Sete funcionárias do Banco Safra foram demitidas na primeira semana de março, às vésperas do Dia Internacional da Mulher. Segundo a direção do Safra, todas as bancárias foram dispensadas em função da perda de contratos de crédito consignado.
As demitidas eram funcionárias do setor, que já havia sofrido um baque com o rompimento do contrato com a Marinha. Recentemente, o governo do estado também cancelou o convênio para prestação do serviço.
Mas o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro não aceita esta justificativa. “Segundo o próprio banco, não havia nada de desabonador na conduta das funcionárias. Entendemos que é perfeitamente possível remanejá-las para outras agências”, relata Almir Aguiar, presidente do sindicato.
Em protesto contra as demissões, o sindicato determinou a realização de uma paralisação de 24 horas nas três agências do Safra no Centro do Rio. Mas o banco reagiu, abrindo espaço para negociar as dispensas, e o piquete foi desmontado às 11h. “O banco já concordou em reverter duas das demissões e também já acenou com a possibilidade de, se houver necessidade de novas contratações, as bancárias que não forem reintegradas agora terão prioridade no preenchimento das vagas. Mas nós vamos insistir para que todas sejam reintegradas imediatamente”, relata Almir.
O banco agendou uma reunião na próxima terça-feira, dia 10, para discutir as demissões.
Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES
