Santander insiste na contingência no call center

Mais uma vez o Santander impõe medidas abusivas aos funcionários do call center do Rio de Janeiro. Conforme denúncia já feita pela Fetraf-RJ/ES, os gestores do setor estão exigindo que funcionários do turno das 05h cheguem às 03h, duas horas antes do horário e no meio da madrugada. E, o pior: estão fazendo jornada maior que as habituais 6 horas.

No segundo dia de greve, 07, o piquete do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro chegou ao prédio onde funciona o call center por volta de 05:15. Alguns funcionários do turno já haviam entrado, assim como os que chegaram no meio da madrugada. “O pessoal só começou a sair às 11h, que é o horário normal de saída do turno das 05h. Mas entre eles estavam os empregados que entraram antes, às 03h, que fizeram pelo menos duas horas extras. Mesmo quem chegou de manhã teve a jornada ampliada em, no mínimo, uma hora”, relata Fatima Guimarães, diretora do Seeb-Rio e funcionária do Santander, lotada no call center. “Depois que o piquete foi montado, não entrou mais ninguém. Por volta de meio-dia saíram os últimos e o teleatendimento do Rio de Janeiro não funcionou mais”, conclui a dirigente.

Mas o sofrimento também atinge aqueles que pressionam os bancários do teleatendimento. “Quando chegamos, de manhã, já havia dois gestores aqui. No final da tarde, depois das 17h, eles ainda estavam no prédio. Fizeram, no mínimo, 12 horas de jornada”, informa Fátima Guimarães.

 

 

Fonte: Fetraf-RJ/ES