Sindicato dos Bancários de Macaé realiza ato em agências do Itaú

Nesta terça-feira, 10 de outubro, Dia Mundial da Saúde Mental, o Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), percorreu agências do Centro de Macaé para falar da campanha “Menos Metas, Mais Saúde”, que tem como objetivo evidenciar o cenário de adoecimento físico e mental dos trabalhadores do ramo financeiro. Os transtornos psicológicos já tratados como epidemia no setor bancário são a maior causa dos afastamentos por doença no setor, que há anos é submetido a cobranças e metas excessivas.

A campanha, criada para fortalecer o necessário enfrentamento às políticas praticadas pelos bancos, que tem levado a categoria ao adoecimento, visa também chamar a atenção da população para essa dura realidade vivida pelos bancários dentro do ambiente de trabalho. O movimento sindical precisa dar visibilidade ao alto número de adoecimento pelas metas abusivas, pressão por resultados e assédio moral para erradicar essas práticas.

Para o presidente do SEEB Macaé, Paulo Alves, “é evidente a responsabilidade do banco nesse processo de adoecimento da categoria, uma vez que impõem diariamente, e a todo instante, pressão individual para o cumprimento de metas que são inalcançáveis e, além disso, despreza-se o coletivo e evidencia-se o individual. É preciso conscientização sobre os impactos prejudiciais das metas abusivas e incentivar o diálogo sobre assédio moral no ambiente corporativo.”

DEMISSÕES

O cenário de demissões no Itaú é bem crítico e assombroso para o trabalhador!

O Sindicato dos Bancários de Macaé e Região alerta para essa dura realidade. O motivo para as demissões são as cobranças de uma produtividade quase inalcançável e devemos enfatizar a importância de preservar os postos de trabalho e garantir a estabilidade dos profissionais.

“É preciso cobrar a responsabilidade social do Itaú. As demissões têm o potencial de gerar insegurança financeira, instabilidade emocional e dificuldades para arcar com despesas básicas do dia a dia. É um impacto que se estende para além do âmbito profissional, atingindo a vida pessoal e o bem-estar de todos os envolvidos. Por isso, é fundamental que as instituições bancárias, como o Banco Itaú-Unibanco, considerem não apenas os números e indicadores financeiros, mas também o impacto humano e social de suas decisões. A luta do movimento Sindical deve ser pela preservação dos empregos, pela valorização dos profissionais e pelo respeito.”, completou Paulo Alves.

Itaú, pare de demitir.

Fonte: SEEB Macaé (RJ)