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Dia da Visibilidade Trans: avanços na saúde são estratégicos para a conquista de direitos

O Dia da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro, é um marco para a luta por direitos e reconhecimento da população trans no Brasil. Uma das principais frentes dessa batalha é o acesso à saúde, um setor essencial para garantir dignidade e cidadania. Entre os avanços conquistados estão a garantia do uso do nome social, a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, e o direito ao Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Essa é uma data importante para o movimento sindical bancário, que tem em sua pauta de atuação a luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+”, afirma Elaine Cutis, secretária de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). “A visibilidade trans é fundamental para combater o preconceito, o estigma e a desinformação que ainda cercam as pessoas trans no Brasil e no mundo. Ao dar visibilidade às suas histórias, conquistas e dificuldades, esta data ajuda a promover uma sociedade mais justa e igualitária, onde todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero, possam viver com dignidade e respeito.”

A violência contra pessoas trans no Brasil

Em 2024, o Brasil registrou 122 assassinatos de pessoas trans e travestis, de acordo com o Dossiê Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileiras, da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Embora o número tenha apresentado uma redução de 16% em relação ao ano anterior, o país continua sendo, pelo 17º ano consecutivo, o líder mundial em assassinatos de pessoas trans. Desses 122 casos, 117 eram mulheres trans e travestis, e cinco eram homens trans. A violência contra pessoas trans no Brasil segue sendo uma epidemia silenciosa, com grande parte dos assassinatos ocorrendo na região Nordeste, que concentrou 41% dos casos.

Lançamento de publicações e avanços na classificação de doenças

Durante a cerimônia em alusão ao Dia da Visibilidade Trans, realizada na segunda-feira (27), o Ministério da Saúde anunciou o lançamento de um número especial da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde – A Revista do SUS, dedicada aos 20 anos da Visibilidade Trans no Brasil. O evento aconteceu no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Para Flávia Teixeira, diretora de Programa do gabinete ministerial, a publicação é um marco para a produção científica. “Não podemos fazer política pública sem evidências, e essa publicação representa isso”, destacou.

Outro importante avanço anunciado foi a tradução da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Antes, na CID-10, a transexualidade era classificada como um transtorno psíquico. Agora, a CID-11 introduz a expressão “incongruência de gênero”, removendo sua categorização como transtorno mental e reposicionando-a no Capítulo 17, sobre Condições Relacionadas à Saúde Sexual.

Flávia Teixeira destacou que esse avanço é “uma expressão da luta e do compromisso do Ministério da Saúde”. Segundo ela, a área da saúde tem sido um local de proteção e defesa dos direitos humanos da população LGBTQIA+.

Atos e mobilizações em Brasília

Brasília será palco de três grandes atos nesta quarta-feira (29), reafirmando a luta e a visibilidade da população trans no Brasil:
✅ Hasteamento da maior bandeira trans do país
✅ Ato em frente à Embaixada dos Estados Unidos
✅ Lançamento do Registro Nacional de Mortes de Pessoas Trans no Brasil em 2024

Os eventos foram organizados pela Rede Trans Brasil, o Grupo Estruturação – LGBT+ de Brasília, o Centro Brasiliense de Defesa dos Direitos Humanos (CentroDH) e o Instituto Igualdade e Fraternidade (INPDH). Segundo os movimentos, as manifestações simbolizam a luta e o orgulho da comunidade trans no Brasil.
Michel Platini, presidente do Grupo Estruturação, reforçou a importância da mobilização:

“Este é o dia de reafirmarmos que não aceitaremos nenhum retrocesso. É também o dia de mandarmos solidariedade à população LGBT americana e dizer ‘não’ à política neofascista do governo Trump, que tenta retirar direitos de grupos vulnerabilizados, incluindo pessoas trans, negras e com deficiência”.

20 anos de luta pela visibilidade trans

O Dia da Visibilidade Trans é celebrado no Brasil desde 2004 e simboliza a resistência de uma população historicamente marginalizada, mas que segue lutando por seus direitos e por uma sociedade mais justa e igualitária. As mobilizações e avanços no setor da saúde mostram que a luta continua garantindo direitos fundamentais para a população trans no Brasil.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa: Delta será creditado ainda neste mês

As empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal elegíveis à promoção por mérito receberão um aumento médio de 2,31% nos salários a partir deste mês de janeiro. O valor do delta (como é chamada a escala de referência de carreira no banco) já foi inserido no sistema e vai ser creditado no reprocessamento da folha de pagamentos deste mês. A distribuição linear foi uma conquista da negociação entre a representação dos trabalhadores com o banco e vai injetar, aproximadamente, R$ 360 milhões na economia do país até o final do ano.

“Além do aumento nos salários mensais, outro avanço conquistado nas negociações foi antecipar o início do pagamento do delta. Até o ano passado o delta era creditado em abril. Neste ano conseguimos trazer o início do pagamento para janeiro. Isso significa que serão três salários a mais já com o valor reajustado”, observou o coordenador do Grupo de Trabalho (GT) sobre Promoção por Mérito, composto por representantes do banco e dos trabalhadores, João Paulo Pierozan.

Importância da negociação

O diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro, ressalta a importância da negociação para a valorização dos trabalhadores e melhoria das condições de trabalho. “Quando conseguimos sentar e conversar com o banco, construímos propostas que são boas para todos. Por isso sempre cobramos nossa participação na construção de todas as ações do banco voltadas aos empregados”, disse. “E por isso também queremos contribuir, com a estratégia comercial e de gestão do banco. A Caixa tem as melhores taxas de juros e tarifas bancárias, tem excelentes produtos e um quadro de pessoal extremamente qualificado. Sabemos que ela consegue obter excelentes resultados, sem que os colegas da rede de agência sejam pressionados a vender produtos que não sejam do real interesse dos clientes”, continuou.

“A Caixa é um banco público, não precisa massacrar empregados e clientes para aumentar seus lucros. A busca desenfreada pelo aumento do lucro a qualquer custo não combina com a Caixa. Nosso papel é atender bem o povo brasileiro naquilo que ele precisa e em todo o país”, completou a empregada da Caixa e secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

Foco no social

Quando a proposta foi aprovada, em dezembro, a Caixa se comprometeu em tratar com a equipe da Universidade Caixa sobre a inserção de um curso que fale da importância do banco para a execução de políticas públicas do governo federal, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida de milhões de brasileiros. A realização de pelo menos um curso é uma das exigências para o recebimento de delta em 2025.

Outro compromisso assumido pela Caixa é o de instruir os gestores da rede sobre a necessidade de respeito ao tempo de formação, em horário de expediente, conforme estabelecido no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Uma sugestão da CEE, para incentivar o respeito à formação, é para que a realização de cursos pelos empregados lotados na unidade seja considerada como um critério de pontuação da unidade. Na ocasião, a Caixa ficou de avaliar a proposta.

Critérios para o delta de 2025

Os critérios a serem cumpridos em 2025 para o recebimento do primeiro e do segundo delta também já foram definidos.

“Como conseguimos estabelecer os critérios para a promoção por mérito de 2025 já em 2024, as empregadas e empregados terão o ano inteiro para cumprir as exigências e poderão concorrer ao primeiro e ao segundo delta”, explicou Pierozan. “As exigências são factíveis, mas orientamos que não se deixe para cumpri-las na última hora. É preciso correr atrás do cumprimento desde já e, desta forma, ficar mais tranquilo para correr atrás do segundo delta”, orientou.

Veja como serão os critérios para 2025

1° Delta
•    Certificação Agir Certo Caixa;
•    Certificação Cultura Digital;
•    Participação em uma ação do Programa Qualidade de Vida*
•    Um curso de iniciativa pessoal na Universidade Caixa ou Plataforma Coursera.

2° Delta

Até 20% dos promovidos com 1 delta com:
•    Lotação em unidade com nota final anual no Resultado.Caixa maior que 100, considerando o local onde o empregado esteve lotado por maior tempo, ou a unidade em que ele estiver lotado em 31 de dezembro, o que for mais benéfico para o empregado.
•    Participação em pelo menos duas ações do Programa Qualidade de Vida.

Desempate

•    Maior idade.
•    Maior tempo de Caixa;
•    Maior nota final anual no Resultado.Caixa

*Itens a serem considerados para pontuação na sistemática de Promoção por Mérito:
•    Imunização na Campanha de Vacinação Antigripal
•    Convênio Gympass ativo, incluindo Plano Digital gratuito
•    Participação em circuitos regionais
•    Cadastro do app Caixa em Movimento
•    Participação no Programa de Nutrição e Hábitos Saudáveis
•    Adesão ao Programa Saúde da Mulher e do Homem

Quem fica de fora?

Impedimentos previstos no RH 176:
•    Ter menos de 180 dias de efetivo exercício;
•    Ter sofrido penalidade de suspensão;
•    Ter sofrido censura ética;
•    Ter sofrido advertência, tendo recebido outra nos últimos 5 anos;
•    Estar com o contrato de trabalho suspenso;
•    Estar com o contrato de trabalho extinto;
•    Ter faltas não justificadas.

“Também é preciso lembrar que as empregadas e empregados que estão na referência de carreira 248, não recebem novos valores de delta, pois já atingiram o teto da carreira”, lembrou Pierozan.

Fonte: Contraf-CUT

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Após cobranças do Movimento Sindical, BB começa a rever condições de novo plano de funções

Depois da cobrança do Movimento Sindical, através da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Banco do Brasil anunciou a criação de mais 1.000 vagas para a função de assistente, nesta última segunda-feira (27/1).

As novas oportunidades foram disponibilizadas em todos os prefixos que possuem carteiras únicas sem assistentes vinculados, sejam elas Personalizado ou Estilo.

Danilo Funke, Diretor de Bancos Federais da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), comentou. “Tivemos avanços, mas ainda falta bastante para que o banco cumpra o que foi acordado em nossas negociações. Seguiremos cobrando e atentos.”

A CEBB continua pressionando o Banco do Brasil para que implemente integralmente os compromissos assumidos na Campanha Nacional 2024.

Entre as principais questões pendentes estão a manutenção do salário dos caixas até que todos tenham tempo suficiente para avaliar e migrar para as novas funções; e a abertura do restante das vagas para assistente, especialista e gerente de relacionamento, em especial aquelas localizadas na mesma praça dos funcionários interessados, conforme acordado na campanha.

MAPA DE OPORTUNIDADES

Os funcionários podem acessar o hotsite Expansões e Movimentações para conferir o Mapa de Oportunidades, que detalha as vagas disponíveis em cada região, priorizando agentes comerciais que recebem gratificação de caixa e que participam do Programa de Desenvolvimento e Orientação Profissional.

*_com informações da Contraf-CUT_

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Movimento Sindical orienta funcionários do Banco do Brasil a não aderirem à proposta da Cassi

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está mobilizada para defender os associados da Cassi diante das cobranças realizadas pela entidade referentes a valores devidos entre julho de 2010 e setembro de 2023. A Contraf-CUT já entrou com uma ação judicial para solicitar a suspensão imediata dessas cobranças e reforça a orientação para que os funcionários do Banco do Brasil não adiram à proposta apresentada pela Cassi.

As cobranças referem-se a valores recebidos em ações trabalhistas e acordos firmados em Comissões de Conciliação Voluntária (CCV) ou Comissões de Conciliação Prévia (CCP). Na época, o Banco do Brasil não recolheu sua parte nem descontou os valores devidos à Cassi dos funcionários, apesar dos alertas do movimento sindical sobre a obrigatoriedade do recolhimento. Agora, a Cassi está repassando aos associados a responsabilidade por esses valores, gerando preocupação e indignação entre os trabalhadores.

Diante da intransigência da Cassi em negociar e da ameaça de cobrança automática, o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr., destacou que recorrer à Justiça foi a única alternativa. “Acionamos judicialmente a Cassi para buscar o que sempre pedimos: a suspensão dessas cobranças. Fizemos isso para defender a Cassi e resguardar os associados. Em vez de orientar que cada um dos mais de 20 mil colegas que não fizeram adesão buscasse individualmente seus direitos, o que resultaria em uma enxurrada de processos contra a instituição, a Contraf-CUT assumiu esse ônus e entrou coletivamente com a ação”, explicou Gustavo.

O dirigente sindical enfatizou que a responsabilidade pelo débito é do Banco do Brasil, como está previsto em contrato assinado em 2010. “É o banco o verdadeiro culpado dessa situação, e não os trabalhadores. Estamos agindo com responsabilidade e sempre em defesa do coletivo. A Contraf-CUT está lutando pelos direitos dos associados da Cassi.”

A Contraf-CUT segue orientando que os funcionários não façam adesão à proposta da Cassi, enquanto o processo judicial está em andamento. “Nosso objetivo é garantir que essas cobranças sejam suspensas e que possamos iniciar um processo de negociação que de fato respeite os trabalhadores e associe a responsabilidade a quem realmente cabe”, concluiu Gustavo.

Fonte: Contraf-CUT

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Itaú recusa suspensão do reajuste dos planos de saúde dos aposentados

Após pressão dos aposentados do Itaú nas redes sociais, o banco convocou uma reunião com representantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e da Comissão de Aposentados nesta segunda-feira (27) para discutir a pauta de reivindicaçõesentregue no dia 13 de janeiro.

Entre os pontos prioritários, estavam a criação de uma faixa de plano de saúde específica para aposentados e a suspensão do reajuste dos planos enquanto as negociações estiverem em andamento. No entanto, o banco informou que não é possível suspender o reajuste, justificando que ele já foi aplicado em outras operadoras.

A justificativa foi rejeitada pelos aposentados, que ressaltaram que o banco teve tempo suficiente para discutir o tema internamente. Desde outubro, o assunto está em debate em um processo mediado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). No dia 3 de dezembro, uma negociação envolvendo aposentados, representantes dos trabalhadores, do MPT e do Itaú foi realizada, mas o problema persiste.

“Eles não podem alegar que foi em cima da hora, pois está na mesa do Ministério Público desde outubro. Nós vamos continuar lutando. Queremos que o banco suspenda o reajuste”, afirmou Jair Alves, dirigente da Contraf-CUT e bancário do Itaú.

Uma nova reunião foi marcada para o dia 4 de fevereiro. “Nós esperamos que o banco mude sua postura e volte atrás na decisão”, destacou Jair, ao reforçar o compromisso de continuar defendendo os direitos dos aposentados. Uma das formas é assinar ao abaixo assinado dos aposentados. Clique aqui.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES solicita a antecipação do pagamento de parcela da PLR

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) enviou, nesta segunda-feira (27/1), um ofício à Febraban (Federação Brasileira de Bancos), solicitando a antecipação do pagamento da parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

De acordo com o definido na cláusula primeira da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os bancos privados têm até o dia 1º de março de para efetuar o pagamento.

A solicitação se deve ao fato de que, em janeiro e fevereiro, concentram-se as maiores despesas por parte dos trabalhadores, como IPTU, Taxa de Incêndio, IPVA, bem como as despesas com matrícula e material escolar para o novo ano letivo, que oneram muito o orçamento dos trabalhadores bancários neste período. Além do grande volume de pagamento de impostos, municipais e estaduais.

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Funcionários do BB cobram ampliação de prazo para pagamento dos caixas e cumprimento de acordos firmados

Representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniram, na última quarta-feira (22/2), com o banco, em Brasília, para tratar do andamento das questões acordadas na campanha salarial e das pendências em aberto, com destaque para a situação dos caixas.

O Diretor de Bancos Federais da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), Danilo Funke Leme, representou a entidade na reunião.

O principal ponto discutido foi o prazo de manutenção do pagamento do adicional dos caixas. O banco sinalizou inicialmente que o salário seria reduzido a partir de fevereiro, o que gerou forte mobilização da Comissão, que cobrou que os salários sejam mantidos enquanto não houver uma solução definitiva para a questão.

“O que deveria ser um ganho para a categoria, se tornou uma oportunidade de desgaste para o movimento sindical. Assumimos o compromisso e avisamos aos colegas que teríamos vaga para todos, em suas praças. Fato esse que, na aplicação do plano, não se concretiza. Deixando a credibilidade do movimento em cheque. Há casos de gerentes tendo que escolher quem deve ser contemplado, em detrimento de outros colegas, gerando um ambiente que muitas vezes já é pesado, pelas metas abusivas cobradas pelo banco. Agora, a decisão cabe ao superior direto, sem levar em conta sequer o TAO. Sendo que a promessa era vaga para TODOS”, comentou Danilo Funke.

E completou. “A CEBB irá oficiar o banco hoje, sexta-feira (24/1), pedindo a ampliação de 6 meses de prazo, para que seja garantida a vaga de todos, em seus locais de trabalho e com tranquilidade”.

Além disso, a Comissão reforçou a necessidade de ampliar as vagas para assistentes, garantindo que nenhum atendimento seja comprometido, e a abertura de um canal para reavaliação dos cálculos de incorporação salarial, especialmente para os trabalhadores que têm 10 anos ou mais de atuação na função de caixa.

“Exigimos que o Banco do Brasil cumpra o que foi acordado, garantindo a manutenção do salário de todos os caixas e das cidades onde vivem. É inaceitável que um funcionário tenha que mudar toda a sua vida para continuar exercendo sua função. Isso é desrespeitoso e inviável para quem depende de estabilidade e planejamento”, afirmou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

“Estamos recebendo muitas reclamações de funcionários sobre a incorporação salarial para quem já tem 10 anos de função. Pedimos que o banco reavalie os cálculos e, principalmente, melhore o atendimento aos trabalhadores que estão questionando o processo. Não podemos aceitar que essa situação continue”, destacou, também, Fernanda Lopes.

Outro ponto crítico levantado foi o descumprimento do programa Talento e Oportunidade (TAO), que deveria garantir critérios claros e objetivos na seleção para vagas. Segundo relatos, os critérios estão sendo definidos de forma subjetiva pelos gerentes, o que prejudica a transparência e aumenta a insatisfação dos funcionários.

A reunião abordou ainda a situação dos supervisores de atendimento que tinham jornada de 6 horas e não querem migrar para a nova função de especialista, com salário próximo e jornada de 8 horas.

Os representantes do banco se comprometeram a levar as reivindicações à diretoria e prometeram uma devolutiva na próxima semana, quando novas reuniões deverão ocorrer para tratar do tema.

*com informações da Contraf-CUT

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Contraf-CUT completa 19 anos de luta em defesa dos trabalhadores

No próximo domingo, 26 de janeiro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que completa 19 anos de lutas e conquistas.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) parabeniza a entidade, que foi construída com base em três pilares: unidade nacional, luta e democracia.

“A Contraf-CUT é uma referência para os trabalhadores de todo o país. E nossa Federação tem um orgulho imenso em ser filiado a uma entidade que mantém o que sempre defendemos: unidade. Vida longa a quem sempre está na luta com respeito, profissionalismo e competência”, comentou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

HISTÓRIA

A Contraf-CUT é resultado da luta e aprimoramento da organização sindical bancária e da retomada das entidades sindicais pelos trabalhadores, no início dos anos 1980.

O primeiro passo para uma organização alternativa e, ao mesmo tempo, mais representativa ocorreu com a criação do DNB (Departamento Nacional dos Bancários), em 1985, cuja atuação foi essencial para a primeira greve nacional (naquele ano) da categoria após o regime militar.

O DNB atuou até 1992 quando foi substituído pela Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT) que, por sua vez, deu lugar à Contraf-CUT, em 2006, e formalmente reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego em 24 de junho de 2008.

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Em que pé estão as negociações para caixas e tesoureiros da Caixa

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reuniu, na terça-feira (21), para tratar de diversos assuntos de interesse das empregadas e empregados do banco. Entre eles, a negociação pendente desde a Campanha Nacional dos Bancários de 2024, que envolve questões específicas de caixas e tesoureiros.

O tema era para ter sido solucionado em até 50 dias após a assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos empregados, mas as negociações estão emperradas porque o banco insiste em uma proposta de redação que não deixa claro que o acordo deve apenas prevenir litígios futuros, e isso dá abertura para o banco usar o acordo em disputas já em andamento, o que não condiz com o que foi negociado durante a Campanha Nacional.

“O que havíamos negociado é que não haveria ataques ao que os empregados já estão reivindicando na Justiça. As regras passariam a valer daqui pra frente. Mas não é isso o que a Caixa está propondo”, observou o coordenador da CEE/Caixa, Rafael de Castro. “Para retomar a nomeação efetiva de caixas e tesoureiros, a Caixa quer se resguardar de novas ações judiciais. Mas, a redação que o banco nos apresenta deixa margens para a utilização do acordo em disputas já em andamento. E isso vai em sentido contrário do que havíamos negociado”, explicou.

“Queremos a retomada da mesa de negociações, mas a partir de uma proposta que leve em conta o que foi negociado, sem ataques a direitos, com novas nomeações e o fim da função por minuto”, disse o coordenador da CEE.

Demanda existe

Para a secretária de Formação e representante da Contraf-CUT na CEE, Eliana Brasil, que é empregada da Caixa, o banco precisa retomar as nomeações efetivas, que garantem os direitos específicos da função, para evitar novos passivos trabalhistas. “Se existem empregados cumprindo essas tarefas com nomeações por minuto, é sinal de que há a necessidade de mais pessoas nestas funções”, observou. “E estas novas nomeações não podem estar atreladas à retirada de direitos daqueles que já são efetivos. Como diz o ditado, ‘não podemos descobrir um santo para cobrir o outro’”, completou.

Futuro da função

De acordo com Rafael de Castro, diante dos avanços tecnológicos, é importante discutir o futuro da Caixa e do emprego bancário no banco, levando em conta que o perfil de cliente da Caixa sofre com a falta de acesso à tecnologia e, em alguns casos, com a inabilidade para realizar tarefas pelo smartphone. “A enorme quantidade de golpes financeiros sofridos pelo brasileiro é uma prova disso. Por isso, ainda é preciso que haja agências físicas da Caixa e empregados para atender a população de forma adequada, com respeito e dignidade”, disse.

Acompanhe o site e as redes sociais da Contraf-CUT, federações e sindicatos filiados para saber mais sobre as negociações com a Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

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24 de Janeiro – Dia Nacional dos Aposentados

No dia 24 de janeiro é comemorado no Brasil o Dia Nacional da Aposentada e do Aposentado.

A data reconhece o trabalho árduo e a contribuição de cada um para o desenvolvimento da nossa sociedade.

Também, é uma oportunidade para refletirmos sobre a importância da qualidade de vida e do respeito que todos merecem após uma vida dedicada ao trabalho e à construção do bem comum.

“Reafirmamos nosso compromisso com a luta em defesa dos direitos e do bem-estar de todos os aposentados e aposentadas. Vamos seguir buscando uma aposentadoria digna e com acesso a saúde de qualidade”, disse Nilton Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES).