Diretores do Sindicato realizaram caravana em três agências do Banco do Brasil, nesta quarta-feira (25), em protesto contra o fechamento das unidades determinado pela reestruturação. Houve distribuição de jornais e panfleto nas agências do Leme e do Lido (Copacabana), onde a atividade contou com a participação, além dos diretores e ativistas do BB, de diretores de bancos privados.
Na agência Centro da Barra, na Barra da Tijuca, também atingida pelo desmonte perpetrado pelo governo Temer, os sindicalistas distribuíram carta à população, denunciando a situação de insegurança dos funcionários e os prejuízos que a reestruturação acarretará aos clientes e à própria instituição financeira.
Na Barra, onde a atividade contou com a participação de delegados sindicais do BB, o Sindicato recebeu centenas de assinaturas num abaixo-assinado contra ao fechamento da agência. O protesto teve a participação de atores da Cia Emergência Teatral.
A atmosfera de apreensão entre os funcionários era visível por onde a caravana passou. Os comissionados – gerentes de relacionamento, supervisores de atendimento, gerente de módulo (PSO) e gerentes de serviços, vivem dias de completa insegurança sobre sua carreira. Ao fecharem as agências onde trabalham e se inscreverem para realocação em outros postos, esses funcionários, em excesso, na expressão do banco, não têm garantia de que suas funções serão mantidas, com as respectivas comissões.
“Esse, aliás, é um ponto da pauta da Comissão de Empresa do BB que reivindica que o banco garanta a verba de caráter pessoal (VCP) permanente para os comissionados que perderem suas funções na reestruturação. O banco tem sido irredutível sobre a questão, mas a comissão mantém a disposição de lutar pela VCP”, disse a diretora do Sindicato, Rita Mota, representante do Rio na Comissão de Empresa do BB.
Na manifestação, na Barra da Tijuca, ficou claro o revés que o BB terá de imediato com a reestruturação, nas reclamações dos clientes. “Eles se queixam, sobretudo, do aumento da distância que terão que percorrer para serem atendidos na agência do BB mais próxima. Indignados, transferem seus saldos para bancos concorrentes”, afirmou o diretor da Contraf-CUT, Marcello Azevedo.
Outros prejuízos com que o banco arca com o fechamento de agências são as multas contratuais por conta dos aluguéis interrompidos. E ainda, os custos de obras para adaptação de prédios onde seriam inauguradas agências, extintas pouco antes da data prevista para sua abertura. As caravanas vão continuar.
Cassi
A diretoria executiva da Cassi nomeou o novo gerente da unidade Rio. Trata-se de Ricardo Tavares Fernandes, experiente gestor da Caixa de Assistência dos Funcionários do BB. Ele responderá pela administração da Cassi em todo o estado. Ricardo é ex-diretor do Sindicato.
Fonte: Seeb-Rio
