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Sindicatos da Fetraf RJ/ES realizam atos contra demissões e fechamento de agências no Bradesco

Nesta sexta-feira, 28 de junho, todos os Sindicatos dos Bancários filiados à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) – Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região -, fizeram atos em suas regiões, para protestar contra o fechamento de agências e demissões que vem sendo realizadas pelo banco Bradesco.

Foram diversos os tipos de manifestações: através de carro de som, panfletagem, visitas às agências bancárias, conversas com a categoria bancária e população, entre outras.

Apesar dos lucros exorbitantes dos bancos, entre 2012 e 2022,  a categoria bancária sofreu redução de 79,5 mil postos de trabalho (- 16%). O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que aponta também que, no acumulado dos doze meses, encerrados em abril de 2024, os bancos fecharam 3.325 postos de trabalho.

“Quero parabenizar os Sindicatos da base da Federação pelo empenho e por sempre atenderem nossa convocação, demonstrando não só a força de nossa entidade, como mostrando para a população e a categoria bancária, os malefícios de uma agência bancária fechada, além de aumentar o índice de desemprego em nosso país. Juntos somos fortes.”, declarou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

Além dos protestos em agências do Bradesco, os dirigentes sindicais também debateram sobre a Campanha Salarial de 2024 que se inciou, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. Inclusive, falando da primeira reunião de negociação, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que tratou sobre “Emprego”. O Movimento Sindical também cobrou a assinatura da ultratividade do acordo, para que todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria sigam válidos até a assinatura do novo acordo.

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Demissões no Mercantil aterrorizam trabalhadoras e trabalhadores

A nova direção do Banco Mercantil, em sua cruel escalada por lucros exorbitantes, vem efetuando cortes de orçamento e diversas demissões injustificadas, que criam um ambiente de insegurança entre os trabalhadores. A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do banco vem recebendo denúncias de que alguns novos executivos de mercado estão aterrorizando funcionários com pressão por metas abusivas e, quando não são cumpridas, há perseguições e inconsequentes demissões.

Ainda segundo denúncias recebidas pelos dirigentes sindicais, videoconferências estão sendo utilizadas como forma de monitoramento de resultados e exposição dos trabalhadores. Isto configura rankeamento, prática expressamente vedada pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária.

Segundo a cláusula 39 da CCT (Monitoramento de Resultados), “os bancos não exporão, publicamente, o ranking individual de seus empregados”. Em seu parágrafo primeiro, a cláusula também veda, ao gestor, “a cobrança do cumprimento de resultados por mensagens, no telefone particular do empregado”.

“As demissões que estão ocorrendo no prédio da Administração Central do Mercantil são inapropriadas e desumanas. São funcionários que dedicaram grande parte da vida à instituição, muitos com mais de 30 anos de banco. É uma pena que o Mercantil não valorize as pessoas, que são tratadas como peças descartáveis”, critica o coordenador nacional da COE, Vanderci Antônio.

Marco Aurélio Alves, funcionário do Banco e dirigente sindical, também denuncia que “a nova direção do Mercantil utiliza a ameaça de demissão como ferramenta de gestão para que os bancários batam metas cada vez mais abusivas. Nós repudiamos a falta de compromisso do Mercantil com seus clientes e trabalhadores”.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de reunião entre CEBB e Banco do Brasil para iniciar negociações da Campanha Nacional

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com a direção do Banco do Brasil (BB), na tarde desta quinta-feira, 27 de junho, para iniciar as negociações da Campanha Nacional 2024, visando a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Nesta primeira reunião, foi estabelecido o calendário de negociações.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ ES) esteve representada por Leandro Aresta, Diretor de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

“Ante os desafios que se apresentam na Campanha Nacional, é necessário que os Funcionários do Banco do Brasil estejam unidos em apoio à Comissão de Empresa, visando fortalecer as negociações.”, comentou Leandro, sobre a reunião.

Fernanda Lopes, funcionária do BB e coordenadora da CEBB, destacou os principais temas da minuta de reivindicações. Entre os temas abordados, a dirigente mencionou a necessidade de avanços em relação ao programa Performa, uma modificação no formato de cálculo do teto de três salários da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), e a situação dos bancos incorporados, cujos problemas se arrastam há anos. Ela enfatizou também que “muitos funcionários desses bancos se sentem discriminados e não pertencentes, e que é necessário resolver essas questões.”

Outros pontos destacados pela coordenadora incluem as “metas e o adoecimento dos funcionários, especialmente no que diz respeito ao alto índice de adoecimento mental devido à pressão por metas”. Fernanda ressaltou ainda a importância de olhar com cuidado para os caixas, considerado um grupamento muito importante dentro do banco, além da questão da terceirização de muitos setores.

As negociações da Campanha Nacional 2024 continuarão conforme o calendário estabelecido.

Veja a seguir.

JULHO

3 – Emprego
12 – Cláusulas sociais
19 – Igualdade de Oportunidades
26 – Saúde e condições de trabalho

AGOSTO

7 – Saúde e condições de trabalho
14 – Cláusulas econômicas

*com informações da Contraf-CUT

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Garantia de emprego e ultratividade do acordo são cobrados na 1ª reunião de negociação

Nesta quarta-feira, 26 de junho, o Comando Nacional dos Bancários se reuniu com representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para a primeira reunião de negociação, que tratou sobre “Emprego”.

Antes de entrar no tema, os trabalhadores cobraram a assinatura da ultratividade do acordo, para que todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria sigam válidos até a assinatura do novo acordo.

Nilton Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), representou a entidade na mesa.

Além de Nilton, o Presidente do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, Paulo Alves, e o Secretário de Imprensa e Comunicação do Sindibancários-ES, e representante da Intersindical, Carlos Pereira (Carlão), participaram da reunião.

Nilton Esperança comentou sobre a reunião.

“Denunciamos a terceirização, que vem trocando bancários por terceirizados. Essa política de cortes para lucrar mais, com demissões e fechamento de postos de trabalho, mesmo com lucros exorbitantes, julgamos que não há necessidade e nem motivos. Quanto a questão da ultratividade, os bancos alegam não haver necessidade de assinatura do pré acordo, mas queremos que os bancos assinem, mas eles insistem em ficar somente “na palavra”. Solicitamos que isso seja discutido e debatido, que os bancos revejam essa posição e voltem com uma resposta positiva. Além disso, pedimos a volta das homologações nos Sindicatos, assim como a qualificação e a requalificação. Também pedimos aumento de indenização adicional, para que isso possa coibir demissões.”

E completou. “Acertamos os detalhes das próximas mesas. Os banqueiros ficaram de se reunir e dar respostas para os temas.”

“É preciso um destaque para o que o Banco Santander vem fazendo: exagerando na terceirização e utilizando práticas antisindicais”, finalizou.

Números

Ao entrar no tema central da mesa, os trabalhadores apontaram que o setor bancário está na contramão de todos os demais setores do ramo financeiro, enxugando vagas e fechando agências.

Segundo dados da RAIS (base de dados estatísticos, organizados pelo Ministério do Trabalho e Previdência), entre 2012 e 2022, a categoria bancária saiu de 513 mil pessoas para 433 mil, redução de 16% (79,5 mil). No mesmo período, as demais categorias do ramo financeiro aumentaram em 72% os postos de trabalho, passando de 323 mil para 555 mil.

Enquanto isso, nos últimos cinco anos, os bancos fecharam mais de 3 mil agências, a maioria nas áreas com elevada necessidade social, ou seja, fora dos grandes centros, deixando as pequenas cidades desassistidas do serviço bancário.

O Comando Nacional também revelou aos banqueiros que a Consulta Nacional deste ano apontou que para 68% dos trabalhadores dos bancos privados a principal preocupação é com a garantia do emprego.

A Fenaban alegou que as vagas de emprego dependem de crescimento econômico. O Comando, então, propôs a assinatura de uma carta conjunta para cobrarem juntos, do Banco Central, a redução da taxa básica de juros, a Selic, que está em um percentual que faz com que o Brasil tenha um dos maiores juros reais do mundo, comprometendo o desenvolvimento do setor produtivo e a criação de empregos. “Ao invés de colaborar com o crescimento do país, o BC está contribuindo com os que vivem de especulação financeira”, reforçou Juvandia.

Terceirização

Com base em levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Comando apontou também que, em 2023, os bancos aumentaram em 22% a contratação de profissionais de TI, porém, no mesmo ano, houve o aumento de 89% de profissionais terceirizados nesta mesma área.

Os representantes dos trabalhadores destacaram o caso do Santander, que vem substituindo bancários por contratados PJ, com salários de R$ 1.500, além de uma remuneração variável. Esses mesmos funcionários têm acesso ao sistema do banco e atendem aos clientes, sendo que, em alguns lugares, há relatos de que chegam a realizar cinco visitas ao dia.

Outras pautas da mesa

– Os trabalhadores cobraram ainda o retorno da homologação nos sindicatos, para que as entidades possam acompanhar de perto todo o processo, para garantia de direitos dos desligados;
– Qualificação e requalificação profissional, sobretudo diante da revolução tecnológica;
– Indenização adicional em caso de demissão.

Manifestações nas redes sociais

Durante a reunião, bancários e bancárias de todo o país foram mobilizadas para uma manifestação nas redes sociais, com o uso da hashtag #JuntosPorEmprego. As atividades em rede resultaram em mais de 136 mil reações e alcançou o 1º lugar nos tópicos mais comentados da rede X (ex-Twitter), no Brasil, nesta quarta-feira.

Calendário das próximas reuniões

Junho

2/06 – Cláusulas sociais
11/06 – Igualdade de oportunidades

Julho

18 e 26/07 – Saúde e condições de trabalho: incluindo discussões sobre pessoas com deficiência (PCDs), neurodivergentes e combate aos programas de metas abusivas

Agosto

6 e 13/08 – Cláusulas econômicas
20/07 – Em definição
27/07 – Em definição

*com informações da Contraf-CUT

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Caixa apresenta proposta de reestruturação da rede

A Caixa Econômica Federal atendeu o questionamento da representação das empregadas e empregados e, nesta terça-feira (25), apresentou a proposta de “reposicionamento estratégico da sua rede de varejo”. Na verdade, trata-se da transformação de agências físicas com menor volume de transações, clientes e participação financeira em unidades digitais. A reestruturação atingirá 128 agências. Destas, 117 serão transformadas em digitais e 11 serão fechadas.

“É importante ocuparmos o espaço digital para oferecer serviços de qualidade com taxas mais baratas para os clientes que hoje são reféns das altas taxas das fintechs. Mas a Caixa não pode abrir mão de estar em todos os lugares para cumprir sua missão de atender quem mais precisa. Temos que ter capilaridade para disputarmos também os clientes nas agências físicas”, disse o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), Rafael de Castro.

Mantenha o foco

Com a medida, o banco aumentará o número de agências digitais das 60 que possui atualmente para 177. O banco subsidia o plano na informação de que, atualmente, 43% das transações na Caixa já são realizadas de forma digital. O objetivo da reestruturação, segundo o banco, é modernizar as operações e melhorar o atendimento, sem deixar de focar da humanização.
O banco disse ainda que tem a intenção de expandir sua atuação nas cidades e localidades mais populosas, com mais de 40 mil habitantes, garantindo sua presença em todas as microrregiões do país.

Para o coordenador da CEE, mais do que abrir unidades digitais, a Caixa precisa estabelecer um plano de negócios focado na oferta de linhas de crédito e bancarização para a enorme parcela de brasileiros que é carente de serviços bancários e taxas acessíveis, mais baratas. “Apenas migrar para o digital não garante disputar clientes com os demais bancos. É preciso oferecer produtos com foco naquilo que é o nosso carro chefe, que é o atendimento social a uma enorme massa de pessoas, ávidas pelos serviços que nós podemos oferecer, mas acabamos perdendo parte deste público por carência de pessoal e infraestrutura das agências”, disse.

 

Impacto nos empregados

Os dados apresentados pelo banco mostram que 1.009 empregadas e empregados trabalham nas 128 agências que serão atingidas. Aqueles que não forem transferidos para as 117 unidades digitais, reforçarão as equipes de agências físicas próximas ao seu local atual de lotação. O banco garantiu que não haverá necessidade grande deslocamento para o novo local de lotação e que este será sempre no mesmo município. Segundo a Caixa, nenhum empregado perderá função ou sofrerá perda na remuneração.
“Vamos acompanhar o desenrolar das medidas para nos certificar de que não haja perdas para as empregadas e empregados. Orientamos que quem se sentir prejudicado, procure por seu sindicato”, disse o coordenador da CEE.
Nos próximos dias a Caixa deve ser reunir com os superintendes regionais e os gerentes gerais. Em seguida, fornecerá os dados e a lista das unidades a serem atingidas, e o regramento da transição para que as representações dos trabalhadores possam acompanhar o processo.
Mas a Caixa antecipou que todos os empregados poderão manifestar o interesse em atuar nas unidades digitais. A preferência, no entanto, será para pessoas com deficiência, ou responsáveis por dependentes PcD, devido à estrutura mais adequada de atendimento e maior possibilidade de flexibilização de jornada.

 

Atenção com clientes e empregados

“É sempre um trauma o fechamento de uma agência. Antes de efetivar a mudança de perfil de uma unidade, é preciso que a Caixa faça uma comunicação muito bem-feita com os clientes e com os empregados, para evitar traumas desnecessários. Não é suficiente apenas uma cartinha informativa”, disse o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa, Sergio Takemoto. “Além disso, é preciso que haja estrutura adequada para receber as unidades digitais e os empregados que vão trabalhar nelas. Após a pandemia vimos como foi ruim o retorno de empregados para o trabalho presencial, devido ao movimento de entrega de prédios onde funcionavam diversos departamentos. Isso não pode se repetir”, completou.
A Caixa garantiu que a equipe de treinamento do pessoal e preparação da transição será multidisciplinar e proativa. A previsão é que em 60 dias após o início do treinamento a transformação de agência física seja concluída, sempre com comunicados pessoais, não apenas por meio de correspondência, tanto para os clientes quanto para os empregados.

Fonte: Contraf-CUT

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Sobrecarga e investimento em TI farão parte das negociações com a Caixa

A Caixa Econômica Federal, uma das maiores instituições financeiras do país, vem passando por um processo significativo de redução de postos de trabalho nos últimos anos. Um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados de balanço do banco, aponta que, do fechamento de 2014, quando o banco possuía 101.484 empregados, até o final de março de 2024, quando encerrou o trimestre com 86.794 empregados, o quadro de pessoal do banco perdeu 14.690 postos de trabalho, uma redução de 14,5%.

Neste mesmo período, o número total de contas bancárias na Caixa saltou de 84,9 milhões para 233,3 milhões, crescimento de quase 175%.

Sobrecarga e adoecimento

“Quando você junta estes dois dados (redução do quadro de pessoal e o aumento do número de contas) com a reclamação dos empregados sobre as falhas de sistema da Caixa, fica fácil perceber que há uma enorme sobrecarga de trabalho e entender o motivo do aumento do adoecimento das empregadas e empregados”, disse o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.

“Com menos pessoas para atender este estrondoso aumento da demanda, e ainda sem a necessária melhoria na infraestrutura, não há saúde que resista”, completou a diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

“A redução do quadro de pessoal da Caixa seria ainda maior se não fosse a atuação do movimento sindical, que lutou pela contratação de pessoas com deficiência, para que fosse cumprido o que determina a lei de inclusão, assim como pela extensão da validade do concurso de 2014, que permitiu a contratação de mais aprovados”, lembrou Eliana.

Prejuízo aos clientes

A redução do quadro de pessoal e a falta de investimentos em tecnologia causam sérios prejuízos à qualidade do atendimento aos clientes da Caixa que, em grande parte, fazem parte da população mais carente, sem acesso e pouco conhecimento de serviços de internet.

“Não é raro vermos notícias na imprensa sobre as enormes filas e agências da Caixa lotadas. Isso compromete a capacidade da Caixa de cumprir seu papel social, principalmente com relação ao pagamento de benefícios sociais, como o Bolsa Família e o seguro-desemprego, mas também em algo que a Caixa é fundamental, que o financiamento habitacional”, disse o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, ao lembrar que a Caixa é líder de mercado no segmento de crédito imobiliário, tendo fechado o primeiro trimestre de 2024 com 67,68% da carteira neste segmento.

“Mas, além dos clientes, a imagem do banco e dos empregados são prejudicadas. Ao ver uma notícia desta na TV, na maioria das vezes as pessoas não conseguem perceber a sobrecarga dos empregados e tampouco a falta de investimentos”, disse o presidente da Fenae.

“Esta é uma consequência do sucateamento pelo qual o banco vem passando. Não raro, visando a privatização”, completou.

Reivindicações

Os próximos meses serão decisivos para a solução destes problemas pelos quais passa a Caixa. Com o slogan “A sua luta nos conecta”, a categoria bancária já iniciou o processo de negociações com os bancos para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e as empregadas e empregados da Caixa realizam também negociações específicas para renovar seu Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). As pautas de reivindicações já foram entregues à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e à Caixa no dia 18 de junho. Nesta quarta-feira (26), acontece a primeira reunião com a Fenaban com o tema emprego.

Com a Caixa, para sanar os problemas citados neste texto, além de mais contratações, as empregadas e empregados da Caixa reivindicam:

  • a criação de uma carreira de TI para segurar talentos;
  • a renovação imediata do parque tecnológico;
  • fornecimento de recursos de acessibilidade;
  • aumentar a quantidade e diversidade de tecnologias assistivas disponibilizadas pela Caixa;
  • apoio financeiro para aquisição de tecnologia assistivas por empregados PcD que trabalhem de forma remota;
  • melhoria das estruturas das agências;
  • fim da designação de função por minuto, com retorno da designação exclusivamente de forma efetiva;
  • incorporação de função gratificada exercida por mais de 10 anos;
  • registro de horário de trabalho por todos os empregados, com efetivo pagamento de horas-extras;
  • redução da jornada para cinco horas diárias, cumpridas em quatro dias por semana, sem redução dos salários;
  • fim da cobrança abusiva de metas e do assédio moral e sexual;
  • estabelecimento de critérios objetivos de promoção por mérito;
  • avaliação por múltiplas fontes nos programas de desempenho, considerando as metas sociais;
  • reformulação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) com a participação dos empregados, de forma que seja possível verificar as reais condições de saúde e de trabalho dos empregados.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de entrega da minuta de reivindicações ao Itaú

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) entregou a minuta específica de reivindicações ao Banco Itaú na manhã desta terça-feira 25 de junho.

O documento, base para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do banco, foi definido no Encontro Nacional dos Trabalhadores do Itaú, realizado na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em São Paulo, no dia 6 de junho.

José Renato Riscado, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na COE do Itaú, participou da entrega da minuta.

“A participação das bancárias e dos bancários na consulta realizada pela Contraf-CUT, ajudou bastante a balizar nossas principais reivindicações na campanha salarial e na mesa permanente da COE Itaú.”, destacou José Renato.

PRINCIPAIS PONTOS

Os principais pontos da pauta são emprego, remuneração, saúde, condições de trabalho, plano de saúde, previdência, segurança bancária e diversidade.

Durante o encontro, o banco concordou em construir um programa mais democrático e transparente, para que a COE acompanhe os trabalhadores no processo de relocação e ofereça mais alternativas para eles, após o fechamento das agências.

Ainda na reunião, o banco também anunciou a liberação de um empréstimo para os funcionários do Rio Grande do Sul: o Empréstimo Social.

*com informações da Contraf-CUT

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Funcef quer reunião para tratar do contencioso e equacionamento

Após pressão das entidades de representação e associativas das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal e dos participantes dos fundos de pensão, a Fundação dos Economiários Federais (Funcef) enviou ofícios para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e para a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) pedindo para que as entidades indiquem, no mínimo, três datas para tratar sobre o equacionamento dos déficits do plano REG/Replan, sobre o contencioso e sobre a taxa atuarial dos planos da Funcef.

No ofício, a Funcef propõe ainda que “o aprofundamento de cada assunto ocorra em dias diferentes, ou seja, uma reunião para Taxas de Juros, uma para Contencioso e outra para a Proposta de Redução do Equacionamento do Reg/Replan Saldado.”

“É importante que a Funcef tenha nos mandado ofício convidando para a reunião, mas insistimos que não basta ser uma reunião de esclarecimento do que a Funcef e a Caixa tenha definido. Nós, como representantes dos participantes dos planos, que são os donos do patrimônio, queremos participar da construção da proposta”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.

Além da Funcef e da Contraf-CUT, a Fenae e a Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e dos Beneficiários de Saúde Suplementar de Autogestão (Anapar) participarão da reunião.

“Seria importante, também, que a Caixa participasse deste processo de discussão, para que o grupo tenha mais autonomia para definir a proposta final. Sendo apenas com a Funcef, a proposta deverá, posteriormente, ser encaminhada para a aprovação pelo banco”, disse a diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

“Queremos resolver isso o mais rápido possível, pois tem muita gente sofrendo com o equacionamento e o pagamento deste contencioso, passam por situações de emergência e estão sem dinheiro. Mas, ao mesmo tempo, não queremos que a Caixa e a Funcef aproveitem da situação para tentar impor uma proposta com perdas para os participantes. Queremos construir uma proposta de forma conjunta, pois sabemos que dá para chegarmos a uma solução muito melhor para todos”, concluiu o coordenador da CEE.

A primeira reunião será realizada no dia 2 de julho.

Fonte: Contraf-CUT

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Campanha Nacional: defesa dos empregos é tema de primeira reunião com Fenaban, no dia 26

O Comando Nacional dos Bancários se reunirá, na próxima quarta-feira (26), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para debater a defesa dos empregos na mesa “Trabalho”, como parte das negociações da Campanha Nacional de 2024, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

“A categoria precisa estar mobilizada para fazermos um bom acordo coletivo”, reforça a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.

Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mesmo com lucros bilionários, nos últimos cinco anos, os bancos fecharam 3,2 mil agências em todo o país (88% delas de estabelecimentos privados). No mesmo período, houve uma redução de 20,7 mil postos de trabalho bancário.

Juvandia Moreira, destaca que, somente em 2023, os bancos registraram no Brasil um crescimento de 5%, em comparação ao ano imediatamente anterior, o que significou um lucro líquido de R$ 145 bilhões no período.

Durante a entrega da minuta de reivindicações da categoria à Fenaban, no último dia 18, oficializando o início da Campanha Nacional, a dirigente colocou esses dados diante da Fenaban, ressaltando na ocasião que “os lucros dos bancos são o resultado direto das trabalhadoras e dos trabalhadores” e que, por conta disso, “a expectativa dos trabalhadores é de um bom acordo”.

O tema também será debatido à luz dos avanços tecnológicos, especialmente o impacto da Inteligência Artificial. “Acreditamos que é possível que a revolução tecnológica pode ocorrer com a defesa dos empregos. Hoje, o que estamos assistindo, é a redução de postos com o aumento da sobrecarga, por isso, o setor vem registrando também altos índices de adoecimento entre a categoria, pela pressão por metas”, ressalta a dirigente.

Fonte: Contraf-CUT

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Movimento Sindical questiona e Caixa vai debater proposta de reestruturação

Em ofício enviado à Caixa Econômica Federal, na segunda-feira (17), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ressalta a preocupação com boatos sobre uma reestruturação no banco, com mudança de perfil de atendimento de algumas unidades e o fechamento de agências, e solicita uma reunião para debater sobre o tema, “sobretudo no que tange aos direitos dos trabalhadores envolvidos”. Após receber o ofício, a Caixa agendou, para terça-feira (25), uma reunião para tratar do assunto.

Em seu texto, a Contraf-CUT lembra que o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente determina que qualquer reestruturação que necessite da movimentação física ou operacional dos empregados, deve ser previamente debatida com os representantes dos trabalhadores.

“Não é aceitável que qualquer destes processos afete negativamente os empregados, sobretudo com relação à remuneração, realocação, plano de carreira e diversos temas construídos individual e coletivamente pelos trabalhadores”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro.

Prejuízo aos clientes, ao comércio e ao país

O coordenador da CEE ressalta que a redução do número de unidades físicas de atendimento pode prejudicar não apenas os empregados, mas toda a população, inclusive o comércio e a economia local das cidades e bairros localizados nas proximidades das agências escolhidas para serem fechadas.

“A Caixa desempenha um papel fundamental, de caráter público e social, que pode ser afetado pela mudança do perfil de atendimento e fechamento de agências”, disse Rafael. “O banco presta um serviço à sociedade, que os demais bancos não têm interesse em prestar, por não lhes trazer retorno financeiro, que é o atendimento à população de baixa renda. Querer equiparar a atuação da Caixa à de bancos que estão abrindo unidades de negócios, sem levar em conta essa característica da Caixa, é desprezar a população atendida e a importância social da Caixa, inclusive para a ampliação do atendimento bancário à população, que é uma obrigação prevista em lei”, reforçou o dirigente da Contraf-CUT.

Texto descritivo da imagem aqui

Fonte: Contraf-CUT