Dia Internacional contra a Discriminação Racial ocorre nesta segunda

Há exatamente 41 anos, no dia 21 de março de 1960, aconteceu em Sharpeville, nos arredores de Joanesburgo, na África do Sul, um massacre de negros que protestavam pacificamente contra a “Lei do Passe”. A lei, que limitava os locais onde os negros podiam circular nas cidades, era uma das instituições mais odiadas do apartheid (regime de segregação racial mantido pelo governo sul-africano de 1948 a 1990).


 


A polícia recebeu os milhares de manifestantes com rajadas de metralhadoras. O saldo final foi de 69 assassinados (entre eles, 19 crianças) e 186 feridos. Em memória à tragédia, que ficou conhecida como o Massacre de Shaperville, a ONU instituiu o 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.


 


Para a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Deise Recoaro, “é uma data oportuna para a reflexão e o diálogo com a sociedade, buscando reforçar a luta contra todo e qualquer tipo de racismo e preconceito no mundo”.


 


“Nos últimos anos, ocorreram vários avanços, mas ainda existe um longo e difícil caminho a ser trilhado para a humanidade quitar a divida histórica com a raça negra e a garantir igualdade de oportunidades”, destaca a dirigente sindical.

Fonte: Contraf/CUT

COE Bradesco define reivindicações

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Durante encontro nacional da COE – Comissão de organização dos empregados do Bradesco, realizado nos 15 e 16 de março, foi definida a Pauta de Reivindicações dos Empregados do Banco. O documento é resultado de amplo debate nas federações de todo país, com os respectivos representantes das COEs estaduais. A coordenadora nacional da comissão, Elaine Cutis, esteve à frente dos trabalhos e os sindicalistas decidiram enfatizar cinco eixos de reivindicação; PCCS (Plano de Carreira Cargos e salários), remuneração total, plano de saúde e cláusulas sociais. A base da Federação foi representada por Euclides Neto, diretor para Bancos Privados da Feeb-RJ/ES, Marcelo Pereira diretor do Sindicato do Rio de Janeiro e Claudio Barbosa títular da COE interestadual RJ/ES (na foto).


 


Por Euclides Netto

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

: : NOTA DE FALECIMENTO : :

A Federação comunica com pesar o falecimento de Odília Costa, mãe de Almir Aguiar, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. D. Otília faleceu na sexta-feira, dia 18, e sepultada no domingo, dia 29, no cemitério de Campo Grande. Dirigentes e funcionários da Federação enviam suas condolências à família do companheiro.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Não vamos participar de uma guerra

 


Rafael Roldão*


BERLIM- O ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, disse nesta sexta-feira, em Berlim, que respeita a decisão do Conselho de Segurança que autoriza o uso da força na Líbia, mas frisou que seu país “não vai participar de uma guerra”.


Membro não-permanente do Conselho de Segurança desde 1º de janeiro, a Alemanha está, ao lado do Brasil, no grupo de cinco países que se abstiveram na votação de quinta-feira na ONU.


– Não foi uma decisão fácil, mas após ponderar, inclusive os riscos, chegamos à conclusão de que não faremos parte de uma guerra, uma missão militar na Líbia, com as tropas alemães – afirmou Westerwelle.


A edição on-line da revista “Spiegel” noticia nesta sexta-feira, no entanto, que indiretamente a Alemanha pode ter alguma participação na Líbia. Segundo fontes do governo Angela Merkel, Berlim liberaria mais aviões para voos de vigilância no Afeganistão, num passo para permitir que as aeronaves americanas façam ações na Líbia.


Oposição dividida sobre abstenção


Apesar da proximidade de importantes eleições regionais, alguns membros proeminentes da oposição declaram apoio à decisão alemã de se abster no Conselho de Segurança.


Líder do Partido Social Democrata (SPD), Sigmar Gabriel disse entender o ceticismo do governo alemão com a operação, e classificou a abstenção como um “movimento correto”.


Já o Partido Verde ressaltou o fato de a abstenção não ter bloqueado a resolução.


– Apesar dos riscos, a Alemanha tinha que ter votado junto aos seus parceiros na Europa, como França e Reino Unido – afirmou Cem Özdemir, vice-líder dos verdes.


A resolução, elaborada por EUA, Reino Unido, França e Líbano, autoriza o uso de “todas as medidas necessárias” e estabelece uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia.

*O repórter está na Alemanha como jornalista convidado do jornal “Welt am Sonntag”


 

Fonte:

Exército retira celebração da data do Golpe Militar

 por  Jussara Seixas 




Força não explica por que 31/3 foi retirado


DE BRASÍLIA



O Exército retirou do seu calendário oficial a comemoração do dia 31 de março, que marca o início da ditadura militar (1964-1985).
Até novembro do ano passado, a “data comemorativa” ainda constava do portal do Exército na internet.
Questionada pela Folha ontem, a assessoria de imprensa confirmou que o dia constava do calendário de comemorações, mas não soube informar o motivo da mudança no final do ano.
Segundo a assessoria, outras datas também foram retiradas, mas ela não soube exemplificar quais eram.
Em nota enviada ao jornal, o Exército afirmou que “datas comemorativas constantes do novo portal” são o Dia da Pátria (7 de setembro), o Dia da Vitória (8 de maio), o Dia do Reservista (16 de dezembro) e o Dia da Bandeira (19 de novembro).
Ainda segundo a nota, comemoram-se as datas magnas das três Forças Armadas; e as datas de Armas, Quadros e Serviços do Exército (como infantaria e cavalaria).
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po1703201119.htm

Fonte: Blogo da Dilma

Estudantes pressionam prefeito

 





Nesta quarta-feira, dia 11/03, cerca de 300 estudantes da PUC-Rio pararam as ruas da Gávea, zona sul da cidade, em defesa da Meia Passagem Universitária. A atividade fez parte da tradicional calourada do DCE PUC-Rio de recepção dos novos estudantes e contou com o apoio da UEE-RJ e da UNE.



O objetivo do ato foi cobrar do prefeito Eduardo Paes a implantação da Meia Passagem, prometida por ele, durante campanha para a prefeitura do Rio. Passado três meses de governo, o assunto ainda não foi discutido pela prefeitura.
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Conforme informou o portal SRZD, o prefeito Eduardo Paes, pretende cumprir a promessa feita aos estudantes durante a campanha para conceder o benefício da meia passagem aos universitários e inclusive já realiza um estudo para avaliar como pode ser feita a implantação do benefício.
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Segundo o estudante de Direito da PUC-Rio, Dirceu Alves, que é diretor do DCE da universidade, “a pressão continuará até que a Meia Passagem Universitária se torne realidade no Rio de Janeiro”.
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Já o estudante de Letras e também diretor do DCE da PUC-Rio, Edson Santana, salientou que “a Meia Passagem universitária já é realidade em 17 capitais de todo o Brasil”.
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Para maiores informações sobre o Comitê da Meia Passagem na PUC-Rio, entre em contato com os diretores do DCE PUC-Rio:
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Fonte:

Esclarecimento da CUT-RJ sobre a visita de Obama



 


Diante da citação da Central Única dos Trabalhadores no noticiário referente à visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, consideramos oportuno prestar o seguintes esclarecimentos :


– A nossa central se soma a todos os homens e mulheres que ao redor do mundo levantam a voz contra o eixo central da política externa americana, fundado no intervencionismo, no militarismo e nas guerras abertas ou veladas contra países ricos em recursos minerais. O bloqueio de mais de 50 anos a Cuba e o apoio incondicional da Casa Branca aos sucessivos governos israelenses, responsáveis pelo massacre do povo palestino, dão bem a medida do tipo de política de “direitos humanos” adotada por Washington;


– Também somos críticos à política comercial norte-americana, cuja prática  sistemática do protecionismo aos seus produtos, por um lado,  e a taxação exagerada dos itens de exportação dos países em desenvolvimento, por outro, têm levado a graves assimetrias no comércio internacional, sempre em detrimento dos países mais pobres. Outro fator de desequilíbrio nas trocas comerciais entre as nações, e do qual os EUA é um dos protagonistas, é a “guerra cambial”, mecanismo pelo qual as moedas são desvalorizadas artificialmente, no afã de se conquistar mercados;


– Contudo, não podemos ignorar a importância política e comercial da visita do presidente Obama ao Brasil, especialmente quando levamos em conta que da agenda dos seus encontros com a presidenta Dilma Rousseff e demais autoridades brasileiras consta a discussão sobre uma série de parcerias, convênios e acordos bilaterais estratégicos para o Brasil, visando seu desenvolvimento e dias melhores para sua gente;


– Por fim, embora seja forçoso reconhecer que o presidente Obama não cumpriu vários compromissos de campanha (alguns aguardados com ávido interesse em todo o mundo, como o fechamento da prisão de Guantánamo), não é  possível desconhecer seu  capital político e simbólico, derivado do fato  de ser ele o primeiro presidente negro da história dos EUA.


Rio de Janeiro, 17 de março de 2011


Darby Igayara – presidente da CUT-RJ


Neuza Luzia Pinto – vice-presidente da CUT-RJ

Fonte: Imprensa da CUT RJ

Formando para formar

A CUT-RJ realiza nos dias 08 e 09 de abril o Módulo I do Curso de Formação de Formadores – FF. O curso visa capacitar transformar formadores sindicais em multiplicadores e é formado por quatro módulos. O módulo II acontece nos dias 06 e 07 de maio e os módulos seguintes em junho e julho, em datas ainda a confirmar. Os conteúdos serão apresentados pelos educadores Beto Crispim (da Escola Sindical 7 de Outubro-CUT) e Helder Molina (Assessor de Formação da CUT-RJ).


 


Para participar, o candidato deve se comprometer a cursar todos os quatro módulos e ter ligação orgânica com atividades de formação sindical – ser diretor ou funcionário da área em sua entidade. Nos intervalos entre os módulos deverão ser desenvolvidas atividades de pesquisa e estudos. Ao concluir a 4ª etapa, o aluno deverá ser capaz de organizar cursos de Organização e Representação Sindical de Base.


 


São oferecidas 30 vagas para este curso e as inscrições vão até 04 de abril. O candidato deverá preencher e enviar para a Secretaria de Formação da CUT-RJ a ficha de inscrição (baixe aqui).


 


Mais informações na Secretaria de Formação da CUT-RJ (2196-6700).

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

Processo de equiparação do BB com BACEN pendurado em erros técnicos

Já se passaram 23 anos desde que os empregados do BB no município do Rio de Janeiro entraram na justiça pleiteando a incorporação do Adicional de Caráter Pessoal à equiparação salarial com os empregados do BACEN conquistada em 1986. Na época, sindicatos de todo o Brasil acionaram o banco e as decisões proferidas pela Justiça Trabalhista foram das mais variadas. O processo ajuizado pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro chegou ao Tribunal Superior do Trabalho, que, em 1993, deu ganho de causa aos funcionários. Em 1995 o TST proferiu uma súmula para uniformizar as sentenças dali por diante, negando a pretensão dos sindicatos à incorporação do ACP para os efeitos da equiparação. Mas, como o processo do Rio de Janeiro já estava transitado em julgado, com reconhecimento de mérito favorável aos empregados, parecia que a causa estava ganha, mas o banco nunca pagou as diferenças devidas.


 


Em 1998, o BB ajuizou ações rescisórias contra todos os processos que perdeu. No caso do processo do Rio de Janeiro, o prazo de ajuizamento de ação rescisória seria esgotado em 1995 e o TRT não acatou a ação, mas o banco recorreu ao TST, que interpretou de outra forma a questão dos prazos e reconheceu o pleito do banco. O processo foi, então, remetido ao TRT para apreciação de outros tópicos e o julgamento foi favorável ao BB, por apenas um voto de diferença.


 


O Seeb Rio, então, remeteu novamente a ação rescisória ao TST para contestar a decisão do Tribunal Regional, alegando que o processo ajuizado pelo BB tinha outras falhas. Um dos problemas era a falta da cópia integral da decisão anterior do próprio TST. Esta tecnicalidade é a esperança dos funcionários representados pelo sindicato no processo. A base da discussão é que os ministros do TST precisam dispor de toda a informação existente sobre a questão para que possam proferir uma decisão embasada.


 


No último dia 1º aconteceu em Brasília uma audiência deste processo, na SDI-II – Subseção II da Seção Especializada em Dissídios Individuais do TST. O relator, ministro Emanuel Pereira, deu parecer contrário à pretensão do sindicato, orientando seus colegas a acatarem a ação rescisória do BB. O ministro Carlos Alberto Reis de Paula, que está prestes a deixar a SDI-II, antecipou seu voto, acompanhando o relator. Mas o ministro Luiz Phillipe Vieira de Mello Filho pediu vistas do processo, solicitando também as gravações em áudio e vídeo do julgamento anterior. Com o pedido, as manifestações dos demais ministros ficam suspensas. Não foi marcada uma nova data para o julgamento. A audiência do dia 1º foi acompanhada por Sérgio Farias, representante titular da Federação na CEE/BB, e por Rita Motta, diretora do Seeb Rio.


 


Além da questão jurídica


 


A batalha judicial de 23 anos tem uma justificativa econômica. Embora não haja cálculos atualizados, o banco alega que somente a ação do Rio de Janeiro implicaria numa despesa da ordem de R$ 19 bilhões. Os sindicalistas não chegaram a fazer uma projeção do valor, este montante foi citado na tribuna pelo advogado contratado pelo BB, Almir Pazzianotto, ex-ministro e ex-presidente do TST. Pazzianotto se autointitulou “advogado do povo”, já que representava os interesses de toda a sociedade brasileira contra uma ação que poderia levar o BB à falência.


 


O comportamento do banco, nestes 23 anos, tem sido o de partir para a contestação na Justiça. Em razão desta demora, o valor da ação é alto, já que, sobre o original incidem juros de 1% ao mês. Na época do ajuizamento da ação este era um índice baixo, mas hoje é alto. E ainda incide correção monetária pela TR. “Somente em 1997 o banco fez uma proposta de negociação, oferecendo-se a pagar a diferença de equiparação referente ao ano de 1989. Os valores variavam de acordo com o salário do funcionário, mas a maior parte do pessoal receberia entre R$ 100 mil e R$ 200 mil”, relata Cleyde Reis Magno, diretora de Assuntos Jurídicos do Seeb Rio. Fora esta proposta, o banco sempre insistiu na tese de que o pagamento era indevido e vem fazendo tudo para evitar pagar as diferenças.


 


A última tentativa do banco, depois de perder o mérito, foi lançar mão da ação rescisória, um instrumento legal que permite rever a decisão de um processo transitado em julgado, ou seja, que já tenha sido levado até a última instância. Este tipo de ação deve ser usado quando um princípio constitucional ou legislação específica é contrariado por uma decisão do Tribunal Superior. “Se a ação rescisória for banalizada, passa a funcionar como recurso. Este instrumento é – ou, pelo menos, deveria ser – uma exceção, somente raros casos aceitam este tipo de ação”, informa José Eymard Loguercio, advogado que representa o Seeb Rio junto ao TST.


 


Um Tribunal em transformação


 


A estratégia do BB inclui a contratação de um ex-ministro que ocupou a presidência do TST num período em que muitas decisões estavam alinhadas com a política vigente. “Naquela época, o apelo econômico das causas se sobrepunha aos aspectos trabalhistas”, destaca Sayonara Grillo, assessora jurídica da Federação, que, em sua tese de doutorado, esmiuçou a configuração e as decisões do Tribunal na época. O estudo – depois transformado no livro “Relações Coletivas de Trabalho – Configurações institucionais no Brasil contemporâneo” (Ed. LTR, 1ª edição, abril/2008) – demonstra como o órgão, com aquela configuração, era um dos mais susceptíveis a argumentos não jurídicos, considerando, nas decisões, questões subjetivas como valores pessoais, econômicos, impactos sociológicos, etc.


 


Mas o TST vem passando por mudanças profundas nos últimos anos. A composição do Tribunal mudou muito, já que houve até alteração do número de ministros. Em 1999, a Emenda Constitucional 24 reduziu o número de ministros de 27 para 17, com a extinção da representação classista, que ocupava dez assentos. Em 2004, com a Emenda Constitucional nº 45, o TST voltou a ter 27 ministros, todos nomeados segundo os mesmos critérios. Ao longo de todo este tempo, também houve aposentadorias e alguns ministros que ainda eram da época da ditadura militar foram substituídos. “Nos últimos sete anos, houve uma mudança forte na composição do Tribunal e se vê claramente as disputas político/teóricas. Alguns dos ministros se formaram no contexto da Constituição de 1988, que consolidou o regime democrático. É um Tribunal mais aberto e mais sensível ao povo, à sociedade, embora ainda seja conservador”, analisa Sayonara.


 


Para a advogada, o pedido de vistas do ministro Vieira de Mello Filho demonstra esta mudança na reconfiguração institucional. “O discurso proferido pelo ex-ministro Pazzianotto durante o último julgamento é o mesmo dos anos 90. Se esta ação rescisória tivesse sido ajuizada naquela época, período de hegemonia neoliberal, muito provavelmente já teria sido julgada, com ganho de causa para o banco, pela tendência que havia de desconsiderar aspectos jurídicos quando o valor da causa era alto. Hoje, os ministros estão até revendo jurisprudências antigas em alguns casos e estão mais sensíveis às questões processuais”, analisa Sayonara.


 


O advogado José Eymard Loguercio, que além de vir acompanhando este processo, também tem larga experiência em julgamentos do TST, destaca que esta mudança pode ser favorável aos bancários. “Nos anos 90 o Tribunal aceitou muitas ações rescisórias, principalmente em situações em que havia questões econômicas envolvidas. Nós temos chance de ganhar esse processo se o Tribunal examiná-lo com o mesmo rigor que examina casos similares. Recentemente o TST extinguiu uma rescisória do Banco Itaú exatamente por ter faltado a mesma peça que está faltando no processo instaurado pelo BB. A diferença é que naquele caso faltou o acórdão inteiro e, aqui, falta uma folha. Mas também há inúmeras outras decisões do TST dizendo que a cópia incompleta se equipara à ausência da cópia”, pondera Eymard.


 


O X do problema


 


O Sindicato dos Bancários de Campos recentemente conquistou um acordo no processo de equiparação para os bancários de sua base. O acerto foi feito no TRT-RJ durante a última Semana Nacional de Conciliação e envolveu pagamento da equiparação a 548 bancários ou seus herdeiros – já que cerca de 80 empregados faleceram ao longo destes 23 anos – num montante que chegou a R$ 62,5 milhões em valores brutos. No caso do Rio de Janeiro, em que o número de interessados passa de dez mil, os valores são muito mais altos e não é possível ignorar que este é um dos principais entraves. “Nos processos contra órgãos públicos, os ministros têm mais cautela. Mas isso não significa que desconsideram o direito”, pondera Sayonara.


 


Entre os funcionários, a demora de 23 anos provoca uma imensa angústia. “Há colegas que chegaram a ter o aumento reconhecido em suas carteiras de trabalho sem, no entanto, terem recebido nenhum centavo.  Passamos pela fase de cálculo pelos peritos, criando a expectativa de recebimento por milhares de colegas”, relata Rita Motta, diretora do Seeb Rio. Para o movimento sindical a questão principal, hoje, é a falta de flexibilidade do banco. “Se o caso chegou ao TST, que afirma que está fazendo um julgamento totalmente técnico, e não político, e o Banco do Brasil alega que não tem como pagar, porque não se abre um canal de negociação? É um absurdo o Conselho Diretor do banco, num governo democrático, adotar esta postura autoritária e se recusar a negociar, apostando todas as fichas no Tribunal”, pondera Sérgio Farias, diretor da Federação e membro titular da CEE/BB.

Fonte: Da Redação – FEEB RJ/ES

Manifestantes pedem saída do prefeito


FELIPE CARUSO
ENVIADO ESPECIAL A TERESÓPOLIS


Cerca de 300 pessoas fecharam nesta terça-feira a principal rua de Teresópolis, protestaram em frente à prefeitura e à Câmara Municipal, pedindo a saída do prefeito, Jorge Mário Sedlacek (PT).


A Força Nacional, presente na região serrana do Rio desde a tragédia das chuvas de janeiro, que matou cerca de 900 pessoas, utilizou bombas de efeito moral para tentar controlar a população.


Não houve feridos nem presos. A vidraça da entrada da Câmara Municipal foi quebrada. Até as 20h manifestantes ainda permaneciam na porta da Câmara vaiando os parlamentares e com gritos de ordem pedindo a saída do prefeito.


O movimento queria que os vereadores votassem o pedido de abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) entregue ontem para a investigação de uma série de contratações feitas sem licitação –o que é permitido quando há a decretação do estado de emergência, caso da cidade após as chuvas.


De acordo com os manifestantes, há indícios de corrupção nos contratos assinados após as enchentes.


“Uma vídeo locadora, por exemplo, com capital social registrado em R$ 80 mil e com sede num apartamento residencial se transformou numa empresa de engenharia que fechou contratos de aluguel de máquinas e caminhões por R$ 3,5 milhões”, disse um dos manifestantes, o radialista Marcos Vinicius Ramos.


Sedlacek não foi encontrado para comentar as acusações. De acordo com aliados, ele estaria fora da cidade.


O movimento juntou grupos sociais e políticos, que protestavam também contra o sistema de distribuição de cestas básicas, a falta de pagamento de aluguel social, os buracos nas ruas da cidade, e vários outros problemas.











Rafael Andrade/Folhapress
Membros da Força Nacional impedem a entrada de manifestantes na Câmara de Vereadores de Teresópolis, no Rio
Membros da Força Nacional impedem a entrada de manifestantes na Câmara de Vereadores de Teresópolis, no Rio



 


 

Fonte: Folha Online