Sindicatos apresentam problemas à GEPES-BB

Representantes dos sindicatos da Baixada Fluminense, Petrópolis e Rio de Janeiro se reuniram na manhã da última terça-feira com o gerente da GEPES-RJ e a Superintendência estadual do BB. O encontro foi marcado para que os sindicalistas apresentassem problemas que têm ocorrido em suas bases.


 


O representante da Baixada Fluminense, Leandro Aresta, apresentou denúncias de assédio moral que vêm ocorrendo em uma agência da base e também problemas relativos a condições de trabalho e atendimento em outra unidade. A questão do assédio moral já havia sido denunciada e a GEPES está atuando para esclarecer a situação e sanar o problema. “O Sindicato já tinha procurado a GEPES, mas achamos importante voltar a tratar da questão nesta reunião. Mas a Gerência cumpriu o compromisso de agir. Estive na agência naquela mesma tarde e os funcionários informaram que a GEPES enviou um funcionário que está fazendo uma análise, conversando com os bancários, observando a situação. A partir daí, será feito um relatório”, informa Aresta. Na próxima semana, o sindicato vai voltar ao local para saber dos funcionários como foi este processo. “É importante que se verifique o que acontece de fato, para que nenhuma injustiça seja praticada. Mas o sindicato não vai tolerar assédio moral, exigimos que o banco atue e puna todos assediadores”, adianta o sindicalista.


 


O problema estrutural também é sério. A agência tem vários pavimentos e o térreo é apenas um hall, onde não há atendimento, somente triagem. E o elevador que permite o acesso a pessoas com limitações de locomoção não funciona há vários meses. Quando uma pessoa que não pode usar as escadas precisa de atendimento, é preciso que um bancário vá até o hall para prestar o serviço. Até mesmo os caixas eletrônicos são de difícil acesso, uma vez que ficam no subsolo. Além disso o hall não tem porta giratória, o que sujeita bancários e clientes a más condições de segurança bancária. Além deste problema, o sistema de ar-condicionado da unidade vem funcionando precariamente, com falhas severas e frequentes em vários pontos da agência. “A Superintendente informou que vai dar prioridade à solução dos problemas da agência e já está intervindo, logo no dia seguinte ao da reunião contactou a unidade. O gerente administrativo já tinha feito várias comunicações ao CSL, que cuida da manutenção das agências, mas o processo estava lento. Com a intervenção de Deuseli, esperamos que a solução venha mais rápido”, acrescenta Leandro Aresta.


 


Na Serra


 


As denúncias de Petrópolis também incluíam questões relativas ao espaço físico das agências, mas num aspecto diferente: segurança. Além de várias unidades não terem vigilantes à noite, uma delas, que está em obras, tem apenas um vigia e o controle de entrada e saída dos operários é falho. “Qualquer pessoa pode pegar um saco de cimento e entrar na agência, passando-se por operário da obra”, pondera Marcos Alvarenga, presidente do Seeb-Petrópolis.


 


Mas foi denunciado também outro problema: a perseguição aos bancários que participam dos movimentos grevistas. “Quem teve falta-greve não foi comissionado. Mesmo que estivesse apto a ocupar o cargo, o bancário foi preterido”, relata Alvarenga. Os sindicalistas requisitaram ao banco a lista dos trabalhadores que foram comissionados em todo o estado desde a última greve, para fazer um levantamento. O banco não se comprometeu a entregar as informações.


 


No Rio de Janeiro ocorre também o problema de retaliações aos grevistas.


 


Representando a GEPES compareceram o gerente, David Aquino, e o funcionário Fernando Otávio. A superintendente estadual do BB, Deuseli Fernandes, e a diretora de Bancos Públicos do Seeb-Rio, Luciana Vieira, também participaram da reunião, além dos já citados sindicalistas.


 

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES