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BB segue com crescimento significativo e apresenta resultado de R$ 28,3 bi nos nove primeiros meses do ano

O Banco do Brasil obteve aumento de 8,4% no lucro líquido, de janeiro a setembro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2023. Em valores, isso significa R$ 28,32 bilhões a mais nos recursos da empresa pública de capital misto. Somente no terceiro trimestre do ano, ou seja, de julho até setembro, o lucro líquido chegou a R$ 9,52 bilhões.

Em nota, o BB explica que o resultado se deu, principalmente, pelo desempenho positivo da margem financeira bruta, que no período cresceu 13,9%. O banco também destacou que houve aumento de 4,8% nas receitas com prestação de serviços, o que também contribuiu para o saldo favorável.

O retorno sobre patrimônio líquido (RPSL) do Banco do Brasil apresentou leve queda, de 0,2 pontos percentuais (p.p.), em doze meses, ainda assim alcançou 21,3%, o que é muito significativo. O RSPL, indicador financeiro também conhecido também como Retorno Sobre Patrimônio Líquido (ROE), serve para determinar o quão eficiente é uma empresa na geração de lucro a partir dos seus recursos.

Agências, trabalhadores e clientes

Dados divulgados no relatório e sintetizados pela equipe do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre os recentes resultados do BB mostram que, ao final de setembro, o BB contava com 87.101 funcionários – aumento de 2.389 postos de trabalho em 12 meses, porém redução de 29 postos no trimestre. Já o número de clientes, considerando correntistas, poupadores e beneficiários do INSS, cresceu 2,5 milhões em um ano, alcançando 85,01 milhões.

No período de 12 meses, houve redução de uma agência tradicional, totalizando 3.171 agências em setembro de 2024. Por outro lado, aumentou em 14 o número de agências digitais e especializadas, totalizando 826 unidades.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias do BB tiveram aumento de 4,8% e alcançaram R$ 26,29 bilhões em setembro de 2024. No mesmo período, as despesas com pessoal, incluindo o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), totalizaram R$ 23,94 bilhões, aumento de 4,0% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Esse aumento nas despesas, sobretudo no PLR, é resultado do reajuste salarial da categoria que, por sua vez, é fruto da conquista que as empregadas e empregados do BB, obtiveram na campanha salarial deste ano”, explica a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

campanha salarial da categoria conquistou reajuste de 4,64% sobre salários e demais verbas, incluindo a PLR, na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Esse percentual representou ganho real, ou seja, acima da inflação, de 0,9%.

“O desempenho dos bancos é reflexo da atuação dos trabalhadores e, portanto, as mesas de negociações são necessárias para garantir ajustes em favor da categoria. Para além disso, defendemos que, com esse resultado, o BB reforce o seu papel social“, completou Fernanda Lopes, ao lembrar que, apesar de ser público, o Banco do Brasil está entre as empresas que mais pagam dividendos aos acionistas: em 2023, foram R$ 13 bilhões destinados para este fim, segundo balanço da própria empresa, o que colocou o banco entre as 11 empresas que mais distribuíram dividendos no ano passado.

A coordenadora da CEBB complementa que o debate em torno da pressão por metas para o alcance de resultados continua sendo a principal demanda dos funcionários e funcionárias do BB. “Não adianta que o lucro continue aumentando enquanto aumentam também casos de trabalhadores adoecidos, porque a busca por lucro nas agências vem acompanhada de competição acirrada, que impacta no ambiente de trabalho, tornando-o adoecedor. É preciso priorizar a qualidade de vida no trabalho, saúde e não o lucro a qualquer custo“, pontua.

Carteira de crédito

Em 12 meses, a concessão de crédito do BB cresceu 13,0%, totalizando R$ 1,205 trilhão, em setembro de 2024. O Agronegócio, que representa um terço de toda a carteira da instituição, cresceu 12,8% no período, totalizando R$ 347,11 bilhões.

carteira Pessoa física aumentou 7,5%, somando R$ 324,82 bilhões, com destaque para o crédito consignado (+11,2%), que possui o maior peso na sua composição. Mas expressivo mesmo foi o crescimento da carteira destinada ao exterior, de 34,8%. A carteira Pessoa Jurídica, por sua vez, cresceu 10,4%, alcançando R$ 327,36.

Inadimplência e despesas com PCLD

O BB afirma que o índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias ficou em 3,33%, aumento de 0,52 p.p. em relação a setembro de 2023, mas ainda abaixo da inadimplência média do Sistema Financeiro Nacional (3,2%).

No entanto, as despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD), também chamadas de provisões para devedores duvidosos (PDD), cresceram 43,5%, em doze meses, totalizando R$ 31,69 bilhões entre janeiro e setembro de 2024. Esse aumento significativo na provisão, segundo o banco, foi reflexo do agravamento do risco nos segmentos large corporate (grande empresa) e agronegócio.

No trimestre, o aumento da PDD também foi expressivo (+19,6%), o que, segundo a empresa, foi resultado de um caso de cliente em recuperação judicial.

Confira aqui os destaques completos do balanço, apontados pelo Dieese.

Fonte: Contraf-CUT

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Reunião com representantes do Bradesco rende frutos e fortalece a categoria bancária

As reuniões entre a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) e representantes dos bancos, têm sido bastante produtivas e têm gerado bons frutos para a categoria bancária. Com efetividade na resolução de problemas e decisões sobre questões importantes.

Um exemplo foi a reunião realizada no dia 29 de outubro, com representantes de todos os Sindicatos dos Bancários filiados à Federação e representantes do Plano de Saúde/Dental e Relações Sindicais do Bradesco, como Silvana Rosa Machado (apresentada como a nova Diretora Executiva de Recursos Humanos) e Silvia Eduara Cavalheiro (Gerente Sênior de Recursos Humanos).

A partir desta reunião, diversas demandas apresentadas foram sendo resolvidas e comunicadas ao movimento sindical.

Thais de Moura Reis (Gerente de Benefícios de Recursos Humanos), Michele Andrade (Gerente Sênior do Bradesco Saúde), Evelyn Dall´Col (Analista Pleno do Bradesco Saúde), Narayana Oliveira (Gerente de Operações de Rede Odontoprev), Michelle Barros (Consultora de Relacionamento Odontoprev)e Mariana Monteiro de Mattos (Consultora de Relacionamento Odontoprev), também estiveram presentes, representando os planos.

É necessário salientar que, no encontro, o banco já havia apresentado um estudo detalhado de cada região que os Sindicatos da Fetraf RJ/ES atuam, apontando problemas e soluções expostas em reuniões anteriores.

“Mais uma vez, as reuniões que realizamos se mostram necessárias. Demonstrando efetividade e reciprocidade, de ambas as partes. Agradeço, principalmente, a Eduara e a Silvana, que deram um exemplo de profissionalismo e respeito por nossa Federação. Mas, também ressaltar o trabalho impecável de nossos Sindicatos, pois o que eles fazem e apresentam, em relação às demandas e deficiências de suas bases, equivale a uma, digamos, consultoria aos bancos.”, declarou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

Na ocasião da última reunião, os assuntos mais debatidos, foram: Credenciamentos e Descredenciamentos dos Planos de Saúde e Odontológico; rede de abrangência dividida por polos; avaliações divididas por região; atualização cadastral de todos os credenciados; negociação para ampliação da rede de credenciados.

“Sabemos que, quando o movimento sindical age de maneira organizada e com responsabilidade, ele beneficia toda a categoria”, finalizou Nilton.

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Fim da escala 6×1 é tema de debate do Coletivo Nacional de Relações do Trabalho da Contraf-CUT

Na último dia 13 de novembro, o Coletivo Nacional de Relações do Trabalho, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), realizou um debate sobre o fim da escala 6×1, com a participação dos deputados Reginaldo Lopes (PT-MG) e Erika Kokay (PT-DF), além de análise de conjuntura do ex-ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, e do analista do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Neuriberg Dias.

O Diretor de Bancos Privados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), Max Bezerra, participou da reunião, representando a entidade.

O assunto da jornada de trabalho voltou a ser impulsionado pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC), da deputada Érika Hilton (PSOL-PT), para reduzir de 44h para 36h a jornada semanal, numa escala de 4×3. Até a última sexta-feira (15), a PEC já estava com 250 assinaturas, ou seja, 79 a mais do que o mínimo necessário para tramitar na Câmara.

“Nós que acompanhamos de perto, há anos, na Câmara pautas de interesse à classe trabalhadora, ficamos admirados com o impacto que essa PEC está tendo em toda a sociedade neste momento, apesar de ser uma pauta histórica da CUT e de não ser a primeira vez que surge no Congresso”, explicou Jeferson Meira, o Jefão, secretário de Relações do Trabalho e responsável da Contraf-CUT pelo acompanhamento da tramitação de pautas de interesse dos trabalhadores no Congresso Nacional. “Diante disso, temos a oportunidade de não deixar morrer esse debate, na busca por essa mudança”, completou Jefão, que coordenou a reunião do Coletivo Nacional de relações do Trabalho.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) é autor da PEC 221, que também aborda a redução da jornada semanal no Brasil, mas apresentada em 2019. “Na época, tivemos repercussão do tema e, rapidamente, assinaturas suficientes para protocolar a matéria na Câmara dos Deputados”, relembrou o parlamentar. Atualmente, o PEC 221 está na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ).

“Ao longo desses dias, estamos nos reunindo com a deputada Hilton para traçar um plano e um roteiro de trabalho juntos. No caso da nossa PEC (do PT),  efendemos um período de transição para que os setores se adequem e trabalhamos com duas vertentes: que a maior carga horária seja de 36h semanais e, que a escala máxima seja 5×2 e não mais 6×1″, explicou.

Ricardo Berzoini destacou que, quando foi ministro do Trabalho, entre 2004 e 2005, levou o debate da redução da jornada para a Organização Internacional do Trabalho (OIT). “Propus, na época, ao então diretor-geral que fizéssemos um debate mundial sobre a jornada, mas conseguimos promover um seminário. Desde então, já enfrentávamos uma resistência à redução de horas de trabalho, argumentos frágeis, que temos que combater, como, por exemplo, de que poderia prejudicar a competitividade do Brasil e tornar o país menos vantajoso para investimentos”, contou. Para o ex-ministro, com a retomada da pauta hoje, a esquerda do campo popular tem, mais uma vez, a oportunidade de “entrar em disputa direta com a direita mais tosca e liberal”, revelando à sociedade as falhas de argumentos do outro lado.

Entre os representantes dessa “direita mais tosca e liberal” temos Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, entidade responsável por manter as taxas de juros altas no Brasil, em prejuízo ao crescimento econômico e geração de emprego. Na última semana, ele se posicionou afirmando que a redução da jornada poderia gerar desemprego e salários menores.

Mas, essas afirmações não possuem base histórica, como revela o artigo “Os efeitos da redução da jornada de trabalho de 48h para 44h semanais em 1988”, produzido pelos pesquisadores Gustavo M. Gonzaga e José Márcio Camargo, do Departamento de Economia da PUC-Rio, e Naércio Aquino Menezes Filho, do Instituto de Pesquisas Econômicas (IPE) da USP.

Segundo eles, no curto prazo de 12 meses, pós Constituição Federal de 1988, “a redução da jornada não teve efeitos negativos sobre o emprego”, além disso, a mudança não aumentou a probabilidade de os trabalhadores ficarem desempregados e resultou em aumento salarial real.

A parlamentar Erika Kokay (PT-DF), que também esteve no encontro do coletivo, acrescentou que os colegas da área progressista estão trabalhando para que o debate da jornada siga avançando no Congresso e para que “seja amarrado com uma legislação que garanta os direitos trabalhistas” já alcançados.

“Podemos estar frente a uma oportunidade para também rever pontos da Reforma Trabalhista (de 2017) que facilitaram a terceirização, a pejotização e a uberização”, observou. “Quando falamos de jornada estamos falando de domínio dos corpos que chega a escalas muito intensas na dinâmica capitalista. O trabalhador, para garantir sustento, é obrigado a ocupar grande parte do seu tempo de vida no trabalho, e isso inclui o tempo nos transportes. Então, a redução da jornada é fundamental, para criarmos parâmetros de enfrentamento a esse cenário”, concluiu.

IA e crise ambiental impõe redução da jornada

Estudo divulgado neste ano pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) apontou que a Inteligência Artificial (IA) irá afetar 40% dos empregos em todo o mundo e, com isso, reduzir vagas de emprego em diversos setores. Uma avaliação mais recente, do especialista em tecnologia disruptiva e investidor de grandes empresas, como Amazon e Google, Vinod Khosla, é de que a IA irá substituir 80% dos empregos nas próximas décadas.

Paralelo a esse fator, a crise climática está exigindo dos governos mudanças rápidas para conter os desastres ambientais e uma das alternativas estudadas é a redução das jornadas de trabalho. Análise da Universidade Amherst de Massachusetts, nos EUA, divulgada em 2020, pela BBC, aponta que 10% menos tempo trabalhando pode reduzir em 14,6% na emissão de carbono por pessoa, e isso “em grade parte devido à diminuição dos descolamentos diários e do consumo de alimentos processados nos intervalos”, explica o artigo.

Esses dois temas estão entre os elementos abordados pelo movimento sindical no Brasil para reforçar o debate pelo fim da escala 6×1. “É sintomático a proporção que esse debate tomou nos últimos dias, confirmando que a jornada de trabalho de 44 horas semanais é considerada excessiva para grande parcela da população. O Brasil está entre os países com a jornada mais extensa“, destacou a Presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira. “Isso resulta em uma série de dificuldades para a população, na questão de distribuição de tempo entre trabalho e não trabalho, na qualidade de vida e nas relações interpessoais com a família”, observou. De fato, o Brasil está entre os países com a jornada de trabalho maior, perdendo para poucas nações de desenvolvimento semelhante, como Índia (46,7) e China (46,1). A média europeia é 37 horas.

A economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Vivian Machado, aponta que esse dado revela a “relação entre poder aquisitivo e jornada”, ou seja, quanto maior o poder aquisitivo da população, menor a jornada de trabalho”, pontuou. “Mas é preciso cuidado para não pensar que, somente porque o Brasil não alcançou o desenvolvimento econômico de países europeus, nós não podemos reduzir a jornada. Nos países europeus os direitos trabalhistas e sociais são mais fortes. A análise que podemos fazer, portanto, é que a menor desigualdade entre o capital e o trabalho é o que tem proporcionado ali o crescimento econômico com ganhos sociais para todos”.

categoria bancária, conquistou, em 1957, a jornada diária de 6h e semanal de 5×2 (cinco dias trabalhados e dois dias de descanso). “Desde então, a jornada dos bancários foi atacada de diversas maneiras, nas mesas de negociações e no Congresso Nacional, mas resistimos com muita luta”, lembrou Jeferson Meira. “Agora, diante dos ganhos produtivos permitidos pelos avanços tecnológicos, com redução da geração de postos de trabalho, temos levado às mesas de negociação a reivindicação pela escala 4×3″, disse Jefão, ao completar, com base em estudo do Dieese, que a implementação da jornada de quatro dias, entre os bancários que hoje realizam a jornada média de 37 horas semanais, teria o potencial de criar mais de 108 mil vagas no setor, ou 25% do total de vagas que existem atualmente.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa: Representação dos empregados entrega contraproposta para caixas e tesoureiros

A Caixa Econômica Federal voltou às negociações sobre questões específicas de caixas e tesoureiros, nesta terça-feira (19), sem apresentar avanços no debate: somente releu os pontos que já haviam sido apresentados nas últimas duas reuniões sobre o tema, de 1º e 5 de novembro (clique aqui).

As propostas da Caixa não contemplam os empregados. Diante do que vem sendo apresentado, o que estamos escutando das bases é que eles preferem ficar como estão, para não correrem o risco de perderem remuneração”, destacou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

Entre as propostas insistidas pela Caixa está que os novos nomeados para as funções de caixas e tesoureiros, cerca de 750, renunciem o direito de irem à Justiça para terem quebra de caixa. “Os empregados não se sentem seguros com relação a um acordo com esses termos. Isso é inaceitável renunciar o direito de ir à Justiça”, pontuou o representante da Fetrafi-MG na CEE, Lívio Santos.

Sérgio Amorim, representante da Federa-RJ na CEE, arrematou que, mais uma vez, a Caixa não trouxe o número total dos colegas que serão atingidos. “A proposta da Caixa é que o movimento sindical abra mão de uma série de expectativas de direitos alcançados com sucesso na Justiça, sobre a 7ª e 8ª horas, para tesoureiros, e a 10/50 da garantia de pagamento desses valores no passado. Ou seja, é renunciar a isso tudo em função da nomeação de 750 empregados como caixas e tesoureiros. Isso não está certo”, pontuou.

Não vamos trocar 750 nomeações por perdas de direitos aos nossos colegas”, ressaltou o representante da Fetrafi-SC, Edson Heemann. “Quem criou esse passivo 10/50 e, na mesma lógica, a quebra de caixa, 7ª e 8ª horas, historicamente, foi a empresa, não foram os trabalhadores nas mesas de negociações. Então, estamos aqui para resolver uma necessidade da Caixa. Mas não aceitamos a realização de um péssimo acordo”, completou.

Diante do quadro, a representação dos empregados pediu uma pausa da reunião e, após o período, retornou com a contraproposta a seguir:

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Próxima reunião

A Caixa disse que irá avaliar a contraproposta e nova reunião foi agendada para segunda-feira (25), às 16h.

“A Caixa não pode insistir em criar funções e forçar o pessoal a migrar, com risco de perda de direitos. Então, apresentar uma contraproposta foi a melhor saída”, concluiu Chay Cândida, representante da Fetrafi-NE na CEE.

Fonte: Contraf-CUT

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20 de Novembro: Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra

Nesta quarta-feira, 20 de Novembro, é celebrado o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

A data é uma referência a possível data da morte de Zumbi dos Palmares, líder quilombola, assassinado por bandeirantes em 1695.

O Dia da Consciência Negra propõe uma reflexão sobre a contribuição de negros e negras para o Brasil e sobre a dívida histórica da sociedade brasileira para com essa enorme parcela da sua população, que teve seus antepassados escravizados por mais de 300 anos, além de ser um dia de luta contra todas as formas de racismo ainda presentes no país e no mundo.

Feriado Nacional

Pela primeira vez, o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra é um feriado nacional.

A lei foi sancionada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro do ano passado. Até então, a data era considerada um feriado em apenas seis estados e aproximadamente 1,2 mil cidades.

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Inscrições prorrogadas para o segundo torneio de videogame para trabalhadores do ramo financeiro

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) anunciou a prorrogação das inscrições para o segundo torneio de videogame voltado aos trabalhadores do ramo financeiro filiados aos sindicatos de sua base e seus dependentes.

Agora, os interessados podem se inscrever até o dia 25 de novembro, às 18h. O evento, que promete muita diversão e interação, acontecerá no dia 30 de novembro, das 10h às 16h, e tem como objetivo promover a integração dos trabalhadores de forma descontraída.

Os trabalhadores filiados aos Sindicatos dos Bancários da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) podem participar.

O torneio contará com 64 participantes, divididos proporcionalmente entre as federações, com possibilidade de ajustes conforme o número de inscritos.

As inscrições podem ser feitas pelo formulário disponível no link.

Os jogadores terão a oportunidade de competir em plataformas como PlayStation 5, Xbox Series X e S, e computadores, desde que possuam uma conexão de, no mínimo, 50MB para garantir uma transmissão fluida durante as partidas, e o jogo EA SPORTS™ FC 25 instalado.

Premiação e transmissão

Os melhores colocados receberão prêmios em vouchers de R$ 3.000 para o primeiro lugar, R$ 1.500 para o segundo e R$ 500 para o terceiro. As emoções do torneio poderão ser acompanhadas ao vivo a partir das semifinais nos canais oficiais da Contraf-CUT.

“Este evento não apenas incentiva a integração e o lazer entre os trabalhadores do ramo financeiro, mas também reforça o papel da Contraf-CUT em promover iniciativas inovadoras para seu público em todo o Brasil”, afirmou Carlos Damarindo, secretário de Cultura da Contraf-CUT.

*com informações da Contraf-CUT

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Juvandia Moreira visita estúdio de comunicação da Fetraf RJ/ES

Nesta quinta-feira, 14 de novembro, a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) recebeu a visita da Presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Vice-Presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira.

Juvandia conheceu o novo e moderno “Estúdio de Comunicação Paulo Roberto dos Santos Garcez”, batizado assim em homenagem ao ex-Secretário Geral da entidade.

Além disso, a Presidenta da Contraf-CUT conheceu o novo PodCast da Fetraf RJ/ES, o “Bancário Pod+”, onde participou de um episódio que, em breve, irá ao ar.

“É sempre uma honra e prazer receber a Juvandia em nossa Federação. Nessa visita, ela conheceu e viu de perto a modernização da comunicação de nossa entidade e, também, pudemos falar sobre diversos assuntos de interesse da categoria. Que seja um até logo, pois esperamos mais visitas de quem sempre lutou pelos bancários, em nossa sede.”, comentou Nilton Esperança, Presidente da Federação.

O ESTÚDIO

O espaço conta com modernos equipamentos e complementa os demais canais de comunicação da entidade.

Além disso, busca ampliar o diálogo e o alcance com a categoria bancária.

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Presidenta da Contraf-CUT e Presidente da Fetraf RJ/ES comentam sobre o fim da escala 6×1

Juvandia Moreira, Presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Vice-Presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e o Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), Nilton Esperança, comentaram sobre a jornada 6×1, assunto que está em destaque e vem ocupando espaço tanto nas mídias tradicionais, quanto nas redes sociais.

Juvandia comentou, especificamente, sobre a categoria bancária, que já tem uma série de conquistas e benefícios, através de muita luta e, até mesmo, greves.

“Nossa categoria já usufrui de uma jornada que não inclui trabalho aos finais de semana, mas essa luta deve ser de todos. De todas as categorias. Uma jornada justa acarreta em qualidade de vida, tempo para família, entre outras coisas”, comentou a Presidenta da Contraf-CUT.

Já Nilton Esperança, destacou que “com essa redução de jornada, os trabalhadores terão uma produtividade muito melhor, pois terão tempo para estudar, terão uma vida familiar, uma vida social de verdade. Isso vai fazer que uma categoria seja e esteja menos adoecida.”

O Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), fundado por Rick Azevedo, Vereador eleito pelo PSOL do Rio de Janeiro, pauta o fim da jornada de seis dias de trabalho para um de folga (6×1), luta para a qual já conseguiu reunir mais de 1,3 milhão de assinaturas em uma petição pública.

A luta alcançou o Congresso Nacional, com uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), pela redução da jornada de trabalho.

“Temos que avançar neste debate e este é o momento oportuno para isso. Esperamos que o objetivo seja alcançado.”, completou Juvandia.

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Fetraf RJ/ES participa de abertura do G20 Social

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada FluminenseEspírito SantoItaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, participou da abertura do G20 Social, no Centro do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (14/11).

O evento, que vai até o dia 16 de novembro, tem como objetivo ampliar a participação de atores não-governamentais nas atividades e nos processos decisórios do G20, que durante a presidência brasileira tem por lema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”.

Juvandia Moreira, Presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), também esteve presente.

Além das centenas de atividades autogestionadas, acontece também a Cúpula de Prefeitos do G20, o evento Cria e o Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Uma das marcas do governo federal, na atual gestão, é que a sociedade civil seja ouvida no processo de construção das políticas públicas.

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Caixa amplia lucro, mas reduz postos de trabalho e sobrecarrega empregados

Nos primeiros nove meses de 2024, a Caixa Econômica Federal registrou um lucro líquido recorrente de R$ 9,433 bilhões, crescimento de 21,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento nos lucros foi impulsionado pela redução de 13,5% nas provisões para perdas associadas ao risco de crédito e pelo crescimento de 7,0% nas receitas de prestação de serviços. “Contudo, esse desempenho financeiro positivo contrasta com a realidade enfrentada pelos empregados e pelos milhões de clientes da instituição, que se deparam com a redução de postos de trabalho e o fechamento de unidades de atendimento em todo o país”, afirmou a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil, que coordena da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.

Apesar do saldo da Carteira de Crédito ter subido 10,8% em 12 meses, totalizando R$ 1,209 trilhão em setembro, e da expansão do crédito imobiliário em 14,7%, a Caixa reduziu drasticamente seu quadro de funcionários e pontos de atendimento. Somente nos últimos doze meses, foram fechados 3.413 postos de trabalho, deixando o banco com um total de 83.640 empregados(as) no terceiro trimestre de 2024. Isso significa uma diminuição expressiva na força de trabalho em um momento em que a demanda só aumenta, com um acréscimo de 1,2 milhão de clientes em doze meses e 2,08 milhões no trimestre.

“Essa política de cortes coloca uma pressão cada vez maior sobre os(as) empregados(as) remanescentes, que precisam lidar com uma carga de trabalho crescente e uma estrutura de atendimento reduzida”, lembrou Eliana. Para agravar ainda mais a situação, foram fechadas 114 agências, 233 unidades do Correspondente Caixa Aqui e 156 lotéricas no último ano. Em contrapartida, a abertura de apenas 23 postos de atendimento e uma agência móvel são medidas insuficientes para atender à crescente demanda de clientes, especialmente nas regiões mais distantes e carentes de serviços bancários.

Além disso, a Caixa se beneficiou com a expansão de suas receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias, que somaram R$ 20,4 bilhões até setembro de 2024, com um aumento de 7,0% em doze meses. No entanto, essas receitas não foram revertidas em melhores condições para o atendimento aos clientes e tampouco para os(as) funcionários(as), que enfrentam um ambiente de trabalho cada vez mais sobrecarregado e sem o devido suporte.

“A decisão da Caixa de priorizar lucros crescentes às custas da estrutura de atendimento e da qualidade de vida dos(as) empregados(as) levanta questionamentos sobre o compromisso da instituição com seu papel social, especialmente em um banco público, cuja função deveria ser facilitar o acesso aos serviços financeiros de forma justa e eficiente. O fechamento de agências e a redução de postos de trabalho mostram um claro descompasso entre o lucro recorde e a qualidade do atendimento, comprometendo a experiência dos clientes e prejudicando os(as) funcionários(as) que permanecem no banco”, finalizou a coordenadora da CEE.

Fonte: Contraf-CUT