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Movimento Sindical repudia retomada de subsidiária para controlar Loterias da Caixa

O Movimento Sindical, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) enviou, nesta segunda-feira (18), um ofício ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em que manifesta sua preocupação com a possibilidade de transferência das Loterias da Caixa Econômica Federal para uma subsidiária e solicitando o auxílio do ministro para suspensão da pauta, pois a medida pode comprometer o papel social do banco.

“Queremos que esta pauta seja suspensa e seja aberto o diálogo com o movimento sindical, pois entendemos que as Loterias exercem um importante papel social”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira. “Levar as loterias para uma subsidiária, pode facilitar a privatização em um eventual governo privatista”, completou.

“Após ação movida pela Contraf-CUT, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que as privatizações de empresas públicas devem ser aprovadas pelo Congresso Nacional, exceto quando se tratar de subsidiárias”, acrescentou a ex-coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, recém-eleita para representar os trabalhadores no Conselho de Administração do banco, Fabiana Uehara Proscholdt.

No ofício, a Contraf-CUT ressalta que foi surpreendida “com informações divulgadas na imprensa de que o Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal deverá votar proposta de transformar as Loterias do banco público em uma subsidiária.”

“Esta medida já havia sido tentada por governos anteriores. Nós da Contraf-CUT e de outras entidades representativas das empregadas e empregados nos posicionamos contra a transferência das Loterias para a subsidiária, não apenas por entender que a medida pode ser o primeiro passo para a privatização das loterias, mas também por saber que a medida enfraquece o papel social do banco público”, reforçou a empregada da Caixa e diretora executiva da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

A importância das Loterias para a redução das desigualdades sociais no país, por meio do repasse de recursos às políticas sociais, também foi lembrada pela Contraf-CUT. “Cerca de 40% do lucro da Caixa Loterias é para investimentos em saúde, educação e projeto sociais”, ressalta o ofício.

Em outro trecho, o texto reforça que, “em 2023, dos 23,4 bilhões arrecadados em Loterias, 9,2 bilhões foram para destinação social. Um exemplo disso é a promoção da cidadania e inclusão social de mais de 13 mil crianças e adolescentes por meio do patrocínio ao esporte” e que, “com uma eventual privatização das Loterias, perde a sociedade e o governo, porque haveria uma queda significativa das receitas destinadas a programas sociais.”

Fonte: Contraf-CUT

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Concurso da Caixa: Inscrições se encerram dia 25 de março

Se você tem interesse em fazer o concurso da Caixa Econômica Federal, mas ainda não fez sua inscrição, precisa se apressar! As inscrições se encerram no dia 25 de março. As provas serão aplicadas no dia 26 de maio.

São apenas 4 mil vagas para todo o país, com salários que variam de R$ 3.762 (para os cargos de ensino médio) a R$ 14.915 (para os cargos de ensino superior). Com certeza, a concorrência será bem grande. Mas, para te ajudar a melhorar seu desempenho na prova, a Contraf-CUT, em parceria com a Fenae e o Sindicato dos Bancários de Brasília, disponibiliza um cursinho totalmente gratuito, com aulas online, parte ao vivo e parte gravadas.

“Nossa intenção é ajudar as pessoas que querem fazer o concurso, mas não têm condições de pagar um cursinho. Estas pessoas precisam ter condições de concorrer à vaga em pé de igualdade com quem teve oportunidade de estudar”, disse o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon. “A Contraf-CUT e seus sindicatos associados acreditam que nossa atuação deve ir para além das categorias que representamos, para contribuir com a sociedade como um todo”, completou.

O cursinho

O curso é destinado aos associados dos sindicatos da base da Contraf-CUT, seus dependentes e indicados, além de membros de outras entidades sindicais e de movimentos populares, que poderão acessar os conteúdos pela plataforma do Instituto Fenae. Dependentes de empregados Caixa associados a uma das 27 associações estaduais do pessoal da Caixa (Apcefs) também podem fazer o curso pela Rede do Conhecimento (plataforma EAD da Fenae e das Apcefs).

>>>>> Faça sua inscrição no cursinho

O conteúdo será baseado no último concurso da Caixa e em concursos da área bancária realizados nos dois últimos anos. As aulas serão realizadas seguindo o formato de “pílulas de conhecimento”, nas quais os conceitos são ensinados de forma simples, prática e objetiva. O material que será utilizado é da X5 Educação e foi desenvolvido por uma equipe de professores da própria Caixa.

Além do material gravado, serão disponibilizadas aulas complementares ao vivo para os alunos tirarem suas dúvidas, resolução de exercícios e inúmeras dicas. Os alunos contarão também com um grupo de whatsapp para troca de informações e tira-dúvidas. Além disso, haverá suporte técnico e pedagógico para ajudar nos estudos.

As aulas e o material abordarão temas relacionados à matemática básica e financeira, conhecimentos básicos, redação, legislação específica, marketing, vendas, dentre outros.

Fonte: Contraf-CUT

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GT de Saúde do Itaú volta a se reunir

Nesta sexta-feira, 15 de março, o Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Itaú voltou a cobrar da direção do banco, o prosseguimento das negociações das cláusulas 61 e 87, da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A primeira trata da prevenção de conflitos e assédio moral no local de trabalho e dos canais de denúncia. A segunda, por sua vez, aborda as formas de acompanhamento das metas por parte dos bancos.

Os representantes dos trabalhadores também questionaram sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), Fluxo de afastamento e Programa de Retorno. O banco remeteu os pontos da Cláusula 61 e PCMSO para que seja tratado pela mesa bipartite de saúde.

Sobre a Cláusula 87, foi reivindicado a construção de um documento em conjunto sobre acompanhamento de metas. O tema volta a ser debatido em outra oportunidade.

José Renato, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) na COE do Itaú, comentou: “Após cobranças contínuas do movimento sindical, o banco apresentou mudanças no fluxo de afastamentos, conforme informado na última reunião no dia 24 de janeiro. Nossas cobranças vão além das discussões sobre manutenção e melhorias dos nossos direitos e benefícios na renovação da CCT. O debate é contínuo e persistente. Unidos somos fortes!”.

Fluxo de afastamento

O Itaú apresentou o fluxo de afastamento, no qual o trabalhador cadastra seu atestado no IU Conecta para dar início a sua licença. Os dirigentes sindicais questionaram o banco sobre os trabalhadores que estão licenciados e não têm acesso ao aplicativo. O banco respondeu que o motivo do acesso ser cortado é falta de atualização cadastral para renovação de senha, feita a cada 60 dias.

“Por isso é muito importante a atualização do e-mail e telefone. Pelo IU, o bancário é comunicado da necessidade e a data da perícia agendada, como também recebe o Declaração do Último dia Trabalhado, a DUT, na data do último dia trabalhado”, salientou Valeska Pincovai.

O banco alega que, no fluxo, todas as informações são repassadas. Os representantes dos trabalhadores disseram que os bancários continuam enfrentando problemas como desvio de documentação, data de DUT com erro, demora nas respostas dos problemas repassados ao banco e total falta de informação. O Itaú se comprometeu a trabalhar nas melhorias.

Os representantes dos trabalhadores expuseram a necessidade de um atendimento humanizado para acolher o trabalhador. “Na hora do adoecimento, ele fica fragilizado e precisa desta atenção por profissionais especializados”, afirmou Valeska.

Também foram relatados problemas com o atendimento da Central de Pessoas. “Apontamos as falhas na comunicação e a necessidade da criação de uma cartilha do fluxo de afastamento, e o banco aceitou que façamos em conjunto. Também nos apresentaram uma página interna chamada Conexão Saúde, na qual estas informações são disponibilizadas”, explicou a dirigente sindical.

O GT ainda levou à mesa de negociação o problema que algumas bases estão enfrentando com os planos de saúde e ficou combinado que será definida uma data para realização do debate.

A próxima reunião terá como pauta a construção da cartilha de fluxo de afastamento e a apresentação das melhorias no Programa de Retorno Recomece.

“Apesar das melhorias na Área de Licenças, apresentadas pelo banco, o que chega para os sindicatos é um total descaso com as pessoas que adoecem que ficam sem informações e perdidas quando se afastam, por isso, a necessidade da melhoria na comunicação e acolhimento”, finalizou Valeska Pincovai.

Fonte: Contraf-CUT

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Entidades sindicais debatem com governo atuação em projetos legislativos de interesse dos trabalhadores

Diversas entidades sindicais cutistas, inclusive a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT), participaram de um encontro com o Governo Federal, nesta quinta-feira (14), para debater uma estratégia de atuação em relação a projetos de interesse da classe trabalhadora, que estão em tramitação no Congresso Nacional. Pelo governo, participaram a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e assessorias setoriais.

O secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, responsável por acompanhar no parlamento os temas de interesse dos trabalhadores em nome da entidade, participou da reunião. “Nós, representantes das mais diversas entidades sindicais, estivemos hoje no Palácio do Planalto, para o debate de diversas proposições ligadas a projetos de interesse da classe trabalhadora, que estão tramitando no Legislativo”, resumiu o dirigente.

Jefão passou detalhes do encontro na sede do governo. “Apresentamos nossas prioridades, assim como as de diversas representações de movimentos sociais. O governo também apresentou as suas. Agora, vamos trabalhar para construir uma unidade de atuação dentro do Congresso Nacional, e assim lutar de forma coletiva e organizada contra pautas que ameaçam direitos e, ao mesmo tempo, defender e apresentar uma agenda positiva da classe trabalhadora”, afirmou o secretário.

Jefão informou que, de 238 proposições, foram selecionadas 32 de interesse do governo e outras 48 de interesse direto da classe trabalhadora, para serem debatidas neste primeiro semestre de 2024. Na oportunidade, o representante da Contraf-CUT apresentou as resoluções que afetam diretamente a categoria bancária e encaminhou ações na tramitação dessas matérias.

Fonte: Contraf-CUT

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Dengue, Covid-19 e cláusula 61 pautam mesa bipartite de saúde

A preocupação com o aumento dos casos de dengue e Covid-19 marcou o início da reunião da mesa bipartite de saúde entre o Comando Nacional dos Bancários, assessorado pelo Coletivo Nacional de Saúde, e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na manhã desta última quinta-feira, 14 de março, em São Paulo.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo esteve representada pela Diretora de Saúde do Trabalhador, Lizandre Souza Borges.

Os representantes do movimento sindical relataram a realidade das bases nas mais variadas partes do Brasil e apresentaram a necessidade de divulgação dos protocolos de prevenção e de ação em casos de sintomas. Também denunciaram casos de trabalhadores atuando com Covid-19 e cobraram controle dos ambientes de trabalho, para mantê-los saudáveis, a fim de evitar a proliferação das doenças.

Os bancos se comprometeram a se reunir para estudar métodos de prevenção comum, até que existam vacinas disponíveis para a venda.

Cláusula 61

O Coletivo de Saúde apresentou uma proposta de ajustes à cláusula 61, que trata de assédio moral e discriminação nas relações de trabalho. Entre os pontos está a alteração do nome da cláusula para “Mecanismos de enfrentamento ao assédio e discriminação nas relações de trabalho”.

Outra reivindicação é alterar a lógica de obrigatoriedade, para que ela não seja facultativa a cada banco. “Nossa expectativa é que seja uma cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho e que todos os bancos sejam obrigados a cumpri-la”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Canais de atendimento

Outro ponto do documento apresentado é um protocolo para os canais de atendimento e acolhimento. “Não existe um canal específico, os bancos utilizam os canais que já existiam, como o ombudsman ou SAC, que misturam outras demandas, até de clientes. A gente precisa de um canal exclusivo, pois quem recebe a denúncia precisa de um treinamento especial, é um tema muito sensível e que necessita de um protocolo de ação posterior”, explicou Mauro Salles.

Apuração

Outra reivindicação é a transparência no processo, com regras para recebimento e apuração das denúncias e prazo para a resolução do caso. “Cada banco trata de um jeito, não tem um padrão. Também não tem acompanhamento do sindicato. É importante que a gente possa acompanhar, com todo o sigilo que o processo necessita, mas com a garantia que a apuração está sendo feita e o problema será resolvido. Se não garantirmos um critério de apuração e sigilo, ninguém vai denunciar”, afirmou o secretário ao enfatizar que é necessário que o denunciante não seja exposto. “No resultado da apuração, é necessário a explicação da decisão, além da garantia que a vítima não será punida em todo o processo e que terá acolhimento, com suporte psicológico adequado”, completou.

O movimento sindical reivindica ainda que a denúncia apresentada anonimamente também tenha que ser apurada. “Não se pode perder, uma denúncia anônima tem de ser levada em conta”.

Informação e formação

Outro ponto do documento apresentado é que todo computador ou terminal que for utilizado pelos trabalhadores apresente a frase: “violência, assédio e descriminalização não serão tolerados”, assim que for ligado, bem como um link para o canal de denúncias.

A campanha de formação também seria composta de dois cursos obrigatórios, para funcionários e para gestores, e a capacitação específica em combate ao assédio moral, sexual e discriminação nas relações dos locais de trabalho a todos os membros da CIPAA, com participação dos sindicatos.

Os bancos vão levar o documento para avaliação e se compromete a trazer as respostas na próxima reunião, marcada para 11 de abril. No encontro, a Fenaban também garantiu apresentar um fluxo de acolhimento para os trabalhadores que adoecem, antiga reivindicação do movimento sindical.

Fonte: Contraf-CUT

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Fabiana Uehara é eleita para o Conselho de Administração da Caixa

Fabiana Uehara será a nova representante das empregadas e dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa Econômica Federal.

No total, foram 30.343 votos (99,23% válidos e 0,77% nulos). Fabiana obteve 50,88% dos votos, contra 49,12% de Antonio Messias Rios Bastos, atual representante dos empregados no CA.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, apoiou Fabiana Uehara.

Fabi, como é conhecida, assume como representante no Conselho de Administração da Caixa em abril, para um mandato de dois anos.

“Agradeço a cada colega que mostrou seu compromisso com o caráter público do banco e com a luta pelos nossos direitos, não apenas aos 15.319 que depositaram sua confiança em mim e no meu trabalho, mas em todos os 30.343 que participaram da eleição”, disse Fabi logo após a divulgação do resultado. “Nossa luta, por todas e todos e pela Caixa, continuará agora no CA, sempre na representação dos anseios de nós, empregados do banco, mas também de toda a sociedade, que tem na Caixa o apoio que todo banco precisa dar para seus clientes e para todo o país”, completou.

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Sindibancários/ES lança pesquisa sobre a saúde mental dos bancários

O Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES), filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), lançou uma pesquisa sobre a “Saúde Mental do Bancário e da Bancária do Espírito Santo”, nesta quinta-feira, 14 de março, numa ação sindical na agência do Bradesco e no Escritório Exclusivo do Banco do Brasil no Centro de Vitória.

O formulário está disponível até o dia 31 de maio.

Os bancários receberam as peças da campanha: panfleto e balas embaladas numa caixa simulando remédio tarja preta, mas com mensagens positivas e o QR Code da pesquisa. Também houve esquete teatral mostrando a angústia dos bancários e apontando que a saída para os problemas de adoecimento da categoria é coletiva.

A pesquisa é um projeto dos professores Thiago Drumond Moraes, Roberta Belizário e Aline Alves Sousa, do Departamento de Psicologia Social e Desenvolvimento da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes),  em parceria com o Sindicato dos Bancários/ES, por meio da Secretaria de Saúde e Condições de Trabalho da entidade. É também uma ação da campanha Menos Metas Mais Saúde, com foco na saúde mental dos trabalhadores capixabas.

Ronan Teixeira (Foto: Sérgio Cardoso)

O diretor de Saúde do Sindicato, Ronan Teixeira, destacou que os bancários “dormem e acordam pensando nas diretrizes dos bancos, passam os dias pressionados e asfixiados por metas inatingíveis assediadoras e adoecedoras”. Salientou, ainda, que o trabalho, que deveria ser promessa de vida, está sendo sinônimo de adoecimento. “Vemos nossos corpos estraçalhados e deixamos aqui no banco nossa saúde física e mental”. Ronan explicou que foi nesse “contexto angustiante” que o Sindicato buscou a Universidade para, “com método e lastro científico”, documentar o que vem acontecendo no cotidiano dos bancários. “É a oportunidade de focar na saúde mental da categoria”, afirmou ele, chamando os bancários a participarem da pesquisa.

Tudo pronto

O professor Thiago Drumond, um dos coordenadores da pesquisa, afirma que agora cabe aos bancários preencherem os questionários. “Está tudo pronto, esperamos o envolvimento de todo mundo para um levantamento que é fundamental para proteger e promover a saúde mental dos trabalhadores bancários. A gente quer ter dados, informações de fato genuínas das pessoas para todos se fazerem ouvir em torno dessa questão que é pouco investigada, mas que é muito vivenciada no cotidiano”.

Segundo ele, a pesquisa vai mapear os dados sociodemográficos e rastrear as condições de saúde mental dos bancários. “Esse é um indicativo fundamental para a gente poder entender como é que está a base, como é que estão os trabalhadores no setor financeiro, nos bancos; essa é uma questão fundamental para a gente ter um panorama da saúde mental dos trabalhadores”, explica.

Cronograma

Na próxima terça-feira, 19, será a vez dos bancários de Cariacica e na quinta-feira seguinte, dia 21, dos bancários de Cachoeiro receberem os materiais da pesquisa.

Reserve um tempo

Só você pode dizer como é sua vida no banco e quais os impactos do trabalho na sua vida privada. Então reserve um tempo para nos contar. Em média, você pode levar de 30 a 40 minutos para dar respostas às questões. Por isso, procure um lugar aconchegante, tranquilo e reservado para que possa preencher todo o questionário sem ser interrompido. Isso é muito importante para você e seus colegas.

Segunda fase

Após a fase da aplicação dos questionários e compilação dos resultados, os pesquisadores vão trabalhar junto ao Sindicato pensando ações que viabilizam o enfrentamento da situação. “Uma primeira coisa que podemos adiantar é que a gente vai ter um estágio da nossa equipe para dar suporte na saúde mental dos trabalhadores”, afirmou o professor Thiago Drumond.

Fotos: Sérgio Cardoso

Fonte: Sindibancários/ES

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Jovens trabalhadores são cruciais para enfrentar a crise climática, avalia UNI Juventude

O papel do movimento sindical no enfrentamento à crise climática foi o tema central do encontro “Construindo um Futuro Sustentável”, que reuniu cerca de 60 jovens trabalhadores e sindicalistas de todo o mundo, na sede da Uni Global Union, em Nyon, na Suíça, entre os dias 20 e 22 de fevereiro.

“As vozes dos jovens trabalhadores são cruciais e desempenharão um papel fundamental na definição da forma como os sindicatos podem trabalhar em conjunto para enfrentar a crise climática”, disse em nota a entidade organizadora do evento, a UNI Youth (Juventude), braço da Uni Global Union – federação sindical global presente em mais de 150 países e que representa mais de 20 milhões de trabalhadoras e trabalhadores.

“Um dos papéis do movimento sindical, nesta discussão, é buscar pelos direitos ambientais aos trabalhadores. Com isso, reforçar o alerta aos governos e à sociedade sobre a urgência na tomada decisões que são fundamentais para o futuro da humanidade”, explicou a secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini, que representou o Brasil no encontro.

Cientistas do mundo inteiro apontam que a emergência climática é um caminho sem volta e maior ameaça da atualidade à coexistência entre humanos, fauna doméstica e silvestre. Mas é possível minimizar os impactos da crise, com atuação conjunta de vários setores da economia, da sociedade e dos governos.

“A diversidade de pessoas no encontro (que contou com representantes de 43 entidades de 31 países e 11 setores diferentes) foi fundamental e enriqueceu os debates, para entendermos como o aquecimento global afeta de maneira diferente os países do norte e os países do sul global”, destacou Bia. “Apesar de os países ricos serem os principais emissores de gases de efeito estufa, especificamente o CO2 (dióxido de carbono), são os países do sul os mais afetados pela crise climática, especialmente com o agravamento das desigualdades sociais já enfrentadas por eles”, completou.

Desenvolvimento sustentável e transição justa

O debate sobre o desenvolvimento sustentável, em todo o mundo, vem girando em torno da transição para uma economia de baixo carbono, o que levará a mudanças em vários setores trabalhistas. Por isso, uma das bandeiras do movimento sindicalista mundial é por uma transição justa, que crie oportunidades de trabalho decente, com apoio aos trabalhadores que perderem seus empregos, seja em razão das mudanças climáticas, seja por conta da conversão da matriz energética.

“Temos que garantir a transição justa para profissões que tendem a desaparecer por causa do endurecimento de leis contra uso de combustíveis fósseis e outras formas de redução de emissões de gases”, explicou Bia Garbelini, lembrando que, aqui no Brasil, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) criou, em 2023, a Secretaria de Meio Ambiente, na defesa do desenvolvimento sustentável e transição justa. “Coletivamente precisamos de força para exigir dos governos regulações mais duras e das grandes empresas que se comprometam com a sustentabilidade, sem a retirada de direitos dos trabalhadores”, pontuou.

Educar, adaptar e mitigar

Entre as ações possíveis, ressaltadas no encontro “Construindo um Futuro Sustentável”, estão a de adaptação, como a necessidade de os empregadores fornecerem EPIs (Equipamento de Proteção Individual) contra raios UV, por exemplo, aos trabalhadores que são expostos ao clima.

Na ação de mitigação foi destacada a urgência da transição energética – troca das matrizes fósseis (petróleo, gás natural e carvão) pelas fontes renováveis (como sol, água, vento e biomassa), que emitem menos gases que causam o efeito estufa.

Já as ações propostas no âmbito educacional foram voltadas à conscientização, para que a sociedade compreenda os riscos iminentes e tenha instrumentos para pressionar os governos e empresas a cumprir seus papeis na questão ambiental.

“O objetivo do workshop foi nos capacitar para levarmos conhecimento às bases e, assim, construir ferramentas para defender um futuro sustentável; e acredito que esse objetivo foi alcançado”, concluiu Bia Garbelini.

Fonte: Contraf-CUT

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Previ: caixa de previdência do BB tem o melhor resultado em dez anos

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) fechou 2023 com resultados positivos em todos os planos. No Plano 1, atingiu o maior superávit dos últimos dez anos: R$ 14,5 bilhões no período de doze meses, com rentabilidade de 13,5% ao ano (a.a.).

“Essa rentabilidade é bem superior à meta atuarial de 8,6% (que é a soma do INPC mais 4,75%)”, explica a diretora eleita de Planejamento da entidade, Paula Goto. Os destaques dos resultados do Plano 1 foram os investimentos no exterior e em renda variável, que obtiveram rentabilidade, respectivamente, de 24,3% e de 17%.

Previ Futuro

O Previ Futuro, plano da entidade que ainda está em fase de acumulação, ou seja, a maioria dos associados são funcionários do Banco do Brasil que ainda estão na ativa, terminou dezembro com rentabilidade acumulada de 16,1% a.a., quase o dobro da meta de referência de 8,5%.

“No Previ Futuro existem quatro modalidades de investimentos – conservador, moderado, arrojado e agressivo – que a associada ou associado do plano podem escolher, com o apoio da assessoria financeira da entidade. Todos os perfis apresentaram rentabilidade superior aos planos equivalentes do sistema de previdência complementar”, observou Paula Goto.

No Previ Futuro, a rentabilidade em renda variável chegou a 21,2%, os investimentos no exterior alcançaram 20,5% e no setor imobiliário atingiram 20,2%.

Em nota oficial, o presidente da Previ, João Fukunaga, explicou que os resultados foram alcançados porque a entidade aproveitou as oportunidades de rentabilidade. “Apesar da grande volatilidade do mercado [em 2023], nós conseguimos um desempenho excepcional, garantindo um superávit. Importante destacar que esse resultado positivo se mantém na faixa de equilíbrio dos planos, proporcionando maior segurança para a Previ e os seus associados”, declarou.

Beneficiados

Para a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, os resultados positivos da Previ significam a “garantia para um futuro digno e seguro aos trabalhadores” associados à entidade.

“O Plano 1 tem quase 102 mil aposentados e pensionistas, enquanto o Previ Futuro tem mais de 80 mil participantes da ativa e quase 4 mil aposentados e pensionistas. Então, ter uma Previ segura é importante para esses milhares de funcionários, ex-funcionários e seus familiares”, avaliou.

Ao longo de 2023, o Plano 1 pagou R$ 16,1 bilhões em benefícios aos mais de 100 mil aposentados e pensionistas, e fechou o ano com R$ 237,6 bilhões de investimentos. Até o dia 31 de dezembro, o plano tinha 3.354 associados na ativa.

O Previ Futuro, por sua vez, alcançou, em 2023, R$ 32,8 bilhões em ativos totais.

“Esses resultados são fruto de um trabalho responsável e consciente de todos os nossos funcionários e reflete nosso compromisso com os associados e com a sociedade”, afirmou Márcio de Souza, diretor eleito de Administração da Previ. “Os números refletem o êxito da estratégia de investimentos em todos os segmentos, em razão da governança sólida da Previ e da excelência do quadro técnico da entidade, composta pelos próprios associados dos planos”, completou.

“Esses resultados são fruto do trabalho em equipe, que inclui uma proximidade significativa com os associados e associadas, para garantir a transparência das nossas atividades. A Previ, por exemplo, é o único fundo de pensão que coloca em seu site 100% dos investimentos, sem, é claro, expor nossas estratégias”, acrescentou Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade da Previ.

A Previ é, atualmente, o maior fundo de pensão do país e também da América Latina. E o seu plano Previ Futuro é o quinto maior plano de benefícios do sistema de previdência complementar do país.

*Com informações de Associados Previ

Fonte: Contraf-CUT

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Sindicato dos Bancários de Três Rios se reúne com autoridades da região para debater atendimento presencial

O Sindicato dos Bancários de Três Rios e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), através de seu Presidente, Nilton Damião Esperança, se reuniu com autoridades do município de Três Rios, na última segunda-feira, 11 de março, para tratar sobre o direito de todos ao atendimento presencial nas agências bancárias.

Várias autoridades do município participaram da reunião, representando vários setores, como: Giselly Gama de Souza Monteiro (Diretora do PROCON), Luiz Fernando Ferreira Viana de Castro (Secretário Municipal da Secretaria de Ordem Pública e Política de Segurança), Francisco Carlos Gama (Bill, Vereador) e José dos Santos (Presidente da Associação dos Aposentados).

Todos os presentes concordaram que, nos dias atuais, em que a tecnologia tem revolucionado diversos aspectos de nossas vidas, é fundamental reconhecer e preservar o direito ao atendimento presencial nas agências bancárias.

“É crucial ressaltar que o acesso aos serviços bancários é um direito fundamental de todos os cidadãos. As agências bancárias não devem ser meramente vistas como locais de transações financeiras mas, sim, como espaços de inclusão e acesso aos serviços essenciais, para a vida em sociedade”, disse Nilton Damião.

Embora os avanços digitais proporcionem comodidade e agilidade, é importante lembrar que muitos cidadãos dependem do atendimento físico para acessar serviços financeiros de forma eficaz e equitativa.

Em uma sociedade onde a inclusão é um valor essencial, não podemos ignorar as necessidades daqueles que não têm acesso fácil ou confiança na tecnologia digital. Idosos, pessoas com deficiência, indivíduos de áreas rurais com infraestrutura limitada de internet e até mesmo aqueles com pouca familiaridade com dispositivos eletrônicos são exemplos de grupos que podem ser excluídos se o atendimento presencial for negligenciado.

Além disso, o atendimento pessoal proporciona uma experiência única de interação humana. Por trás de cada transação financeira, há histórias individuais, necessidades específicas e preocupações pessoais que podem ser melhor compreendidas e atendidas através do contato direto com um funcionário do banco. Essa conexão pessoal é essencial para construir relacionamentos de confiança e garantir um serviço verdadeiramente centrado no cliente.

Entretanto, para que o atendimento presencial seja verdadeiramente acessível a todos, é necessário que as instituições bancárias invistam em estruturas físicas adequadas, treinamento de funcionários para lidar com uma variedade de necessidades e aprimoramento de políticas de acessibilidade.

Após muitas denúncias e reclamações, o Sindicato solicitou à estas autoridades e ao Prefeito Joa que peçam uma reunião com os bancos, e após isso, estas autoridades se reunirão novamente para avaliar as atitudes de melhorias que serão tomadas.

O sindicato solicitou também:

– Cartazes visiveis com o limite do tempo nas filas;
– Distribuição de Senhas;
– Esclarecimento nas agências sobre o pagamento de tributos, se possível com informativos em papel detalhando onde se pode pagar cada tributo de acordo com as agências;
– Não proibição ao interior das agências;
Instalação de um toldo na fachada do Banco Itaú da praça da Autonomia para proteção e cuidado com os usuários bancários.

Foi apresentado, também nesta reunião, um anteprojeto para o Vereador Bill, para que estes direitos se tornem lei no município. Neste projeto todos os Bancos que operam na cidade de Três Rios, com agência física, terão que disponibilizar, em cada uma de suas agências, no mínimo 2 (dois) caixas com funcionário. Sendo 1 (um) caixa para atendimento de pessoas idosas e pessoas com necessidades especiais (PNC) e 1 (um) caixa para a população em geral.

Em suma, o atendimento presencial nas agências bancárias é mais do que um simples serviço: é um direito inalienável que promove a inclusão, a equidade e a dignidade de todos os cidadãos. Devemos valorizar e proteger essa forma de interação humana, garantindo que ela permaneça acessível e eficaz para todas as pessoas, independentemente de sua origem, idade ou circunstância.

Vale ressaltar também que estas dificuldades que os cidadãos vem enfrentando, para ter o atendimento físico, não é culpa dos bancários e, sim, da carga que estes vem tendo, por conta das metas inatingíveis impostas pelos bancos, além das demissões e redução de funcionários.