A posse da nova diretoria do Sindicato, na terça-feira (29/5), no auditório da entidade, foi um ato político, no qual foram destacados os principais compromissos desta gestão: a organização da luta contra a implantação das novas regras trabalhistas, a defesa dos direitos e conquistas bancárias contidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), da democracia e das empresas públicas.
Estiveram presentes à posse, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ); os deputados estaduais Gilberto Palmares e Waldeck Carneiro, ambos do PT e Carlos Minc, do PSB; o vereador petista Reimont; além do coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel. O dirigente lembrou que, nesta quarta-feira (30/5), os petroleiros entrarão em greve em defesa da Petrobras e pela redução do preço do gás e demais combustíveis.
O ex-presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Gilmar Carneiro, fez uma palestra sobre “O papel do dirigente sindical”. Foi uma homenagem póstuma ao autor da cartilha homônima, o ex-diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Antônio Carlos Vilela.
Unidade e participação
Os discursos dos novos diretores e convidados, destacaram a importância da unidade neste momento de crise porque passa o país. Um momento de ataques sistemáticos aos direitos dos trabalhadores e à democracia, principais motivos que levaram à formação de uma chapa com a quase totalidade das forças políticas progressistas da categoria.
“Temos muitos desafios pela frente e só sairemos vitoriosos caso estejamos unidos. Digo isto, em relação a todos os trabalhadores e em particular a nossa categoria. A unidade e a participação de todos os bancários são fundamentais para conseguirmos manter os direitos contidos na Convenção Coletiva, barrar a implantação das novas regras trabalhistas e defender os bancos públicos, ameaçados pela política de desmonte e privatização do governo Temer”, afirmou a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, durante o ato. Acrescentou que o Sindicato não conseguirá atingir sozinho estes objetivos, mas com a união da categoria.
Criticou a condenação sem provas e a prisão, sem respeito a todos os recursos previstos em lei e posterior confinamento do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, classificando estas práticas como sérios ataques à democracia. “Lula é um preso político. E, com isto, não podemos concordar. Foi condenado para que não participasse das eleições ”, acrescentou.
Fonte: Seeb-Rio