Categorias
Últimas Notícias

BC desacelera queda da Selic, que vai a 10,50%, e aprofunda carga pesada de juros sobre governo e população

Foi de 10,75% para 10,50% a taxa básica de juros da economia brasileira (Selic). A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), anunciada nesta quarta-feira (8), de reduzir em apenas 0,25 ponto percentual (p.p.) o índice, confirma a mudança no ritmo de cortes que a entidade monetária implementou desde agosto de 2023, após grande pressão do movimento sindical, setores produtivos e do governo Federal.

“Como nós sempre denunciamos, os juros extorsivos praticados pelo Banco Central impactam no desenvolvimento do país, sob o argumento de que é preciso controlar a inflação. Mas a inflação segue sob controle, inclusive segue em queda, ainda que lenta”, destacou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, se referindo ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Gustavo Cavarzan, explicou, por outro lado, que “o problema é que essa visão de Campos Neto ignora que a inflação recente da economia brasileira está muito mais vinculada a fatores externos, como a política de preços de combustíveis e conflitos geopolíticos globais do que a um suposto aquecimento da demanda interna do país”.

Outro argumento apontado pelo presidente do BC, para a mudança no ciclo de cortes, foi a alteração dos planos do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, em reduzir a taxa básica de juros naquele país.

No início do ano, havia essa possibilidade. Mas, agora, o órgão de política monetária estadunidense fala em iniciar o ciclo de cortes nas reuniões de setembro, dezembro ou somente em 2025. Como os Estados Unidos têm economia mais forte do que o Brasil, a manutenção da taxa de juros básica por lá, que hoje está entre 5,25% a 5,5%, acaba sendo mais atraente para a maioria dos investidores, ainda que o Brasil tenha uma das maiores taxas do mundo.

Em outras palavras, quanto maior a diferença de juros entre Brasil e Estados Unidos, mais atraente o investimento aqui. Da mesma forma, quanto menor o diferencial, menos atraente.

“Porém, a decisão do Copom desta quarta-feira ignora que a perspectiva de inflação no Brasil segue sob controle – o último boletim Focus indica expectativa de 3,72% para o IPCA em 2024 – e que a economia brasileira precisa de juros baixos para que o setor produtivo possa investir, gerando emprego e renda para a população”, observou Cavarzan.

O economista completou que a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua, divulgada pelo IBGE, “mostrou uma elevação de 0,5 ponto percentual na taxa de desemprego no último trimestre, o que significa um aumento de 542 mil pessoas em busca de trabalho. Reduzir o ritmo de queda dos juros, nesse contexto, irá apenas engessar a atividade econômica brasileira, num momento em que a necessidade de intervenção e coordenação do setor público é urgente, ainda mais diante das tragédias ambientais no Rio Grande do Sul. Mais uma vez o BC joga contra o país”, finalizou o economista.

Entenda

– O Copom, entidade do BC, se reúne por dois dias, a cada 45 dias, para definir a taxa básica de juros do país, chamada Selic. Neste último encontro, realizado entre 7 e 8 de maio, a entidade anunciou redução da da taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) de 10,75% para 10,50%.

– Com essa decisão, a entidade mudou o ritmo de queda de 0,50 p.p., iniciada em agosto de 2023, quando a Selic estava em 13,75%, patamar em que a taxa básica foi mantida durante um ano, ou seja, desde agosto de 2022.

– A Selic mais alta aumenta o custo de vida do trabalhador, os empréstimos para pessoa física e empresas e a dívida do Estado.

– Os principais beneficiados com a Selic elevada são os detentores dos títulos da dívida pública. Atualmente, as instituições financeiras são as maiores detentoras de títulos federais.

– Diante do quadro, movimentos sociais, incluindo o movimento sindical, realizam, há mais de um ano, manifestações e campanhas com a hashtag #JurosBaixosJá.

– No comunicado da última reunião, realizada entre 19 e 20 de março, quando a Selic foi reduzida de 11,25% para 10,75%, o Copom indicou que continuaria com a tendência de corte. Mas isso mudou, a partir de meados de abril, quando o presidente da entidade, Campos Neto, passou a indicar alteração da política monetária.

– Os argumentos utilizados pelo Copom para manter a Selic elevada é o risco de elevação de juros no país, por conta do aquecimento econômico. Entretanto, o país segue registrando índices de preços sob controle e abaixo da meta estipulada pelo próprio Banco Central.

– Economistas de tendência desenvolvimentista avaliam que uma taxa básica de juros razoável deveria, pelo menos, estar no patamar de um dígito, para que o Brasil deixe de ter uma das maiores taxas de juro real (que é o resultado da Selic menos a inflação) do mundo.

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Últimas Notícias

Itaú Unibanco registra lucro recorde, mas fecha postos de trabalho

No primeiro trimestre de 2024, o Itaú Unibanco apresentou um lucro líquido recorrente gerencial de R$ 9,771 bilhões, aumento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado e um crescimento de 3,9% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.

Apesar do lucro recorde, é importante destacar que houve fechamento de postos de trabalho. Ao final do primeiro trimestre de 2024, a holding contava com 85.936 empregados no país, registrando o fechamento de 3.561 postos de trabalho em doze meses.

Segundo o relatório divulgado pelo banco, essas medidas resultaram em uma diminuição de 5,1% dos seus empregados no Brasil em um ano. Além disso, na América Latina, também houve redução dos postos de trabalho devido à venda do Itaú Argentina, que resultou na redução de 1,5 mil trabalhadores a partir de agosto de 2023.

“É inconcebível que, em meio a um cenário de lucros astronômicos, o Itaú Unibanco opte por dispensar trabalhadores, ignorando completamente sua responsabilidade social. Enquanto a empresa comemora seus ganhos recordes, milhares de famílias enfrentam incertezas e dificuldades financeiras. Essas demissões são uma clara demonstração de prioridades distorcidas, nas quais o lucro é valorizado em detrimento do bem-estar dos trabalhadores”, criticou o coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves.

Veja aqui os destaques do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Últimas Notícias

Caixa: Empregados têm direito a adiantamento em casos de calamidade

As empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal que tenham sido vítimas das inundações no Rio Grande Sul têm direito garantido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) a um adiantamento emergencial de até 10 salários padrão de referência de seu cargo efetivo, desde que o município em que residem tenha decretado estado de calamidade pública. Os valores podem ser devolvidos em até 60 parcelas iguais e sem juros, com valor limitado a 30% do salário.

Esta é uma conquista das negociações realizadas entre o movimento sindical e o banco. “Neste momento, a gente percebe a relevância desta conquista, que garante o auxílio aos colegas que sofrem com a tragédia”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que é conhecida como Fabi por seus colegas de trabalho no banco. “É importante difundir esse direito para que todos saibam dele e possam acessá-lo em caso de necessidade”, completou.

O direito ao “adiantamento emergencial em caso de calamidade” é uma conquista obtida na Campanha Nacional dos Bancários de 2011, definida atualmente na cláusula 53 do ACT.

“CLÁUSULA 53 – ADIANTAMENTO EMERGENCIAL EM CASO DE CALAMIDADE
A Caixa concederá ao empregado, a título de adiantamento, o valor de até 10 salários padrão da referência de seu cargo efetivo, quando for vítima de danos materiais graves decorrentes de fenômeno da natureza, com devolução em até 60 parcelas iguais e sem juros, condicionado a que o município tenha comprovadamente decretado estado de calamidade pública, nos termos do MN RHO01 – Benefícios.”

“É um direito que a gente torce para não ter que reivindicá-lo. Mas como, apesar de ter sido conquistado há 13 anos, a maioria dos colegas não o conhecia, é importante que a gente divulgue e faça chegar ao máximo possível de colegas de nossas bases”, disse o representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEE, Lucas Fonseca da Cunha.

Como reivindicar o direito

De acordo com o ACT, o direito é garantido apenas nos casos em que o munício tenha decretado estado de calamidade pública. Mas, em comunicado interno enviado aos empregados, a Caixa anunciou uma revisão no direito e que agora, para solicitar basta comprovar residência em área afetada ou já ter solicitado o Saque Calamidade do FGTS (RH001- Apensado D). Além disso, o empregado tem acesso a até três modalidades de auxílio:

  • Adiantamento de valor de até 10 salários-padrão;
  • Antecipação de até cinco Ausências Permitida para Tratar de Interesse Particular (APIPs) quando não houver saldo; e
  • Antecipação do 13° Auxílio Cesta-Alimentação.

Para reivindicá-lo, a empregada, ou empregado, deve enviar a solicitação para o e-mail: [email protected]. Os empregados podem obter mais informações no sistema interno da Caixa acessando Pessoas.Caixa.

Outras medidas

  • Deslocamento de empregados a unidades mais próximas e trabalho remoto
  • Abono de ponto
  • Compensação de horas
  • Ausência permitida por necessidade imperiosa
  • Abono de ponto de aprendizes e estagiários
  • Exceção nos indicadores de pessoas do Resultado.Caixa
  • Acréscimo da Verba de Relacionamento com o Empregado
  • Prorrogação prazos Incentivos e PSI
  • Programa Saúde Emocional
  • Saúde Caixa: página credenciados RS e criação de atendimento exclusivo com orientações sobre remoção

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Últimas Notícias

Previ é homenageada pelos seus 120 anos, em sessão solene na Câmara dos Deputados

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) foi homenageada nesta segunda-feira (6), pelos seus 120 anos em sessão solene na Câmara dos Deputados. A entidade, fundada em 16 de abril de 1904, por 52 funcionários do BB, que queriam proteger seus familiares, é reconhecida, na atualidade, como um dos 100 maiores fundos de pensão do mundo e o maior do Brasil.

“Hoje, somos cerca de 200 mil associados e associadas, trabalhadoras e trabalhadores do BB, aposentados e da ativa, que, junto com seus familiares pensionistas, contam com a segurança da Previ. Segurança conquistada por nós através das gerações”, destacou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes.

Durante sua fala, na sessão solene, ela observou que o modelo de governança da Previ, baseado na participação de trabalhadores e trabalhadoras em todas as esferas da gestão, nas diretorias e conselhos, “está em um nível acima do que preconiza a legislação”, modelo de gestão que “também explica o bom desempenho da entidade, que se tornou referência para outros fundos de pensão fechados”.

“A Previ foi a primeira entidade em que metade dos executivos passou a ser eleita pelos associados. Regra que vale para a Diretoria Executiva e todos os Conselhos. Também é um dos poucos fundos de pensão no país em que todos os funcionários são, obrigatoriamente, associados da entidade. Essa paridade na governança foi conquistada com muita luta, desde a década de 1980”, pontuou.

Agente na economia nacional

O presidente da Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Saúde de Autogestão (Anapar), Marcel Barros, que também participou da sessão solene, destacou o papel da Previ no desenvolvimento econômico e social do Brasil: “A Previ está presente em todas as áreas da economia do país, seja com títulos públicos federais, seja em setores da economia, como do varejo, metalurgia. E fazendo o que? Gerando riqueza”.

Atualmente, a entidade paga, em benefícios, R$ 1,35 bilhão, por mês, montante distribuído para mais de 100 mil famílias. A Previ também gerencia R$ 272 bilhões em recursos dos 200 mil associados e associadas.

“É o dinheiro do trabalhador fomentando um ciclo virtuoso pra trazer mais riqueza para a sociedade, como um todo. E com preocupações sociais muito importantes e que fizeram com que a Previ fosse o primeiro fundo pensão do mundo convidado para fazer parte do programa de investimento responsável da ONU”, completou Marcel, se referindo ao PRI (Principles for Responsible Investments, ou, em português, Princípios para o Investimento Responsável), lançado pela Organização das Nações Unidas em 2006.

Reconhecimento do Legislativo

O presidente da Previ, João Fukunaga, completou que, “ao investir de forma responsável o capital excedente, a Previ contribui para o crescimento econômico do país, gerando oportunidade em várias áreas”. Ele ressaltou ainda que a Previ é a “única entidade de pensão fechada no país que nunca sofreu plano de equacionamento”, que é quando os participantes são obrigados a pagar alíquotas extras para cobrir receitas.

“Nem mesmo em anos duros de criminalização injusta de seus gestores, [a Previ sofreu algum plano de equacionamento], e saiu fortalecida como referência de governança e de investimentos, atestados inclusive, por essa Câmara dos Deputados”, acrescentou Fukunaga, se referindo ao evento que ocorreu em 2016, quando parlamentares da casa legislativa concluíram que a Previ estava em situação superior aos outros fundos de pensão. “Podemos inclusive aproveitar a expertise da Previ para recuperar os outros fundos”, chegou a declarar o então relator do caso de 2016, deputado Sérgio Souza (PMDB-PR).

O deputado federal Tadeu Veneri (PT-PR), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos, que presidiu a sessão solene em homenagem à Previ desta segunda-feira (06), agradeceu todos os parlamentares que apoiaram a iniciativa.

“Eram necessários, no mínimo, 52 assinaturas e tivemos mais de 90 [assinaturas, para que a sessão fosse realizada]. Isso se deve ao respeito que essa casa tem à Previ, ao Banco do Brasil, mas principalmente, à história dos seus funcionários. Isso, para nós, é bastante significativo. Porque nós sabemos o quanto é difícil, muitas vezes, como disse aqui o presidente João [Fukunaga], sermos entendidos fora daquilo que é o nosso ambiente de trabalho, e, no caso da Previ, para que as pessoas saibam, de fato, o que é, o que faz e como funciona a Caixa de Presidência do Banco do Brasil”.

A sessão contou também com homenagem da deputada Erika Kokay (PT-DF), que comparou a Previ à outras instituições que são fundamentais “na construção diária de uma sociedade que faz o Brasil vivenciar a sua grandeza, em potencial”. Ela destacou que defender a Previ faz parte da defesa dos bancos públicos e de “construções feitas para assegurar direitos dos seus empregados e empregadas” e que são “fundamentais, como grandes fundos de desenvolvimentos para o próprio país”.

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Últimas Notícias

Santander transfere gerentes Van Gogh para Superlinha

O Santander anunciou uma medida emergencial para suprir a ausência de funcionários devido aos temporais que atingiram 345 municípios gaúchos desde a semana passada, afetando a operação da Superlinha, a central de atendimento do banco. A partir desta segunda-feira (6), gerentes do segmento Van Gogh do Rio de Janeiro e de São Paulo serão temporariamente direcionados para atuar na plataforma de atendimento, após receberem treinamento.

A iniciativa visa garantir a continuidade dos serviços essenciais aos clientes, mesmo diante dos desafios impostos pelos eventos climáticos no Rio Grande do Sul. No entanto, a medida não está isenta de preocupações por parte dos representantes dos trabalhadores.

“Exigimos do banco transparência e acesso a todos esses trabalhadores, conforme garantido no ACT Santander. Vamos monitorar de perto para garantir que essa ação seja estritamente emergencial e que nenhum trabalhador seja transferido permanentemente para a empresa do conglomerado responsável pelos atendimentos”, destacou Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Trabalhadores gaúchos

Para os trabalhadores no Rio Grande do Sul, a orientação é de que o funcionário que tiver qualquer dificuldade para sair de casa ou para chegar no seu local de trabalho, fique tranquilo. O banco está levantando as particularidades e restrições de cada funcionário e desde sexta atuando para apoiar bancários e familiares que foram impactados pelas chuvas. Está sendo avaliado cada caso como prioridade a pessoa e seu bem-estar.

“O colega que tenha notebook e condições de trabalhar de casa, deverá ficar em casa. As agências de bairros que foram afetados pelas enchentes, desligamento de luz pela distribuidora por segurança não irão abrir”, frisa o diretor do SindBancários Luiz Cassemiro. “O banco tem a Fundação Santander e agora criou um fundo de ajuda humanitária que tem um projeto igual ao do SindBancários, a cada um real doado pelos colegas o banco doará mais um e estará dando toda assistência necessária para os colegas afetados pela triste situação. Este é mais um momento em que a prioridade é cuidar e preservar a saúde física e mental dos colegas. Qualquer dificuldade que souberem de algum colega do Santander podem me acionar que entramos para ajudar”, finalizou Cassemiro.

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Notícias da Federação Notícias dos Sindicatos

Presidente da Fetraf RJ/ES ressalta a importância do Sindibancários/ES no cenário nacional

No Encontro Interestadual de Bancos Públicos do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, realizado e organizado pelo Sindicato dos Bancários do Espírito Santo , que ocorreu entre os dias 3 e 5 de maio em Guarapari, no Espírito Santo, Nilton Damião Esperança, Presidente da entidade, ressaltou a importância do evento e também do Sindibancários-ES, que ampliou a participação para os sindicatos das bases do Rio de Janeiro (Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região) debaterem assuntos afins da categoria dos bancos federais.

“É um orgulho muito grande estar Presidente de uma Federação que possui, entre seus filiados, um Sindicato como o do Espírito Santo (filiado à Intersindical) e, por ser um dos dez maiores do Brasil, compõe a mesa nacional de negociação Fazendo parte do comando Nacional. Além disso, sempre demonstra qualidade e firmeza em suas posições, durante as negociações, levando sempre as reivindicações de sua base, como nesse evento, que teve a participação de toda sua diretoria e de bancárias e bancários que sempre participam das assembleias, manifestações, paralisações e atividades promovidas pela entidade, onde são discutidas e levadas para mesa, através de seus representantes. Parabéns a todas e todos.”, declarou Nilton Damião, que participou presencialmente da mesa de abertura, onde realizaram uma análise de conjuntura.

A mesa também contou com Rita Lima, Coordenadora do Sindibancários-ES, Carlos Pereira, representando a Intersindical, além do vereador do PSOL de Vitória, André Moreira.

Categorias
Últimas Notícias

Nota de falecimento

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) lamenta o falecimento de Aguiomar de Figueiredo dos Santos, mãe do Diretor Geral de Finanças, Wagner Figueiredo.

Reiteramos o nosso pesar, ao mesmo tempo em que nos solidarizamos com familiares e amigos.

Sra. Guiomar, presente! Hoje e sempre.

Categorias
Últimas Notícias

Contraf-CUT orienta aprovação do relatório da Cassi 2023

A Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) orienta a aprovação do Relatório Anual da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A votação começou nesta segunda-feira (6) e vai até às 18 horas do dia 17 de maio. Todas as associadas e associados à Cassi podem votar pelo site, SISBB, aplicativo (app) da Cassi ou autoatendimento do BB (saiba como votar em cada plataforma).

Clique aqui para acessar o relatório.

“O relatório anual da Cassi, reflete a realidade financeira atual da entidade. E nossa avaliação é que ocorreram avanços no último período, como os repasses das chamadas ‘reclamatórias trabalhistas’, pelo BB à Cassi. Uma vitória do movimento sindical, que atuou junto ao banco para resolver o problema que se arrastava há 13 anos”, explicou o funcionário do BB e secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Junior.

As Reclamatórias Trabalhistas são verbas salariais e remuneratórias de funcionários, que o BB devia em cumprimento de decisões judiciais ou definidas em conciliação entre as partes. Após anos de negociação, em janeiro deste ano, a Cassi e o BB alcançaram um entendimento a respeito desses repasses que correspondem a R$ 339,5 milhões.

“Então, a Contraf-CUT entende que as associadas e os associados devem votar pela aprovação do relatório. Outro avanço que nós sempre defendemos, para que a Cassi alcance equilíbrio financeiro, é a expansão da oferta da Atenção Primária à Saúde (APS), também conhecida como Estratégia Saúde da Família”, completou Gustavo.

Reservas financeiras

A Cassi concluiu o ano de 2023 com R$ 1,3 bilhão em reservas financeiras livres, recursos que são “superiores aos ativos garantidores exigidos pela ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar]”, diz a entidade no Relatório 2023 (clique aqui para acessar). A Cassi destaca ainda que o ano foi fechado com um superávit de aproximadamente R$ 20 milhões.

A publicação destaca também que, em 2023, foram concluídas obras para as CliniCassi, em Brasília e Fortaleza, além de aprovada a contratação de mais especialistas, para atender tanto as clínicas quanto as equipes da APS. “Saber que a estratégia saúde da família segue avançando nos dá uma certa tranquilidade, porque é comprovado que, ao mesmo tempo em que possibilita melhor qualidade de vida aos associados e seus familiares, a APS reduz os custos dos planos de saúde”, pontuou o secretário-geral da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Últimas Notícias

Bradesco registra Lucro Líquido Recorrente de R$ 4,211 bilhões no 1º trimestre de 2024

O Bradesco divulgou seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2024, destacando um Lucro Líquido Recorrente de R$ 4,211 bilhões. Embora o banco tenha apresentado um crescimento de 46,3% em relação ao último trimestre de 2023, a queda de 1,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior merece atenção.

Um aspecto relevante dos resultados financeiros do Bradesco é a performance da receita com prestação de serviços e renda das tarifas bancárias, que cresceram 0,1% em doze meses, totalizando cerca de R$ 6,9 bilhões. Enquanto isso, as despesas de pessoal mais Participação nos Lucros e Resultados (PLR) cresceram 3,8% no mesmo período, somando R$ 5,8 bilhões. Com isso, a cobertura dessas despesas pelas receitas de prestação de serviços e tarifas do banco foi de 118,4%.

No final do primeiro trimestre de 2024, a holding contava com 85.634 empregados, registrando uma queda de 578 postos de trabalho em doze meses e 588 postos fechados na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Nesse período, foram encerradas 151 agências e abertas três unidades de negócio, totalizando 2.704 agências e 802 unidades de negócios. O total de clientes do banco diminuiu em 1 milhão, totalizando 72,3 milhões de clientes.

“É importante considerar que a diminuição de postos de trabalho afeta não apenas os funcionários demitidos, mas também aqueles que permanecem, que muitas vezes sofrem com pressão e assédio moral”, alerta Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa. “Além disso, o fechamento de agências também tem impactos significativos na vida dos clientes, que agora precisam se deslocar por maiores distâncias para terem acesso aos serviços bancários que necessitam”, completou.

Veja aqui os destaques do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Contraf-CUT

Categorias
Últimas Notícias

Santander anuncia mudança na nomenclatura dos cargos de Líder de Atendimento

O Santander comunicou na terça-feira (30) que a partir de 1º de maio ocorreria mudanças nas nomenclaturas dos cargos Líder de Atendimento, que passarão a ter o nome de Especialista Santander (1,2 e 3), impactando cerca de 300 trabalhadores em todo país.

De acordo com o banco, neste momento a mudança não terá impactos na carreira e remuneração dos trabalhadores. “Iremos acompanhar este processo para certificar que os trabalhadores impactados pela mudança de fato não sofrerão qualquer prejuízo”, garantiu Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Caso o bancário tenha qualquer problema decorrente da mudança de nomenclatura, ele deve acionar o seu sindicato por meio do Canal de Denúncias. O sigilo é garantido.

Fonte: Contraf-CUT