 bolsas para programa intensivo na área tecnológica (LABORATÓRIA)

3 – PCD – abono de ausência para conserto ou reparo de prótese

4 – Prevenção à violência contra mulher bancária

5 – Reforço no combate à violência contra a mulher na sociedade

6 – Igualdade salarial entre homens e mulheres

7 – Mudança climática e calamidade – instalação de Comitê de Gestão de Crise, com autorização prévia para tomada de decisões

8 – Censo da Categoria 2026

9 – Inteligência artificial e requalificação

10 – LGBTQIA+: repúdio à discriminação e uso do nome social antes da obtenção do registo civil

Acordos coletivos

O ACT específico dos trabalhadores do Banco do Brasil, também assinado nesta terça (10), inclui entre as conquistas a elevação de seis para sete salários por ano o teto da PLR; manutenção da gratificação dos caixas até dezembro, com priorização para novas funções de salário superior; criação de mais de 500 novas vagas para Gerentes de Relacionamento e cerca de duas mil vagas de Assistente; e criação da função de Assistente de Atendimento e Negócios a partir de janeiro, com um valor mínimo 6% maior do que o atual salário do escriturário com Gratificação de Caixa.

“Garantimos os direitos que as funcionárias e funcionários do BB conquistaram, historicamente, até aqui e avançamos em novos direitos. Não podemos perder de vista que a luta precisa ser permanente para manter conquistas e para seguir alcançando melhores condições de trabalho e valorização do funcionalismo do BB”, observou a coordenadora da Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, Fernanda Lopes.

Os trabalhadores do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) irão assinar o ACT amanhã, quinta-feira (12), com uma conquista histórica: autorização para a distribuição do montante da PLR no limite máximo de 48% dos dividendos pagos. O limite anterior era de 25%.

Na Caixa, os debates para renovação do ACT foram retomados nesta terça (10), com o banco garantindo a ultratividade até o dia 17 do mês.

Fonte: Contraf-CUT

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COE do Santander espera proposta para renovação do ACT

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e a direção do banco se reúnem novamente nesta quarta-feira (11), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), para dar continuidade às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos funcionários do banco.

Wanessa Queiroz, coordenadora da COE, destaca que o grupo espera avanços significativos na negociação. “Esperamos que o Santander apresente uma proposta concreta e digna que permita a renovação do ACT, para atender às demandas dos trabalhadores,” afirmou. “Reivindicamos não apenas a manutenção de todas as nossas conquistas, mas também a ampliação de direitos para que sejam equiparados aos dos trabalhadores na Espanha, país de origem do banco,” completou.

A última reunião, ocorrida no dia 23 de agosto, foi marcada por um forte protesto contra o uso da Polícia Militar para reprimir trabalhadores e trabalhadoras durante uma manifestação pacífica na unidade Radar Santander, em São Paulo. O ato de protesto da COE incluiu a entrega de uma carta de repúdio, assinada por todos os seus membros, condenando a violência policial sofrida pelos manifestantes no dia anterior (22/08).

Reivindicações econômicas e benefícios

Entre as principais demandas econômicas, destaca-se o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) para 2024, com a proposta de um valor de R$ 8.212,63. Os trabalhadores também solicitaram a implementação de uma bolsa de férias e isonomia de tratamento com os empregados do banco na Espanha, incluindo isenção de tarifas e anuidade de cartões de crédito, além de taxas de juros mais baixas para crédito e financiamento.

Outro ponto em destaque é a concessão de empréstimos sem juros para cobrir situações emergenciais, com valores equivalentes a até nove salários mensais. Esses empréstimos, solicitados para casos como casamentos, mudanças de residência, falecimentos e doenças graves, teriam amortização limitada a 10% dos recebimentos mensais do empregado.

Fonte: Contraf-CUT

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Com divulgação do INPC oficial de agosto, aumento real dos bancários consolida-se em 0,9%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado como referência para os reajustes da categoria bancária, teve redução de 0,14% em agosto, após alta de 0,26% em julho e, nos últimos 12 meses, concluídos em agosto, elevação de 3,71%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com esse resultado, o reajuste de 4,64% sobre salários e demais verbas, incluindo a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR), conquistado pela categoria bancária para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), representa ganho real de 0,9%.

Veja conquistas das cláusulas econômicas na tabela abaixo:

Texto descritivo da imagem aqui

 

O texto de renovação da CCT, que inclui o reajuste de 4,64% para a data-base deste ano e também 0,6% de ganho real para a de 2025, será assinado pelos representantes dos trabalhadores e pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nesta terça-feira (10), em São Paulo.

Além do reajuste de 4,64% sobre salários e todas as verbas, entre as conquistas econômicas a categoria obteve:

– Reajuste de 8% na verba de requalificação, com isso o valor passa a ser R$ 2.285,84;
– Reajuste salarial de 15% para contínuos e pessoal da portaria;
– Aumento de 4,64% na 13ª cesta alimentação e adiantamento da mesma para 1º de outubro.

Considerado os dois anos de vigência da nova CCT, os reajustes acima da inflação vão gerar ganho real de 1,5% para a categoria.

Fonte: Contraf-CUT

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Plenária Unificada para funcionários da Caixa da base da Fetraf RJ/ES ocorre dia 11/9

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) convida todas as funcionárias e funcionários da Caixa Econômica Federal para plenária unificada que ocorrerá na próxima quarta-feira, 11 de setembro, às 18h30, com o objetivo de sanar todas as dúvidas sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A plenária será transmitida pelo YouTube da Federação e contará com a presença da Diretora de Saúde do Trabalhador da Fetraf RJ/ES e integrante a Comissão Executiva de Empregados (CEE) da Caixa, Lizandre Borges, além de representantes de todos os sindicatos filiados: Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região, Três Rios e Região.

Para assistir, acesse: https://www.youtube.com/live/zaNJIk3n4Ps?si=Tfl1aEb7sRzbTmX_

Participe!

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Maioria dos funcionários do BB aprova ACT negociado com o banco

A maioria dos funcionários do Banco do Brasil (69% dos sindicatos da base da Contraf-CUT)aprovou a proposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) negociado com o banco. O ACT será oficialmente assinado no próximo dia 10, e os sindicatos que aprovaram a proposta, como os de São Paulo, Brasília, ABC, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rondônia, receberão a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na sexta-feira, dia 13, três dias após a assinatura.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), Fernanda Lopes, considerou a aprovação exitosa: “A maioria aprovou, como foi indicado pelo Comando Nacional dos Bancários, por entender que o acordo traz uma série de avanços importantes. O processo foi vitorioso, apesar de uma grande disseminação de informações falsas, o que só prejudica os trabalhadores”, pontuou.

Para ela, a assinatura do ACT marca um importante avanço nas relações trabalhistas dentro do Banco do Brasil, por garantir melhorias significativas para os trabalhadores.

Entre as conquistas aprovadas pelos trabalhadores e trabalhadoras do BB estão:

Caixa – O banco está assumindo o compromisso manter a gratificação do Caixa até dezembro deste ano, para os agentes comerciais que vinham recebendo esta gratificação. Durante este período, os caixas serão priorizados nas novas funções com salário maior que o atual. Os caixas que continuarem abrindo caixa continuam fazendo jus à gratificação. Os caixas com mais de 10 anos de função em 2017 terão a gratificação incorporada. Além disso, BB irá instituir um programa de qualificação para se qualificar para novas funções.

Rede de negócios – Revisão dos cargos de assistente de negócios, supervisor de atendimento e caixas. Serão abertas quatro mil vagas para nova função com jornada de 6 horas e salário será maior que o dos caixas, os caixas serão priorizados na concorrência. Serão criadas 2700 vagas para o cargo de 8 horas, que terá salário superior ao de supervisor de atendimento.  Além disso, na rede de negócios, serão abertas 500 vagas de gerente de relacionamento. Mais de 11 mil funcionários serão impactados pelo aumento salarial.

Elevação do teto da PLR – A partir da próxima PLR já vai estar valendo a nova regra, com limite a sete salários por ano. O banco também assumiu o compromisso de fazer o pagamento após três dias úteis da assinatura do acordo. Clique aqui e conheça outros avanços da ACT do BB.

Cláusula 17 entrará no acordo anexo  

Os bancários do BB também foram chamados deliberar sobre a Cláusula 17, criada para impedir demissões sem justa causa. Porém, como não foi aprovada em todos os sindicatos, entrará no ACT nas bases onde foi aprovada, por meio de um aditivo. “A cláusula que protege contra demissões foi um dos pontos inovadores dessa negociação”, completou Fernanda.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa: Negociações serão retomadas nesta terça (10)

A Caixa Econômica Federal respondeu ao ofício da Contraf-CUT e marcou a retomada das negociações para esta terça-feira, 10 de setembro, a partir das 17 horas e garantindo a ultratividade até 17/09.

O Comando Nacional dos Bancários já orientou os sindicatos a convocarem novas assembleias, que devem ser realizadas até quinta-feira (12), para a deliberação sobre a proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), e/ou para a deflagração da greve.

Fonte: Contraf-CUT

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Categoria bancária aprova convenção de trabalho 2024-2026

Bancários e bancárias de todo o país, sindicalizados e não sindicalizados, aprovaram o texto de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, que terá vigência até a data-base de 2026. Com a aprovação, a próxima fase é a assinatura do acordo, prevista para a próxima terça-feira (10/9), às 14h30.

Do total de 140 sindicatos que realizaram assembleias, seja por sistema online ou no formato presencial, em todo o país, somente 9 não aprovaram a proposta. E, do total de bancárias e bancários que deliberaram pelo sistema online VotaBem, quase 70% (69,46%) aceitaram a proposta com avanços em relação à última CCT, incluindo aumento real para o salário e todas as verbas, como vales alimentação (VA), refeição (VR), auxílio creche/babá e participação nos lucros e resultados (PLR) tanto para 2024 quanto para 2025. PLR será paga até o final do mês, para os trabalhadores contemplados pela CCT.

Bancos públicos

O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil foi aprovado pela maioria dos funcionários e também será assinado nesta terça (10). O ACT da Caixa foi negado e novas assembleias serão realizadas para deliberar o acordo coletivo dos trabalhadores e trabalhadoras do banco público.

Veja tabela dos novos valores:

Texto descritivo da imagem aqui

 

Conquistas sociais

Combate ao assédio moral, sexual e outras formas de violência no trabalho

– Pela primeira vez, os bancos concordaram em incluir explicitamente o termo “assédio moral” nas negociações, atendendo a uma reivindicação histórica da categoria.

– Ficou estabelecida uma manifestação de repúdio contra qualquer tipo de violência no ambiente de trabalho, reforçando o compromisso com um ambiente seguro e respeitoso.

– Criação de um canal de apoio dedicado às vítimas e de um canal específico para denúncias de assédio e outras formas de violência, que incluirá atendimento às bancárias vítimas de violência doméstica.

Mulheres na tecnologia

Devido à queda no número de mulheres na categoria, em especial devido ao avanço da tecnologia, onde elas ainda são minoria, o comando cobrou e conquistou:

– Concessão de 3.000 bolsas de curso para capacitar mulheres, pessoas trans e PCDs em programação, visando aumentar a representatividade feminina no setor tecnológico, realizado pela Progra{maria}

– Além disso, 100 bolsas serão oferecidas para programa intensivo de aprendizagem, voltado para a formação avançada de mulheres na tecnologia, realizado pela Laboratória

– Ex-bancárias poderão participar dos cursos

– As indicações para às vagas terão também a participação dos sindicatos de todo o país

Pessoas com Deficiência (PCDs)

– Concessão de abono de ausência para conserto ou reparo de próteses, garantindo que trabalhadores com deficiência possam atender suas necessidades sem prejuízo.

Prevenção à violência contra a mulher bancária

– Implementação de um canal de apoio exclusivo e outras medidas específicas para proteger as mulheres bancárias contra violência, garantindo um ambiente de trabalho mais seguro.

Combate à violência contra a mulher na sociedade

– Os bancos se comprometem a manifestar publicamente o repúdio à violência contra a mulher, além de disseminar informações e recursos para apoiar a prevenção desse tipo de violência.

Igualdade salarial entre homens e mulheres

– Compromisso com a igualdade salarial entre gêneros

– Adesão ao Programa Empresa Cidadã, garantindo licença-maternidade de 180 dias e licença-paternidade de 20 dias

Mudanças climáticas e calamidades

– Em caso de desastres naturais ou outras calamidades, será garantida a criação de um Comitê de Gestão de Crise, quando solicitado pelo Comando Nacional dos Bancários.

– O comitê terá a autorização prévia para tomar decisões necessárias que assegurem a proteção e os direitos dos bancários afetados.

– Implementação de medidas trabalhistas específicas durante situações de calamidade para assegurar vida e o bem-estar dos trabalhadores.

Censo da categoria 2026

– A Fenaban se comprometeu a planejar em 2025 e realizar até o final de 2026 uma nova edição do Censo da Diversidade do Setor Bancário, para mapear e promover a diversidade no setor.

Inteligência artificial e requalificação

– Iniciativas de requalificação profissional para adaptar a força de trabalho às novas demandas tecnológicas.

LGBTQIA+, com destaque para pessoas transgênero

– Os bancos reforçam seu repúdio à discriminação e garantem o uso do nome social para pessoas transgênero, antes mesmo da obtenção do registro civil, promovendo um ambiente de trabalho inclusivo.

“Foi muito importante a participação de todas e todas nessa campanha e a aprovação do texto da CCT consolida direitos já adquiridos e avança em novas conquistas, tornando a nossa categoria bancária referência para outros setores em temas fundamentais como a proteção ao emprego, combate a toda forma de violência no ambiente de trabalho e igualdade de oportunidades”, avalia a presidenta do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Juvandia Moreira.