Representantes dos sindicatos de Campos, Itaperuna, Macaé e Nova Friburgo, além do presidente da Fetraf-RJ/ES, Nilton Damião Esperança, se reuniram com o superintendente da Caixa na região Norte Fluminense, Denis Matias, no último dia 03. O objetivo do encontro foi discutir de diversos problemas que vêm sendo observados nas unidades da região e que têm preocupado os sindicalistas.
Logo no início da reunião o superintendente da Caixa pediu ao presidente do Sindicato de Macaé, Wagner Figueiredo, que avise à gerencia antes de fazer paralisações nas agências para que os bancários possam ser remanejados. “Respondi que, se fizermos isso, a paralisação não surtirá efeito, como costuma acontecer sempre que os gestores são informados com antecedência. Sempre que isso acontece, os gerentes tomam providências para que a atividade não cause transtornos e a solução para os problemas não vem”, relata Nilton Damião Esperança.
Os problemas com o sistema de ar-condicionado da agência 0184 – Macaé ocuparam a maior parte da reunião. Matias informou que o atraso se dá em função de questões relativas às normas de licitação e que a empresa contratada para a obra tem executado bons serviços. A Caixa ficou de enviar ao sindicato o cronograma da reforma, para que os dirigentes possam acompanhar o andamento do trabalho.
Muita “criatividade”
Os representantes de Nova Friburgo relataram problemas de estrutura e manutenção de agências, horas extras em agências com até 20 funcionários, transferências de lotação danosas aos empregados, realização de serviços bancários por estagiários, entre outros. O superintendente se comprometeu a sanar os problemas, mas eximiu a gestão superior de responsabilidade, alegando que alguns são “obras das mentes criativas dos gerentes”.
Nilton Damião ressaltou que, ao longo de seu mandato, vem estimulando os sindicatos a buscarem a solução de problemas através do diálogo e que as paralisações são o último recurso quando os bancos demoram a agir. “É importante destacar também que os bancos renovaram o Acordo de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho e que as chefias devem orientar os gestores. Não faz sentido que os bancos assinem este documento e os gestores continuem a ser responsabilizados por seguir os impulsos de suas “mentes criativas”, como disse o superintendente”, pontuou o presidente da Fetraf-RJ/ES.