O Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), segue pressionando a Superintendência do Banco do Brasil, em Vitória, para que o sistema de ar condicionado do prédio do BB Pio XII, no centro da capital capixaba, volte a funcionar o mais rápido possível.
Em reunião com a Superintendência, no último dia 17 de outubro, o Sindicato estabeleceu o prazo de uma semana para que o problema fosse solucionado. Apesar do prazo, a informação é de que o banco aguarda, ainda para esta semana, a chegada de uma peça de São Paulo chamada chiller (espécie de coração do sistema de ar), que está sendo alugada, para iniciar a manutenção, que deve se estender até o dia 7 de novembro. De acordo com a Diretoria de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do BB (CESUP), já foi aberto o processo de licitação para retificar a peça com defeito.
A diretora do Sindicato, Bethânia Emerick, critica a demora e cobra mais celeridade do banco. “Com as temperaturas subindo, ficar pelo menos mais 15 dias sem climatização revela o descaso do banco com o bem-estar dos seus funcionários. Faltou planejamento e vontade para resolver o problema há mais de seis meses, quando o sistema de ar condicionado parou de funcionar”.
A dirigente explica que o defeito no sistema de ar condicionado no prédio da Pio XII é recorrente. Ela relembra que em março, e depois novamente em agosto deste ano, o Sindicato cobrou da Superintendência uma solução definitiva para o problema após o sistema entrar em colapso. Em agosto, segundo Bethânia, o Sindicato recebeu a informação de que o sistema havia voltado a funcionar após uma manutenção emergencial. “Mas com as temperaturas em elevação em outubro, e com o sistema passando a ser mais exigido, quebrou novamente”, deduz a dirigente.
Bethânia informa que o Sindicato seguirá acompanhando o processo de manutenção e cobrando celeridade para que o sistema volte a funcionar o mais rápido possível. “É uma situação extremamente incômoda para quem trabalha nos diversos setores do prédio e na agência, que funciona no térreo. Na agência, por exemplo, que não tem ventilação natural por medida de segurança, a permanência de funcionários e clientes se torna insuportável”, aponta.
Muitos funcionários, desde o último dia 11, quando o sistema parou de funcionar, para amenizar o calor, estão dependendo de ventiladores, que são ineficientes em dias mais quentes e não fazem a renovação do ar. É obrigação do banco, destaca a dirigente, zelar pelo bem-estar, segurança e condições de trabalho dos funcionários e das funcionárias.
Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo