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Fabiana Uehara é eleita para o Conselho de Administração da Caixa

Fabiana Uehara será a nova representante das empregadas e dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa Econômica Federal.

No total, foram 30.343 votos (99,23% válidos e 0,77% nulos). Fabiana obteve 50,88% dos votos, contra 49,12% de Antonio Messias Rios Bastos, atual representante dos empregados no CA.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, apoiou Fabiana Uehara.

Fabi, como é conhecida, assume como representante no Conselho de Administração da Caixa em abril, para um mandato de dois anos.

“Agradeço a cada colega que mostrou seu compromisso com o caráter público do banco e com a luta pelos nossos direitos, não apenas aos 15.319 que depositaram sua confiança em mim e no meu trabalho, mas em todos os 30.343 que participaram da eleição”, disse Fabi logo após a divulgação do resultado. “Nossa luta, por todas e todos e pela Caixa, continuará agora no CA, sempre na representação dos anseios de nós, empregados do banco, mas também de toda a sociedade, que tem na Caixa o apoio que todo banco precisa dar para seus clientes e para todo o país”, completou.

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Sindibancários/ES lança pesquisa sobre a saúde mental dos bancários

O Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES), filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), lançou uma pesquisa sobre a “Saúde Mental do Bancário e da Bancária do Espírito Santo”, nesta quinta-feira, 14 de março, numa ação sindical na agência do Bradesco e no Escritório Exclusivo do Banco do Brasil no Centro de Vitória.

O formulário está disponível até o dia 31 de maio.

Os bancários receberam as peças da campanha: panfleto e balas embaladas numa caixa simulando remédio tarja preta, mas com mensagens positivas e o QR Code da pesquisa. Também houve esquete teatral mostrando a angústia dos bancários e apontando que a saída para os problemas de adoecimento da categoria é coletiva.

A pesquisa é um projeto dos professores Thiago Drumond Moraes, Roberta Belizário e Aline Alves Sousa, do Departamento de Psicologia Social e Desenvolvimento da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes),  em parceria com o Sindicato dos Bancários/ES, por meio da Secretaria de Saúde e Condições de Trabalho da entidade. É também uma ação da campanha Menos Metas Mais Saúde, com foco na saúde mental dos trabalhadores capixabas.

Ronan Teixeira (Foto: Sérgio Cardoso)

O diretor de Saúde do Sindicato, Ronan Teixeira, destacou que os bancários “dormem e acordam pensando nas diretrizes dos bancos, passam os dias pressionados e asfixiados por metas inatingíveis assediadoras e adoecedoras”. Salientou, ainda, que o trabalho, que deveria ser promessa de vida, está sendo sinônimo de adoecimento. “Vemos nossos corpos estraçalhados e deixamos aqui no banco nossa saúde física e mental”. Ronan explicou que foi nesse “contexto angustiante” que o Sindicato buscou a Universidade para, “com método e lastro científico”, documentar o que vem acontecendo no cotidiano dos bancários. “É a oportunidade de focar na saúde mental da categoria”, afirmou ele, chamando os bancários a participarem da pesquisa.

Tudo pronto

O professor Thiago Drumond, um dos coordenadores da pesquisa, afirma que agora cabe aos bancários preencherem os questionários. “Está tudo pronto, esperamos o envolvimento de todo mundo para um levantamento que é fundamental para proteger e promover a saúde mental dos trabalhadores bancários. A gente quer ter dados, informações de fato genuínas das pessoas para todos se fazerem ouvir em torno dessa questão que é pouco investigada, mas que é muito vivenciada no cotidiano”.

Segundo ele, a pesquisa vai mapear os dados sociodemográficos e rastrear as condições de saúde mental dos bancários. “Esse é um indicativo fundamental para a gente poder entender como é que está a base, como é que estão os trabalhadores no setor financeiro, nos bancos; essa é uma questão fundamental para a gente ter um panorama da saúde mental dos trabalhadores”, explica.

Cronograma

Na próxima terça-feira, 19, será a vez dos bancários de Cariacica e na quinta-feira seguinte, dia 21, dos bancários de Cachoeiro receberem os materiais da pesquisa.

Reserve um tempo

Só você pode dizer como é sua vida no banco e quais os impactos do trabalho na sua vida privada. Então reserve um tempo para nos contar. Em média, você pode levar de 30 a 40 minutos para dar respostas às questões. Por isso, procure um lugar aconchegante, tranquilo e reservado para que possa preencher todo o questionário sem ser interrompido. Isso é muito importante para você e seus colegas.

Segunda fase

Após a fase da aplicação dos questionários e compilação dos resultados, os pesquisadores vão trabalhar junto ao Sindicato pensando ações que viabilizam o enfrentamento da situação. “Uma primeira coisa que podemos adiantar é que a gente vai ter um estágio da nossa equipe para dar suporte na saúde mental dos trabalhadores”, afirmou o professor Thiago Drumond.

Fotos: Sérgio Cardoso

Fonte: Sindibancários/ES

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Jovens trabalhadores são cruciais para enfrentar a crise climática, avalia UNI Juventude

O papel do movimento sindical no enfrentamento à crise climática foi o tema central do encontro “Construindo um Futuro Sustentável”, que reuniu cerca de 60 jovens trabalhadores e sindicalistas de todo o mundo, na sede da Uni Global Union, em Nyon, na Suíça, entre os dias 20 e 22 de fevereiro.

“As vozes dos jovens trabalhadores são cruciais e desempenharão um papel fundamental na definição da forma como os sindicatos podem trabalhar em conjunto para enfrentar a crise climática”, disse em nota a entidade organizadora do evento, a UNI Youth (Juventude), braço da Uni Global Union – federação sindical global presente em mais de 150 países e que representa mais de 20 milhões de trabalhadoras e trabalhadores.

“Um dos papéis do movimento sindical, nesta discussão, é buscar pelos direitos ambientais aos trabalhadores. Com isso, reforçar o alerta aos governos e à sociedade sobre a urgência na tomada decisões que são fundamentais para o futuro da humanidade”, explicou a secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini, que representou o Brasil no encontro.

Cientistas do mundo inteiro apontam que a emergência climática é um caminho sem volta e maior ameaça da atualidade à coexistência entre humanos, fauna doméstica e silvestre. Mas é possível minimizar os impactos da crise, com atuação conjunta de vários setores da economia, da sociedade e dos governos.

“A diversidade de pessoas no encontro (que contou com representantes de 43 entidades de 31 países e 11 setores diferentes) foi fundamental e enriqueceu os debates, para entendermos como o aquecimento global afeta de maneira diferente os países do norte e os países do sul global”, destacou Bia. “Apesar de os países ricos serem os principais emissores de gases de efeito estufa, especificamente o CO2 (dióxido de carbono), são os países do sul os mais afetados pela crise climática, especialmente com o agravamento das desigualdades sociais já enfrentadas por eles”, completou.

Desenvolvimento sustentável e transição justa

O debate sobre o desenvolvimento sustentável, em todo o mundo, vem girando em torno da transição para uma economia de baixo carbono, o que levará a mudanças em vários setores trabalhistas. Por isso, uma das bandeiras do movimento sindicalista mundial é por uma transição justa, que crie oportunidades de trabalho decente, com apoio aos trabalhadores que perderem seus empregos, seja em razão das mudanças climáticas, seja por conta da conversão da matriz energética.

“Temos que garantir a transição justa para profissões que tendem a desaparecer por causa do endurecimento de leis contra uso de combustíveis fósseis e outras formas de redução de emissões de gases”, explicou Bia Garbelini, lembrando que, aqui no Brasil, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) criou, em 2023, a Secretaria de Meio Ambiente, na defesa do desenvolvimento sustentável e transição justa. “Coletivamente precisamos de força para exigir dos governos regulações mais duras e das grandes empresas que se comprometam com a sustentabilidade, sem a retirada de direitos dos trabalhadores”, pontuou.

Educar, adaptar e mitigar

Entre as ações possíveis, ressaltadas no encontro “Construindo um Futuro Sustentável”, estão a de adaptação, como a necessidade de os empregadores fornecerem EPIs (Equipamento de Proteção Individual) contra raios UV, por exemplo, aos trabalhadores que são expostos ao clima.

Na ação de mitigação foi destacada a urgência da transição energética – troca das matrizes fósseis (petróleo, gás natural e carvão) pelas fontes renováveis (como sol, água, vento e biomassa), que emitem menos gases que causam o efeito estufa.

Já as ações propostas no âmbito educacional foram voltadas à conscientização, para que a sociedade compreenda os riscos iminentes e tenha instrumentos para pressionar os governos e empresas a cumprir seus papeis na questão ambiental.

“O objetivo do workshop foi nos capacitar para levarmos conhecimento às bases e, assim, construir ferramentas para defender um futuro sustentável; e acredito que esse objetivo foi alcançado”, concluiu Bia Garbelini.

Fonte: Contraf-CUT

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Previ: caixa de previdência do BB tem o melhor resultado em dez anos

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) fechou 2023 com resultados positivos em todos os planos. No Plano 1, atingiu o maior superávit dos últimos dez anos: R$ 14,5 bilhões no período de doze meses, com rentabilidade de 13,5% ao ano (a.a.).

“Essa rentabilidade é bem superior à meta atuarial de 8,6% (que é a soma do INPC mais 4,75%)”, explica a diretora eleita de Planejamento da entidade, Paula Goto. Os destaques dos resultados do Plano 1 foram os investimentos no exterior e em renda variável, que obtiveram rentabilidade, respectivamente, de 24,3% e de 17%.

Previ Futuro

O Previ Futuro, plano da entidade que ainda está em fase de acumulação, ou seja, a maioria dos associados são funcionários do Banco do Brasil que ainda estão na ativa, terminou dezembro com rentabilidade acumulada de 16,1% a.a., quase o dobro da meta de referência de 8,5%.

“No Previ Futuro existem quatro modalidades de investimentos – conservador, moderado, arrojado e agressivo – que a associada ou associado do plano podem escolher, com o apoio da assessoria financeira da entidade. Todos os perfis apresentaram rentabilidade superior aos planos equivalentes do sistema de previdência complementar”, observou Paula Goto.

No Previ Futuro, a rentabilidade em renda variável chegou a 21,2%, os investimentos no exterior alcançaram 20,5% e no setor imobiliário atingiram 20,2%.

Em nota oficial, o presidente da Previ, João Fukunaga, explicou que os resultados foram alcançados porque a entidade aproveitou as oportunidades de rentabilidade. “Apesar da grande volatilidade do mercado [em 2023], nós conseguimos um desempenho excepcional, garantindo um superávit. Importante destacar que esse resultado positivo se mantém na faixa de equilíbrio dos planos, proporcionando maior segurança para a Previ e os seus associados”, declarou.

Beneficiados

Para a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, os resultados positivos da Previ significam a “garantia para um futuro digno e seguro aos trabalhadores” associados à entidade.

“O Plano 1 tem quase 102 mil aposentados e pensionistas, enquanto o Previ Futuro tem mais de 80 mil participantes da ativa e quase 4 mil aposentados e pensionistas. Então, ter uma Previ segura é importante para esses milhares de funcionários, ex-funcionários e seus familiares”, avaliou.

Ao longo de 2023, o Plano 1 pagou R$ 16,1 bilhões em benefícios aos mais de 100 mil aposentados e pensionistas, e fechou o ano com R$ 237,6 bilhões de investimentos. Até o dia 31 de dezembro, o plano tinha 3.354 associados na ativa.

O Previ Futuro, por sua vez, alcançou, em 2023, R$ 32,8 bilhões em ativos totais.

“Esses resultados são fruto de um trabalho responsável e consciente de todos os nossos funcionários e reflete nosso compromisso com os associados e com a sociedade”, afirmou Márcio de Souza, diretor eleito de Administração da Previ. “Os números refletem o êxito da estratégia de investimentos em todos os segmentos, em razão da governança sólida da Previ e da excelência do quadro técnico da entidade, composta pelos próprios associados dos planos”, completou.

“Esses resultados são fruto do trabalho em equipe, que inclui uma proximidade significativa com os associados e associadas, para garantir a transparência das nossas atividades. A Previ, por exemplo, é o único fundo de pensão que coloca em seu site 100% dos investimentos, sem, é claro, expor nossas estratégias”, acrescentou Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade da Previ.

A Previ é, atualmente, o maior fundo de pensão do país e também da América Latina. E o seu plano Previ Futuro é o quinto maior plano de benefícios do sistema de previdência complementar do país.

*Com informações de Associados Previ

Fonte: Contraf-CUT

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Sindicato dos Bancários de Três Rios se reúne com autoridades da região para debater atendimento presencial

O Sindicato dos Bancários de Três Rios e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), através de seu Presidente, Nilton Damião Esperança, se reuniu com autoridades do município de Três Rios, na última segunda-feira, 11 de março, para tratar sobre o direito de todos ao atendimento presencial nas agências bancárias.

Várias autoridades do município participaram da reunião, representando vários setores, como: Giselly Gama de Souza Monteiro (Diretora do PROCON), Luiz Fernando Ferreira Viana de Castro (Secretário Municipal da Secretaria de Ordem Pública e Política de Segurança), Francisco Carlos Gama (Bill, Vereador) e José dos Santos (Presidente da Associação dos Aposentados).

Todos os presentes concordaram que, nos dias atuais, em que a tecnologia tem revolucionado diversos aspectos de nossas vidas, é fundamental reconhecer e preservar o direito ao atendimento presencial nas agências bancárias.

“É crucial ressaltar que o acesso aos serviços bancários é um direito fundamental de todos os cidadãos. As agências bancárias não devem ser meramente vistas como locais de transações financeiras mas, sim, como espaços de inclusão e acesso aos serviços essenciais, para a vida em sociedade”, disse Nilton Damião.

Embora os avanços digitais proporcionem comodidade e agilidade, é importante lembrar que muitos cidadãos dependem do atendimento físico para acessar serviços financeiros de forma eficaz e equitativa.

Em uma sociedade onde a inclusão é um valor essencial, não podemos ignorar as necessidades daqueles que não têm acesso fácil ou confiança na tecnologia digital. Idosos, pessoas com deficiência, indivíduos de áreas rurais com infraestrutura limitada de internet e até mesmo aqueles com pouca familiaridade com dispositivos eletrônicos são exemplos de grupos que podem ser excluídos se o atendimento presencial for negligenciado.

Além disso, o atendimento pessoal proporciona uma experiência única de interação humana. Por trás de cada transação financeira, há histórias individuais, necessidades específicas e preocupações pessoais que podem ser melhor compreendidas e atendidas através do contato direto com um funcionário do banco. Essa conexão pessoal é essencial para construir relacionamentos de confiança e garantir um serviço verdadeiramente centrado no cliente.

Entretanto, para que o atendimento presencial seja verdadeiramente acessível a todos, é necessário que as instituições bancárias invistam em estruturas físicas adequadas, treinamento de funcionários para lidar com uma variedade de necessidades e aprimoramento de políticas de acessibilidade.

Após muitas denúncias e reclamações, o Sindicato solicitou à estas autoridades e ao Prefeito Joa que peçam uma reunião com os bancos, e após isso, estas autoridades se reunirão novamente para avaliar as atitudes de melhorias que serão tomadas.

O sindicato solicitou também:

– Cartazes visiveis com o limite do tempo nas filas;
– Distribuição de Senhas;
– Esclarecimento nas agências sobre o pagamento de tributos, se possível com informativos em papel detalhando onde se pode pagar cada tributo de acordo com as agências;
– Não proibição ao interior das agências;
Instalação de um toldo na fachada do Banco Itaú da praça da Autonomia para proteção e cuidado com os usuários bancários.

Foi apresentado, também nesta reunião, um anteprojeto para o Vereador Bill, para que estes direitos se tornem lei no município. Neste projeto todos os Bancos que operam na cidade de Três Rios, com agência física, terão que disponibilizar, em cada uma de suas agências, no mínimo 2 (dois) caixas com funcionário. Sendo 1 (um) caixa para atendimento de pessoas idosas e pessoas com necessidades especiais (PNC) e 1 (um) caixa para a população em geral.

Em suma, o atendimento presencial nas agências bancárias é mais do que um simples serviço: é um direito inalienável que promove a inclusão, a equidade e a dignidade de todos os cidadãos. Devemos valorizar e proteger essa forma de interação humana, garantindo que ela permaneça acessível e eficaz para todas as pessoas, independentemente de sua origem, idade ou circunstância.

Vale ressaltar também que estas dificuldades que os cidadãos vem enfrentando, para ter o atendimento físico, não é culpa dos bancários e, sim, da carga que estes vem tendo, por conta das metas inatingíveis impostas pelos bancos, além das demissões e redução de funcionários.

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Santander muda forma de pagamento do vale-transporte para funcionários da Ouvidoria e RH

O Santander anunciou que vai alterar a forma de pagamento do vale-transporte (VT) aos funcionários do RH e da Ouvidoria. A partir da folha de pagamento de março, o banco passará a creditar o valor do VT no bilhete da empresa de transporte conforme o convênio de cada cidade na qual o funcionário reside.

Por lei (Lei 7.418/85), é obrigatório que o empregador custeie o vale-transporte do trabalhador, com limite máximo para desconto em folha de 6%. Porém, no caso dos bancários, a luta da categoria reduziu na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) o limite de desconto para 4% do salário básico.

“O banco só pode descontar o VT até 4% do salário básico do bancário. Uma conquista da categoria. Se o bancário identificar um desconto superior, ou tiver qualquer problema relacionado com o crédito do VT, ele deve acionar o seu sindicato”, orienta Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES participa de “Curso Economia para Transformação Social”

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), através da Diretora de Formação, Elizabeth Paradela, está participando do Curso Economia para Transformação Social, em São Paulo.

O primeiro módulo, de quatro, está sendo realizado nesta quarta-feira, 13 de março, e quinta-feira (14), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O programa é dirigido a dirigentes sindicais bancários e de outras entidades filiadas à CUT, como também a suas assessorias.

“É muito importante, para nossa entidade, qualificar dirigentes. Até porque, o curso está dentro de estratégia de formação da Contraf-CUT, com a proposta de fortalecer nossa capacidade analítica e reflexiva. Isso reflete na nossa atuação, tanto em nossas bases, quanto na vida.”, declarou Elizabeth.

O CURSO

Desenhado com base no livro de mesmo título, editado pela Fundação Perseu Abramo, o curso é ministrado por seus autores, os professores Juliane Furno e Pedro Rossi. O mesmo curso já foi apresentado pela própria Perseu Abramo, que também está gentilmente cedendo os exemplares para os participantes do curso da Contraf-CUT. Entre os tópicos do programa estão as razões que levam um país ao desenvolvimento, ao subdesenvolvimento e à dependência econômica; os mitos sobre a inflação e a meritocracia; transformações do capitalismo global e o mundo pós-pandemia.

O Curso Economia para Transformação Social terá ainda outros três módulos.

Confira a seguir o programa completo.

MÓDULO 1 (presencial)
Sede da Contraf-CUT, rua Libero Badaró, 158 – 1° andar, Centro/SP.

Dia 13 de março, quarta-feira
Das 10h às 17h

– Tópicos teóricos e conceituais
– Dinheiro e organização social
– Marx e Keynes no pensamento econômico
– Neoliberalismo
– Desenvolvimento, Subdesenvolvimento E Dependência

Dia 14 de março, quinta-feira
Das 10h às 17h

– Transformações no capitalismo global e o mundo pós-pandemia
– O fim da ordem liberal, a crise de 1929 e o New Deal
– O pós-guerra e os estados de bem-estar social
– A economia internacional na era da globalização
– Crise de 2008, pandemia e transformações na ordem internacional

MÓDULO 2 (remoto)

Dia 02 de abril, terça-feira
19hs às 22hs, formato digital pela plataforma Zoom.

– Mitos econômicos e o debate brasileiro
– Mitologia fiscal e a retórica da austeridade

MÓDULO 3 (remoto)

Dia 23 de abril, terça-feira
19 às 22 horas, formato digital pela plataforma Zoom.

– Excesso de gastos e o país quebrado
– Os mitos sobre a inflação
– O mito da meritocracia

MÓDULO 4 (presencial)
Em São Paulo (local a confirmar).

Dia 15 de maio de 2024, quarta-feira
Das 10h às 17h

– Subdesenvolvimento, neoliberalismo e transformação social no brasil
– Subdesenvolvimento, industrialização e neoliberalismo

Dia 16 de maio de 2024, quinta-feira
Das 9h às 16h

– Crescimento e distribuição nos governos Lula e Dilma
– Ascensão e fracasso da estratégia neoliberal
– Agenda econômica para a transformação social

Os professores

Juliane Furno. Cientista social e graduanda em Ciências Econômicas, mestre e doutora em Desenvolvimento Econômico na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi assessora sindical da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Recém-concursada para professora do Departamento de Economia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

Pedro Rossi. Professor livre-docente do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon). Foi pesquisador visitante da Unctad/ONU (em Genebra), professor visitante da Fudan University (Shanghai/China) e pesquisador visitante na University College London.

*com informações da Contraf-CUT

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Funcionário do Itaú é reintegrado pelo Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense

O Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), segue reintegrando bancárias e bancários que foram demitidos. Desta vez, obteve decisão liminar junto a 6ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, para que seja realizada a reintegração de mais um funcionário do Banco Itaú.

Nesta última terça-feira, 12 de março, o bancário Wellington Garcia Trovão esteve da Sub-Sede do Sindicato, em Nova Iguaçu, para tomar ciência da decisão, que deverá ser cumprida pelo banco, no prazo de 10 dias, sob pena de multa diária, já estabelecida pelo tribunal.

Vale ressaltar que o bancário iniciou o processo com outro escritório mas considerou o andamento do processo não satisfatório. Foi quando procurou atendimento jurídico no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense.

A resposta não poderia ser melhor: reintegrado e todos os seus direitos de volta!

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

Fonte: SEEB Baixada Fluminense (RJ)

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Consulta nacional definirá prioridades da campanha dos financiários

A Campanha Nacional dos financiários para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria já começou! E a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades de representação sindical querem saber qual a opinião de cada um sobre as prioridades para a campanha.

Financiárias e financiários, sindicalizados ou não, podem participar da consulta para dizer o que querem da campanha nos aspectos sociais, de remuneração, de saúde e de condições de trabalho.

“É importante que haja o maior número possível de respostas, para que os resultados reflitam a real necessidade da categoria″, disse o coordenador do Coletivo dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves.

Para facilitar a participação, foi disponibilizado um sistema de votação eletrônica pela internet, que estará disponível até o dia 23 de março. Para responder, basta acessar o link https://consultafinanciarios.votabem.com.br/

Minuta de reivindicações

A pauta será aprovada nas assembleias a serem realizadas entre 2 e 12 de abril. A data base dos financiários é 1º de junho.

Para a secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes, “a categoria precisa estar unida para que a gente consiga manter os direitos já estabelecidos na CCT e mostrar força para buscarmos novas conquistas”, afirmou. “Além de responder à consulta, os trabalhadores devem ficar atentos para a convocação das assembleias em suas respectivas bases para aprovar a pauta de reivindicações”, completou Magaly.

Após ser aprovada em assembleias realizadas por sindicatos da categoria de todo o país, a minuta será entregue à Fenacrefi para que se dê início às negociações da CCT dos financiários.

Fonte: Contraf-CUT

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Contraf-CUT lança cartilha de conquistas das mulheres na categoria bancária

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) divulgou, na última sexta-feira (8/3), a cartilha “Avançamos juntas!”. A publicação, que está disponível para download na área de acesso restrito do site, traz informações sobre as principais conquistas obtidas nos últimos vinte anos, explica a importância da luta pela igualdade salarial e traz orientações sobre os canais “Basta! Não irão nos calar!”, de assessoria jurídica a mulheres em situação de violência.

Baixe em PDF aqui.

“O lançamento faz parte de uma série de iniciativas nossas para o mês de março, em celebração ao Dia Internacional da Mulher, neste dia 8”, explica a secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes. “Construímos um material com texto direto, na tentativa de organizar, da melhor forma possível e de maneira simples, informações importantes para a classe trabalhadora do ramo financeiro. Porque ter consciência sobre essas conquistas, que são resultados de nossas lutas, é o que nos fortalece para continuarmos avançando”, completou.

Material para todo o ano

A cartilha também foi pensada, estrategicamente, como parte das discussões para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. “Estamos em ano de renovação da CCT. Então, com esse material, buscamos lembrar nossas colegas e nossos colegas sobre as conquistas que obtivemos, por conta da unidade e organização sindical. Na cartilha, indicamos também que precisamos avançar ainda mais, especialmente na questão de igualdade salarial e de oportunidade entre os gêneros”, destacou a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

Leia também: Mulheres recebem 22,3% menos que os homens no mercado de trabalho

Basta de violência

O último trecho da cartilha traz atualizados todos os contatos de sindicatos e federações com o programa “Basta! Não irão nos calar!”, de assessoria jurídica humanizada a mulheres em situação de violência.

“Então, além de reforçar nossa história de conquistas, em seguida, apontar para a continuidade da luta por igualdade salarial, nós usamos a cartilha para ampliar a informação a respeito de um projeto fundamental e que salva vidas”, pontuou Fernanda Lopes, acrescentando que, das 413 mulheres atendidas pelos canais do Basta, desde 2019, foram geradas 198 medidas protetivas de urgência, com base na Lei Maria da Penha. Essas medidas protegem a mulher em situação de risco, submetida a atos de violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral, por parte do agressor.

Clique aqui para acessar a área de publicações e ler a cartilha, que está disponível em versão aberta e em PDF na restrita para as entidades associadas.

Fonte: Contraf-CUT