Foram 78 homologações em quarenta dias, entre 1º de novembro e 11 de dezembro. o número expressivo fez acender a luz vermelha no Sindicato dos Bancários do Rio, que paralisou dois prédios e três agências na manhã desta segunda-feira, 14, em protesto. Foram atingidos a agência e o prédio administrativo principal, conhecido como Realzão, mais o prédio e as agências – uma de varejo e outra Select – que ficam na Av. Presidente Vargas, na Praça Pio X.
A paralisação não tinha hora para acabar e foi suspensa quando o banco entrou em contato com os sindicalistas. “Nossa intenção era essa mesmo, manter as agências fechadas até que o banco nos procurasse para negociar”, informa Marcos Vicente, diretor do Seeb-Rio. O sindicalista informou que o departamento de Relações Sindicais do Santander assumiu dois compromissos: não demitir mais nenhum trabalhador a partir de hoje e agendar uma reunião com a direção regional para tratar do assunto.
Cortes
Enquanto as agências estavam paralisadas, o novo diretor regional do Santander chegava para seu primeiro dia de trabalho na função. “Nós já queríamos mesmo um encontro com ele para conhece-lo e para nos apresentar. Mas, agora, temos que discutir com ele esta questão das demissões, que é urgente. O banco ficou de marcar a reunião e queremos que seja para logo, não tem sentido deixar para janeiro com a situação como está”, pondera Marcos Vicente.
Os sindicalistas estão preocupados também com o setor de Corporate. “Conversei com o superintendente de Corporate e ele disse que não haverá mudanças. Mas estamos atentos e desconfiados de que poderá haver demissões, porque o segmento está passando por uma reestruturação”, acrescenta o sindicalista.
