Os protestos nas agências bancárias de Campos têm sido constantes. Nos dias 22, 24 e 27 de abril agências do Itaú foram paralisadas em protesto contra as demissões que têm ocorrido na base. Nos três dias as unidades tiveram sua abertura retardada em uma hora e os sindicalistas se reuniram com os bancários. Somente no primeiro trimestre deste ano, sete postos de trabalho foram encerrados em agências do Itaú na cidade.
No Santander as paralisações foram totais em razão das péssimas condições de trabalho e atendimento na agência Pelinca, que está com o sistema de ar-condicionado defeituoso. Trabalhadores e clientes sofreram com o calor e algumas pessoas chegaram a passar mal no interior da unidade. Somente na segunda-feira, 27, o banco tomou providências. “Esta resistência dos banqueiros, que se preocupam com seus altos lucros mas ignoram o bem estar dos trabalhadores e clientes, tem que acabar. As paralisações nas agências são o único argumento que os patrões conseguem entender, criticou Hugo Diniz, presidente do Sbtraf-Campos.
Terceirização
Os sindicalistas aproveitaram o contato com os bancários e a população para fortalecer a campanha contra o projeto de lei de terceirização. Dirigentes usaram o carro de som para esclarecer a população e os bancários sobre os riscos que a terceirização indiscriminada representa para os todos os trabalhadores. Os dirigentes também distribuíram material com nomes e fotos dos deputados federais do estado do Rio de Janeiro que votaram a favor do PL 4330. O projeto foi aprovado na Câmara no último dia 22 e agora segue para o Senado.
Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES
