A empresa de vigilância CJF, que presta serviços de vigilância ao BB e à Caixa em vários municípios do estado do Rio de Janeiro, atrasou mais uma vez os depósitos dos salários. Em resposta, os funcionários decidiram pela paralisação das atividades.
A Caixa foi rápida e deu uma solução emergencial, pagando diretamente os salários dos vigilantes, que será cobrado da empresa posteriormente. Em razão desta ação rápida, as unidades não chegaram a ficar sem o serviço de segurança privada.
Mas o BB não foi tão ágil e houve paralisações. Em Nova Friburgo as agências onde não havia vigilantes não funcionaram. Em Petrópolis, onde os vigilantes já haviam parado pelo mesmo motivo em setembro, os salários também estão atrasados, mas o sindicato deu prazo até a noite desta quarta-feira para que a CJF regularize os pagamentos. Caso o crédito não seja feito, os guardas não vão assumir seus postos na manhã quinta-feira.
Muita água
No Rio, o BB e a Caixa também tiveram outro problema nesta quarta-feira: o efetivo de vigilância de algumas agências ficou reduzido em razão do temporal da véspera. Com inundações por toda a cidade, o sistema de transporte ficou prejudicado e muitos trabalhadores não conseguiram chegar a seus locais de trabalho.
Mesmo assim, algumas agências da Caixa abriram com número insuficiente de vigilantes, o que contraria a legislação de segurança bancária. O caso mais grave foi o de uma grande agência no centro da cidade que ficou com somente um homem durante todo o dia. O pior é que este vigilante foi obrigado a dobrar o turno, uma vez que havia feito o turno da noite e não pôde sair porque não teve quem o rendesse. Diretores do Seeb-Rio tentaram entrar em contato com a gerência de segurança da Caixa durante todo o dia, mas não conseguiram.
Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES