Nesta terça-feira, 14 de junho, o Sindicato dos Bancários de Macaé esteve em todas as agências do Banco Santander da cidade, para distribuir um informativo específico e exclusivo para os trabalhadores da instituição financeira, além de conversar com as bancárias e bancários sobre os desligamentos que vem ocorrendo com frequência.
Sindicato dos Bancários de Macaé e Região é filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES).
O ato foi um protesto contra estas demissões que vem ocorrendo, mesmo durante a pandemia do novo coronavírus.
Na última sexta-feira (10), o Santander demitiu um funcionário com mais de 18 anos de serviços prestados. Ele atuava na área administrativa e, mesmo qualificado a atuar em outras áreas, por possuir CPA 20, foi desligado devido a “restruturação do banco”, que está acabando com o setor administrativo das agências.
“Apesar de apresentar enorme lucratividade, o banco Santander realiza um programa de reestruturação de agências, onde vem demitindo funcionários de sua área administrativa, gerentes administrativos, supervisores de caixa e, também, acabando com a função de caixa, mesmo com certificações (cpa 10, cpa 20), para atuarem na área comercial. Esses funcionários não estão tendo oportunidade de serem realocados, estão sendo sumariamente demitidos e, na maioria das vezes, são funcionários de carreira com, pelo menos, 15 anos de banco e na faixa dos 45 anos de idade. As demissões, além de inoportunas e ilegítimas, acontecem num momento de grave crise de saúde econômica e social no país. Não podemos aceitar que essas demissões sejam normais. É preciso dar um basta nesse processo demissional dentro do banco, que compromete sensivelmente a rede de agências, com redução do quadro de funcionários, sobrecarga de trabalho, adoecimento da categoria, falta de atendimento à rede de clientes e usuários. É oportuno destacar que esse chamado processo de reestruturação nunca foi discutido com o movimento sindical. Santander, basta de demissões!”, declarou o Presidente do Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, Paulo Alves.
Segundo o entendimento do Sindicato, o funcionário poderia ter sido reaproveitado, melhorando a qualidade de trabalho dos funcionários da agência que permaneceram trabalhando. Mas que, devido à carga de trabalho excessiva, vem ficando, cada dia mais, doentes.