Sindicatos da base fazem atos pelos 157 anos da Caixa

Caixa157anos_02 Caixa157anos_03 Caixa157anos_04O Sindicato dos Bancários de Campos dos Goytacazes realizou ato público no calçadão do centro financeiro da cidade em protesto contra a ameaça de privatização e em defesa das políticas de desenvolvimento social promovidas pelo banco. Os sindicalistas distribuíram folhetos à população explicando a importância da luta pela manutenção da Caixa 100% pública.

– Esta é mais uma tentativa de golpe do governo, que avança na sua agenda a serviço do grande capital. Não podemos permitir que a Caixa seja vendida e a mobilização contra esse absurdo é um compromisso que deve ser assumido por toda a classe trabalhadora brasileira — disse o presidente do Sindicato, Rafanele Alves Pereira.

O Sindicato vai manter o calendário permanente de manifestações, que cumprem também o papel de chamar a atenção da população sobre as reformas do governo Temer.

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No Rio de Janeiro o Sindicato dos Bancários fez ato no prédio da Almirante Barroso, onde fica a principal dependência administrativa da Caixa no estado. Teve bolo, distribuído aos passantes, falas políticas e esquete da Cia. de Emergência Teatral. Os dirigentes destacaram não só a intenção do governo golpista de privatizar a Caixa e a importância de mantê-la 100% pública e cumprindo seu papel social. Também foi dado destaque à drástica redução dos postos de trabalho, provocada pelos programas de aposentadoria antecipada e demissão voluntária, que prejudica ainda mais o atendimento ao público.

Entre as falas dos sindicalistas, destacou-se a do tesoureiro do Seeb-Rio, José Ferreira, que atuou no segmento de microcrédito junto à população do Complexo da Maré. “O outro banco que atuava no local, privado, oferecia microcrédito, mas a juros maiores e fazendo venda casada de outros produtos. Só a Caixa atuava oferecendo crédito para os pequenos comerciantes, os artesãos, os prestadores de serviços. Eu passei a ser o Seu Zé, da Caixa”, recorda o dirigente. Até mesmo o risco de circular numa área dominada por traficantes era minimizado. “Com o crachá de funcionário da Caixa eu passava pelo pessoal do “movimento” sem ser incomodado. Eles mesmos entendiam e respeitavam a nossa atuação e a presença de um banco público na região”, acrescentou.

Participaram do ato o vereador Reimont (PT), o coordenador da FUP, José Maria Rangel, a petroleira Náustria de Albuquerque, representando a Frente Brasil Popular/RJ, e Cláudio Pereira, representante do Movimento Nacional de Moradia Popular. A Fetraf-RJ/ES foi representada pelos diretores Leonice Pereira, Luiza Mendes, Luiz Ricardo Maggi e Paulo de Tarso Ferreira.

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O Sindicato dos Bancários de Teresópolis fez ato em frente à principal agência da Caixa no município. Houve distribuição de carta aberta à população e conversa com os funcionários. Os sindicalistas dialogaram com o público e com os trabalhadores sobre a importância de manter a Caixa 100% e os ataques que já estão sendo feitos à instituição e aos direitos de seus empregados.

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Em Três Rios o Sindicato dos Bancários fez reunião com funcionários da agência da Caixa antes do início do expediente e ato no hall eletrônico, com clientes, antes da agência abrir. Os bancários optaram por não paralisar ou retardar a abertura da unidade, mas o atendimento não aconteceu nos moldes normais. “Os funcionários costumam iniciar o atendimento um pouco antes do expediente, para agilizar, mas hoje não foi assim. O motivo foi explicado aos clientes e usuários que aguardavam, e todos compreenderam. A receptividade foi muito boa”, relata Flávio Barbosa, diretor do sindicato.

 

Fonte: Fetraf-RJ/ES