Os dirigentes do Santander do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e da Fetraf-RJ/ES se reuniram com a superintendente de Relações Sindicais e o novo Diretor Executivo regional do banco na última sexta-feira, 07. Além da apresentação do novo gestor local, que aconteceu na parte da tarde, houve uma reunião pela manhã, na qual foram relatados diversos problemas que vêm ocorrendo na base.
Na reunião da manhã, uma das questões mais urgentes foi a da segurança. Na última quinta-feira, 06, houve dois assaltos a agências, uma no Centro e outra no bairro da Glória. “A Fabiana informou que o modelo de segurança do Santander é um dos mais modernos e eficazes, que nenhum outro banco tem um sistema com este. Mas, se é tão bom assim, como não foram tomadas providências? O banco diz que o sistema é fantástico, mas não é essa a impressão que temos. Os dois assaltos aconteceram no horário do expediente, expondo a um enorme risco bancários e clientes”, critica Luiza Mendes, diretora da Fetraf-RJ/ES. Os sindicalistas também cobraram do banco que emita a CAT para todos os bancários que presenciaram os assaltos, mas o banco informou que só vai emitir o documento mediante apresentação de atestado médico com CID específica.
Outro assunto abordado com a superintendente de Relações Sindicais foi a eleição para a CIPA do prédio administrativo do Santander no Rio de Janeiro, conhecido como Realzão. A eleição foi convocada, mas houve controvérsia quanto aos bancários que deveriam ser considerados para a definição do número de vagas para representantes dos funcionários. Além dos departamentos administrativos, duas unidades do banco funcionam no mesmo prédio, uma ocupando o subsolo, o térreo e a sobreloja, e outra no segundo andar. Todas dividem o mesmo acesso de funcionários e outras dependências, como as saídas de emergência. Mas o banco considera que são unidades separadas. “Embora cada uma tenha seu próprio CNPJ, é a mesma empresa. E, como é tudo no mesmo local, os funcionários estão sujeitos aos mesmos riscos”, pondera Fátima Barros, diretora do Seeb-Rio. Na última eleição também houve divergências sobre o número de empregados, com banco usando os mesmos argumentos. “Segundo o cronograma inicial a votação deveria acontecer no dia 06, mas, quando percebemos que havia esta divergência numérica, protestamos e o banco achou melhor suspender a eleição por até 60 dias”, relata Marcos Vicente, diretor do sindicato.
Mais gente?
A superintendente de Relações Sindicais afirmou que o banco está contratando, já que a rede está sendo ampliada. Mas os sindicalistas afirmam que continuam acontecendo demissões, sobretudo de reabilitados e pessoas com necessidades especiais, embora o Santander esteja tomando o cuidado de não dispensar muitos funcionários de uma só vez. “As agências continuam com escassez de funcionários e os bancários, sobrecarregados. Não vemos nenhuma mudança na lotação”, questiona Luiza Mendes.
Representando o banco compareceram a superintendente de Relações Sindicais, Fabiana Ribeiro, e Maitê de Souza, além do novo Diretor Executivo, José Roberto. Pelo Seeb-Rio compareceram os diretores Fátima Barros, Cleide Magno, Marcos Vicente, Marco Antonio, Arnaldo Malaquias, Wilson Marques e o presidente Almir Aguiar. A Fetraf-RJ/ES foi representada por Luiza Mendes e Cláudio Laureano.
Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES