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BB inicia campanha de vacinação

Trabalhadoras e trabalhadores do Banco do Brasil da ativa, estagiários e menores aprendizes poderão se imunizar contra a gripe a partir desta segunda-feira (15) até o dia 30 de junho.

A Caixa de Assistência dos Funcionários do BB (Cassi) divulgou um calendário com as datas e horários previstos para cada dependência, que pode ser acessado a partir deste link.

Caso a dependência da trabalhadora ou trabalhador não esteja na lista, poderá receber a vacina em uma das clínicas autorizadas para a imunização. Para buscar a unidade mais próxima, com base na unidade da federação e cidade, clique aqui.

Passo a passo para agendamento

Depois de acessar a página da campanha de vacinação, no site da Cassi (www.cassi.com.br/noticias/vacinacao-bb/), a trabalhadora ou trabalhador deve:

1) Ir na sessão “Calendário de vacinação do BB” e buscar a data e prefixo mais próximo;
2) Entrar em contato com o gestor da dependência escolhida e pedir para garantir sua dose;
3) Comparecer no dia agendado.

Os gestores das unidades poderão entrar em contato com a equipe de vacinadores para prever doses extras.

Fonte: Contraf-CUT

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Plano da Previ é o mais rentável do mercado, com aposentadoria de até 115% do último salário

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) é responsável pela gestão do plano de benefícios mais rentável entre todas as entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) do país. Uma trabalhadora ou um trabalhador do BB, associado ao Previ Futuro, que contribuir por 35 anos e se aposentar aos 60, receberá mensalmente, da entidade, o equivalente a 115,8% do último salário como funcionário do banco, na maioria dos cargos.

Segundo dados comparados da própria entidade, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos dez anos, o plano Previ Futuro apresentou rentabilidade mais de duas vezes superior à dos planos de mercado, vendidos pelos bancos (veja quatro 1).

Quadro 1: Nos últimos 10 anos, o Previ Futuro apresentou rentabilidade mais que duas vezes superior aos dos planos de mercado vendidos pelos bancos

Desde 2014, o plano que está em plena fase de acumulação de riqueza previdenciária, ou seja, os associados são, na maioria, trabalhadoras e trabalhadores do BB na ativa, rentabilizou 239,76% para um Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) , usado para medir a inflação no país, de 97,64%.

“Esse percentual, é mais que a meta de referência de 184,88%, que é o parâmetro mínimo desejado para o retorno de investimentos”, explica Wagner Nascimento, diretor de Seguridade da Previ e candidato a reeleição para o cargo, nas eleições deste ano.

Ele destaca que, desde que foi criado, em 1998, o Previ Futuro teve rentabilidade acumulada de 3.124,80%, diante de um INPC acumulado de 1.610,10%. “Com isso, o Previ Futuro alcançou rentabilidade média anual de 7,50%, ou 2,80% acima da meta de referência”, pontua Wagner Nascimento.

Quem aderiu ao Previ Futuro há 20 anos conseguiu, até agora, 5,70% da rentabilidade anual acima da inflação e 1,01% acima da meta (veja o quadro 2). E, quem aderiu ao mesmo plano há 29 anos, quando foi criado (1998), teve até aqui rentabilidade média anual de 7,50%, acima do INPC.

Quadro 2: Desde que foi criado, em 1998, o Previ Futuro teve rentabilidade de 3.124,80%, diante de um INPC acumulado de 1.610,10%

“Se o participante contribuir por mais nove anos, poderá se aposentar recebendo, pelo resto da vida, rendimentos 15,8% superiores ao último salário que teve na ativa, na maioria das faixas salarias dos cargos do BB (portanto, 115,8% do total do salário). Isso, somado o benefício Previ mais o INSS”, observou Wagner Nascimento (veja quadro 3).

Quadro 3: o associado que aderiu ao Previ Futuro no seu lançamento, há 26 anos, e já teve até aqui rentabilidade média anual de 7,50% (acima do INPC)

O diretor eleito de Administração da Previ, Márcio de Souza, avalia que “os dados comprovam o êxito” do modelo de governança da Previ.

“No modelo conquistado pelos trabalhadores e trabalhadoras do BB, os associados têm participação igualitária na gestão. Isso, aliado à excelência do quadro técnico da Previ, todo formado por funcionários do Banco do Brasil, associados aos planos de benefícios, responde pelos resultados colhidos hoje e no futuro”, completou.

Eleições na Previ

A Previ está em período de eleição, até o dia 26 de março, para a definição dos ocupantes para cargos no Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade.

Diante do pleito, onde disputam duas chapas, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e outras entidades representativas dos trabalhadores da ativa e aposentados estão apoiando a Chapa 1 “Previ para os Associados”.

“A Chapa 1 é a chapa composta por associados que sempre estiveram comprometidos com o fortalecimento da Previ, na defesa dos interesses dos associados e do BB como instituição pública. Os resultados estão aí, não só em relação ao plano Previ Futuro, mas também em relação ao Plano 1 que, fechou 2023, com o maior superávit dos últimos dez anos. Achamos importante destacar essas informações, diante de tantos ataques infundados, que ameaçam a gestão da Previ”, destaca a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, que também é dirigente da Contraf-CUT.

“Os resultados não mentem. E eles só foram possíveis de serem alcançados porque refletem o modelo de gestão da entidade, que conta com a representação de funcionários e funcionárias nos conselhos e nas diretorias, e que temos que defender”, pontua Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

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Itaú inicia campanha de vacinação

O Itaú começou a sua campanha de vacinação contra a gripe nesta segunda-feira (15). A ação vai até o dia 26 nos polos administrativos e dia 30 nas agências/clínicas conveniadas.

O coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Jair Alves, lembra que a campanha de vacinação contra a gripe nos bancos é uma conquista do movimento sindical bancário. “É muito importante que todos se vacinem e orientem seus familiares a também se imunizarem.”

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa: vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (15)

Com o objetivo de promover a imunização contra as cepas virais da gripe em circulação no Brasil, a Caixa Econômica Federal começa, nesta segunda-feira (15), a vacinação das suas empregadas e de seus empregados da ativa. O banco divulgou o calendário de vacinação na última sexta-feira (12), por meio de comunicado interno

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, lembra que a vacinação contra a gripe é uma conquista da categoria bancária, em sua luta pela saúde dos trabalhadores. “Principalmente na rede de agências, temos contato com muita gente. É importante a vacinação para evitarmos casos graves e a propagação da doença para nossos colegas de trabalho, clientes e familiares”, disse. “Por isso o movimento sindical reivindicou e a Caixa e os demais bancos cumprem essa exigência”, completou.

“Lamentamos apenas que, mesmo tendo cobrado informações antes e reforçado a cobrança na reunião de negociação de terça-feira (9), tenhamos que ficar sabendo do calendário de vacinação por meio do comunicado geral. Se soubéssemos antes, poderíamos ajudar mais na divulgação, para que o maior número possível de empregados se imunize”, lamentou Fabi, como a coordenadora da CEE é chamadas por seus colegas de banco.

Vacinação da Caixa

A data da vacinação difere entre os estados, de acordo com o calendário (abaixo) estabelecido pela Caixa.

Fonte: Contraf-CUT

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Eleições da Funcef: Amanhã começa a votação

A partir desta terça-feira (16), os participantes dos planos de previdência da Funcef começam a votar para definir quem vai ocupar a diretoria de Administração e Controladoria, o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal da entidade. A votação, que será realizada por meio de sistema eletrônico, com acesso por CPF e senha pessoal do eleitor, pelo site (https://www.funcef.com.br/), ou aplicativo móvel da Funcef, segue até sexta-feira (19).

“Mas sabemos como são os sistemas da Caixa. De uma hora para a outra pode dar algum problema. Por isso, orientamos que todos os participantes votem o quanto antes para não haver risco de ficar sem exercer seu direito de voto por causa de um problema de sistema”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, Fabiana Uehara Proscholdt, que é conhecida como Fabi por seus colegas de trabalho no banco.

Todos os participantes ativos e assistidos maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios da Funcef até 31 de janeiro de 2024, têm direito a voto.

“É importante que todas as empregadas e empregados da Caixa que participam dos planos da Funcef, tanto da ativa quanto aqueles que já recebem assistência, exerçam seu direito de voto”, disse Fabi. “Eu apoio e recomendo o voto nos candidatos apoiados pela Contraf-CUT porque são pessoas íntegras, capacitadas para os cargos que disputam e compromissadas na defesa dos participantes e da própria Funcef”, completou.

Além da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e a grande maioria das entidades de representação e associativas das empregadas e empregados da Caixa apoiam a eleição de:

  • Leonardo Quadros, que concorre ao cargo de diretor de Administração e Controladoria com o número 12;
  • Maria Gaia (titular) e Amanda Leite(suplente), que concorrem ao Conselho Deliberativo com o número 31; e
  • Wagner Ferreira (titular) e Mizaki Mitiue (suplente), que concorrem ao Conselho Fiscal com o número 21.

>>>>> Leia o boletim com mais informações sobre os candidatos e suas propostas

Fonte: Contraf-CUT

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Santander divulga calendário de vacinação

A campanha de vacinação contra a gripe para todos os funcionários do Santander começa na segunda-feira (15). A vacina oferecida na campanha é a Quadrivalente, desenvolvida para atuar contra 4 cepas do vírus Influenza: A/Victoria/4897/2022 (H1N1), A/Thailand/8/2022 (H3N2), B/Austria/1359417/2021 (B/Victoria lineage) e Phuket/3073/2013 (B/Yamagata lineage), uma a mais que a vacina trivalente, que protege contra 3 subtipos diferentes do vírus influenza.

“De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a Influenza é uma doença grave e imprevisível, afetando, todos os anos, a saúde de cerca de um bilhão de pessoas ao redor do mundo. Os casos graves acometem de 3 a 5 milhões de indivíduos, com um número de mortes respiratórias que varia de 290 mil a 650 mil por ano. A melhor maneira de se prevenir é vacinando”, declarou Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Santander.

Fonte: Contraf-CUT

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Eleição Previ: começou nesta sexta (12)

Começou nesta sexta-feira (12) o período de votação das Eleições Previ que, neste ano, definirá os ocupantes para cargos no Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade. A votação termina dia 26 de abril, mas as entidades que apoiam o funcionalismo do Banco do Brasil orientam não deixar para a última hora.

Quem pode participar e como votar

Participantes e assistidos, maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios da Previ até o dia 31 de janeiro deste ano podem participar das votações.

O voto pode ser feito nas seguintes plataformas: site da Previ, aplicativo (app) da Previ no celular, terminais de autoatendimento (TAA) ou SISBB (este, exclusivo para funcionários da ativa).

Para votar no site da entidade, acesse: https://votacao.previ.com.br/votacaoweb/

Contraf-CUT e sindicatos apoiam Chapa 1

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e entidades representativas dos trabalhadores da ativa e aposentados apoiam a Chapa 1 “Previ para os Associados”.

Em sua conta no Instagram, a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, escreveu que, a entidade apoia a Chapa 1 “porque é formada por trabalhadores e trabalhadoras do BB com competência e história na gestão da entidade”. Ela segue dizendo que a “Previ é um patrimônio dos funcionários do BB e referência para todo o sistema de previdência fechada, por causa do seu modelo de gestão transparente e que entrega resultados todos os anos. Por tudo isso, eu peço o seu voto na Chapa 1, para que a Previ continue segura e no caminho certo”.

A coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, por sua vez, explicou que a Chapa 1 “é composta por associados que sempre estiveram comprometidos com o fortalecimento da Previ, na defesa dos interesses dos associados e do BB como instituição pública”.

Fernanda completou que é muito importante a participação de todos e todas na votação: “Vamos exercer este direito, conquistado, ao longo da história da Previ, que é poder ter representatividade de associados e associadas em conselhos e diretorias. Esse modelo de gestão é o que garante a Previ forte e segura, contra interesses que não são os dos trabalhadores do BB, por uma aposentadoria digna e segura para nós e nossos familiares”, concluiu.

Clique aqui e conheça todas as propostas e os candidatos da Chapa 1.

Alguns dos compromissos da Chapa 1

• FGTS na mão dos associados mais rápido: agilizar a utilização do fundo de garantia para amortizar prestações do financiamento;
• Melhorar a satisfação dos associados e das associadas em sua experiência nos canais de relacionamento com a Previ;
• Pela filiação dos funcionários oriundos dos bancos incorporados ao Previ Futuro e pela administração dos seus planos de benefícios;
• Pelo fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo e a volta dos direitos do corpo social;
• Contra a norma de “contabilização dos títulos públicos e do passivo a mercado”, que traz incertezas sobre os planos de investimentos;
• Manutenção da estrutura de governança paritária e do corpo técnico composto por associados dos planos e contra o PL 268, que ameaça a representação dos trabalhadores nos fundos de pensão;
• Digitalização dos processos para agilizar o atendimento e diminuir a burocracia;
• Melhorar a comunicação com pensionistas e fortalecer a Ouvidoria.

Fonte: Contraf-CUT

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Contraf-CUT realiza 4º Seminário Jurídico Nacional

A Secretaria de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realiza, nos dias 23 e 24 de abril, o 4º Seminário Jurídico Nacional. Dirigido a secretárias e secretários da área jurídica de federações e sindicatos filiados, bem como a suas assessorias ligadas ao tema. O evento será presencial na cidade de São Paulo. As inscrições devem ser feitas até o dia 19, conforme orientação encaminhada às entidades.

Entre os participantes estão a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, e a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), Neiva Ribeiro, que são coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários; o secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Lourival Rodrigues; o assessor jurídico da entidade, Jefferson Oliveira; a assessora jurídica do Seeb-SP, Lúcia Noronha; o advogado especialista em direitos humanos Nilo Beiro, diretor do Instituto Lavoro; e a procuradora do Trabalho, vice-coordenadora da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical e do Diálogo Social (Conalis), do Ministério Público do Trabalho (MPT), Priscila Moreto.

O ex-presidente da CUT Nacional e atual ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, também deve participar, com a palestra “Governo Lula 3: as perspectivas do mundo do trabalho”. No evento também será lançado o caderno Teletrabalho – direitos e conquistas da categoria bancária, publicação da Contraf-CUT com todas as informações da negociação feita com os bancos na Campanha Nacional de 2022, que resultou em um acordo consistente, que garante, a bancárias e bancários, direitos trabalhistas e condições dignas de atuação na modalidade.

O secretário Lourival Rodrigues pontua que “o evento tem grande importância, pois antecede a Conferência Nacional dos Bancários, em junho, e a Campanha Nacional, que começa logo em seguida”. O secretário afirma que, “por isso, a programação privilegia temas relacionados à conjuntura nacional, regulação do teletrabalho, perspectivas das negociações, atualização técnico-jurídica da pauta de reivindicação, perspectivas do governo Lula e pejotização das relações de trabalho”.

Para Lourival, “o objetivo maior do 4º Seminário Jurídico Nacional da Contraf-CUT é aprofundar a discussão das questões contemporâneas de interesse da categoria bancária, de forma a contribuir com os debates nos sindicatos e federações, com a organização da categoria e com o fortalecimento da luta dos trabalhadores em geral”.

Fonte: Contraf-CUT

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Financiários aprovam pauta de reivindicação em assembleia

A pauta de reivindicações de financiárias e financiários foi aprovada em assembleia da categoria, realizada de modo virtual, nesta terça (9) e quarta-feira (10). Agora, a partir da deliberação, será formalizada a minuta com os termos de negociação, que será apresentada pela representação dos trabalhadores à Fenacrefi, o sindicato patronal que representa as financeiras.

Esse é o início da Campanha Nacional dos Financiários 2024, quando os trabalhadores de financeiras como Nubank, Portoseg, Alfa, Easycred, JBCred, BRK, Midway, Crefisa, CCB e Aymoré, entre outras, se organizam e se mobilizam junto aos sindicatos para reivindicar aumento de salário e PLR e a manutenção de todos os direitos incluídos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), além de lutar pela ampliação de direitos.

Dos participantes, 82,04% votaram a favor da aprovação da minuta aprovada e 11,38% contra, além de 6,59% que se abstiveram. “Agora, com a aprovação, vamos preparar a minuta e definir as cláusulas prioritárias, para, em seguida, agendar a data de entrega do documento para a Fenacrefi. Nessa ocasião, também vamos tirar um calendário da mesa de negociações”, diz Jair Alves, coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Jair também informa que “o objetivo de nossa Campanha, este ano, é a renovação da CCT, na qual estão clausulados todos os direitos, benefícios e condições da categoria dos financiários, além da luta para a conquista de novos direitos”.

Fonte: Contraf-CUT

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Presidente da Fetraf RJ/ES participa de mesa com Fenaban para apresentar resultados da pesquisa de saúde

Nilton Damião Esperança, Presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), participou nesta quinta-feira, 11 de abril, de uma reunião entre o Comando Nacional dos Bancários, juntamente com o Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para apresentar os resultados da pesquisa “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário”, realizada pela Secretaria de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, em colaboração com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UNB).

Entre muitos dados impactantes, os que mais chamam atenção é que cerca de 80% dos trabalhadores do ramo financeiro declaram ter tido pelo menos um problema de saúde relacionado ao trabalho no último ano. Deles, quase metade está em acompanhamento psiquiátrico. O principal motivo declarado para buscar tratamento médico foi o trabalho. Entre os que estão em acompanhamento psiquiátrico, 91,5% estão utilizando medicações prescritas pelo psiquiatra, um percentual que cai para 64,4% entre os que estão em outros tipos de acompanhamentos médicos.

“Esse estudo mostra a importância de estarmos atentos ao modelo de gestão dos bancos, principalmente, em relação aos assuntos relacionados a saúde mental dos trabalhadores. É necessário que se implemente medidas que assegurem um ambiente de trabalho seguro e saudável para bancárias e bancários.”, comentou Nilton Damião.

Segundo a pesquisa, o atual modelo não apenas dita as condições laborais, mas também é identificado como uma fonte substancial de psicopatologias, que potencialmente distorcem a subjetividade e os laços sociais dos funcionários, o que resulta em sintomas de adoecimento e agravos à saúde mental.

Cultura do produtivismo adoece

A coordenadora da pesquisa, doutora Ana Magnólia Mendes, explicou que as análises indicam a presença intensa de discursos e práticas de controle, caracterizadas pelo foco nas metas, o controle exacerbado, a despersonalização dos trabalhadores, a presença de uma hierarquia rígida e o uso de ameaças como ferramentas de gestão intensifica, por sua vez, a competitividade e o produtivismo nas relações de trabalho e a presença de vivências de violência no trabalho e de sobrecarga. “Também a presença intensa de relações competitivas, marcadas pela exclusão dos funcionários na tomada de decisão da organização, pelo cerceamento da autonomia no trabalho, pela distribuição injusta, pela indefinição de tarefas e pela presença de disputas profissionais no local de trabalho estimuladas pela chefia, intensificam a violência no trabalho”, completou Ana Magnólia.

De acordo com a doutora, a presença intensa de relações produtivistas, por sua vez, intensifica a sobrecarga no trabalho. “Essas relações produtivistas, conforme descrito pela amostra, são caracterizadas pelo foco em metas, pela cobrança por resultados, pela pressão intensificada pela vigilância de resultados e também pela insuficiência de pessoas para realizar as tarefas que contribui para um ritmo de trabalho excessivo”, afirmou.

“Essas relações produzem as patologias da violência e da sobrecarga, caracterizadas pela presença intensa de vivências de cansaço, desgaste, sobrecarga, frustração, desmotivação, falta de liberdade de expressão e de opções no trabalho, indiferença entre colegas e desconfiança entre chefia e subordinados, as quais aumentam a presença de sintomas de adoecimento marcados por características de transtornos ansiosos”, completou Ana Magnólia Mendes.

O estudo, que contou com a participação de 5.803 bancários em todo o Brasil, revelou a presença intensa de fatores de risco do trabalho bancário, bem como uma alta ocorrência de sintomas de adoecimento entre os trabalhadores. Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, os resultados trouxeram à tona preocupações significativas sobre os impactos do modelo de gestão adotado pelos bancos na saúde mental dos trabalhadores. “Diante desse cenário, torna-se imperativo agir de forma imediata sobre os fatores críticos, buscando modificá-los, e melhorar as condições laborais”, avaliou Salles.

Repostas às reivindicações

Os representantes dos trabalhadores aproveitaram o encontro para cobrar algumas respostas das reivindicações apresentadas à Fenaban no último encontro, como a modernização da cláusula 61 da Convenção Coletiva de Trabalho, que trata de prevenção de conflitos, e o fluxo de acolhimento aos trabalhadores adoecidos.

Os bancos pediram um prazo maior para os retornos. “Na última reunião eles haviam se comprometido a nos retornar e, agora, pediram um prazo maior. Isso frustrou nossa expectativa, mas daremos mais um voto de confiança”, lamentou Mauro. “Os dados apresentados hoje reforçam a importância das reivindicações apresentadas aos bancos em reação às metas abusivas, assédio moral e a necessidade de um acolhimento humanizado aos trabalhadores adoecidos”, finalizou Mauro.

A próxima reunião deve ser marcada ainda em abril.

*com informações da Contraf-CUT