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Diretoria do SEEB Macaé toma posse nesta quinta (25)

A nova diretoria do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), tomou posse nesta quinta-feira, 25 de julho.

A chapa eleita irá comandar o Sindicato na gestão 2024/2028.

Paulo Alves, comentou. “São muitos os desafios enfrentados pela categoria bancária. Mas o Sindicato está pronto e disposto a lutar pela manutenção e ampliação de seus direitos”.

Conheça a composição completa da chapa eleita.

DIRETORIA ADMINISTRATIVA

Efetiva:

Paulo Alves Júnior
Wagner Figueiredo Dos Santos
Nayana Dos Santos Barcelos
José Renato Riscado De Carvalho
Sérgio Quintal Arantes
Carlos Alberto Ferreira Bravo
Marcos Antônio Leal Fonseca
Josias Moreira Denucci

Suplentes:

Márcio Douglas Rodrigues Fontes
Leiliane Pereira Campos
Antonio Fabio Mendonca Machado
Geovania Da Silva Carvalho
Luciana Barreto De Oliveira Ventura
Priscilla Rocha Soares Ramos
Bernardo Da Silva Castro

CONSELHO FISCAL

Carine Nascimento De Oliveira
Mariana Gomes Da Rocha
Dalbert Lana Macedo

SUPLENTES DE CONSELHO FISCAL

Leonardo Faria Lessa
Thais Helena Braga Ribeiro

CONSELHO DE REPRESENTANTES JUNTO À FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES DO RAMO FINANCEIRO DOS ESTADOS DO RIO DE JANEIRO E ESPÍRITO SANTO (FETRAF RJ/ES)

Lia Márcia Zarour Mussi De Sousa
Maria Fernanda Adverse Pereira

SUPLENTES DO CONSELHO DE REPRESENTANTES JUNTO À FETRAF RJ/ES

Acir Pacheco Da Silva

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Sindicatos de todo o país realizam atos pelo “Dia Nacional de Luta #MenosMetasMaisSaúde”

Sindicatos da base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e de todo o país, realizaram atos nesta quarta-feira, 24 de julho, pelo “Dia Nacional de Luta #MenosMetasMaisSaúde“.

A ação foi organizada pelo movimento sindical, com o objetivo de pressionar os bancos contra a prática de modelo de gestão que vem afetando a saúde metal dos trabalhadores e trabalhadoras do setor.

O dia nacional de luta acontece um dia antes da quarta rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban), no âmbito da campanha nacional da categoria para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A pauta do encontro será saúde e condições de trabalho, com foco na política de metas praticadas pelas empresas.

“É muito importante esta mobilização, principalmente, na véspera de mais uma rodada de negociação. Os bancos precisam estar cientes que a saúde mental dos trabalhadores é pauta prioritária. Por isso, quero parabenizar, em especial, os Sindicatos da base da Federação pela demonstração de força e comprometimento com a categoria bancária.”, declarou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

PESQUISA

Pesquisa “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário”, realizada pela Secretaria de Saúde da Contraf-CUT, em colaboração com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB), e divulgada no final de 2024, revela que 80% dos trabalhadores bancários tiveram ao menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano. Destes, quase metade estavam em acompanhamento psiquiátrico.

O principal motivo declarado para a busca de tratamento médico foi o trabalho. Entre os que estavam em acompanhamento psiquiátrico, 91,5% utilizavam medicações prescritas pelo psiquiatra, percentual que reduzia para 64,4% entre os que estavam em outros tipos de acompanhamento médico.

Entre 2013 e 2020, foram registrados 20.192 afastamentos de bancários pelo INSS, com alta de 26,2% entre 2015 e 2020, percentual 1,7 vez acima do crescimento total de afastamentos registrados no país (de 15,4% no período), considerando todas as categorias. Em relação ao total dos afastamentos acidentários por doenças mentais e comportamentais, os afastamentos de bancários correspondiam a 12% do total, em 2012, e a 25%, em 2022.

ANGRA DOS REIS E REGIÃO 

BAIXADA FLUMINENSE

MACAÉ E REGIÃO

NOVA FRIBURGO E REGIÃO 

**com informações da Contraf-CUT

 

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Cláusulas econômicas foi o tema da rodada de negociação dos financiários, nesta terça (23)

Nesta terça-feira, 23 de julho, o Coletivo Nacional dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizou mais uma rodada de negociações da Campanha Nacional 2024 com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi). Este foi o primeiro encontro que debateu as cláusulas econômicas.

Nilton Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), substituiu o Diretor de Bancos Privados, Max Bezerra, e representou a entidade na reunião, que ocorreu em São Paulo.

Na próxima reunião, o Diretor para Ramo Financeiro e Tecnologia do Trabalho da Fetraf RJ/ES e Diretor do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES), Fabrício Coelho, será o representante na mesa.

“Na reunião de hoje, sobre cláusulas econômicas, pedimos INPC + 5% de aumento real. Além disso, valor seja diferenciado no VA/VR e acordo de 2 anos.”, comentou Nilton.

“Entendemos, também, que as financeiras tem toda condição de atender nossas reivindicações, inclusive no VA e VR, já que elas têm incentivos fiscais. Esperamos uma resposta positiva e que o fechamento de nossa campanha seja o mais rápido possível.”, completou.

PROPOSTA

A proposta dos representantes sindicais é um acordo de dois anos, com um reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC, de junho de 2023 a maio de 2024 e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real. Os mesmos índices devem ser aplicados na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes, reforçou a importância de um aumento real para os trabalhadores: “Estamos lutando por um reajuste que vá além da reposição da inflação. Precisamos de um aumento real que reconheça e valorize o esforço diário de cada trabalhador. O custo de vida tem aumentado significativamente, e nossos auxílios devem acompanhar essa realidade.”

VA/VR

Para os auxílios refeição e alimentação, a reivindicação é de 7% de aumento real nos dois anos. Durante a negociação, os dirigentes sindicais destacaram a importância de um reajuste significativo para os auxílios refeição e alimentação, considerando a alta inflação que impacta diretamente os trabalhadores que se alimentam fora de casa.

O coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves, enfatizou a necessidade de valorização dos trabalhadores financiários: “A inflação tem sido um desafio constante, especialmente para aqueles que dependem de alimentação fora do lar. É fundamental que nossos auxílios reflitam essa realidade, garantindo condições dignas para todos.”

Os representantes das financeiras se comprometeram a trazer uma proposta global, que envolva todas as reivindicações, na próxima reunião, agendada para terça-feira (30/7), também presencialmente, em São Paulo.

*com informações da Contraf-CUT

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Diretoras da Fetraf RJ/ES participam do IV Fórum Brasil-União Europeia

Através das diretoras Renata Soeiro e Elizabeth Paradela, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está participando do IV Fórum Brasil-União Europeia: O Brasil e a União Europeia: Políticas e economias nas transições verde e digital para um desenvolvimento justo e inclusivo, que acontece nos dias 22 e 23 de julho, no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

O evento é organizado pela Fundação Euroamerica e pela União Europeia.

O Fórum irá debater igualmente as parcerias e investimentos analisando a importância da cooperação internacional e do investimento privado. “Inclusão social e econômica: Estratégias para uma distribuição equitativa dos benefícios das transições.

Este encontro é crucial, sobretudo num momento em que questões ambientais e tecnológicas são centrais na formulação de políticas públicas e na condução das economias globais.

“Evento super importante para que todas a partes envolvidas encontrem soluções e saibam enfrentar, da melhor maneira, os desafios atuais, promovendo sociedades e economias sustentáveis e competitivas.”, comentou Renata Soeiro.

O EVENTO

Brasil, maior economia da América Latina e nona do mundo, possui grandes recursos naturais com uma matriz energética amplamente sustentável e um imenso mercado de consumo, exercendo um papel líder na região com um peso cada vez maior nas instituições internacionais.

Brasil é membro do Mercosul, do Grupo BRICS, do Fórum IBAS, da Celac e da OEA, entre muitos outros. Atualmente, ocupa a presidência do G20 com o lema “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”.

Apesar de não escapar da complexa situação econômica internacional desde a pandemia, a evolução de sua economia é otimista, com crescimento do PIB, queda do desemprego e das taxas de juros, estabilização da inflação e balança comercial positiva.

Destacam-se as reformas trabalhista, previdenciária e tributária aprovadas nos últimos anos que devem impulsionar o crescimento do investimento externo. Com uma estrutura produtiva diversificada, o atual governo do presidente Lula da Silva apresentou um ambicioso plano de reindustrialização do Brasil com o objetivo de promover, modernizar e diversificar sua indústria com o uso da digitalização e da descarbonização. Por seu lado, a União Europeia enfrenta os novos e importantes desafios do futuro através da sua tripla transição digital, verde e social, para a qual procura aliados em outros países e regiões do mundo.

O Brasil, principal destino comercial da União Europeia na América Latina, é considerado pela Europa como um parceiro estratégico, principalmente após a assinatura do Acordo de Parceria Estratégica em 2007. A União Europeia, por outro lado, é o maior parceiro comercial do Brasil.

Essas e outras questões que afetam o presente e o futuro das relações entre essas duas grandes regiões do mundo serão analisadas e discutidas durante o IV Fórum Brasil-União Europeia que, organizado pela Fundação Euroamérica e pela União Europeia, será realizado no Rio de Janeiro, no hotel Copacabana Palace nos dias 22 e 23 de julho, com o título “O Brasil e a União Europeia: Políticas e Economias nas Transições Verde e Digital para um Desenvolvimento Justo e Inclusivo”.

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Bancários organizam Dia Nacional de Luta Menos Metas Mais Saúde

O movimento sindical bancário organiza, em todo o país, ações para o “Dia Nacional de Luta #MenosMetasMaisSaúde”, para 24 de julho. O objetivo é pressionar os bancos contra a prática de modelo de gestão que vem afetando a saúde metal dos trabalhadores e trabalhadoras do setor.

O dia nacional de luta acontecerá um dia antes da quarta rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban), no âmbito da campanha nacional da categoria para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A pauta do encontro será saúde e condições de trabalho, com foco na política de metas praticadas pelas empresas.

Pesquisa “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário”, realizada pela Secretaria de Saúde da Contraf-CUT, em colaboração com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB), e divulgada no final de 2024, revela que 80% dos trabalhadores bancários tiveram ao menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano. Destes, quase metade estavam em acompanhamento psiquiátrico.

O principal motivo declarado para a busca de tratamento médico foi o trabalho. Entre os que estavam em acompanhamento psiquiátrico, 91,5% utilizavam medicações prescritas pelo psiquiatra, percentual que reduzia para 64,4% entre os que estavam em outros tipos de acompanhamento médico.

Entre 2013 e 2020, foram registrados 20.192 afastamentos de bancários pelo INSS, com alta de 26,2% entre 2015 e 2020, percentual 1,7 vez acima do crescimento total de afastamentos registrados no país (de 15,4% no período), considerando todas as categorias. Em relação ao total dos afastamentos acidentários por doenças mentais e comportamentais, os afastamentos de bancários correspondiam a 12% do total, em 2012, e a 25%, em 2022.

“Esses dados são inaceitáveis e comprovam que há prática de uma gestão adoecedora por parte dos bancos que precisa mudar. Portanto, o objetivo das manifestações é dar visibilidade ao alto número de adoecimento causados por metas excessivas, pressão por resultados e assédio moral para erradicar essas práticas”, explica secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles.

Fonte: Contraf-CUT

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Compromisso com a igualdade e a diversidade são cobranças dos empregados da Caixa com o banco

Nesta sexta-feira, 19 de julho, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal reiterou a cobrança, em reunião de negociações realizada em São Paulo, para que o banco tenha mais compromisso com a promoção de medidas de respeito à diversidade e de inclusão das pessoas com deficiência (PcD) e neurodivergentes.

Lizandre Borges, Diretora de Saúde do Trabalhador da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) e integrante a CEE da Caixa, participou da reunião.

“A mesa de hoje foi produtiva, porque a Caixa informou alguns dados que a gente não conhecia. Mas nós precisamos avançar e o banco tem que nos dar as respostas das outras questões que estão sem indicações. Temos esperança que isso aconteça antes de agosto ou, então, no início desse próximo mês. Nós entendemos que a mesa de negociação está fluindo e a Caixa tem recebido todas as nossas reivindicações. Esperamos que ao final das negociações, a devolutiva seja positiva e que a gente tenha um resultado bom até o fim da campanha. Isso irá se refletir no acordo.”, declarou Lizandre.

Representantes do Comitê de Diversidade da Caixa também participaram da reunião e entregaram ao banco um documento com considerações sobre o Programa de Diversidade e Inclusão da Caixa.

O texto recorda que, após cobrança das entidades sindicais, a Caixa retomou o Programa de Diversidade e Inclusão, em julho do ano passado, mas que não se percebeu avanços nas políticas específicas. “Há um ano, quando fomos empossados no Comitê de Diversidade, ficamos muito felizes com a possibilidade de retomar debates e políticas de inclusão e igualdade na Caixa. Passado esse tempo, o balanço de mudanças efetivas está aquém do que esperávamos. Precisamos ter avanços concretos”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira, que faz parte do Comitê de Diversidade da Caixa pela Região Norte.

Outro ponto ressaltado pelo texto é que “tanto os membros das comissões (de diversidade), quanto os demais empregados e empregadas da empresa, demonstram insatisfação em relação à postura da Caixa no que diz respeito ao programa de diversidade.”

“Há um distanciamento muito grande entre aquilo que a Caixa nos apresenta e sobre a forma que diz conduzir estas políticas, do que diz nossos colegas que hoje estão aqui representando o Comitê de Diversidade. Precisamos discutir a organização das comissões regionais de diversidade para que haja soluções efetivas para os problemas que afetam esse público”, cobrou o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da CEE/Caixa, Rafael de Castro, ao propor uma reunião de organização das ações antes do evento específico para este público, que a Caixa vai realizar no dia 26 de julho.

O banco se comprometeu a manter contato com as gerências regionais de pessoas (Gipes) e as representações regionais (Repes), que estão previstas para voltar a funcionar no dia 5 de agosto, para acertar esta organização e, na semana que vem, antes do evento específico que será realizado pela Caixa no dia 26, se reunir com os representantes do Comitê.

O representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) de Santa Catarina, Edson Heemann, citou a frase “devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade”, de Aristóteles, para destacar que a Caixa deve reforçar não apenas a igualdade, mas buscar a equidade entre seus empregados. “Pais e mães de PcD têm uma jornada diária muito diferente da nossa. Para fazer o acompanhamento dos filhos, têm um trabalho muito grande. Por isso, a Caixa precisa ter um olhar diferente sobre essas pessoas”, disse.

A representante da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo (Fetec-CUT/SP), Vivian Sá, destacou o pedido de redução de jornada para quatro horas diárias para pais de PcD. “Existem diversas questões que precisam ser observadas e clausuladas para que haja a garantia do direito às pessoas PcD”, disse. “Na Caixa existem muitas coisas, como cadeiras inadequadas, piso elevado quebrado, mobiliário do caixa que atrapalham o dia a dia de pessoas sem deficiência, as que têm deficiência isso é muito pior”, observou.

Os representantes da Caixa afirmaram que o banco não é contrário a inclusão de cláusulas em relação à diversidade no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e, diante dos muitos pontos a serem tratados, se dispôs a continuar as negociações sobre as políticas voltadas às PcD em uma mesa específica, no mês de agosto. Mas disseram que as reivindicações que envolvem custos para o banco precisam ser negociadas com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

Igualdade salarial

Diante da afirmação da Caixa de que no banco não há diferença salarial entre homens e mulheres e que a remuneração é definida de acordo com os cargos ocupados, a representação dos empregados observou que, neste caso, o problema está na falta de ascensão na carreira. “Não há salário diferente para o mesmo cargo, mas os dados mostram que as mulheres têm menos acesso aos cargos de direção. Os cargos com salários maiores são restritos aos homens e aí se dá a diferença”, observou Rafael de Castro. “E quando apontamos esta questão, tem gente que vem com argumentos ultrapassados e preconceituosos de que para ascender na carreira é preciso ter qualificação. E, mais uma vez, os dados mostram que as mulheres, mesmo tendo melhor qualificação, são preteridas nas seleções para cargos de direção e têm remuneração menor do que as dos empregados homens”, completou.

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Invisibilidade e preconceito

A CEE criticou a efetividade de programas apresentados pela Caixa, como o formato e a condução das “Rodas de Diálogo”, uma vez que não há um tempo efetivo para os empregados se dedicarem aos temas, e muitas vezes não há treinamento, nem identificação do gestor responsável pelas “rodas” com o tema.

“Precisamos trabalhar a efetividade. Nas rodas de conversa vemos que muita coisa é feita apenas para cumprir o protocolo. É preciso selecionar pessoas que se interessem em fazer o debate sobre o tema, para que ela se envolva e consiga envolver seus colegas”, sugeriu o representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (Fetec) do Centro-Norte, Antonio Abdan.

Discriminação racial

A representante da Fetrafi/NE, Chay Cândida, disse que, com relação às medidas para o enfrentamento ao racismo, o que a Caixa apresentou está em sintonia com que é reivindicado pelos empregados.

“Precisamos de um canal específico para receber denúncias, tanto de quem sofreu a violência, quanto de quem a presenciou. Com pessoas capacitadas para receber as denúncias e um regramento do que deve ser feitio, para evitar o que acontece com casos de violência contra mulheres”, completou, acrescentando que todos sabem da existência do racismo cultural e que é preciso enfrentá-lo.

A Caixa afirmou que o banco vai criar um canal específico para atender exclusivamente as denúncias de discriminação.

“Precisamos colocar isso no nosso Acordo Coletivo de Trabalho, para que não haja risco de deixar de existir”, cobrou a representante da Fetrafi-NE.

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Gestão pelo medo

A diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil, citou casos de denúncias levadas à Caixa por empregadas vítimas de violência doméstica que foram expostas. “Se existe um canal de atendimento às mulheres vítimas de violência na Caixa, este canal é muito mal divulgado. Uma superintendência recebeu uma denúncia e, ao invés de dar o encaminhamento devido, levou o caso para a ouvidoria do banco”.

A diretora da Contraf-CUT lembrou também das denúncias que foram “engavetadas” na gestão passada e, depois que foram divulgadas pela imprensa levou à queda de Pedro Guimarães, então presidente da Caixa.

“Faz dois anos que toda a imprensa divulgou as denúncias de assédio moral e sexual de um ex-presidente da Caixa. E isso permanece sem resposta. O Pedro Guimarães vai continuar impune e fazendo piadinha sobre o caso nas redes sociais? Ele atingiu a todos nós e a imagem do banco e continua atingindo. Como as mulheres vão confiar que podem denunciar se o agressor permanece impune?”, questionou Eliana.

A CEE ressaltou, ainda que, em muitos casos de denúncias, a empregada é transferida para outra unidade para evitar que a vítima tenha que manter contato com o agressor, mas que, por diversas vezes, acaba perdendo a função e a gratificação a ela destinada, gerando queda da remuneração. A reivindicação é para que a Caixa garanta a manutenção da função para evitar a queda na remuneração.

Tecnologia e sistemas

A representante da Fetraf-RJ/ES, Lizandre Borges, falou sobre o incentivo da Caixa à elevação da escolaridade das empregadas e empregados. “A Caixa pode ampliar esse programa. Principalmente com a formação e adaptação dos empregados às mudanças tecnológicas”, disse.

A Caixa disse que defende a ampliação, principalmente para a elevação do número de mulheres na área de tecnologia da informação (TI).

Ainda na área de tecnologia, os empregados reivindicam que a Caixa invista “na aquisição e manutenção de equipamentos, softwares e demais tecnologias, adotando medidas efetivas contra a indisponibilidade de sistemas”.

“A indisponibilidade de sistemas não pode prejudicar a vida funcional dos empregados. Os inúmeros problemas de sistema afetam a vida funcional dos empregados e isso precisa ser resolvido”, disse o coordenador da CEE, Rafael de Castro.

Ele defende, porém, que estes investimentos sejam feitos com responsabilidade e pensando em solucionar problemas dos trabalhadores, não única e exclusivamente pensando no aumento da produtividade. “Recentemente, a Caixa passou a utilizar tecnologia artificial para ajudar seus empregados a responderem questões dos clientes. E isso me fez lembrar de uma fala do Átila Iamarindo em nosso último Conecef. Ele falou sobre o caso de uma empresa aérea que usa IA para atender seus clientes, mas que não quis se responsabilizar pelo desconto oferecido pela tecnologia a um cliente que comprou uma passagem. Alegaram que a tecnologia ofereceu um desconto que não existia. A Justiça deu ganho de causa ao cliente, claro!”, lembrou Rafael. “O que quero dizer, é que a Caixa não pode responsabilizar o empregado se houver algum desvirtuamento na resposta que ele der seguindo a orientação dada pela IA que a Caixa implementou. Os sistemas oferecidos pela Caixa não podem causar prejuízo à vida funcional do empregado, seja pela queda no sistema, seja pelo desvirtuamento da IA”, completou.

Outros pontos

Sobre as ausências permitidas, além das que já constam no ACT, foram inseridas na minuta de reivindicações entregue à Caixa, a permissão de ausências para acompanhar parentes em internações sem limite de dias, ausências específicas com relação a sintomas menstruais graves, ausências para acompanhar dependentes PcD em tratamentos e terapias.

Também foram feitas alterações nas reivindicações sobre escala de férias. “Existem muitos conflitos na definição da escala de férias e defendemos que haja priorização para todos que tenham filhos em idade escolar e para pais e mães de PcD”, disse a representante da Fetec-CUT/SP, Vivian Sá.

No artigo sobre o parcelamento do adiantamento de férias, a reivindicação é para que haja opção de o empregado escolher se quer, ou não, receber o adiantamento. “Para os empregados que quiserem receber adiantado o pagamento referente ao mês de férias, nada muda. A devolução do valor adiantado poderá continuar sendo em até 10 parcelas. Com a mudança proposta, o empregado poderá escolher se quer receber o valor adiantado, ou se quer receber na data normal em que receberia seu salário”, explicou o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (Feeb) de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Tesifon Quevedo Neto. “Sem prejuízo de ele receber o adicional de 1/3 estabelecido em Lei de forma adiantada”, completou.

O representante da Feeb-BA/SE, Emanoel Souza, defendeu o artigo que trata da necessidade de a Caixa continuar a pagar o vale-cultura aos seus empregados. “O vale cultura continua a existir, mas, sem o incentivo de dedução no imposto a ser pago pela empresa, ele deixou de ser pago. Mas, além de ser um estímulo para que o trabalhador consuma cultura, existe o aspecto de fortalecimento da cadeia de produção cultural do país, que gera muitos empregos. A Caixa, como empresa pública, poderia manter o pagamento do vale-cultura para contribuir com o incentivo à cultura e o desenvolvimento econômico do país”, explicou.

Outro artigo defendido por Emanoel é o que trata dos custos da escola inclusiva para filhos PcD ou neurodivergentes. Os trabalhadores defendem que este custo deixe de ser arcado pelo Saúde Caixa e passe a ser de responsabilidade da gestão da empresa.

“Isso não é questão de saúde! Os recursos não devem sair do Saúde Caixa. A empresa deve ser a responsável pela garantia deste direito”, disse.

Outro ponto destacado pelos empregados foi o artigo referente às transferências de local de lotação. “A Caixa precisa ter uma política transparente relacionada às transferências de empregados. Todos precisam conhecer as opções disponíveis e poder se candidatar a elas, pois é natural que as pessoas queiram trabalhar em um local mais próximo de casa ou, que se adeque melhor à sua rotina; em alguns casos isso é também uma necessidade e por este motivo a nossa minuta prevê algumas preferências nestas alocações”, disse o representante da Fetrafi-RS, Lucas Cunha.

Funcef

O Coordenador da CEE lembrou que a Contraf-CUT, a Fenae e a própria CEE, vem cobrando há algumas semanas a instauração de uma mesa de negociações sobre diversas questões que envolvem a Funcef. “A Funcef vem nos chamando para debater, mas é a Caixa e a CEE que devem debater a solução para os problemas da Funcef, por mais que outros atores sejam ouvidos”, disse. “O diálogo em nossa mesa de negociações está fluindo bem. Podemos dar uma demonstração de maturidade e mostrar que somos capazes de resolver isso”, disse.

Os representantes da Caixa disseram que estão discutindo esta possibilidade, mas que ainda não há uma resposta. “Precisamos que isso seja resolvido logo, pois há muitos empregados e beneficiários que são afetados pela demora nesta solução”, ressaltou o coordenador da CEE.

Calendário

Julho
26 de julho – Saúde e Absenteísmo

Agosto
7 de agosto
14 de agosto
21 de agosto
28 de agosto

*com informações da Contraf-CUT

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Combate ao conflito no ambiente de trabalho pauta reunião das financeiras

Na tarde desta sexta-feira (19), o Coletivo Nacional dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizou mais uma rodada de negociações com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi). A pauta do encontro incluiu temas cruciais como Saúde, Segurança dos trabalhadores, metas e violência organizacional, incluindo a violência contra a mulher, assédio moral e sexual. Outro tema debatido foram as medidas para o combate e prevenção de doenças e suas sequelas, especialmente o coronavírus, causador da covid 19.

Max Bezerra, Diretor de Bancos Privados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), representou a entidade na reunião.

“As financeiras têm plenas condições de atender as reivindicações da categoria e melhorar as condições de trabalho dos trabalhadores.”, declarou Max.

As metas de desempenho têm sido um ponto central nas discussões, pois pesquisas realizadas na categoria apontam que elas são o maior fator de desencadeamento de condutas violentas e de assédio moral no ambiente de trabalho. Em resposta a essas preocupações, o movimento sindical tem reivindicado a discussão contínua sobre as metas e a implementação de reuniões mensais para acompanhar o tema.

Jair Alves, coordenador do coletivo, destacou a importância da transparência no aparato de segurança das financeiras em relação aos dados dos locais de trabalho. “Nós queremos entender os métodos utilizados para garantir a saúde do trabalhador no dia a dia dele, em visitas aos clientes e até no próprio local de trabalho,” afirmou Alves, enfatizando a necessidade de um ambiente de trabalho seguro e saudável.

Outro ponto crucial debatido foi a violência contra as mulheres. Magaly Fagundes, secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, ressaltou a necessidade de criar um canal de apoio dedicado a tratar de questões relacionadas à violência contra a mulher. “Esse canal terá a função de acolher a financiária vítima de violência doméstica e familiar, proporcionando o suporte necessário para que ela possa enfrentar e superar essas situações,” explicou Fagundes.

A rodada de negociações reforçou o compromisso das entidades em buscar soluções que promovam um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos os trabalhadores do setor financeiro. As discussões continuarão em reuniões futuras, com a expectativa de avanços significativos em cada uma das pautas apresentadas.

Fonte: Contraf-CUT

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Diversidade e igualdade de oportunidades são pautas da quarta mesa de negociação do BB

Nesta sexta-feira, 19 de julho, foi realizada a quarta mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024, para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil. A pauta principal da reunião foi diversidade e igualdade de oportunidades.

Bethania Emerick, Diretora de Cultura e representante em exercício da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), representou a entidade na reunião, ocorrida em São Paulo.

“O tema igualdade de oportunidades é fundamental nas negociações com o Banco do Brasil. Ao discutirmos esse tema, buscamos equidade e justiça social, onde o talento e o esforço sejam reconhecidos, independentemente de gênero, raça, idade ou qualquer outra característica pessoal. Garantir que todos os funcionários e funcionárias tenham acesso às mesmas chances de desenvolvimento e ascensão na carreira, é fundamental para promover um ambiente mais inclusivo e motivador, não somente dentro do banco, mas da sociedade, coletivamente.”, comentou Bethania.

Antes de iniciar o debate sobre o tema principal, o banco respondeu ao pedido do movimento sindical apresentando o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários precisam compensar até maio de 2025. Dos 5.497 trabalhadores com banco de horas negativo, 755 têm mais de 60 anos.

Igualdade de Oportunidades

O Banco do Brasil apresentou um panorama atual sobre a igualdade de oportunidades dentro da instituição. Atualmente, o banco conta com 25.724 funcionários negros, o que representa 29,51% do quadro total. Desses, 2.130 ocupam posições de liderança, correspondendo a 28,24% dos líderes.

O banco também destacou o programa “Raça é Prioridade”, que conta com 150 pessoas em processo de aceleração para liderança. Ao final do processo de desenvolvimento, estando aptos e havendo vagas, esses profissionais poderão assumir posições de liderança sem passar por novos processos seletivos, abrangendo todos os níveis de gestão. Além disso, os processos seletivos já existentes possuem uma cota racial.

Mulheres

O Banco do Brasil possui atualmente 35.681 mulheres em seu quadro funcional, representando 40,94% do total de funcionários. No entanto, apenas 26,79% dos líderes do banco são mulheres.

Para aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança, o banco apresentou programas com ações afirmativas direcionadas a mulheres. Foi citado um concurso recente para superintendente regional, no qual cerca de 70% dos aprovados foram mulheres, como parte do esforço da empresa para aumentar a participação feminina em posições de liderança.

Demandas da CEBB

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou do banco programas que incluam cotas nos concursos públicos para pessoas trans e mais ações afirmativas para pessoas com deficiência (PCDs).

Canal de Assédio Moral

O Banco do Brasil atendeu à reivindicação do movimento sindical e divulgou o crescimento dos números do canal de denúncias, destacando sua efetividade. Em 2022, 26,9% dos protocolos envolvendo conduta de cunho sexual resultaram em demissões por assédio sexual. Em 2023, esse percentual aumentou para 45,9%. Nos primeiros seis meses de 2024, 65% dos processos de cunho sexual já resultaram em demissões.

“Isso mostra claramente a importância da efetividade do canal. A pessoa tem que ter confiança para denunciar e saber que a denúncia será corretamente investigada e os culpados punidos”, afirmou Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB, sobre o canal de denúncias.

Discriminação

Desde junho do ano passado, foram catalogados os números de condutas indevidas. Nesse período, 17 denúncias foram investigadas, das quais 65% envolveram raça, 17% gênero, 12% homofobia e 6% crença religiosa. No segundo semestre do ano passado, foi registrada a primeira demissão por racismo na história do Banco do Brasil.

Nome Social

O movimento sindical reivindica que todas as pessoas que utilizam um nome distinto do registro civil tenham o direito de usar o nome social, dentro da política de respeito à diversidade, para acabar com a discriminação a colegas LGBTQIA+. O Banco do Brasil informou que essa mudança já está em processo e se comprometeu a trazer atualizações no próximo encontro.

Licença parental

Outra reivindicação é a licença parental remunerada de 12 meses, a partir do nascimento, adoção ou do fato gerador do direito à licença parental, para cada pessoa de referência da criança ou do adolescente, limitada ao máximo de duas pessoas, sem prejuízo do emprego ou salário, para o desempenho da atividade parental. No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto e se estenderá por período igual ao da internação hospitalar do prematuro. Se a pessoa gestante desejar iniciar a licença antes do parto, a outra pessoa de referência poderá optar por iniciar a sua licença a partir do parto. O banco se comprometeu a analisar a pauta e afirmou reconhecer o benefício desta reivindicação.

Etarismo

A CNFBB também reivindicou políticas para combater o preconceito etário. Grande parte da discriminação contra pessoas mais velhas está relacionada a estereótipos, como dificuldades no aprendizado e com a tecnologia, além de problemas de integração ao ambiente.

“É fundamental ‘olhar para dentro’ e refletir sobre a questão etária, bem como a forma de atuar contra o preconceito no ambiente corporativo. Quando falamos em diversidade etária, estamos falando em representatividade, pois os clientes são de todas as faixas etárias. Como ter empatia pelos acima dos 50 anos se não há ninguém dentro da organização que se coloque no lugar deles, que pense como eles e que desenhe produtos e serviços para eles?”, salientou Ana Smolka, representante do Paraná na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

Pessoas com deficiência

A Comissão reivindica a inclusão de políticas afirmativas para PCDs e neurodivergentes, além de ampliar a redução da jornada de trabalho para pais e responsáveis por dependentes com deficiência física e/ou mental, para 3 e 2 horas dos funcionários de 8 e 6 horas, respectivamente. Devido à amplitude do tema, o movimento sindical avalia a necessidade de uma mesa específica para tratar de PCDs e neurodivergentes.

Considerando todos os cargos do Banco do Brasil, os PCDs representam 2,86%. Nos cargos de liderança, esse percentual é ainda menor: apenas 1,29%. Em 2024, o banco contratou 357 funcionários com deficiência: 107 com deficiência física, 65 visuais, 16 auditivos, 66 com deficiência mental (95% destes são TEA) e 3 com deficiências múltiplas. Desses, 34 já foram realocados: 19 com deficiência física, 2 visuais, 11 com deficiência mental e 2 com deficiências múltiplas.

Junto a esse grupo, o banco também iniciou dois grandes projetos para apoio e orientação aos gestores, acompanhamento dos funcionários e diálogo com a equipe que os recebe, além de prestar atendimento psicológico. Neste ponto, o movimento sindical levanta a possibilidade de acumular auxílio a filho com deficiência com auxílio creche.

“Reivindicamos que o auxílio a filho com deficiência seja cumulativo com o auxílio creche/babá, já que as mães atípicas estão entre os grupos com menor renda, por serem majoritariamente mães solo e terem maiores dificuldades no encarreiramento. Além disso, os gastos com terapias são altíssimos. Acumular esses valores é fundamental para garantir que os responsáveis possam oferecer todo o suporte necessário aos seus filhos nos primeiros anos de vida”, afirmou a secretária da Juventude da Contraf-CUT, Bianca Garbelini.

Avaliação positiva

“O tema da igualdade de oportunidades vem sendo tratado como prioridade pela atual gestão do BB e o debate da mesa foi bastante produtivo, inclusive mostrando em números o avanço no tema. Além disso, destacamos a importância da sinalização de avanço na licença parental, importante tema para combater a divisão sexual do trabalho de cuidados”, avaliou Fernanda Lopes.

A coordenadora da CNFBB destacou ainda que “o Banco do Brasil tem mostrado um comprometimento crescente com a diversidade e a igualdade de oportunidades, mas ainda há muito trabalho pela frente. Precisamos garantir que todas as ações e programas sejam realmente efetivos e reflitam uma mudança cultural dentro da instituição.”

A próxima reunião será no dia 26 de julho, em São Paulo, sobre saúde e condições de trabalho.

*com informações da Contraf-CUT

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Notícias da Federação

Fetraf RJ/ES participa de entrega da minuta de reivindicações dos bancários do Bradesco

Nesta sexta-feira, 19 de julho, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco entregou a minuta de reivindicações específica para a direção do banco.

O documento, que foi finalizado durante o Encontro Nacional dos Bancários do Bradesco, ocorrido em 6 de junho, aborda temas cruciais como a manutenção dos empregos, segurança das agências e contratação da remuneração total dos trabalhadores.

Claudinei Ramos, membro da COE Bradesco, representou a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES).

“Estamos preocupados com a quantidade demissões e fechamento de agências. Estamos esperançosos que nossas demandas sejam atendidas.”, comentou Claudinei.

A coordenadora da COE Bradesco, Erica de Oliveira, frisou que a entrega da minuta é um passo significativo para os bancários, mas as discussões com o banco sobre os temas contidos nela só terão início após a Campanha Nacional dos Bancários. “No ato da entrega, a COE fez absoluta questão de frisar a preocupação com o processo de fechamento de locais, que continua intenso. Eliminar tantos locais físicos assim é muito prejudicial aos bancários e ao público em geral. A marca começa a diminuir, e isso é perigoso para o próprio banco. Só no mês de julho, aproximadamente 80 agências estão encerrando as atividades. Isso precisa parar!”.

*com informações da Contraf-CUT

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Os funcionários da Nubank Financeiras merecem mais

O Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT está em negociação com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho. Amanhã, sexta-feira (19), ocorrerá a terceira rodada de negociação da Campanha Nacional 2024, que abordará temas cruciais de Saúde e Segurança.

No entanto, uma situação inesperada surgiu: o Nubank, que possui representação na Comissão de Negociação da Acrefi, decidiu unilateralmente antecipar um reajuste salarial de 4,37% para seus empregados, sem qualquer comunicação prévia na mesa de negociação. Esta ação será discutida na reunião agendada para amanhã.

A data-base dos financiários é 1º de junho, e devido ao impasse na mesa de negociação da Acrefi, assim como a pressão exercida pelas entidades sindicais e pelos trabalhadores, a diretoria do Nubank decidiu aplicar a inflação do período de junho de 2023 a maio de 2024, acrescida de um aumento real de 1%. O Coletivo dos Financiários entregou a pauta à Acrefi em 6 de junho, com um reajuste salarial de inflação mais 5% de aumento real, além de melhorias nos valores dos benefícios e outras cláusulas sociais.

O coordenador do Coletivo, Jair Alves, explicou que a antecipação do reajuste salarial pela Nubank foi feita sem a participação nas negociações coletivas conduzidas pela Acrefi, o que levanta preocupações sobre a falta de alinhamento com as diretrizes negociadas coletivamente. “O Coletivo Nacional dos Financiários busca conquistar reajustes maiores e melhores condições de trabalho para os empregados do Nubank e das demais financeiras do país. A postura do Nubank, embora surpreendente, pode ser entendida como uma resposta à intensa pressão sindical nos locais de trabalho, que tem reconhecido a importância das negociações coletivas para grandes conquistas dos trabalhadores. Nosso objetivo é garantir um reajuste ainda maior, com melhores benefícios e avanços em cláusulas sociais, estabelecendo um acordo de dois anos.”

A reivindicação é baseada na premissa de que o Nubank está na mesa de negociação da Acrefi e deve atender as reivindicações do Coletivo de Financiários, conforme pauta entregue, especialmente por ser uma das instituições financeiras mais destacadas recentemente no país. “A busca por melhores condições salariais e benefícios valoriza o trabalho e dedicação dos empregados, fundamentais para o sucesso contínuo da empresa”, completou Magaly Fagundes, secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT.

A ausência de diálogo para a decisão de reajuste demonstra que o Nubank não está alinhado às diretrizes da Acrefi. O Coletivo Nacional dos Financiários argumenta que é crucial que todas as instituições financeiras sigam um padrão uniforme de negociação para garantir justiça e equidade no tratamento dos trabalhadores do setor. “As negociações continuarão com foco em assegurar um reajuste salarial justo e a formalização de um acordo de longo prazo que traga segurança e estabilidade para todos os empregados das instituições financeiras, inclusive Nubank”, garantiu Jair Alves.

“A luta por melhores condições salariais e benefícios é uma questão central para o Coletivo Nacional dos Financiários, que continuará a pressionar por acordos justos e alinhados com as necessidades dos funcionários. A mobilização e a união dos trabalhadores serão fundamentais para alcançar esses objetivos e garantir um futuro melhor para todos”, finalizou Magaly.

Fonte: Contraf-CUT