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Saúde Caixa: banco apresenta dados insuficientes para análise

A Caixa Econômica Federal não apresentou as informações solicitadas pelos representantes dos empregados no GT Saúde Caixa para a análise e discussão de soluções para os problemas apontados pelos usuários do plano de saúde das empregadas e empregados. A maioria das informações apresentadas pelos representantes da Caixa já haviam sido divulgadas, e estão disponíveis a todos os usuários no Relatório de Administração do Saúde Caixa, divulgado no site da Central de Atendimento do plano.

“A Caixa não atendeu as demandas que já havíamos apresentado durante as negociações, e que haviam sido reforçadas nos ofícios que mandamos para o banco em janeiro e agora, na semana passada. Além disso, as informações que nos trouxeram não nos permite avançar nas soluções necessárias”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, a Fabi.

Melhoria na rede

Ainda não há resposta sobre a implementação das Gerências e Representações Regionais de Pessoas (Gipes e Repes, respectivamente), assim como dos comitês regionais de credenciamento e descredenciamentos, que podem contribuir com a melhoria do atendimento aos usuários e da rede credenciada, assim como com o aumento das especialidades médicas credenciadas ao plano em localidades mais remotas do país.

Segundo a Caixa, o andamento do processo está aguardando a análise de espaços para locação e composição de equipes. Mas o banco não soube responder quantas Gipes serão e tampouco em quais localidades elas serão instaladas. “É estranho o banco dizer que está em processo de análise de espaços e criação de equipes, mas não saber dizer quantas Gipes serão e as localidades das mesmas. Se está em análise, teriam que saber dizer, pelo menos, quantas serão”, criticou a coordenadora da CEE.

“Precisamos recriar as Gipes, as Repes e os comitês de credenciamento e descredenciamento o quanto antes, para ajudar na solução de problemas da rede credenciada, evitando descredenciamentos devido burocracias, melhorando a rede credenciada, a saúde dos trabalhadores e, de quebra, fortalecendo o Saúde Caixa”, completou.

Valorização do GT

Também foi cobrado que o banco aja com maior responsabilidade com o GT e o trate como espaço de debate para solução dos problemas do plano. “Este espaço é muito importante para nós, empregadas e empregados. Existem problemas que afetam o tratamento da nossa saúde e outros que podem prejudicar a manutenção do Saúde Caixa. Não basta o banco vir aqui, repassar as informações e não se dispor ao debate dos problemas e propostas de solução, que é a finalidade da existência do GT”, disse.

Para a representação dos trabalhadores, a impressão é que o banco realizou a reunião apenas para cumprir uma formalidade após a cobrança da representação das empregadas e empregados. “Não querem debater sobre propostas de solução. Parece que não há vontade de resolver o que é preciso ser resolvido”, criticou.

Dados insuficientes e inconsistentes

Além do Relatório de Administração do Saúde Caixa 2023, que já é público, o banco trouxe poucas informações referentes ao primeiro trimestre do ano. Segundo o banco, no fechamento do trimestre o Saúde Caixa possuía 280.583 usuários, com idade média de 44,07 anos. Após 197 credenciamentos e 102 descredenciamentos, a rede credenciada possuía, ao final de março, 19.340 prestadores de serviço e, no período foram realizados 1.004.659 atendimentos, com 16.763.111 procedimentos custeados.

Somadas as receitas (R$ 842,3 milhões) e despesas (R$ 916,6 milhões), o Saúde Caixa apresentou um déficit de R$ 74,3 milhões, com uma reserva técnica de R$ 104,4 milhões.

“Segundo os representantes da Caixa, o aumento nas despesas, que foi 24% que no primeiro trimestre do ano passado, está relacionado em sua maior parte ao aumento na utilização, que estaria relacionado ao crescimento de casos de dengue. No entanto, as informações apresentadas na reunião não são suficientes para confirmar a hipótese. Reforçamos a necessidade de que os dados disponibilizados aos empregados possibilitem um acompanhamento efetivo do plano”, disse o diretor de Saúde e Previdência da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Leonardo Quadros, que também é presidente da Apcef-SP.

A representação dos empregados também apontou inconsistências no relatório atuarial elaborado pela consultoria contratada pela Caixa, que não considerou as contratações previstas pelo concurso público em andamento e os efeitos do PDV, e cobrou sua revisão. Também cobrou a disponibilização dos dados primários, para análise por consultoria contratada pela representação dos empregados. A Caixa disse que deve revisar a projeção atuarial de 2024, e informou que os dados primários foram repassados para conferência para sua consultoria atuarial e que, em seguida, deverão ser disponibilizados para a representação dos empregados.

Fonte: Contraf-CUT

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Santander aprofunda fraude na contratação ao migrar crédito consignado para a SX Tools

Mais uma vez, e novamente sem nenhuma negociação com o movimento sindical, o Santander aprofunda a fraude na contratação de bancários. O banco espanhol apenas se limitou a comunicar que vai migrar a área de crédito consignado para a empresa SX Tools, do mesmo conglomerado.

Os trabalhadores foram comunicados, na tarde de terça-feira (30), que serão transferidos para a empresa do grupo a partir de quarta-feira (1º). Permanecerão, contudo, lotados no mesmo prédio (Radar), e desempenhando as mesmas funções.

Com a mudança, porém, não serão mais abrangidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) bancária, que contém uma série de direitos como PLR, VA e VR de mais de R$ 1.800 somados, auxílio-creche/babá de R$ 640 e dezenas de outras conquistas.

“Esta transferência representa mais uma fraude na representação sindical, promovida sem nenhuma negociação. É um desrespeito com os bancários que constroem o lucro do banco e, em troca, perderão todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria e não serão mais representados pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, um dos mais atuantes do país”, denuncia Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

“Seguiremos protestando e defendendo os bancários até que o Santander decida respeitar os trabalhadores e a população do Brasil, país de onde obtém grande parte do seu lucro mundial”, completou Wanessa.

Para a secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, o banco espanhol Santander é antissindical e aposta em trabalho indecente. “Não gosta que trabalhadores tenham direitos e afronta com contratações fraudulentas. O banco espanhol tem postura de colonizador e faz no Brasil algo impensável no seu país de origem. Isso precisa acabar. Nós trabalhadores exigimos respeito aos nossos direitos. Basta de contratação fraudulenta!”

Fonte: Contraf-CUT

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Santander lucra mais de 3 bi no primeiro trimestre de 2024

O Banco Santander obteve Lucro Líquido Gerencial de R$ 3,021 bilhões, no primeiro trimestre de 2024. O valor representa crescimento de 41,2% em relação ao mesmo período de 2023 e alta de 37,1% no trimestre anterior. O Lucro líquido Contábil, por sua vez, também teve alta, de 42,3% em doze meses e de 38,6% no trimestre. O retorno sobre o patrimônio do banco (ROAE) ficou em 14,1%, o que representou um acréscimo de 3,5 pontos percentuais (p.p.) em doze meses. Segundo o banco, o resultado “está fundamentada na evolução da margem, evidenciando a nossa retomada do crescimento, aumento da nossa carteira de crédito no varejo e melhora do custo de crédito.” O lucro do período no Brasil representou 19,7% do lucro global do banco, de € 2,852 bilhões, 19,6% em doze meses.

A secretária de Relações Internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Rita Berlofa, lembra que, apesar do lucro bilionário, os trabalhadores sofrem com o descaso do banco. “Recebemos muitos relatos de trabalhadores da Bahia e de Brasília sobre a falta de assistência médica e o desinteresse do banco em solucionar o problema. Nos relatam também que muitos trabalhadores estão pedindo demissão pelas péssimas condições de trabalho. O Santander deveria respeitar e valorizar os trabalhadores que fazem o lucro desta empresa.”

A holding Santander encerrou o ano com 55.210 empregados, com abertura de 1.654 postos de trabalho em doze meses, contudo, houve fechamento de 400 postos em relação ao trimestre anterior. A base de clientes aumentou em 4,0 milhões em relação a março de 2023, totalizando 67,1 milhões. Em relação à estrutura física, foram fechados 374 pontos de atendimento (inclui agências físicas, postos de atendimento bancário e lojas) em doze meses (89 no trimestre).

“Mesmo com esses resultados impressionantes, o banco reduziu postos de trabalho no trimestre, fechou agências, com o novo modelo implementado, batizado de Multicanalidade. É fundamental que o Santander cumpra o seu papel, como concessão pública no Brasil, atendendo todos os segmentos e todos os clientes indistintamente”, afirmou Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Santander.

Veja aqui os destaques do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de atos pelo Dia dos Trabalhadores

Neste dia 1º de maio, acontece o tradicional ato do Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) participou de atos unificados nas cidades de Vitória (ES) e do Rio de Janeiro (RJ).

VITÓRIA

A manifestação ocorreu no Portal do Príncipe, praça próxima à Rodoviária de Vitória.

Na edição deste ano, os eixos de reivindicação foram: aposentadoria digna, redução do preço dos alimentos, empregos decentes, correção da tabela do Imposto de Renda, redução dos juros, combate à carestia, igualdade salarial e valorização do serviço público.

Após o ato, houve uma programação cultural bem diversa, recreação infantil e no final da manifestação um show especial de Amaralo Lima e banda.

O ato foi organizado pela Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, a CUT, a CTB, a UGT, a Força Sindical e a Nova Central.

RIO DE JANEIRO

Neste ano, o ato e mobilização pelo dia 1º de maio aconteceu no Parque Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

As centrais sindicais promoveram diversas atividades culturais, além de um espaço aberto aos trabalhadores que quiseram se apresentar, seja através da música, da dança ou da declamação de poesia.

“Palestras, atrações musicais, informações em um ambiente democrático para manter os trabalhadores e trabalhadoras informados sobre assuntos do seu interesse ao passo que atrações musicais garantem o clima de festa no subúrbio carioca”, dizia o convite da organização, formada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).

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Fetraf RJ/ES participa de reunião com Superintendente do INSS

Nesta terça-feira, 30 de abril, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) se reuniu com o Superintendente da Previdência Social do Rio de Janeiro, Marcos Fernandes, para debater sobre os antigos problemas enfrentados por bancárias e bancários, como a dificuldade para o INSS reconhecer o acidente de trabalho, impasse que ocorre também nas demais categorias de trabalhadores.

Pedro Batista, Vice-Presidente da Federação e Coordenador Geral do Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, representou a entidade na reunião, que também contou com a presença do Secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, e dos diretores do Sindicato dos Bancários do Rio, Edelson Figueiredo e Renato Higino.

No encontro, os dirigentes sindicais pediram uma atenção maior em relação ao pedido de reconhecimento de acidente de trabalho, solicitado pelos trabalhadores, já que os peritos consideram apenas o auxílio-doença, o que não garante a estabilidade (o acidente de trabalho, após 15 dias de afastamento, dá um ano de estabilidade para o empregado após ele retornar ao trabalho).

Além disso, houve uma reivindicação para que não seja apenas o banco responsável pela emissão da CAT (Comunicação de Acidentes de Trabalho). Que o documento, também, seja emitido pelas entidades sindicais, um médico ou o próprio segurado do INSS, conforme prevê a Lei 8213/91, o que tem sido descartado pelos peritos.

Outro problema debatido foi que, no sistema da Previdência Social, no momento de marcar a perícia, não há a opção “acidente de trabalho”, mas apenas “auxílio-doença” e/ou “acidente típico”, o que leva a entidade sindical a optar pela primeira opção para que, somente no ato da perícia, seja finalmente transformado em acidente de trabalho.

Marcos Fernandes, do INSS, explicou que há algum tempo, os peritos estão subordinados a coordenadoria de perícias médicas. Por isso, sugeriu que seja marcada uma reunião com o setor.

Os sindicalistas consideraram o encontro muito positivo.

Outra preocupação dos trabalhadores é a demora no processo de concessão dos benefícios.

O superintendente Marcos Fernandes disse, no entanto, que tem sido realizado um esforço do governo e os benefícios estão sendo concedidos com maior agilidade, lembrando que no mês de abril, vários deles foram concluidos em 30 dias, cumprindo assim o prazo previsto pela legislação brasileira.

“Seguimos na luta para que os trabalhadores, que já tem a rotina pesada de trabalho, possam ter seus problemas com o INSS resolvidos de uma maneira mais fácil. Consideramos a reunião proveitosa e continuaremos em contato com o INSS, até que nossas demandas sejam atendidas.”, declarou Pedro Batista.

Fotos: Nando Neves

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Tentativa de barrar homenagem a João Cândido expressa ressentimento das elites, diz Almir Aguiar

O Secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, rebateu a críticas do comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, que enviou, nesta semana, uma carta à Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados contra o Projeto de Lei nº 4.046/2021, que inclui João Cândido Felisberto, militar negro, líder da Revolta da Chibata, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.

O PL foi aprovado no Senado em 2021 e, agora, está em debate na Câmara dos Deputados. Na última quarta-feira (24), a Comissão de Cultura daquela casa fez uma audiência sobre o tema, quando foi ouvido o ofício enviado pelo comandante da Marinha, pedindo que o nome de João Cândido Felisberto, não fosse incluído no panteão dos heróis da Pátria.

As razões apontadas por Marcos Sampaio Olsen são de que a homenagem ao líder da Revolta da Chibata transmitiria “em particular aos militares, a mensagem de que é lícito recorrer às armas que lhes foram confiadas para reivindicar suposto direito individual ou de classe”. O comandante da Marinha também chamou de “heroísmo infundado” o reconhecimento ao líder negro que se levantou contra a prática de torturas.

“As afirmações do comandante Olsen não têm nenhuma fundamentação histórica e expressam todo o preconceito e ressentimento que as elites, civis e militares, ainda carregam contra os movimentos de reação da população negra contra o racismo, a exploração do trabalho e toda a forma de injustiça social no Brasil”, pontuou Almir Aguiar.

“Por mais que os militares prezem pela hierarquia, a Marinha não tem como negar que a rebelião de João Cândido foi, antes de tudo, uma ação humanitária contra os maus tratos e humilhações impostas aos trabalhadores marinheiros. Embora a revolta tenha acontecido após a abolição da escravatura, o racismo estrutural permaneceu não só nos quartéis como em toda a sociedade. Cândido foi uma voz pela liberdade e por condições dignas de trabalho”, acrescentou o sindicalista.

“É preciso haver uma mobilização de toda a sociedade em defesa desta homenagem a João Cândido, que não foi apenas um grande líder contra o racismo e as práticas de violência contra trabalhadores na Marinha, mas um verdadeiro herói nacional”, concluiu o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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Saúde Caixa: GT volta a se reunir nesta terça (30)

O Grupo de Trabalho do Saúde Caixa, composto por representantes do banco e das empregadas e empregados, retoma as negociações sobre o plano de saúde nesta terça-feira (30). As negociações estavam paradas desde a aprovação do aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que trata especificamente do Saúde Caixa.

“Temos diversas questões a serem tratadas, entre elas, a instalação das gerências e das representações regionais de Pessoas (Gipes e Repes) e dos comitês regionais de credenciamento e descredenciamento, que podem contribuir com a melhoria da qualidade de atendimento do plano, principalmente em localidades mais afastadas dos grandes centros do país, onde há uma carência muito grande de algumas especialidades médicas credenciadas no plano”, informou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, que é conhecida como Fabi pelos colegas de trabalho no banco.

A reunião começa às 16h e será realizada na modalidade remota, por meio de uma plataforma digital de reuniões e videoconferências.

Fonte: Contraf-CUT

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Sindicato dos Bancários de Itaperuna faz protesto contra fechamento de agência do Itaú

Nesta segunda-feira, 29 de abril, o Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), realizou um protesto contra o fechamento da agência do Banco Itaú, localizada na Rua XV de Novembro, no Centro de Bom Jesus do Itabapoana, um dos municípios de sua base sindical.

O banco ainda não informou a data exata do fechamento, mas já se sabe que as contas dos clientes desta agência serão transferidas para Itaperuna. As funcionárias e os funcionários, todavia, ainda tem seus destinos incertos.

Além do protesto, os diretores do Sindicato também colheram assinaturas em um abaixo assinado contra o encerramento das atividades da agência em questão.

Joanderson Gomes, Vice-Presidente do Sindicato, comentou: “É inaceitável um banco que lucrou R$ 35 bilhões em 2023, seguir fechando agências e postos de trabalho. Muito deste lucro, obtido à custa do sofrimento dos bancários, que enfrentam uma rotina de pressão por metas inatingíveis e humilhação no trabalho. E, neste caso específico, não somente os funcionários irão sofrer, mas todo um município que perde sua única agência do Itaú no município. Iremos, até o fim, lutar para que essa decisão não se concretize”.

*com informações do SEEB Itaperuna (RJ)

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Movimento sindical cobra dados sobre Saúde Caixa

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou, na sexta-feira (26), um ofício à Caixa Econômica Federal cobrando o fornecimento dos dados primários do Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados do banco. A determinação do repasse dos dados está estabelecida na cláusula 3ª do aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa, celebrado no final de 2023.

O Parágrafo Quarto da Cláusula Terceira do acordo diz que:

“A Caixa apresentará ao GT Saúde CAIXA os dados primários para avaliação do plano trimestralmente, incluindo: base de beneficiários, base de prestadores, base de despesas assistenciais, base de receitas de participantes e base de receitas Caixa, além da posição consolidada dos fundos de reservas, quantidade de beneficiários e prestadores credenciados do plano, idade média, quantidade de procedimentos efetuados, percentual de inadimplência, relação trimestral de credenciamento e descredenciamento dos prestadores, nos moldes dos dados fornecidos para empresa de Consultoria Atuarial contratada pela Caixa, dentre outros, observadas a legislação vigente e as diretrizes contidas na Lei Geral de Proteção de Dados.”

No ofício, a Contraf-CUT também solicita informações sobre a previsão do início das atividades das Gerências Regionais de Pessoas (Gipes) e das Representações Regionais de Pessoas (Repes), assim como a instalação dos comitês regionais de credenciamentos e descredenciamentos.

Desde janeiro estamos cobrando a recriação das estruturas regionais, conforme definido nas negociações do acordo do Saúde Caixa e, agora, com o término do primeiro trimestre do ano, estamos incluindo a cobrança dos dados trimestrais, conforme previsto no nosso acordo coletivo”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, conhecidas por seus colegas de trabalho no banco como Fabi.

“As estruturas regionais de Pessoas são fundamentais para garantirmos a qualidade do atendimento, com a resolução dos problemas dos usuários e credenciados, além do credenciamento de profissionais de certas especialidades e unidades de atendimento de saúde, principalmente em localidades mais afastadas dos grandes centros metropolitanos do país, mas também para o acompanhamento dos custos e viabilidade do plano para todos os empregados”, completou.

Leia a íntegra do ofício.

Fonte: Contraf-CUT

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Previ: apoiada pelo movimento sindical, Chapa 1 vence eleições

Com 51,77% dos votos, a Chapa 1, “Previ para os Associados”, venceu as Eleições Previ que, neste ano, definiu os ocupantes para o Conselho Diretor, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade. O grupo reúne associados da entidade que já fazem parte ou já tiveram experiência na gestão da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), com novos candidatos.

“Agradecemos todas as associadas e todos os associados que participaram desta eleição, independentemente do voto. Nós vamos continuar atuando pelos interesses das trabalhadoras e trabalhadores do BB, da ativa e aposentados, progredindo na gestão e na segurança da Previ. Nossa gestão continuará buscando a proximidade e olhar dos associados e associadas, olhar que trouxe a Previ em segurança nesses seus 120 anos”, declarou o diretor de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, membro da Chapa 1, portanto reeleito ao cargo.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, avaliou que o resultado do pleito mostra que os associados da Previ “votaram pela continuidade da gestão que vem sendo feita nos últimos anos”. Ela ainda lembrou que também é uma vitória a participação dos trabalhadores do BB no processo eleitoral, em si, com a escolha de seus representantes nas diretorias e conselhos.

“O modelo de gestão da Previ é referência para outras entidades do sistema de previdência complementar fechado, por causa da paridade na gestão, ou seja, parte dos diretores e conselheiros são indicados pelo patrocinador e a outra parte pelos associados e associadas. É esta paridade que mantém a Previ segura, porque os representados têm voz nas decisões administrativas, para garantir os seus interesses dentro da entidade”, concluiu.

Veja abaixo os dados da votação

54.512 votos para Chapa 1 (51,77%)
38,679 votos para Chapa 2 (36,73%)
4.847 branco (4,6%)
7.268 nulos (6,9%)

Clique aqui para ver o resultado o site oficial Eleições Previ 2024.

Fonte: Contraf-CUT