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Nota de solidariedade ao Sindicato dos Bancários/ES, vítima de censura por parte da diretoria do Banestes

O Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES), filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), lançou uma nota de repúdio contra o Banestes, que censurou um vídeo da campanha salarial dos empregados banestianos, onde denuncia um caso de adoecimento mental de uma funcionária vítima de assédio.

O vídeo foi censurado em rádios, TVs e nas redes sociais a pedido do banco, com o Sindicato sendo notificado, pela Justiça, nesta segunda-feira, 26 de agosto.

A Fetraf RJ/ES entende que ações e manifestações como esta, são direitos legítimos e legais das entidades sindicais.

E se solidariza com a luta dos trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Estado do Espírito Santo, que tem como representante legal o Sindibancários/ES, incluídos os banestianos.

Estaremos sempre ao lado da democracia e na luta pelos direitos e pela saúde dos trabalhadores.

E conclamamos a direção do Banestes para que apresente propostas dignas sobre as demandas dos trabalhadores, como saúde mental, adoecimento e, também, sobre os demais pontos específicos da minuta das banestianas e dos banestianos no âmbito da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A Federação vê com preocupação o tratamento que a direção do banco tem dado a estes pontos citados.

Não queremos censura!

Queremos propostas condizentes com os lucros do banco. E que contemplem quem realmente faz estes resultados e lucros: as empregadas e empregados do Banestes.

Confira a nota de repúdio do Sindicato.

O Sindicato dos Bancários/ES manifesta indignação e repúdio à direção do Banestes, que decidiu recorrer à Justiça para censurar um vídeo da campanha salarial dos banestianos. A censura sequestra um direito legítimo e legal do Sindicatode empreender ações relacionadas à campanha salarial das banestianas e dos banestianos no âmbito da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). É sempre oportuno registrar que o artigo 220º da Constituição Federal (CF) de 1988 estabelece que a liberdade de manifestação do pensamento, de criação, de expressão e de informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerá qualquer restrição, observado o que nela estiver disposto. Na análise do Sindicato, a censura imposta fere o artigo 220º da CF. 

O Banestes obteve na sexta-feira (23) uma medida liminar da 5ª Vara Cível de Vitória, que determinou que os veículos de TV, rádio e sites de notícias retirassem do ar um vídeo produzido pelo Sindicato exclusivamente para a campanha salarial dos banestianos. No vídeo censurado a pedido do Banestes, uma atriz dramatiza um caso real de adoecimento mental de uma funcionária do Banestes vítima de assédio. O vídeo de um minuto de duração tem a participação de outra atriz que apresenta dados da pesquisa sobre adoecimento mental realizada pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com bancários da base capixaba. 

O recorte apresentado no vídeo traz dados da saúde mental das empregadas e dos empregados do Banestes apurados pela pesquisa da Ufes e faz críticas à gestão do diretor-presidente do banco, Amarildo Casagrande, e ao governador Renato Casagrande, que o avaliza na direção da instituição. Ao contrário das alegações do Banestes apresentadas à Justiça, as críticas, em nenhum momento, ofendem a honra ou a moral do diretor-presidente do Banestes ou do governador. A crítica se escora no artigo 220º da CF e se mantém atenta à primazia de respeitar o cerne essencial dos direitos fundamentais à dignidade da pessoa humana. 

A transcrição do roteiro do vídeo na íntegra (abaixo) tem o intuito de permitir que o leitor avalie se o texto se baliza nos limites da crítica ou se de fato ofende a honra e a moral do diretor-presidente do Banestes e do governador .

(Depoimento da 1ª atriz baseado em um caso real): Eu buscava oportunidade de crescimento no Banestes. Mas o que encontrei foi assédio. Não conseguia mais trabalhar. Recorri ao setor de recursos humanos para pedir ajuda, mas nada adiantou. Me sinto perseguida.  Hoje faço tratamento com antidepressivos. 

(2ª atriz traz dados da saúde mental e faz críticas à gestão): Os bancários do Banestes estão adoecidos. A causa? O modelo de gestão do banco, com cobrança de metas, assédio moral e perseguições. Além de uma direção que não dá perspectiva de carreira aos bancários. Pesquisa da Ufes confirma: estresse, ansiedade e depressão afetam mais da metade dos empregados do banco. 

Apesar disso, a direção do Banestes, sob o comando de Amarildo e Renato Casagrande, nega tudo nas negociações da campanha salarial e não quer garantir qualidade de vida aos funcionários. Trabalho tem que ser promessa de vida. Por negociações justas! 

A cobrança de metas no setor bancário é uma realidade da categoria em todo o país. Não por coincidência, uma das reivindicações centrais do Comando Nacional dos Bancários na campanha salarial nacional tem sido o fim da cobrança abusiva de metas, aliada do assédio moral e gatilho do adoecimento mental epidêmico da categoria. A deterioração da saúde da categoria bancária nos últimos anos tem sido motivo de preocupação das centrais e dos sindicatos. Há pesquisas recentes sobre o tema feitas pela Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal Fluminense. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) também tem publicado estudos a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Todas essas fontes confirmam o agravamento do adoecimento mental da categoria. Esses dados, aliás, têm sido utilizados na mesa nacional para cobrar ações da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), da qual o Banestes é integrante.

Essa escalada assustadora do adoecimento, não podia ser diferente, motivou o Sindibancários/ES a apoiar a Ufes para fazer uma pesquisa com o propósito de ter um diagnóstico mais preciso da saúde do bancário capixaba. A pesquisa “Nossa Saúde Importa”(CAAE:71099023.4.0000.5542/Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Espírito-Ufes)comprovou que a saúde mental dos bancários capixabas espelhava a situação da categoria país afora. O estudo teve o propósito de conscientizar os bancos e a população em geral sobre a grave situação de saúde dos trabalhadores bancários no Espírito Santo.

Na mesa de negociações com o Banestes, em duas rodadas específicas sobre o tema saúde e condições de trabalho, nossa expectativa era de que a direção do banco se sensibilizasse ante o grave problema, acolhesse a pesquisa e se propusesse a buscar, em conjunto com o Sindicato, soluções para melhorar a saúde dos seus funcionários. Mas o Banestes optou por uma posição negacionista, primeiro tentando desqualificar os dados da pesquisa na mesa de negociações e, em seguida, recorrendo à estratégia de recorrer à Justiça para censurar os dados científicos do estudo em vez de tentar entendê-los. 

O Sindicato, como representante legal dos empregados do Banestes, faz a crítica no vídeo ao governador e ao diretor-presidente do banco para registrar a inércia da direção da instituição nas negociações. Não se tratam de ilações, mas de fatos. A comissão de negociações do Sindicato, desde o início da campanha salarial, já se reuniu oito vezes com o banco e até agora a direção do Banestes não apresentou respostas efetivas às reivindicações das banestianas e dos banestianos. Um parênteses aqui sobre a arguição do Banestes apresentada à Justiça. O Banestes classifica o vídeo como uma reação às negativas do banco às reivindicações da categoria. Alega que o “Sindibancários apresentou proposta de reajuste absurdas e em dissonância com a realidade econômica nacional (…)”.

Ora, mais uma vez, é legítimo que o Sindicato, na condição de representante legal dos bancários da base capixaba, incluídos os banestianos, defenda em mesa as reivindicações dos trabalhadores. O que o Banestes classifica como “proposta absurda” é o aumento real de 10% acima da inflação. A “proposta absurda” dos trabalhadores tem o intuito de repor as perdas históricas dos banestianos, que somente entre os anos de 1995 e 2008 chegaram a 46,89%. Mais absurdo é um banco público aumentar o lucro em mais de 231% entre 2019 e 2023 (de R$ 112 milhões para R$ 371 milhões) e não reconhecer que são os empregados do banco os verdadeiros protagonistas desse resultado. 

Reiteramos nosso repúdio à postura autoritária do governador e do diretor-presidente do Banestes. O expediente da censura para coibir uma manifestação legítima dos trabalhadores vai sempre nos trazer lembranças das páginas mais infelizes da nossa história. Inspirado nos instrumentos do autoritarismo da ditadura, Renato Casagrande e Amarildo Casagrande confirmam que são avessos ao diálogo e preferem calar os trabalhadores a debater ideias. O Sindicato dos Bancários/ES se manterá firme no caminho da democracia e lutará contra todas as formas de censura, especialmente as que ferem os direitos dos trabalhadores. Vamos seguir convictos no propósito de construir uma proposta digna, que coloque a saúde das empregadas e dos empregados do Banestes sempre acima do lucro.

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Sindicatos se mobilizam, paralisam agências e protestam nesta segunda-feira (26)

Sindicatos dos Bancários da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e de todo o país, protestaram e fizeram paralisações em agências bancárias, nesta segunda-feira, 26 de agosto.

Foi mais um Dia de Luta em defesa da categoria, que espera por uma proposta global digna da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

A manifestação ocorreu na véspera de uma nova negociação do Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, nesta terça (27).

Os trabalhadores também vestiram preto contra essa enrolação por parte dos bancos e conversaram com os trabalhadores, para que fiquem informados sobre o andamento da campanha e mobilizados para as atividades que forem propostas pelos seus sindicatos.

“Temos que nos manter mobilizados para reverter essa situação e avançar com nossas reivindicações.”, comentou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

Reivindicações da categoria

– Reajuste salarial que corresponda à reposição pelo INPC acumulado entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido do aumento real de 5%;
– Melhoria nos percentuais da Participação nos Lucros e Resultados (PLR);
– E melhorias nas demais verbas, incluindo tickets alimentação e refeição, auxílio creche e auxílio babá.

Os trabalhadores reivindicam ainda:
– Fim da gestão por metas abusivas, que tem gerado adoecimento na categoria;
– Reforço aos mecanismos de combate ao assédio moral e sexual;
– Direito à desconexão fora do horário de trabalho;
– Direitos para pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes;
– Suporte aos pais e mães de filhos com deficiência;
– Mais mulheres na TI;
– Combate à terceirização e garantia de empregos;
– Jornada de trabalho de quatro dias;
– Ampliação do teletrabalho.

Angra dos Reis

Baixada Fluminense 

Macaé

Nova Friburgo

Três Rios

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Na quinta negociação com o Santander, COE aguarda retorno das reivindicações

Nesta sexta-feira, 23 de agosto, ocorreu a quinta reunião de negociação entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e a direção do banco, para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico, realizada na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.

Claudio Merçon (Cacau), representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na COE Santander, participou da reunião e comentou.

“O banco não trouxe nenhuma resposta das nossas reivindicações, até o momento. Somado a isso, ainda vemos nossas manifestações sendo reprimidas com violência. Algo inadmissível. Inclusive, começamos a reunião, repudiando o Santander, por esta ação. Acredito, sempre, que o diálogo é a melhor maneira de se resolver as coisas.”, comentou Cacau.

A reunião começou com um forte protesto contra o banco pelo uso da Polícia Militar para reprimir trabalhadores e trabalhadoras.

Todos os membros da COE expressaram individualmente e entregam uma carta de repúdio aos lamentáveis acontecimentos ocorridos na manhã da quinta-feira (22), quando dezenas de pessoas foram reprimidas com cassetetes, gás de pimenta e armas de choque elétrico ao exercerem seu direito constitucional de manifestação na unidade Radar Santander, em São Paulo.

“Os protestos pacíficos visavam denunciar a contratação fraudulenta de mão de obra, mascarada em terceirizações, que precarizam conquistas trabalhistas e condições de trabalho. Mulheres foram agredidas, colegas foram derrubados ao chão e detidos. Além disso, parlamentares e advogados também foram atacados, agravando ainda mais a ilegalidade da ação da PM”, observou a secretária de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Rita Berlofa. “O Santander se mostrou ausente e indiferente, não enviando nenhum representante para intermediar a situação, ao invés de responder às reivindicações da categoria. Por isso, a COE Santander responsabiliza totalmente o banco pelos lamentáveis fatos ocorridos”, completou.

Fim da terceirização e transparência

O tema central da mobilização, que culminou nos acontecimentos de São Paulo, foi a reivindicação pelo fim da implementação de projetos de terceirização. A COE exige que o banco cesse a prática e que seja disponibilizada uma relação contendo os nomes, matrículas, datas de admissão, condição sindical, base sindical e local de trabalho de todos os empregados.

“Muitos trabalhadores do banco estão completamente desamparados, excluídos da categoria bancária, com rendimentos e direitos cortados pela metade, sem saber a quem recorrer. Precisamos identificar esses profissionais para poder representá-los”, afirmou a coordenadora da COE, Wanessa Queiroz. “Queremos voltar a representar esses trabalhadores!”, completou.

A COE também apresentou a reivindicação de que, durante a vigência do ACT, quaisquer modificações substanciais nas condições coletivas de trabalho ou reestruturações de mão de obra de caráter coletivo sejam precedidas de negociações com os representantes sindicais. O Santander deverá fornecer informações suficientes para assegurar o bom andamento dessas negociações.

Reivindicações econômicas e benefícios

Entre as principais reivindicações econômicas, o Programa de Participação nos Resultados para 2024 se destaca. A COE propõe que o valor para 2024 seja de R$ 8.212,63.

Os trabalhadores também pedem a implementação de uma bolsa de férias, cujo valor será concedido conforme o período de gozo das férias, previamente acordado com o gestor da área com uma antecedência mínima de dois meses.

Os empregados do Santander no Brasil reivindicam isonomia de tratamento com os da Espanha, onde fica a matriz do banco, como isenção total de tarifas bancárias e anuidade de cartões de crédito, tanto para empregados ativos quanto aposentados, além de taxas de juros para cheque especial, empréstimos e cartão de crédito e a criação de uma linha de de financiamento específica para a aquisição de moradia, com juros limitados a 4% ao ano, acrescidos da Taxa Referencial (TR).

Segundo Wanessa Queiroz, essas propostas visam não apenas garantir uma compensação justa pelos resultados alcançados, mas também proporcionar benefícios que auxiliem os empregados na gestão de suas finanças pessoais e na conquista de objetivos importantes, como a aquisição de moradia.

Empréstimos sem juros

Outro destaque nas reivindicações é a concessão de empréstimos especiais sem juros para empregados que necessitem cobrir situações urgentes e justificadas, com valores equivalentes a até nove salários mensais. As justificativas incluem casamento, mudança de residência, falecimento de parentes próximos, acidentes, reformas habitacionais, desastres naturais, processos de divórcio, nascimento de crianças e doenças graves. Empréstimos menores, sem juros, equivalentes a até cinco salários mensais, também são solicitados para a aquisição de imóveis, veículos e pagamento de impostos.

Todos os empréstimos terão amortização limitada a 10% do total dos recebimentos mensais do empregado e serão descontados em folha de pagamento ou debitados em conta corrente. Em caso de rescisão contratual, o saldo devedor poderá ser descontado das verbas rescisórias, com a autorização do empregado, até o limite de 30% da remuneração líquida mensal. O banco também oferecerá a opção de conversão para um empréstimo comercial consignado para pagamento do saldo remanescente.

Ao final do encontro, os representantes do banco se comprometeram a trazer um retorno global das reivindicações no início de setembro, em data a ser confirmada.

*com informações da Contraf-CUT

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Fenacrefi persiste em propostas insuficientes e causa impasse nas negociações com financiários

A Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) continua a desrespeitar os direitos dos financiários ao insistir em propostas que não atendem às demandas da categoria. Em nova rodada de negociações, realizada na manhã desta última quinta-feira (22), a Fenacrefi repetiu a proposta previamente rejeitada, que prevê o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de até 5% do lucro da empresa, com teto de 1,8 salário. Essa oferta, caso aceita, reduziria os ganhos de trabalhadores que possuem salários mais baixos e que, frequentemente, são os que mais se dedicam.

O Diretor de Bancos Privados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), Max Bezerra, participou da reunião.

Além disso, a Fenacrefi manteve a proposta de reajuste salarial correspondente a apenas 80% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), limitando a recomposição total apenas aos vales refeição e alimentação. A oferta foi prontamente recusada pelo Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, que reafirmou a importância de ganhos reais para a categoria. “Ganho real é muito importante. Não aceitaremos retirada de direitos ou rebaixamento nos ganhos dos financiários”, declarou Magaly Fagundes, secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT.

Cláusulas sociais em aberto

Apesar de ter acenado positivamente para algumas das reivindicações dos trabalhadores, a Fenacrefi não apresentou uma redação final das cláusulas sociais para aprovação antes da inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Jair Alves, coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários, destacou a necessidade de uma proposta concreta. “Eles sinalizaram positivamente para os pontos, mas não podemos avançar sem a redação final que fará parte da CCT”, esclareceu.

A continuidade do impasse evidencia a falta de compromisso da Fenacrefi em atender de maneira justa e respeitosa as demandas dos financiários, que seguem firmes na defesa de seus direitos.

As negociações entre as partes devem ser retomadas em setembro, daqui a duas semanas, no dia 5 de setembro.

Fonte: Contraf-CUT

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Cassi recebe do BB contribuições sobre demandas trabalhistas

Depois de 14 anos de suspensão, o Banco do Brasil voltou a repassar para a Cassi, caixa de assistência dos funcionários do BB, as contribuições patronais incidentes sobre valores pagos a funcionários e ex-funcionários, decorrentes de processos trabalhistas e acordos judiciais e extrajudiciais (CCV e CCP), as chamadas “reclamatórias trabalhistas”. Nest quinta-feira (22), a Cassi recebeu do BB R$ 345,269 milhões, valores retroativos a 2010, quando os repasses foram suspensos, e a partir de agora o pagamento será regularizado.

“O movimento sindical sempre lutou pela retomada dos repasses. Foram anos de negociação junto ao banco para regularizar essa situação, que agora finalmente teve uma solução definitiva”, comemorou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa lucra mais de R$ 6 bi no primeiro semestre

O lucro líquido recorrente da Caixa foi de R$ 6,170 bilhões, 36,6% maior que o obtido no primeiro semestre de 2023. Em decorrência de uma despesa de R$ 421,6 milhões com o Programa de Desligamento Voluntário (PDV), o lucro líquido contábil foi de R$ 5,748 bilhões, 27,3% maior na comparação com o resultado do primeiro semestre de 2023 e de 33,5% maior do que o obtido nos três primeiros meses de 2024. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido do banco (ROE) ficou em 10,07%, com aumento de 1,83 pontos percentuais (p.p.) ao longo de 12 meses e de 0,53 p.p. no trimestre.

O resultado foi influenciado pelo aumento da margem financeira, que totalizou R$ 30,8 bilhões no semestre, aumento de 6,9% em 12 meses.

“O lucro da Caixa é significativo e importante. Para o país, é ainda mais importante o incremento da carteira de crédito do banco, que permite que o banco contribua com o desenvolvimento econômico e mostra que os empregados, quando lhe dão condições, trabalham não apenas para ajudar os clientes e o país, mas também para trazer lucro para o banco”, observou o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Rafael de Castro.

Rafael ressaltou, porém, que o banco precisa melhorar sua atuação, com linhas de crédito para pessoas físicas. “Precisa focar na oferta de crédito para pessoas físicas, para recuperar o mercado neste segmento. Pois, possui taxas menores do que bancos digitais e fintechs”, completou.

Carteira de Crédito

O saldo da Carteira de Crédito da Caixa teve alta de 10,6% em 12 meses, totalizando R$ 1,175 trilhão em junho de 2024.

As operações de crédito comercial com pessoas físicas sofreram uma queda de 2,5% em comparação ao primeiro semestre de 2023, totalizando R$ 132,4 bilhões. No segmento de pessoas jurídicas, houve crescimento de 2,9% em 12 meses, somando R$ 97,9 bilhões.

Com saldo de R$ 783,6 bilhões e participação de mercado de 67,97%, o crédito imobiliário cresceu 14,8% em 12 meses. As operações de saneamento e infraestrutura tiveram incremento de 3,4%, no período, totalizando R$ 101,8 bilhões. Com saldo de R$ 59,0 bilhões, o crédito rural apresentou o maior crescimento, de 19,5%.

A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 2,20%, com redução de 0,14 p.p. na comparação com o 1º trimestre e de 0,59 p.p. em relação ao 1º semestre de 2023.

As receitas de prestação de serviços e com tarifas bancárias cresceram 6,7% em 12 meses, totalizando R$ 13,4 bilhões no 1º semestre de 2024. Já as despesas de pessoal, considerando a participação nos lucros e resultados (PLR), cresceram 12,5% em um ano, totalizando R$ 16,3 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 82,0% no semestre.

Veja abaixo a tabela resumo do balanço ou, se preferir, leia a íntegra da análise do Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

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Negociações seguem avançando na Caixa

A reunião de negociações entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e o banco, realizada nesta quinta-feira (22/8), para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho específico das empregadas e empregados começou com um protesto dos trabalhadores contra a violência da Polícia Militar de São Paulo às manifestações da categoria bancária no Radar Santander, na Zona Sul de São Paulo.

Lizandre Borges, Diretora de Saúde do Trabalhador da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) e integrante a CEE da Caixa, esteve presente na reunião.

“Esperamos que outros temas também avancem. Precisamos nos manter mobiliados, pois a negociação segue truncada em alguns aspectos.”, comentou Lizandre.

As bancárias e bancários protestaram também contra a proposta dos bancos de reduzir direitos da categoria, rebaixar salários (os bancos querem conceder apenas 85% do índice de inflação) e a terceirização dos trabalhadores bancários, principalmente pelo Santander.

“Ainda temos que chegar a uma redação sobre os temas de hoje, que precisam ser respondidos até a semana que vem, mas as negociações na Caixa estão andando”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “Mas é preciso que as empregadas e empregados do banco estejam mobilizados, pois uma parte importante, como o índice de reajuste e demais pautas econômicas, é definida na mesa única da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)”, observou.

Negociações com a Caixa

A Caixa apresentou propostas sobre a substituição em cascata, horas de estudo, direito a desconexão e política de diversidade. O banco ficou de encaminhar sugestões de texto sobre estes temas e agendar uma reunião com o departamento jurídico das entidades sindicais já na próxima semana para fechar a redação final das cláusulas.

Substituição em cascata

A Caixa se comprometeu a promover a substituição em cascata para todo o segmento gerencial. Como exemplo, disse que o gerente geral poderia ser substituído pelo gerente de carteira e este pelo assistente.

A contraproposta dos empregados é para que haja possibilidade de substituição, em caso de férias, para todas as funções. A Caixa ficou de fornecer lista com cargos, para que a representação dos trabalhadores verem na área meio o que pode ser contemplado.

Horas de estudo

Os empregados reivindicaram que, para que haja efetividade da cláusula 59 do atual ACT, que trata sobre disponibilidade, dentro da jornada, de seis horas de estudo por mês, que a formação seja de forma presencial, fora da unidade de trabalho. Hoje a disponibilização é na modalidade EAD, pela Universidade Caixa.

A Caixa propôs que sejam oferecidas seis horas de estudo na modalidade presencial a cada três meses para todos os empregados.

Direito à desconexão

Os empregados exigem o fim das cobranças que chegam nos celulares dos empregados, pelo Teams, WhatsApp e de outras formas, fora do horário de expediente. A Caixa disse que estuda a implementação de um sistema que evita o envio de mensagens pelo Teams após o registro no ponto de saída.
Outra cobrança dos empregados é para que seja expresso em normativos e no ACT, a proibição de cobranças e envio de mensagens fora do horário de trabalho, para inibir a prática. Outra cobrança é para que seja respeitado o intervalo para descanso de 10 minutos a cada 50 trabalhados para todos os empregados, inclusive caixas e tesoureiros.

Política de diversidade

A Caixa já havia se comprometido em clausular as comissões regionais de diversidade (PcD, Mulheres, Racial, LGBTQIA+ e Geracional), com a possibilidade de criação de outros eixos, de acordo com a mudança do perfil do quadro de pessoal e garantia de participação representativa das entidades sindicais dos trabalhadores.

Outro compromisso assumido pelo banco foi em alterar o estatuto da Caixa para inclusão de uma cota de 30% de mulheres em cada nível dos cargos de direção, inclusive nas vice-presidências.

Com relação às PcD, a representação dos empregados cobra ainda a redução da jornada, sem redução salarial, tanto para PcD, quanto para pais/responsáveis pelos cuidados de PcD.

Seleção interna

E, com relação aos PSI, os empregados cobram que se dê maior valorização aos processos, para que mais empregados tenham ascensão de carreira pelos PSI e se reduza as indicações subjetivas do “Score”. Mas, tanto para um quanto para outro, os empregados cobram que haja critérios definidos para a escolha, sem que a decisão seja tomada por questões pessoais, ou de afinidade.

O banco também se comprometeu com a equidade de gênero nas bancas dos processos de PSI e, a pedido dos empregados, diz aceitar ampliar a diversidade, com a participação de PcD nas bancas e também na composição das equipes das Gipes e Repes.

PDV e concurso

A CEE questionou a Caixa sobre o aumento dos desligamentos pelo PDV, com o banco acatando todos os pedidos de adesão, não apenas de 3.200, como previsto anteriormente. O banco disse que está em discussão, mas que não há nada aprovado com relação a isso.

Os empregados cobram que a Caixa contrate mais empregados, em número suficiente para acabar com a sobrecarga de trabalho e reivindicam que a Caixa demande a Sest sobre a necessidade de um novo concurso.

Hoje a Caixa tem autorização para possuir 87.544 empregados. No balanço do primeiro semestre, divulgado nesta quinta-feira (22), o banco informa que, no final de junho de 2024, possuía 86.669 empregados. Isso foi antes da movimentação do PDV e do concurso.

Digitalização de agências

Os empregados trouxeram relatos de que está havendo transferências de local de lotação que levam à mudança de município, perda de função e que há cerceamento do direito de indicação do local de lotação, sem interferência do gestor. Também há casos de transferências para agência de menor porte e cobraram as promessas feitas pela Caixa de que isso não aconteceria.

A Caixa confirmou que estes problemas não deveriam estar existindo, pois não estavam previstos na proposta inicial e pediu para que os empregados afetados entrem em contato com a diretoria de pessoas.

Os empregados também cobram acesso às Superintendências Regionais digitais, para poder se comunicar com elas.

Outras cobranças

Saúde Caixa: Mesmo sabendo que há um acordo específico em vigência até o final de 2025, os empregados voltaram a cobrar a mudança do estatuto da Caixa para a retirada do teto de custeio pelo banco com a saúde de seus empregados e empregadas.
Também cobraram informações sobre os empregados afastados por doenças/acidentes de trabalho (B91).
Outra cobrança foi para que seja mantido o direito de manutenção do Saúde Caixa pós-aposentadoria para as contratações ocorridas depois de 2018 (retroativo à data da contratação).

Teletrabalho: O tema deve ser melhor debatido para que se estabeleça o público, os critérios, o aumento do valor da ajuda de custo (com pagamento proporcional ao número de dias em trabalho remoto, sem o limite mínimo de 15 dias) e o pagamento pelo banco (ou reembolso) de estrutura ergonômica.
PLR: Os empregados cobram:
•    Garantia que o pagamento do adiantamento da parcela da PLR seja de, pelo menos, 50% da PLR;
•    Retirada do limite de três Remunerações Básicas do valor global da PLR;
•    Separação do pagamento da PLR Social da regra básica, para efeitos de quaisquer limitadores;
Solução para o pagamento a menor da PLR Social de 2020.
A Caixa disse que o tema será tratado nas negociações da semana que vem.

Demais temas que precisam de respostas

Saúde do trabalhador
Gestão de pessoas
Tecnologia e sistemas
Jornada, emprego e carreira
Equiparação de salários
Roubos e sequestros
Anuidade de cartões e taxas de empréstimos e serviços
Bônus Caixa
PLR
Comunicação sindical
Funcef
GT do PFG Caixa e Tesoureiro

*com informações da Contraf-CUT

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Na oitava rodada de negociação, BB sinaliza com avanços

Nesta quinta-feira, 22 de agosto, na oitava rodada de negociação específica da Campanha Nacional 2024, realizada entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e os representantes do banco, embora não tenha apresentado propostas concretas que atendam as expectativas do funcionalismo, o banco sinalizou uma série de avanços.

Mas, conforme o BB esclareceu, é necessário aguardar a mesa única da Fenaban caminhar.

O banco assumiu o compromisso com a volta dos vigilantes, já a partir de setembro, em todas as unidades de varejo, independente de ter numerário ou não. O BB disse que os funcionários e clientes são valiosos, por isso os vigilantes estarão em todas as unidades de varejo” Esta é uma reivindicação do movimento sindical, que considera fundamental a presença desses profissionais para resguardar o funcionalismo, além de proporcionar um sentimento de segurança entre a população.

A Diretora de Cultura e representante em exercício da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na CEBB, Bethania Emerick, participou da reunião.

“Nesse momento, é muito importante que as mobilizações dos funcionários e funcionárias estejam intensificadas, para garantir que avancemos nas conquistas.”, comentou Bethania.

Sobre o banco de horas negativas adquiridas durante a pandemia da covid, tema abordado na mesa anterior, o BB fez a proposta de abono para quem ainda tem horas a compensar. Além dos funcionários com 60 anos ou mais e os pais que tenham filhos com alguma deficiência, hoje incluíram os funcionários que eram do grupo risco da covid e que tiverem feito mais de 70% até maio (quando encerra o acordo de covid), terão o restante abonado. E os funcionários afastados por licença à saúde também terão as horas anistiadas.

A Comissão insistiu sobre a importância de anistiar todos os colegas que estão efetivamente trabalhando diariamente e não conseguem zerar essas horas. “Continuamos pedindo anistia de horas covid para todos os funcionários. Também destacamos principalmente a questão das mães solo e de pais com crianças ainda em idade escolar, que não têm com quem deixá-las, e ficar fazendo mais horas”, aponta a coordenadora do CEBB.

Os representantes do BB informaram sobre o lançamento do programa Equilibbra, para solucionar a questão do endividamento do funcionalismo, uma antiga preocupação do movimento sindical. Pesquisa realizada pela Contraf-CUT mostra que a categoria é extremamente endividada.

Teto PLR

Sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), foi reforçada a cobrança do fim do teto, porém o banco novamente alegou que não há essa possibilidade. Disse que a PLR do BB é muito diferenciada das demais instituições financeiras, com patamares bem superiores, inclusive das estatais.

O BB também informou que apresentou uma proposta de aumento de PLR para os contínuos (que hoje são 140 no banco). Eles passarão a receber a mesma dos escriturários.

*com informações da Contraf-CUT

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Sindicatos fazem atos no Santander pelo fim das terceirizações

Nesta quinta-feira, 22 de agosto, Sindicatos dos Bancários da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e de todo o país, fizeram atos e se manifestaram pelo fim das terceirizações. Foi o Dia Nacional de Luta #TerceirizaçãoNão – Campanha Nacional.

O objetivo é cobrar dos bancos a proteção do emprego, dos direitos e para que os terceirizados sejam contratados com todos os direitos dos bancários e bancárias.

EFEITOS DA TERCEIRIZAÇÃO

Os bancos estão reduzindo os contratos, com todas as garantias conquistadas pela categoria na CCT, por terceirizados.

Se trabalha no banco, é bancário!

REPRESSÃO POLICIAL

Trabalhadores foram reprimidos com cassetetes, gás de pimenta e armas de choque elétrico em seu direito constitucional de manifestação na unidade Radar Santander, localizada na capital paulista. Os protestos pacíficos eram contra a contratação fraudulenta de mão de obra, mascarada em terceirizações, que precarizam conquistas trabalhistas.

Por que o uso da polícia, paga com dinheiro público, contra trabalhadores, Santander?

NOTA DE REPÚDIO 

Confira a nota de repúdio da Fetraf RJ/ES: https://fetrafrjes.org.br/fetraf-rj-es-repudia-violencia-contra-trabalhadores-bancarios-em-sp/

“Toda nossa solidariedade aos bancários e bancárias agredidos e, claro, ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que deu todo suporte e assistência devida neste episódio lamentável. Agora, além de propostas absurdas durante a Campanha Nacional, ainda querem oprimir protestos pacíficos. Não nos calaremos!”, declarou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

ANGRA DOS REIS

BAIXADA FLUMINENSE 

ESPÍRITO SANTO

ITAPERUNA

MACAÉ

NOVA FRIBURGO

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Notícias da Federação

Fetraf RJ/ES repudia violência contra trabalhadores bancários em SP

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, repudia veementemente o Banco Santander, pelo uso da Polícia Militar, contra trabalhadoras bancárias e bancários de São Paulo, quando realizavam um Dia Nacional de Luta contra as terceirizações, nesta quinta-feira, 22 de agosto, em frente ao prédio Radar Santander SP.

Os trabalhadores realizavam um ato totalmente pacífico, também denunciando à sociedade a postura dos banqueiros em mesa de negociação que, mesmo com lucros exorbitantes, após oito rodadas de negociação só apresentou propostas rebaixadas e com retirada de direitos.

Os bancários reivindicavam o fim da intermediação de mão de obra, a apresentação de uma proposta decente na mesa com a Fenaban, a preservação dos empregos bancários, melhores condições de trabalho e o fim do adoecimento causado pela imposição de metas abusivas.

A Federação reafirma seu compromisso com a Democracia e condena, veementemente, esses atos de violência.

Não nos intimidarão.

Seguiremos juntos por valorização!