Foto: Caetano Ribas
A quarta reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), realizada nesta quarta-feira (21), em São Paulo, para aprimorar o debate sobre a cláusula 37, de monitoramento de resultados, a cláusula 62, que trata da criação de centros de realocação e requalificação, e a 65 de adiamento emergencial, da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) terminou sem avanço. Uma nova rodada foi agendada para o dia 11 de julho, em São Paulo.
A Fenaban apresentou uma proposta de minuta de um aditivo à CCT, que não atendia às expectativas geradas pelas reuniões anteriores. “Nós esperávamos concluir as negociações nesta quarta-feira. Porém, as mudanças sugeridas pelos bancos precisam ser melhor analisadas. Não podemos aceitar, sem negociar e nos certificar que as mudanças não prejudiquem aos trabalhadores”, afirmou Roberto von der Osten, coordenador do Comando Nacional e presidente da Contraf-CUT.
Os representantes dos trabalhadores apontaram os problemas de cada uma das alterações propostas pela bancada patronal. A cláusula 65 foi a que teve mais avanço, porém, as negociações ainda não foram concretizadas, já que a bancada patronal insiste que as negociações devem ser fechadas com as três cláusulas juntas. “Vamos voltar as nossas bases para debater as propostas e buscar uma saída que encontre consenso na mesa de negociação”, completou o presidente da Contraf-CUT.
Para o presidente da Fetraf-RJ/ES, Nilton Damião Esperança, que é membro do Comando Nacional, a bola está com os banqueiros. “Esperamos finalizar as negociações na reunião do dia 11, mas só se a Fenaban apresentar propostas que representem avanços”, adianta Nilton.
Fonte: Fetraf-RJ/ES, com Contraf-CUT