Seeb-Petrópolis recebe denúncias sobre escritório de advocacia

Os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Petrópolis informaram na última reunião do Sistema Diretivo da Fetraf-RJ/ES que receberam denúncias de que profissionais do escritório de advocacia Ferrareze & Freitas têm abordado bancários da base para oferecer serviços. Segundo os trabalhadores que entraram em contato com o sindicato, o advogado aborda os bancários sempre perguntando por demissões e se identifica como assessor jurídico do Seeb-Rio de Janeiro. Mas o escritório não presta serviços de assessoria jurídica de qualquer natureza a nenhum dos sindicatos filiados à Fetraf-RJ/ES.

O escritório Ferrareze & Freitas Advocacia Trabalhista Bancária Especializada, tem matriz em Passo Fundo-RS e filiais em outras 13 cidades, espalhadas por estados do Sul, Sudeste e Nordeste. No estado do Rio de Janeiro a filial do escritório fica na Rua da Assembleia, no centro da Capital.

Quando os dirigentes do Seeb-Petrópolis informaram sobre as denúncias, representantes de outros sindicatos filiados à Fetraf-RJ/ES relataram situações parecidas. “Os bancários informaram que os advogados ligam para as agências e perguntam se tem havido demissões. Ou aparecem pessoalmente, entregam cartões de visita, enquanto alertam que o banco está demitindo”, relatou Luiz Claudio Ferreira, diretor do Seeb-Petrópolis. Segundo informaram dirigentes de outros sindicatos, a abordagem feita em suas bases é semelhante.

Os sindicalistas estão preocupados com a fonte de informação destes advogados. “Eles se aproximam dos bancários justamente no período em que as empresas estão demitindo. Gostaríamos de saber se eles têm acesso a alguma fonte que transmite informação privilegiada sobre demissões nos bancos”, especula Luiz Claudio.

A Fetraf-RJ/ES orienta os dirigentes dos sindicatos filiados a ficarem atentos à abordagem de advogados aos trabalhadores em suas bases e a recomendarem aos bancários que sejam cautelosos ao contratar serviços de advocacia trabalhista fora dos sindicatos.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES