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Comitê de crise discute medidas de apoio aos bancários atingidos pelas enchentes no RS

Nesta segunda-feira (20), o Comitê de Crise, formado por representantes sindicais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) e do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários/PoA), além de membros da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), se reuniu pela quarta vez para avaliar a situação das enchentes que assolam a região. A reunião foi realizada em formato digital.

Os representantes dos bancários destacaram a necessidade de manter medidas de acolhimento aos trabalhadores afetados, apesar do recuo das águas em algumas áreas. Entre as medidas estão o abono dos dias de trabalho para aqueles impossibilitados de comparecer, a não abertura de agências sem água ou luz, a suspensão de metas e a garantia de auxílio moradia até que os bancários possam retornar às suas casas.

Os bancos, por sua vez, apresentaram um panorama das ações implementadas, informando que aproximadamente 150 agências permanecem fechadas e que há dificuldades logísticas na entrega de numerário. Contudo, destacaram que a situação está em processo de melhora. Também foi manifestada a preocupação com o aumento do fluxo de acesso às agências e com os potenciais problemas de saúde decorrentes do contato com as águas contaminadas.

A dificuldade de mapear precisamente os impactos sobre os bancários foi ressaltada, uma vez que o acesso às moradias depende do recuo das águas. Os bancos estão oferecendo atendimento médico e psicológico, cientes das possíveis complicações de saúde entre os funcionários.

Os representantes sindicais enfatizaram a importância de avançar nas medidas de reconstrução, garantindo auxílio moradia, especialmente em casos em que a volta para casa dependerá de reformas significativas ou da necessidade de mudança de imóvel. A redução da pressão por metas até a normalização da situação econômica foi solicitada, assim como o apoio na limpeza das moradias, com a disponibilização de materiais de limpeza, EPIs, e a reposição de móveis e eletrodomésticos.

A comunicação com os bancários atingidos foi apontada como essencial. O movimento sindical reivindicou que os bancos informem os trabalhadores sobre as medidas em curso e os canais de contato com as entidades sindicais.

Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT, afirmou que a entidade está “atenta e solidária aos bancários neste momento difícil. Os sindicatos estão organizados para ajudar quem precisa. Qualquer dificuldade, não vacile, entre em contato com teu sindicato.”

Uma nova reunião do Comitê de Crise está agendada para a próxima semana, com o objetivo de dar continuidade às discussões e avaliar os progressos das medidas implementadas.

Fonte: Contraf-CUT

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BB reforça medidas de apoio aos trabalhadores vítimas de catástrofe no Rio Grande do Sul

A Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas do Banco do Brasil anunciou, nesta segunda-feira (20), ampliação das medidas do pacote emergencial para as trabalhadoras e trabalhadores gaúchos, e seus dependentes, atingidos pela tragédia ambiental que assola o Rio Grande do Sul.

As novas medidas anunciadas para os trabalhadores são:

1. Auxílio-moradia de até R$ 2.750 por mês, considerando prazo de 90 dias, aos trabalhadores que estejam impedidos de permanecer em suas casas em decorrência da calamidade pública;
2. Prioridade da telemedicina da Cassi aos participantes do Rio Grande do Sul, especialmente àqueles em situação delicada de saúde, que estejam em home care, tenham mais de 60 anos ou realizem tratamento oncológico, por exemplo;
3. Atendimento psicológico prioritário e ativo pelos psicólogos da Cassi também aos funcionários do RS. Essa medida inclui a parceria com a Wellz, para atendimento psicológico por três meses para até dois dependentes maiores de 18 anos;
4. Distribuição de 1.000 pontos no Conexão para todos os prefixos do RS, garantindo o recebimento da PLR integral aos colegas;
5. Suspensão do débito das parcelas de operações de CDC por dois meses, a partir do dia 20 de maio, aos residentes nos municípios em estado de emergência e/ou calamidade. A solução será automática, mas as pessoas que optarem por manter a operação atual, sem a suspensão dos débitos, poderão comunicar o banco;
6. Carência de até 180 dias para pagamento da primeira parcela na renovação e contratação de CDC salário dos funcionários da ativa e aposentados;
7. Previ: a entidade oferece aos participantes do RS a possibilidade de suspender as parcelas de contratos de Empréstimo Simples (ES), vigentes em 30 de abril, nas modalidades ES Rotativo e ES Finimob;
8. Programa Certificação de Negócios: Em relação às certificações de investimentos (CPA 10, CPA 20 e CEA), dos funcionários do Rio Grande do Sul, a Anbima prorrogou automaticamente o prazo de vencimento previsto entre 6 de maio e 6 de setembro para 6 de outubro.

“Entendemos que essas medidas, somadas às que foram anunciadas na semana passada, dão um conjunto importante de ferramentas neste momento de extrema gravidade que colegas gaúchos estão enfrentando. Como movimento sindical, estamos acompanhando de perto a situação de todos”, destaca a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes.

Clique aqui para ver as medidas anunciadas na semana passada.

Quando o BB anunciou as primeiras medidas, o movimento sindical fez um balanço positivo, mas alertou que outras ações seriam necessárias.

“Desde o início, avaliamos que o banco demonstrou boa vontade, para auxiliar os trabalhadores. De pronto, destacamos que seria necessário, entretanto, outras medidas, levando em consideração perdas irreparáveis que sofremos, não apenas materiais, mas também psicológicas. O auxílio-moradia e a garantia da PLR, por exemplo, acrescentados agora no conjunto de medidas, são extremamente necessários aos funcionários”, acrescentou Priscila Aguirres, representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEBB.

Além dessas novas medidas, o BB anunciou que 17 equipes da Rede Gepes estão mobilizadas para auxiliar os trabalhadores e orientar os que são gestores. As linhas telefônicas disponibilizadas são: 61 4003-5291 (capitais), 0800 88 15291 (outras regiões), além do WhatsApp BB Funci.

Ações voluntárias

O banco também está ajudando na divulgação dos canais de doação, entre eles o PIX Solidário RS ([email protected]), organizado pelos trabalhadores em solidariedade aos colegas, sejam funcionários ou terceirizados. As doações para este pix serão aceitas até sexta-feira, dia 24 de maio. A conta está em nome de Nádia Brugnara Soares, gerente geral da Gepes Rio Grande do Sul.

Outra chave pix também divulgada é a [email protected]r, criada pelo BB e pela Fundação BB.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES e Sindicatos filiados fazem doação para as vítimas das enchentes no RS

Durante a 26ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, realizada no último sábado (18/5), em Guarapari (ES), a Fetraf RJ/ES, juntamente com seus Sindicatos dos Bancários filiados – Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região -, realizou uma doação de R$ 14.000 (quatorze mil reais) para o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários/POA), que está mobilizado em ajudar todas as pessoas afetadas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

Entre as principais ações, estão a distribuição de água, remédios, alimentos, roupas, itens de higiene, material de limpeza, colchões, cobertores e o funcionamento da cozinha solidária. Além, claro, de todo o suporte aos bancários e bancárias que tiverem suas vidas afetadas com a tragédia.

Antes disso, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) já havia unido forças com a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) para ajudar as regiões e pessoas mais afetadas.

Nilton Damião Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES, exaltou a expressiva quantia arrecadada e a união de todas e todos. “Quero agradecer o esforço de cada sindicato em ajudar ao próximo. É um orgulho contar com quem está comprometido não só com os problemas da categoria bancária, mas também com os problemas sociais de nosso país, num todo. Peço para que continuem contribuindo e que todos ajudem o povo gaúcho e a reconstrução do estado.”, declarou.

SAIBA COMO AJUDAR

As doações devem ser feitas diretamente para o SindBancários de Porto Alegre e Região.

Para doar, utilize a Chave Pix 51920044245.

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Live vai debater proposta da Caixa e Funcef sobre equacionamento

Na segunda-feira, 20 de maio, às 16h, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) realizará uma live para discutir as medidas propostas pela Caixa Econômica Federal e pela Fundação dos Economiários Federais (Funcef) visando a redução do equacionamento. O evento será transmitido pelo YouTube da Fenae.

Faça sua pergunta!

Os participantes dos planos e demais interessados poderão debater e esclarecer suas dúvidas sobre a proposta, bem como sua consequência para o benefício futuro dos participantes. Quem quiser fazer perguntas devem enviar as questões para o e-mail [email protected].

Sobre a proposta da Caixa e Funcef

A proposta apresentada pela Caixa e pela Funcef prevê a retirada de direitos dos participantes e o aumento do prazo de pagamento das contribuições extraordinárias. A proposta não cita o contencioso ou a alteração da taxa de juros da meta atuarial, que poderiam reduzir o equacionamento sem prejudicar os participantes.

Entre as medidas propostas, destaca-se a unificação dos três equacionamentos vigentes em um único, com o alongamento do prazo em mais 6 anos, passando de 12 para 18 anos, representando um aumento significativo em relação ao prazo atual. Além disso, a proposta inclui a retirada de direitos dos participantes, denominada pela Funcef como “adequação no regulamento dos benefícios futuros”.

Os direitos que se pretende retirar são a redução da pensão para 50% + 10% por dependente, limitado a 80%, redução da idade limite para recebimento da pensão para os filhos para os 21 anos, fim do Auxílio Pecúlio, atendimento à Lei 3.135/2015 (tabela de temporalidade), e alteração do início de acumulação do benefício saldado no Fundo de Acumulação de Benefício (FAB).

Fonte: Contraf-CUT

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Associados aprovam relatório da Cassi 2023

O Relatório Anual da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) de 2023 foi aprovado com 87% do total de votos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) havia orientado a aprovação do documento.

“O resultado indica que o Corpo Social concorda que as informações apresentadas refletem a realidade da CASSI no último ano, como atestam os Conselhos Deliberativo e Fiscal e a Auditoria Independente nos pareceres que integram o documento”, destacou a direção da Cassi no texto que anunciou o resultado da aprovação.

“O Relatório é um documento de prestação de contas aos associados, com divulgação e votação previstos no Estatuto Social da CASSI, e que reúne as principais ações da gestão e o resultado econômico-financeiro do ano”, completou a entidade.

A votação ocorreu no período de doze dias e participaram 36.500 associados de uma base de votantes de 160.239. “O relatório anual da Cassi, reflete a realidade financeira atual da entidade. E nossa avaliação é que ocorreram avanços no último período, como os repasses das chamadas ‘reclamatórias trabalhistas’, pelo BB à Cassi. Uma vitória do movimento sindical, que atuou junto ao banco para resolver o problema que se arrastava há 13 anos”, explicou o funcionário do BB e secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Junior.

O relatório permanece disponível para consulta (clique aqui). A direção da Cassi também informa que, mensalmente, serão publicados os resultados da Caixa de Assistência no hotsite Visão CASSI.

Fonte: Contraf-CUT

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Aumento real e saúde do trabalhador são pautas prioritárias da 26ª Conferência Interestadual da Fetraf RJ/ES

Neste sábado, 18 de maio, ocorreu a 26ª Conferência Interestadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, no SESC Guarapari (ES).

O evento foi realizado pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, e definiu as pautas, prioridades e propostas que serão levadas para a Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada em São Paulo, entre os dias 4 a 6 de junho.

Além disso, também foi definida a delegação que representará a Fetraf RJ/ES no evento.

Dentre as reivindicações, a Fetraf RJ/ES defende: aumento real de salário; aumento da PLR; aumento diferenciado para o Vale-Alimentação (VA) e Vale Refeição (VR); manutenção dos direitos trabalhistas; combate ao assédio moral; manutenção dos empregos; juros diferenciados para bancários endividados em crédito pessoal e cartão de crédito; e diminuição da Selic como estímulo para economia.

Também foi citada a importância de se eleger candidatos comprometidos com as pautas da categoria bancária para cargos municipais nas eleições de 2024.

Pautas como a volta do Vale-Cultura, manutenção da negociação válida por 2 anos, fechamento de agências e postos de trabalho, demissões, diferença de metas que variam de região pra região, também serão levados para o debate, em São Paulo.

Conferência

A 26ª Conferência teve a participação de 180 delegados representando as bases sindicais do Espírito Santo, Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo e Três Rios.

A mesa de abertura foi composta por Nilton Damião, Presidente da Fetraf RJ/ES; Claudio Vieira, secretário-geral da Fetraf RJ/ES; e Rita Lima, coordenadora-geral do Sindicato dos Bancários/ES. Em seguida houve saudação aos presentes por Gustavo Tabatinga, representando a Contraf/CUT; Elizabeth Paradela, falando pela CUT e Carlos Pereira Araújo (Carlão), pela Intersindical.

“É importante levarmos para a Conferência Nacional as reivindicações da categoria. O fechamento de agências e as demissões têm provocado o adoecimento dos trabalhadores bancários, que estão sobrecarregados pela falta de funcionários e pressionados para cumprir metas”, declarou Nilton Damião.

Rita Lima afirmou receber com alegria a conferência no Espírito Santo onze anos após o último evento realizado no estado. Ela destacou a importância de fortalecer a representatividade do Rio e Espírito Santo na construção da minuta geral. A coordenadora-geral do Sindicato lembrou que a conferência acontece num momento difícil no Brasil. “O rentismo e a especulação continuam prevalecendo independente da miséria do povo. O que vamos fazer para que o presidente tenha lastro popular para abrir caminho em favor dos nossos direitos? Temos responsabilidade como categoria e classe trabalhadora. O espaço da conferência é importante para que possamos fazer bons debates e nos fortalecermos para a luta”, afirmou.

Integrante do Comando Nacional e representante da Intersindical, Carlão afirmou: “Na Conferência Nacional é importante a categoria bancária colocar nos eixos políticos a luta pela redução dos juros, pela saída de Campos Neto [do Banco Central], que sabota políticas do governo com juros alto; apoiar a luta camponesa e dos quilombolas. O desafio enquanto central da classe trabalhadora é unificar as lutas para fazer enfrentamento de massa, para enfrentar o capital, lutar pelas políticas públicas e discutir o papel do sistema financeiro”, afirmou.

Debates

A economista do Dieese Cátia Uehara, que falou na primeira mesa da conferência, mostrou em números o cenário de endividamento das famílias, juros altos, redução do emprego bancário e precarização do emprego no ramo financeiro. Segundo ela, a pandemia da covid-19 gerou ambiente propício para que as instituições financeiras dobrassem a aposta na reestruturação, a fim de reduzir custos e retomar a rentabilidade pré-pandemia.

Essa reestruturação aponta uma maior utilização de tecnologias, redução e externalização do atendimento físico com fechamento de agências e postos de trabalho internos, ao mesmo tempo que ampliam-se estruturas externas de atendimento, como correspondentes ou fintechs. Há um aumento do emprego no ramo financeiro não bancário, inclusive em segmentos não assalariados, como pessoas jurídicas e microempreendedores individuais (MEI).

Para Fabiana Proscholdt, conselheira de Administração da Caixa eleita pelos empregados, nesse contexto, a defesa das estatais é importante, pois significa o investimento na nação e o controle da concorrência. “Nosso papel é discutir o sistema financeiro que sangra a sociedade. O que nós defendemos é um sistema que dá subsídios para uma sociedade melhor. Temos que ter pessoas na alta administração [dos bancos] para mudar o atual viés. Defender as estatais, fora a questão do emprego, é defender o patrimônio que nós construímos ao longo do tempo”, afirmou.

Ela citou o exemplo da Caixa, reafirmando a posição contrária do movimento contra a transferência das loterias para uma subsidiária. Na sua avaliação, essa medida enfraquece a empresa, pois os investimentos em tecnologia e pessoal não irão mais para a empresa-mãe. Além disso, a subsidiária pode ser privatizada “numa canetada”. Ela também citou o prejuízo para a sociedade, dado que parte do que é arrecadado (cerca de 40%) vai para políticas públicas do governo.

Saúde

A Conferência também contou com a participação dos professores do Departamento de Psicologia Social e do Desenvolvimento da Universidade Federal do Espírito Santo, Roberta Belizário e Thiago Drumond. Eles atuam na área de saúde do trabalhador e integram a equipe que está desenvolvendo a pesquisa Nossa Saúde Importa, sobre saúde mental dos bancários do Espírito Santo.

Belizário falou dos sentidos social, psicológico e subjetivo da atividade de trabalho e como, no mundo contemporâneo, o processo de trabalho tem se tornado motivo de adoecimento. “O trabalho implica numa relação de criação, mas a relação que vem se estabelecendo com o trabalho vem se modificando, com intensa subordinação e alienação”, afirma. Ao se transformar em algo operacional, vira atividade a ser cumprida sem relação com aquilo que importa aos trabalhadores, perdendo o sentido. A partir daí o indivíduo vai perdendo o sentido do trabalho, abrindo caminho para o sofrimento psíquico.

Drumond apresentou alguns dados preliminares da pesquisa Nossa Saúde Importa, que está sendo desenvolvida pelo Sindicato em parceria com a Ufes. Segundo ele, quase 40% dos respondentes já foram trabalhar com atestado médico, 68% fazem tratamento psicológico ou psiquiátrico, mais de 30% usam medicamento psiquiátrico. “É uma população bastante afetada sob o ponto de vista da saúde mental”. Ansiedade em nível grave, depressão e estresse são os males mais citados.

O professor destacou que as ferramentas institucionais de gestão desenvolvidas ao longo dos anos fazem o trabalhador internalizar a “submissão voluntária”, de forma que o trabalhador fique disponível para esse tipo de gestão, “dormindo e acordando pensando no trabalho”.

Para a professora Belizário, o grande desafio é pensar como o trabalho pode voltar a fazer sentido e tornar-se significativo para o trabalhador. “O trabalho é possibilidade de saúde. É preciso produzir uma ética do coletivo, ter sensibilidade ao sentimento do outro, compreender que é [sofrimento] de toda uma categoria, que é um sintoma coletivo, não ignorar o adoecimento e não normalizá-lo”, afirmou.

Delegação

Ao final da conferência foram eleitos os delegados para a Conferência Nacional. Confira.

Ayres Carlos Alves de Oliveira (Andra dos Reis)
Pedro Batista (Baixada Fluminense)
Renata Soeiro (Baixada Fluminense)
Solange Viana (Baixada Fluminense)
Ricardo Sá (Baixada Fluminense)
Rita Lima (ES)
Ronan Vieira (ES)
Bethania Emerick (ES)
Igor Chagas Silva (ES)
Vanessa Espindula (ES)
Marcelo Giacomin (ES)
Fabrício Passos Coelho (ES)
Cláudio Merçon (ES)
Priscilla Gomes Pereira (ES)
Carlos Pereira de Araújo (ES)
Hudson Lopes Bretas (Itaperuna)
Paulo Alves Júnior (Macaé)
José Renato Riscado de Carvalho (Macaé)
Luiz Gabriel Almeida Velloso (Nova Frigurgo)
Marcos Vinícius da Silva Oliveira (Três Rios)
Nilton Damião Esperança (Três Rios)

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Caixa: proposta para empregados e dependentes PcDs é insuficiente

Em negociação ocorrida na tarde de quinta-feira (16), a Caixa Econômica Federal apresentou uma nova proposta sobre a reivindicação dos trabalhadores para redução da jornada de trabalho das empregadas e empregados com deficiência, ou que sejam pais, ou cuidadores, de pessoas com deficiência (PcDs). Novamente, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa a considerou insuficiente. Em abril o banco já havia apresentado uma proposta frustrante para esta mesma reivindicação.

“Essa é uma demanda muito importante para um grupo de trabalhadores, que nós estamos debatendo há algum tempo. O banco trouxe proposta que engloba todos os empregados e não o segmento específico. Além disso, têm aspectos que precisam ser esclarecidos e nós solicitamos mais detalhes ao banco e reafirmamos a necessidade de que o retorno a demandas como essa sejam mais ágeis e tragam soluções efetivas”, reforçou Rafael de Castro, coordenador da CEE/Caixa e diretor da Fenae.

Morosidade é geral

A reclamação sobre morosidade das respostas do banco foi pauta para diversos pleitos. Os membros da CEE pontuaram várias reivindidações que foram apresentados em outras reuniões ou por meio de ofício e que não obtiveram resposta da Caixa.

“Precisamos ter um calendário de negociações para dar andamento às demandas que apresentamos e não nos foram dadas respostas, como os temas relacionados à Funcef (Fundação dos Economiários Federais), volta das designações das funções de caixa e tesoureiros, reestruturação, dentre outros”, destacou a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil.

Para o representante da Fetrafi/SC, Edson Heemann, é preciso valorizar a importância da CEE na interlocução dos empregados com a empresa. “Estamos aqui para buscar solucionar problemas relativos às condições de trabalho. As entidades são diariamente acionadas pelos colegas para tratar das demandas que não vem sendo solucionadas”.

A morosidade do banco também foi criticada pelo representante da Feeb-SP/MS, Tesifon Quevedo Neto. “Nossa expectativa é que na próxima reunião o banco nos traga propostas para as diversas demandas já apresentadas e ainda pendentes”, reforçou.

Rio Grande do Sul

A CEE também cobrou mais agilidade nas solicitações dos trabalhadores afetados pelas chuvas no Rio Grande do Sul. A representante do estado na comissão relatou que empregados estão tendo dificuldades em questões como hotelaria (para quem ficou desabrigado) e o adiantamento emergencial em casos de calamidade.

“Recebemos relatos de que alguns colegas não estão conseguindo o adiantamento por conta da margem consignável ou tendo negado pedidos para estender a hotelaria”, relatou Sabrina Muniz.

Os representantes da Caixa anunciaram, na reunião, que nesta sexta (17) será publicada norma dispensando a margem consignável.

Os membros da CEE também reforçaram o pedido para que problemas mais urgentes possam ser solucionados pelo banco, sem esperar que sejam levados para o comitê de crise nacional, formado pela Contraf-CUT e pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Gipes

Dentre os pontos pendentes na negociação com a Caixa está a recriação das Gerências de Gestão de Pessoas (Gipes). Segundo o banco, já foi iniciado o processo de implantação de oito Gipes e 20 Representações nos Estados (Repes) e que esse trabalho deve ser concluído até 30 de junho, para elas entrem em operação na sequência, a partir de julho deste ano.

“As Gipes são essenciais para agilizar as soluções para os problemas locais enfrentados pelos trabalhadores. Enquanto elas e as Repes não são recriadas, precisamos buscar soluções mais ágeis para as demandas das empregadas e empregados”, reforçou Rafael de Castro.

A CEE/Caixa cobrou um calendário de negociações com os bancos para tratar de todos as reivindicações pendentes. A Caixa se comprometeu atender a demanda da comissão e uma nova negociação já deve ocorrer na próxima semana.

Fonte: Fenae, com edições da Contraf-CUT

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Lucro da Caixa cresceu 49% no 1º trimestre de 2024

A Caixa Econômica Federal anunciou na noite de quarta-feira (15) um lucro líquido recorrente de R$ 2,88 bilhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 49,1% em comparação ao mesmo período de 2023 e de 0,5% em relação ao trimestre anterior. O lucro líquido contábil foi de R$ 2,462, impactado por despesas relacionadas ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV) de 2024, crescimento de 27,3% em 12 meses e redução de 38,1% no trimestre. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido do banco (ROE) ficou em 9,55% com incremento de 2 pontos percentuais (p.p.) ao longo de doze meses.

“O resultado reflete o enorme esforço das empregadas e empregados da Caixa, que estão cada vez mais sobrecarregados”, avaliou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rafael de Castro. “Com menos trabalhadores e um número muito maior de clientes, os colegas precisam superar os constantes problemas nos sistemas para que o banco obtenha bons resultados. Mas o custo é o aumento da sobrecarga que, somada ao assédio na cobrança de metas, tem levado muitos ao adoecimento”, completou de Castro.

O coordenador da CEE se refere à redução de 168 postos de trabalho na Caixa ocorrida no 1º trimestre do ano, frente ao aumento de 1,56 milhão de clientes. No final do primeiro trimestre, o quadro de pessoal da Caixa era de 86.794 empregados(as). O banco chegou a ter 101.484 em 2014, uma redução de 14.690 postos.

“O atendimento à população é precarizado. E isso fica muito visível nos anúncios de novos programas sociais do governo, quando as filas nas imediações das agências chegam a dobrar o quarteirão”, observou de Castro.

Carteira de crédito

Com uma carteira de R$ 754,3 bilhões, o crédito imobiliário, carro chefe da Caixa, cresceu 14,4% em 12 meses. Com isso, o banco aumentou ainda mais sua participação neste segmento. Agora a Caixa lidera o crédito imobiliário com 67,7% do mercado.

“A Caixa desempenha uma função fundamental no financiamento da casa própria. Essa é uma das responsabilidades que todos os bancos deveriam ter, mas é a Caixa, como banco público, que cumpre seu papel social, que toma a frente neste mercado na luta pela redução do déficit habitacional”, ressaltou o coordenador da CEE, ao ressaltar que a Caixa, mesmo quando há queda na taxa básica de juros (Selic), mantém a oferta de crédito para financiamento habitacional, ao contrário de outros bancos, que somente investem no segmento quando a Selic está alta. “Essa política da Caixa precisa ser mantida, com crescimento em volume de recursos”, completou.

A Caixa também acelerou o crescimento do financiamento das operações de saneamento e infraestrutura e do agronegócio. O crédito voltado às operações de saneamento e infraestrutura tiveram expansão de 2,9% em doze meses, totalizando R$ 100,3 bilhões. Para o agronegócio a expansão foi ainda maior, de 20,7%, atingindo R$ 57,8 bilhões.

A Carteira de Crédito Ampliada da Caixa teve alta de 10,4% em comparação ao primeiro trimestre de 2023, totalizando R$ 1,14 trilhão. As operações de crédito comercial com pessoas físicas diminuíram 2,7% somando R$ 134 bilhões. No segmento comercial com pessoas jurídicas, houve crescimento de 3,9%, totalizando um montante de R$ 98 bilhões.

“É preocupante que o crescimento se dê nas carteiras de crédito imobiliário e do agro mas se mantenha praticamente estagnado, na carteira comercial para pessoas físicas e jurídicas. Há milhões de pessoas sem conta e banco. A Caixa precisa contribuir com a bancarização do país e, durante a apresentação do balanço, foi dito que os investimentos na área administrativa ficaram abaixo do provisionado. Ou seja, a Caixa tem competência e espaço para crescer. Falta apenas investir na contratação de pessoal e melhoria de tecnologia. Dinheiro tem pra isso”, analisou o coordenador da CEE.

“E não é apenas para cumprir seu papel social. Isso dá dinheiro também. Volta em forma de recursos e share de mercado (participação)”, completou ao explicar que quando há aumento da oferta de crédito para um novo público, há ganho da fatia de crédito comercial que está em disputa. “A Caixa está abrindo mão desta disputa e as fintechs e os bancos digitais estão entrando com muita facilidade, cobrando juros de 10%, 12%, enquanto a Caixa tem capacidade de oferecer isso a juros menores. Ou seja, é menos chicote no lombo da população, com juros mais baixos e mais dinheiro entrando na Caixa, com o banco atendendo o público que é seu métier”, continuou.

Outros números

Nos três primeiros meses do ano, o banco alcançou margem financeira de R$ 15,3 bilhões, com crescimento de 9,9% em 12 meses, decorrente, sobretudo, da redução das despesas de intermediação financeira (-3,3%). Além disso, a redução na provisão para perdas associadas ao risco de crédito (-0,9%) e o incremento nas receitas com prestação de serviços (+6,9%) influenciaram o resultado.

Veja abaixo a tabela resumo do balanço ou, se preferir, leia a íntegra da análise elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Você também pode ler as demonstrações contábeis no site do banco.

Fonte: Contraf-CUT

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Bancários se preparam para Conferência Nacional da categoria

Bancárias e bancários de todo o país se reúnem, em São Paulo, entre os dias 4 e 9 de junho, para definirem a pauta de reivindicações da categoria. De 4 a 6 de junho ocorrem os congressos e encontros nacionais dos trabalhadores de cada banco em específico e de 7 a 9 de junho ocorre a 26ª Conferência Nacional das Bancárias e dos Bancários, com o objetivo de definir a pauta de reivindicações e a estratégia de atuação e de negociações com os bancos na Campanha Nacional.

Inicialmente, a conferência havia sido pensada para ocorrer de forma totalmente presencial, com seus mais de 600 delegados reunidos para debater sobre os temas de interesse da categoria, levando em conta a conjuntura política e social do país. Mas, para não prejudicar a participação da delegação do Rio Grande do Sul, os representantes do estado poderão participar remotamente.

“Nossa campanha é construída desde as agências bancárias e departamentos administrativos dos bancos. Toda bancária e todo bancário tem a oportunidade de ajudar a definir nossa pauta de reivindicações”, explicou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ao se referir à Consulta Nacional aos Bancários, que é realizada a cada campanha. Neste ano, os bancários podem participar e ajudar a definir as prioridades da campanha até o dia 2 de junho.

“As conferências estaduais e regionais e os encontros de bancos públicos e privados complementam as propostas da base. Depois, na Conferência Nacional, se define o que vamos colocar na mesa de negociações e quais são os enfoques que vamos dar à nossa Campanha”, completou a presidenta da Contraf-CUT.

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Organização e mobilização nacional

O movimento sindical bancário é referência para outras categorias pela grande organização e mobilização de suas campanhas. E isso só acontece porque todas as bancárias e todos os bancários podem participar desde a definição das prioridades e estratégias da campanha, até a aprovação final das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e dos acordos específicos por bancos.

Isso contribui para que a campanha se fundamente nos reais anseios da categoria, que se vê verdadeiramente representada na pauta de reivindicações e, até mesmo por isso, participa das atividades propostas pelo Comando Nacional e pelos seus sindicatos.

“Os bancários, organizados por seus sindicatos, federações e pela Contraf-CUT e o Comando Nacional, se mobilizam e se unem na luta para garantir seus direitos e obter novas conquistas”, observou Juvandia.

A presidenta da Contraf-CUT ressalta, porém, que a campanha da categoria é constante. “Os dirigentes sindicais estão presentes em suas bases, em cada agência e departamento administrativo dos bancos, para acompanhar o dia a dia de trabalho e saber quais são os problemas que afetam as trabalhadoras e os trabalhadores e quais são seus anseios, o que eles querem, o que eles precisam para desenvolver suas tarefas profissionais em um ambiente saudável, com segurança. Sabendo disso, nas mesas de negociações permanentes, os dirigentes sindicais defendem as bancárias e bancários e a valorização do trabalho de cada um, para que, com direitos e remuneração adequada, a categoria possa ter uma vida digna com suas famílias”, disse.

Juvandia alerta, no entanto, que as entidades e dirigentes sindicais sozinhos podem fazer muito pouco. “Para lutar pela resolução dos problemas que afligem a categoria e pela valorização do trabalho bancário, é preciso que cada trabalhadora, cada trabalhador também esteja antenado nas questões que são apresentadas pelos sindicatos e participe das atividades propostas. Com organização, união e participação de todos somos mais fortes! É isso que nos possibilita alcançar grandes objetivos”, completou.

Veja abaixo o calendário de atividades:

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa do Quarto Módulo do Curso “Economia para Transformação Social” em SP

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) está participando do quarto módulo do curso “Economia para a Transformação Social”, que ocorre nesta quarta-feira e na quinta-feira (15 e 16 de maio), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.

Elizabeth Paradela, Diretora de Formação Sindical da Fetraf RJ/ES, representa a entidade no evento, organizado pela Secretaria de Formação da Contraf-CUT, que busca apresentar, de forma panorâmica e acessível, os principais elementos, ferramentas e discussões necessários para a compreensão da economia.

“Este curso contribui para o nosso conhecimento e para compreendermos sobre a economia brasileira, desde o Brasil colônia – a partir do trabalho escravo, suas culturas, produções, sustentabilidade – até o governo atual.”, declarou Elizabeth.

O público-alvo do programa são dirigentes sindicais bancários e de outras entidades filiadas à CUT, como também suas assessorias. No encontro, presencial em São Paulo, os professores Pedro Rossi e Juliane Furno apresentarão os tópicos “Subdesenvolvimento, neoliberalismo e transformação social no brasil”, “Subdesenvolvimento, industrialização e neoliberalismo”, “Crescimento e distribuição nos governos Lula e Dilma”, “Ascensão e fracasso da estratégia neoliberal” e “Agenda econômica para a transformação social”.

Para o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon, “o curso oferece conteúdo que permite uma melhor compreensão do pensamento econômico, dos debates de ideias no passado e no presente”. Zanon garante que, “com isso, o programa amplia a capacidade do dirigente para fazer análises de conjuntura, preparando-os para uma intervenção qualificada na sociedade, ajudando na construção de ferramentas para o fortalecimento das lutas de interesse a classe trabalhadora”.

Os professores

Juliane Furno é cientista social, economista e doutora em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Recém-concursada para professora do Departamento de Economia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), é assessora da diretoria do BNDES. Foi assessora sindical da CUT.

Pedro Rossi é professor livre-docente do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon). Foi professor visitante da Fudan University (Shanghai) e pesquisador visitante na Unctad/ONU (Genebra) e na University College London.

*com informações da Contraf-CUT