Notícias de Friburgo

Não há dúvidas diante das imagens, quando se diz que Nova Friburgo foi a cidade serrana mais afetada pelas chuvas.


Por tudo o que se viu através de imagens de TV, fotografias em jornais, relatos e entrevistas em toda a imprensa, concluímos que a cidade parou. Não há acessos por estradas da região, nem energia elétrica, água potável ou comércio em funcionamento.


Justamente o banco Itaú, onde houve mais afetados (além de bancários que perderam todos os bens, um encontra-se desaparecido), iniciou o dia de ontem com um de seus gerentes tentando abrir uma agência em área de risco, situada 30 km do centro da cidade.


Imediatamente sindicato e federação fizeram contato com a direção do banco, para sustar a tentativa que poderia levar mais prejuízos a saúde dos trabalhadores.


Nas palavras de Ricardo Lontra, diretor do sindicato da região, ” as condições psicológicas e físicas dos funcionários do banco estão extremamente delicadas. Por isso, o sindicato não vai admitir o translado de funcionários entre as cidades da região. O dirigente aproveitou entrevista em rádio local para informar que o presidente da federação, Fabiano Jr, em conversa por telefone com Magnos Apostólico, diretor de relações trabalhistas da Fenaban, obteve garantia de que os bancos não cobrarão juros das contas vencidas após a quarta-feira, 12 de janeiro. Até agora o único banco a desrespeitar a orientação de negociar a isenção dos juros é o Santander.


Assistência – O Itaú enviou uma assistente social de São Paulo para Friburgo com o fim de fazer levantamento da situação material dos funcionários. E, segundo informações dõ banco, ajudou notransporte de funcionários que estavam em áreas isoladas.

Fonte: Seeb Nova Friburgo

Rede de cinema fará sessão em prol das vítimas da Serra

 

O Globo

 

 



RIO – A rede de cinemas Kinoplex/ Grupo Severiano Ribeiro programou seis sessões solidárias, cuja renda de bilheteria e bomboniere será totalmente revertida às vítimas das enchentes da Região Serrana. O Grupo selecionou salas em regiões variadas da cidade para promover a ação, permitindo a participação de toda a população carioca. No próximo sábado, nos cinemas Kinoplex Grande Rio, Kinoplex Leblon, Kinoplex Nova América, Kinoplex Tijuca, São Luiz e Via Parque, com apoio da Fox Film, haverá uma sessão extra do filme “As Viagens de Gulliver” em 3D, às 11h.


A expectativa é que cerca de 1600 clientes participem da ação. Os ingressos já estão à venda na bilheteria dos cinemas ou pela internet, no site www.kinoplex.com.br.

Fonte: Globo Online

Marina:”temos 20 anos de alerta,mas não fizemos adaptação


Por: Leticia Cruz, Rede Brasil Atual



São Paulo – A senadora Marina Silva (PV-AC) considera que as medidas adotadas pelo governo Dilma Rousseff em relação às inundações na região serrana do Rio de Janeiro estão no caminho certo, mas não deixa de criticar o trabalho em torno do tema.


Durante palestra na Campus Party, evento sobre tecnologia realizado na capital paulista, a política opinou sobre diversos assuntos, mas manteve foco no atual problema fluminense e em sua relação com a questão ambiental.  “Aos poucos, a Dilma vai construindo a forma de governar junto com os ministros, sem se esquecer da agenda ambiental”, disse, para em seguida acrescentar: “Entra ano e sai ano e esses problemas continuam acontecendo. É fundamental que seja uma ação integrada entre vários setores do governo federal e da comunidade cientifica. As pessoas também precisam ser ouvidas sobre o assunto”.


Na última semana, o governo editou medida provisória liberando R$ 780 milhões para os estados afetados pela chuva. A ideia é livrar de trâmites burocráticos a liberação de verba considerada emergencial. Marina considera um equívoco tratar desta maneira um problema que é recorrente na vida brasileira. “No Brasil, temos 20 anos de alerta de que íamos chegar ao momento de viver eventos extremos. Infelizmente, não estamos com uma agenda de adaptação à altura das necessidades que temos para os desastres que vão acontecer.”


Ao mesmo tempo, a candidata derrotada à Presidência em 2010 lembra que o Congresso está discutindo alterações no Código Florestal. O projeto relatado por Aldo Rebelo (PCdoB-SP) reduz as restrições ao plantio em encostas de morros e anistia proprietários que desmataram além dos limites, entre outras alterações consideradas nocivas por defensores da preservação ambiental. Marina vê na aprovação do texto um sinal preocupante em relação à prevenção de tragédias e pensa que ocorrerá, na prática, a institucionalização do risco. “Ao permitir a regularização de áreas de risco, as mudanças previstas vão afetar as cidades, apesar de o relator da matéria negar isso.”


Fonte: Rede Brasil Atual

Cruz Vermelha e Prefeitura se desentendem

 


Raphael Gomide, enviado a Teresópolis (RJ)


Um desentendimento entre a Cruz Vermelha Brasileira e a prefeitura de Teresópolis dificultou os trabalhos de socorro para as vítimas das chuvas e dos escorregamentos de terra na cidade. A Cruz Vermelha não concordou com a organização da prefeitura e se recusou a continuar sob a sua coordenação na noite de segunda-feira e deixou um galpão onde estava atuando, no bairro Meudon.



“Quebramos o barraco com a prefeitura, porque temos formas de operar diferentes. Só saía qualquer doação com a assinatura do secretário municipal… Querem fazer política com a desgraça dos outros”, reclamou a integrante da entidade em Teresópolis Sandra Helena Mendonça, professora.


O presidente da organização em Teresópolis, Herculano Abrahão, procurou minimizar o incidente. “Houve apenas um mal-entendido e um desencontro de informações em uma reunião onde traçamos planos. Crescemos de tal forma que ficou difícil para qualquer um administrar tudo. Foi melhor dividir para somar”, afirmou Herculano.


De acordo com a prefeitura, também se tratou de um mal-entendido, já resolvido.


Porém, após a confusão, a organização passou a atuar separadamente esta terça (18) no centro de Teresópolis. “Precisamos de voluntários, de material de limpeza, alimentos e de higiene pessoal!”, gritava uma dos 173 voluntários da Cruz Vermelha na cidade. No início desta tarde, a movimentação dessas pessoas era muito intensa no galpão cedido por uma igreja. Por volta das 13h40, chegou um caminhão com a caçamba repleta de donativos. “Deixa eu levar isso para a roça”, pediu a professora Sandra a Herculano e recebeu autorização imediata.


As doações são divididas pelo galpão: em um lado ficavam as roupas, no meio da área coberta, outro local era ocupado por centenas de alimentos em sacos – que iam sendo colocados em “cestas básicas improvisadas – e no fundo estava a equipe de Saúde, separando os medicamentos doados.


A entidade continua a aceitar doações, especialmente de produtos para kits de primeiros-socorros, como álcool, gaze, água oxigenada, merthiolate, esparadrapo, iodo, paracetamol e aspirina. Roupas já não são mais necessárias.

Fonte: Portal IG

Mais de 700 mortos na Região Serrana

 





RIO – Chega a 711 o número de mortos em consequência da chuva que devastou a Região Serrana do Rio, segundo o último levantamento divulgado pela Polícia Civil. Nova Friburgo registra 335 mortes; Teresópolis, 285; Petrópolis, 62; Sumidouro, 22; São José do Vale do Rio Preto, seis; e Bom Jardim, uma. Em 17 municípios ainda é difícil chegar, somente com helicóptero ou carros 4×4.


No entanto, o balanço divulgado pela Secretaria de Saúde e Defesa Civil é menor: 334 mortes foram registradas em Nova Friburgo, 285 em Teresópolis, 62 em Petrópolis e 20 vítimas em Sumidouro. Os números da Secretaria não contabilizam as vítimas em São José do Vale do Rio Preto nem em Bom Jardim.


No fim da tarde voltou a chover em Teresópolis por cerca de 1h, entre 17h e 18h. Os trabalhos de busca tiveram que ser suspensos pelos bombeiros que estavam em locais perigosos. Moradores ficaram apreensivos porque um rio que passa pela região chegou a subir 1,5 m.


Uma semana após a tragédia, ainda há locais inacessíveis e muitas pessoas soterradas. “Não dá para calcular quantas pessoas ainda estão soterradas. Me baseio nos números do IML (Instituto Médico Legal) e do Corpo de Bombeiros, mas ainda tem muita gente soterrada”, disse o vice-governador do Estado, Luis Fernando Pezão. Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro contabilizam 182 pessoas com paradeiro desconhecido. 


Em Nova Friburgo, onde foram registradas mais mortes, a situação ainda é caótica. Há bairros e localidades sem luz, água e telefone desde a semana passada. Militares ajudaram no resgate de pelo menos sete corpos na localidade de Prainha, distrito de Campo do Coelho, em Nova Friburgo.


Cerca de 1,5 mil homens da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros do Estado – o equivalente a 10% do efetivo total -, 700 homens das Forças Armadas, mais de 200 da Força Nacional de Segurança e diversos voluntários estão trabalhando na Região Serrana do Rio. Após a tragédia, o governo federal anunciou a implantação de um sistema nacional de prevenção e alerta de desastres naturais, que deverá estar em funcionamento em até quatro anos.


Famílias da Região Serrana começam a receber benefício do Bolsa Família


A Caixa Econômica Federal começa a pagar, nesta terça-feira, o benefício do Bolsa Família para 31.773 famílias da Região Serrana. Os beneficiários que moram nos municípios de Sumidouro, Areal, Bom Jardim e São José do Vale do Rio Preto também foram incluídos no programa de antecipação de pagamento de benefícios sociais.


A medida emergencial, adotada para atender as vítimas das chuvas, já havia sido anunciada para as famílias de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. O pagamento do Benefício de Prestação Continuada (pago a idosos e pessoas com deficiência) também estará disponibilizado a partir de amanhã nos sete municípios.


A antecipação do pagamento de benefícios sociais foi anunciada semana passada pelo secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves. A medida foi uma das primeiras definidas para o atendimento emergencial às famílias atingidas pelas chuvas. – Esse auxílio é fundamental para atender as necessidades imediatas das famílias e também para o reaquecimento da economia local – afirma o secretário.


Nesta segunda-feira, Neves também anunciou, durante reunião com os prefeitos de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, que o cadastramento das famílias para receber o Aluguel Social será iniciado esta semana.


– Conseguimos hoje aumentar para 6 mil o número de famílias que receberão o aluguel social. É importante lembrar, no entanto, que este é um benefício transitório, que será pago por 12 meses, até que as famílias estejam integradas aos programas habitacionais que deverão ser viabilizados pelas prefeituras com o apoio dos governos estadual e federal – explicou. 


RIO – O corpo do ex-prefeito de Nova Friburgo Paulo Azevedo foi encontrado neste domingo em seu sítio, na Região Serrana do Rio de Janeiro. A propriedade foi uma das atingidas por deslizamentos de terra durante a semana. A tragédia já deixou mais de 630 mortos.


Na quinta-feira, autoridades haviam confirmado que Azevedo e o filho Mateus morreram durante o temporal que causou a tragédia na região, na madrugada de quarta. Segundo a Defesa Civil, a residência onde ambos estavam foi coberta por pedras e lama.


Na madrugada deste domingo, o município de Petrópolis, também na Região Serrana, registrou um novo deslizamento de terra, que deixou mais duas pessoas mortas e ao menos uma desaparecida. O acidente ocorreu em uma área rural conhecida como Brejal, no distrito de Itaipava. Desde o início da última semana o local está ilhado, com várias pessoas isoladas.

Fonte: JB Online

PMDB baiano suspende filiação do prefeito



ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO


O PMDB baiano suspendeu, na noite de ontem, a filiação do prefeito de Salvador (BA), João Henrique Carneiro.


A medida é mais um passo rumo à expulsão de João Henrique, acusado pela sigla de má administração municipal.


A decisão, emitida pela Comissão de Ética do partido, dura 90 dias. É o prazo para investigar se o prefeito deve ou não continuar no partido, no qual ingressou em 2007, após sair do PDT e se aproximar do ex-ministro Geddel Vieira Lima. Hoje, o racha entre os dois ex-aliados é público.


O deputado federal Lúcio Vieira Lima afirmou que, caso a expulsão se consume, o PMDB reivindicará na Justiça o mandato de João Henrique.


Presidente do diretório baiano e irmão de Geddel, Lúcio disse que “as condutas [do prefeito] ferem o programa partidário”.


Elencou exemplos que violam “a racionalização da administração estatal” e culminaram na atual crise financeira do município, como o atraso no pagamento de trabalhadores tercerizados e greves nos sistemas de saúde e educação.


“Há movimentos na internet pedindo o impeachment do prefeito. Ele que, na verdade, virou as costas ao partido”, disse.


Lúcio também apontou manobra de João Henrique para evitar que a Câmara de Salvador aceite rejeição do TCM (Tribunal de Contas do Município) baiano à prestação de contas soteropolitana de 2009.


No começo do ano, o prefeito anunciou a substituição de 6 dos 11 secretários municipais. “Dinamizar a administração” foi a versão da prefeitura. Nos bastidores, a troca foi encarada como um “bote” no parecer do TCM e um aceno ao PP, o que daria a João Henrique fôlego político.


‘OFENSAS PESSOAIS’


Em nota à imprensa, João Henrique avisou que pedirá ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) autorização para deixar o PMDB.


Avaliou que “declarações ofensivas” de alguns peemedebistas tornaram “inviável” sua permanência na legenda.


“As críticas feitas nos últimos dias pelo presidente Lúcio Vieira Lima e pelo deputado Geddel Vieira Lima apresentaram caráter nitidamente pessoal e ofensivo.”


Lúcio reagiu à declaração: “Desafio o prefeito a mostrar alguma coisa de natureza pessoal [proferida] por este presidente do PMDB que vos fala”.


Disse que seu irmão, na condição de filiado à sigla, “tem direito a emitir opiniões pessoais”.


Assim Geddel vem fazendo no Twitter. “E depois de suspenso, quer dizer que deseja sair. A Bahia sabe quem agrediu quem, e o PMDB só fez o bem”, disse sobre o ex-aliado.

Fonte: Folha Online

Do gabinete de ministro para o cartão de ponto

 

Por Thiago Herdy


BELO HORIZONTE – Ao atender o telefone na manhã da última terça-feira, o técnico de pesquisa da Assembleia Legislativa de Minas Patrus Ananias achou graça no diálogo que travou com o interlocutor.


– Eu queria falar com o Patrus.


– Pois não, é ele.


– Não, o Patrus Ananias, ministro.


– Mas é ele mesmo quem está falando! – respondeu o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dando risada por causa da incredulidade do interlocutor, que esperava passar por pelo menos um assessor ou secretária antes de falar com ele.


Depois de seis anos à frente do ministério que respondeu pelo principal programa social do governo Lula, Patrus Ananias, 59 anos, está ainda mais acessível. Voltou ao cargo de onde estava licenciado desde o início da vida política, quando se candidatou e venceu a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, em 92.


Desde dezembro, ele ocupa uma sala da Escola do Legislativo da Assembleia de Minas, onde bate o ponto como técnico de pesquisa da Casa. Aguarda com ansiedade a publicação, nos próximos dias, de seu primeiro trabalho da retomada – um artigo sobre a ética, que será publicado nos Cadernos do Legislativo – e se prepara para voltar às salas de aula da PUC-Minas, onde lecionará introdução ao Direito para jovens recém-ingressados na faculdade.

‘O poder e o dinheiro não me compram’

A quem estranha o fato de voltar às origens depois de ter ocupado cargos importantes e administrado um orçamento de quase R$ 40 bilhões do governo federal, o ex-ministro Patrus Ananias se diz inspirado na obra de João do Rio e evoca o apreço pela dimensão das ruas, que classifica como “muito rica e bonita” e da qual diz ter sentido muita falta:


– Pode parecer uma certa arrogância, mas posso dizer a esta altura da minha vida, com muita humildade, que o poder e o dinheiro não me compram.


Sem gravata ou paletó, Patrus chega à repartição com a pasta de couro preta debaixo do braço. Cumprimenta todos que aparecem no caminho. Sabe de cor a história do local de trabalho, onde ingressou por concurso público em 1982, como participante da primeira equipe multidisciplinar convocada para trabalhar no local. Por ter se licenciado por tanto tempo, não obteve promoção e, hoje, está submetido hierarquicamente a pessoas que entraram depois dele.


Ele queria se sentar ao lado de outros técnicos em pesquisa, mas a gerente- geral da escola, Ruth Schimitz de Castro, determinou a desativação de uma antiga sala de reuniões para ele ocupá-la. Antes de aceitar o pedido do GLOBO de acompanhar um dia de seu trabalho, o político pediu ao repórter que solicitasse autorização à Presidência da Assembleia Legislativa. O presidente interino, deputado Doutor Viana (DEM), achou graça.

Fonte: O Globo Online

Federação dos Vigilantes ajuda a socorrer vítimas das chuvas

 




O Globo

RIO – A Federação dos Vigilantes entrou na campanha de ajuda às vítimas das chuvas da Região Serrana do Rio. Adquiriu mantimentos e vai entregar nesta terça-feira um caminhão com 160 galões de dez litros d’água, 50 caixas de leite longa vida, além de roupas e produtos de higiene pessoal, no Sindicato da categoria em Nova Friburgo.


Seu presidente, Manoel Nascimento, segundo a federação foi um dos atingidos pela tragédia: ele perdeu casa, carro e pertences, e está alojado na sede do sindicato, com a mulher e a filha de 10 anos. Nascimento conta que no bairro onde morava, Córrego Dantas, a enxurrada levou mais de 50 casas deixando apenas cinco em condições de moradia.


Parte da carga seguirá para os municípios de Petrópolis e Teresópolis, onde os donativos serão deixados no Sindicato dos Vigilantes de Petrópolis, que também se tornou posto de assistência aos desabrigados.


A Federação e o Sindicato dos Vigilantes do Rio estão recebendo doações na Rua André Cavalcanti 128, no Centro, e na subsede de Campo Grande, na Rua Albertina 70.

Fonte: Extra Online

Prefeitura do Rio instala sirenes para temporais

 


Rogério Daflon, O Globo


 


RIO – O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou que esta semana serão instaladas sirenes em comunidades para alertar em caso de chuva forte. A primeira a receber esse tipo de equipamento será o Morro do Borel, na Tijuca, na próxima sexta-feira. Ao todo, serão 60 instaladas ao longo das próximas semanas. As sirenes só serão acionadas em caso de alerta máximo. Em Areal, na Região Serrana do Rio, um aviso sonoro para que os moradores deixassem suas casas pode ter sido fundamental para que a cidade não registrasse uma só morte na semana passada .


Paes informou ainda que há 1.875 agentes comunitários com celular para receber alertas da Defesa Civil por SMS (torpedos) e disseminar a informação em 25 das 117 comunidades em áreas de alto risco . Além disso, 117 presidentes de associações destas favelas já estão com esse celular e uma radiografia da comunidade apontando as áreas de alto risco.


– Os presidentes de associações de moradores conhecem suas áreas como a palma da mão. E esses agentes comunitários cobrem uma área em que estão a metade dos imóveis do Rio em áreas de risco – afirmou o prefeito, ressaltando que a cidade tem, de acordo com levantamento da Geo-Rio, 18 mil imóveis em áreas de risco.


O prefeito anunciou que o sistema é confiável, mas ainda vai ser melhorado. Eduardo Paes assegurou que, no verão de 2012, a capital terá um sistema tão bom quanto o de qualquer cidade australiana. Trata-se de um software que está sendo desenvolvido pela IBM denominado Programa de Meteorologia de Alta Resolução (PMAR). Com ele, a cidade vai saber se vai chover forte com 48 horas de antecedência.


– O PMAR vai se basear em informações de satélites da Nasa, em nossos satélites, no nosso radar e no banco de dados da Geo-Rio – explicou o prefeito.

Fonte: Globo Online

Sindicato recolhe doações para vítimas de enchentes







 
Ajude!



São Paulo – A sede do Sindicato, as regionais e a Quadra dos Bancários estão recebendo desde segunda 17 doações para as vítimas das enchentes e deslizamentos na região serrana do estado do Rio de Janeiro.

> Clique aqui e confira os endereços e telefones

As principais necessidades das vítimas são água, alimentos não perecíveis, colchões, cobertores, remédios e itens de higiene pessoal, como sabonete, pasta de dente e fralda descartável. 

As doações podem ser entregues nos locais acima listados de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. Após as 20h e aos finais de semana, as doações podem ser entregues apenas na sede, na Quadra e nas regionais Paulista e Osasco.

Aposentados – A ABAESP (Associação dos Bancários Aposentados do Estado de São Paulo) também está recolhendo as doações, que podem ser entregues na recepção do prédio onde fica sua sede, na Rua São Bento, 365, Centro.

Quem quiser colaborar com dinheiro pode fazer doações nas seguintes contas bancárias:


SOS Petrópolis
Banco do Brasil (001)
Agência 0080-9
Conta: 76000-5


SOS  Nova Friburgo
Banco Itaú (341)
Agência 222
Conta: 50556-2


Banco do Brasil (001)
Agência 0335-2
Conta: 120000-3


SOS Teresópolis
Banco do Brasil (001)
Agência 0741-2
Conta: 110000-9


Fonte: Seeb SP – redação