Nesta terça-feira, 27 de setembro, representantes dos trabalhadores e do Santander assinaram, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos empregados do banco – aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária. O acordo tem vigência até 31 de agosto de 2024.
Também foram assinados o ACT do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) e o Termo de Relações Laborais.
Cláudio Merçon (Cacau), diretor do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, representou a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.
“Esse acordo deve ser valorizado, pois vários direitos foram garantidos. Conseguir avanços num acordo específico de banco privado, numa conjuntura tão adversa, é uma vitória do movimento sindical, sem dúvidas”, avaliou Cacau.
Principais conquistas do acordo
- Extensão do período de amamentação de nove para 12 meses, podendo ser usufruído pelo pai ou pela mãe;
- Manutenção do pagamento de PLR e Programa Próprio sem compensação de um pelo outro, como pretendia o banco;
- Inclusão de uma cláusula de repúdio à violência contra a mulher, onde o banco se compromete em apoiar as bancárias vítimas de violência;
- Termo de relações laborais para prevenir e coibir o assédio moral e sexual;
- Reajuste do valor das bolsas de graduação e pós-graduação pelo INPC em 2023 e 2024;
- Validade do acordo: 1º de setembro de 2022 a 31 de agosto de 2024;
- PPRS reajustado em 2022 em 8%, que será pago em fevereiro de 2023 em parcela única no valor de R$ 3.355,73;
- Para 2024, será pago o valor reajustado pelo INPC do período, mais 0,5%;
- Estão mantidas as faixas de renda do PPRS.
*Com informações da Contraf-CUT