Terrorismo ou alerta?


Quando o principal economista de um candidato à presidência da República declara, em referência aos bancos públicos que não sabe “muito bem o que vai sobrar no final da linha, talvez não muito”, os bancários têm bons motivos para se preocuparem. E de privatização os bancários entendem bem, vide os casos do Banerj, Banespa, Meridional, entre outros.


 


Ao contrário do que muitos insinuam os militantes pró-Dilma não tiram da cartola as afirmações que fazem contra Aécio. São afirmações baseadas em fatos concretos e documentados. Da última vez que o PSDB governou o país, o BB e a Caixa – assim como outras estatais – foram sucateados e preparados para a privatização. Um memorando do Ministério da Fazenda datado de 08 de março de 1999 faz referência clara à privatização de bancos públicos federais, dentro de uma política de redução do papel de intervenção do Estado na economia.


 


O Sindicato dos Bancários de Petrópolis nada faz além de cumprir sua função institucional de defender a categoria bancária ao alertar os trabalhadores sobre a ameaça real que significa, sobretudo para os empregados de bancos públicos, a eleição de um candidato não comprometido com estas instituições.


 


A declaração de Armínio Fraga foi feita em entrevista concedida a Rodrigo Constantino, colunista de Veja e presidente do Instituto Liberal, em julho de 2013. O áudio do trecho em que Fraga fala no assunto já circula pela internet há vários dias. Ao lado, o fac-símile do memorando do Ministério da Fazenda, revelado em 2010 pela CUT.


 


Saiba mais sobre os riscos apontados pelo movimento sindical bancário aos bancos públicos em artigo escrito pelos representantes dos funcionários nos Conselhos de Administração do BB e da Caixa.


 

 

Fonte: Seeb-Petrópolis