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Duplo poder papal

Frei Betto *


Bento XVI, ao renunciar, não perde o nome pontifício nem o direito de continuar no Vaticano, em cujas dependências já optou por permanecer após a eleição de seu sucessor, em março próximo.


Como papa renunciante, Joseph Ratzinger poderia escolher, como sua nova residência, qualquer domicílio da Igreja Católica em um dos cinco continentes.


Alguns arcebispos aposentados recolhem-se a mosteiros, como Dom Marcelo Carvalheira, arcebispo emérito da Paraíba, que vive com os beneditinos de Olinda (PE); ou em casa própria, afastado do burburinho urbano, como é o caso do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo, que mora em Taboão da Serra (SP).


Ao decidir permanecer no Vaticano, Bento XVI corre o risco de criar uma situação constrangedora. Ninguém duvida de que será ele o principal cabo eleitoral do futuro papa. Ratzinger nomeou 56 % dos atuais membros do Colégio Cardinalício. E seu gesto de humildade, ao renunciar, o credencia a concorrer a um futuro processo de canonização.


Com certeza passa pela cabeça de Ratzinger um ou dois nomes, entre os 209 cardeais (dos quais apenas 115 votarão), que considere mais aptos a assumir a direção da Igreja. Só um ingênuo supõe que o papa renunciante fica isento frente a uma eleição tão delicada e importante. Dela depende o êxito da missão confiada por Jesus a Pedro e os apóstolos.


Os cardeais-eleitores não são obrigados a seguir possível sugestão de Bento XVI. Cada um tem o direito e o dever de votar de acordo com a própria consciência. Mas um bom número dos que dele receberam o chapéu cardinalício acredita ter com ele uma dívida de gratidão. Mesmo porque não gostariam de ver a barca de Pedro tomar rumos inesperados, como ousou João XXIII ao ser eleito, em 1958, para suceder Pio XII.


Penso que o pontificado do futuro papa terá duas etapas bem nítidas: a primeira, enquanto Bento XVI viver. A segunda, após a morte do pontífice renunciante.


Enquanto Bento XVI estiver vivo dificilmente o novo papa tocará em temas considerados, hoje, tabus (e proibitivos) por seu antecessor: fim do celibato obrigatório, acesso das mulheres ao sacerdócio, uso de preservativo, direito de relação sexual sem intenção de procriar, aplicação de células-troncos, união de homossexuais etc.


Nenhum debate sobre tais assuntos será permitido, ainda que prossiga entre os católicos a dupla moral: a defendida pela doutrina oficial e a praticada pelos fiéis.


Morto Bento XVI, e supondo que seu sucessor lhe sobreviva (o destino surpreende. Lembrem-se de João Paulo I, falecido 33 dias após ter sido eleito), então se iniciará a segunda etapa do novo pontificado.


Livre da sombra de Bento XVI (ou do superego, diria Freud), o novo papa se sentirá à vontade para imprimir aos rumos da Igreja a direção que lhe parecer conveniente.
Convém lembrar que o papado é a única monarquia absoluta que resta no Ocidente. Isso significa que o pontífice romano não está sujeito a nenhuma instância humana que o possa questionar, julgar ou admoestar.


Ao me perguntarem se prevejo candidaturas preferenciais, os chamados “papabiles”, fujo da questão regional, como a hipótese de se eleger um latino-americano, dado que o nosso continente abriga, atualmente, o maior número de católicos, 48,75 % .


É óbvio que os italianos gostariam de retomar o monopólio do papado, mantido em suas mãos ao longo de 456 anos (1522-1978). Nesse caso, arrisco o palpite de que a disputa será entre o atual camerlengo, o cardeal Tarciso Bertone, e o arcebispo de Milão, Ângelo Scola.


Bertone tem a seu favor ser homem de confiança de Bento XVI. Contra, a má administração da Santa Sé, cujas finanças pecam pela falta de transparência e frequentes casos de corrupção. Scola tem a seu favor ser renomado filósofo e teólogo, e também poliglota. Contra, tido como excessivamente conservador.


O único palpite que me parece viável é que o futuro papa provavelmente será um homem com menos de 70 anos. O que restringe consideravelmente a lista dos virtuais candidatos.


Roma já não suporta tantos conclaves em tão curto período de tempo. Eu mesmo me surpreendo ao constatar que, em quase sete décadas de existência, assisti à eleição de cinco papas e, agora, acompanharei a sexta.


O tempo urge, o mundo já ingressa na pós-modernidade e a Igreja Católica ainda reluta em efetivamente aplicar a decisões do Concilio Vaticano II e admitir que fora da Igreja também há salvação.



 
* Frei Betto é escritor, autor de “Um homem chamado Jesus (Rocco), entre outros livros, e assessor de movimentos sociais.
www.freibetto.org twitter: @freibetto






Copyright 2013 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer  meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor.
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Fonte: Frei Betto

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A eleição do sucessor de São Pedro

Frei Betto *


Após a renúncia de Bento XVI, o governo da Igreja passa automaticamente às mãos do Colégio dos Cardeais, segundo regras redefinidas por João Paulo II, em 1996, no documento Universi Dominici Gregis. Logo que os cardeais chegam a Roma, este documento é lido. Sob juramento, os prelados ficam obrigados ao sigilo.


Com a renúncia do papa, todos os cardeais da Cúria Romana, inclusive o Secretário de Estado, que equivale à função de primeiro-ministro, são compulsoriamente demitidos. Apenas três permanecem em suas atuais funções: o carmelengo, responsável pela transição e eleição do novo pontífice; o penitenciário-mor, pois deve ser mantida aberta a porta do perdão dos pecados reservados à Santa Sé, ou seja, aqueles que só ela pode conceder o perdão; e o vigário da diocese de Roma.


Os poderes do colégio cardinalício, na fase transitória, são limitados. Não pode, por exemplo, modificar as regras que regem a eleição papal, nomear novos cardeais (os eleitores do novo papa) ou tomar qualquer decisão que possa a vir a constranger a autoridade do futuro pontífice.


A Capela Sistina é preparada para o conclave. As visitas turísticas são suspensas, e uma equipe de segurança vasculha cada detalhe à procura de dispositivos eletrônicos. Mas quem garante que um dos membros da equipe não age sob suborno de cardeais ou governos interessados em manipular a Santa Sé?


São convocados à reclusão os cardeais que ainda não tenham completado oitenta anos dois dias antes do início do conclave. Prevê-se que sejam 117 eleitores.


Até a eleição de Karol Wojtyla ficavam todos alojados no Palácio Apostólico, cujas dependências eram desconfortáveis para um grande número de hóspedes. Os quartos precisavam ser divididos por tabiques, e os banheiros, compartilhados.


João Paulo II autorizou o investimento de vinte milhões de dólares na construção da Casa Santa Marta, hospedaria para funcionários do Vaticano e visitantes eclesiásticos. Os cardeais-eleitores se deslocarão em ônibus até a Capela Sistina. No conclave, a ocupação de suas 108 suítes e 23 quartos individuais, todos com banheiros privativos, é feita por sorteio, exceto para os cardeais que exigem, por motivo de idade ou doença, cuidados especiais.


O início do conclave ocorre tão logo haja tempo suficiente para que todos os cardeais cheguem a Roma. Em 1922, na eleição de Pio XI, cardeais da América do Norte e do Sul perderam o conclave porque os navios não atracaram a tempo. Hoje, as viagens aéreas tornam tudo mais fácil.


Se um cardeal atrasar-se, terá direito de entrar no conclave e participar da eleição. Uma vez lá dentro, nenhum deles pode sair, até que o novo pontífice esteja escolhido, exceto em caso de doença ou acidente com risco de vida e após consenso da maioria de seus pares.


Ingressam no conclave, junto com os cardeais-eleitores, o secretário do Colégio dos Cardeais; o mestre das liturgias papais, acompanhado por dois mestres de cerimônia e dois religiosos da sacristia papal; um assistente para o cardeal decano; uns poucos frades ou monges de diferentes idiomas, para atuar como confessores; dois médicos; e o pessoal do serviço de cozinha e limpeza, em geral freiras.


Nenhum cardeal pode levar assistente pessoal, exceto médico particular em caso de doença grave. Nada de computadores, celulares, jornais, TV, rádio, tablets ou aparelhos de gravação de som ou imagem. É mantida apenas uma linha telefônica, de uso do carmelengo em caso de emergência.


Apenas três cardeais têm o direito a contatar seus escritórios: o penitenciário-mor; o vigário da diocese de Roma; e o pároco da basílica de São Pedro.


As normas da Igreja proíbem conchavos e articulações eleitorais antes do conclave. Isso remonta ao papa Félix IV (526-530), que pressionou o clero e o senado romanos a elegerem, como seu sucessor, Bonifácio, seu arcediago. Os senadores promulgaram um edito vetando qualquer discussão sobre a eleição do futuro papa enquanto o atual estiver vivo.


A rigor, qualquer católico do sexo masculino, maior de trinta e cinco anos, é virtual candidato a papa e poderá vir a calçar as sandálias do Pescador, ainda que seja leigo. Se eleito, primeiro deverá abandonar a família e ser imediatamente ordenado bispo, como ocorreu com João XIX (eleito em 1024) e Benedito IX (eleito em 1032).


 
* Frei Betto é escritor, autor de “Calendário do Poder” (Rocco), entre outros livros.
www.freibetto.org     twitter: @freibetto




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Fonte: Frei Betto

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Sindicalistas preocupados com problemas no atendimento bancário

Os dirigentes sindicais da base da Federação, reunidos na última quarta-feira, discutiram as ações políticas que serão tomadas para tentar conter os abusos dos bancos quanto ao atendimento à população. De horários estendidos até recusa de prestação de serviços, foram vários os problemas relatados durante a reunião. Em todas as situações, os clientes e usuários são parte importante do esforço para conter os abusos.


Os horários estendidos que alguns bancos estão praticando beneficiam somente os negócios, mas não oferecem nenhuma vantagem ou conveniência para a população. O movimento sindical sempre defendeu que os bancos fiquem abertos das 09h às 17h, com dois turnos de trabalho, para que a população tenha mais tempo para fazer suas transações sem que a jornada de seis horas de trabalho dos bancários seja desrespeitada. O Banco Central determina apenas que os bancos funcionem por seis horas consecutivas todos os dias, sendo que entre meio-dia e 14h todos os estabelecimentos bancários do país devem estar abertos. Aproveitando esta liberalidade do órgão regulador, as instituições financeiras estão adotando horários variados. Muitas vezes há segregação de atendimento – somente correntistas têm acesso às dependências a partir de determinada hora. E o novo horário tem sido imposto aos funcionários sem nenhuma consulta prévia ao movimento sindical. “Decidimos que será feito um abaixo-assinado entre a população para reivindicar que os bancos passem a funcionar de 09h às 17h com dois turnos de trabalho. Essa mudança poderá não só melhorar o atendimento, mas também promover a criação de mais empregos nos bancos”, informa Nilton Damião Esperança, vice-presidente da Federação.


Segregação


Outro problema que tem sido relatado em várias bases diz respeito à recusa dos bancos em realizar algumas transações. As instituições financeiras já vinham, há muitos anos, recomendando os correspondentes bancários para reduzir o número de clientes e, sobretudo, de usuários dentro das agências. Agora, tem sido comum haver uma espécie de triagem para impedir que clientes paguem boletos ou façam depósitos e saques na boca do caixa. “O pagamento de boletos de cobrança, até de contas de concessionárias como de luz, água e telefonia, está sendo recusado. O funcionário que fica na triagem indica o correspondente bancário. Temos visto também os não correntistas e até mesmo clientes sendo “empurrados” para bancos concorrentes”, informa Luiz Cláudio da Rocha, presidente do Seeb-Petrópolis. E os bancos não respeitam nem os mais velhos. “Eu sempre paguei todas as minhas contas, assim que chegavam, na mesma agência do Itaú, que fica bem perto da minha casa. Mas, como não sou cliente do banco, não me deixam mais entrar para fazer meus pagamentos. Agora, tenho que juntar tudo e pagar no Bradesco, quando vou sacar meu benefício”, reclama a aposentada Maria da Guia Pereira. “E isso não acontece só nos bancos privados, o BB e a Caixa também adotam esta postura”, completa Elisabeth Paradela, diretora do Seeb-Baixada.


A pressão para reduzir o número de operações na boca do caixa é tanta que os bancários já começam a acreditar que se trata de uma medida positiva. “Tivemos denúncias de que o Programa Agir, do Itaú, impõe punições às agências que registram muitas autenticações de boletos e contas de concessionárias públicas nos guichês de caixa. No caixa eletrônico não há limitação. Os bancários passam a colaborar com esta prática para evitar prejuízos à pontuação”, relata Leonice Tania Pereira, diretora da Federação. “Isto está provocando até rivalidades entre os funcionários de bancos diferentes. Há algumas semanas presenciamos uma discussão entre um gerente do Bradesco e um do Itaú porque um estava mandando clientes pagarem boletos no banco do outro”, relata Luiz Cláudio da Rocha. “Há muitos casos de bancários que fazem a triagem fora da agência, expostos ao calor intenso do verão, aos riscos de trabalhar na rua e até à irritação da população. Já tivemos informação de que um bancário foi agredido por um usuário que foi barrado na porta do banco”, informa Leonice.


Os sindicatos filiados à Federação decidiram tomar providências quanto a este problema. “A decisão do Sistema Diretivo foi a de encaminhar denúncia ao Ministério Público sobre este assunto. Foi definido também que cada sindicato deverá procurar as prefeituras, câmaras municipais e órgãos de defesa do consumidor para buscar soluções para a segregação do atendimento”, informa Nilton Damião Esperança. “Banco é concessão pública e tem que receber autorização para funcionar. Não é admissível que os bancos se recusem a prestar o serviço à população”, acrescenta Leonice Pereira.


Autenticação


Os clientes também têm reclamado da nova prática que vem sendo adotada por vários bancos de não autenticar os documentos, mas imprimir o comprovante na fita de caixa. “A impressão térmica da fita apaga em pouco tempo, os clientes correm o risco de perder a única maneira de comprovar a operação”, pondera Luiz Cláudio. “Era muito melhor quando a autenticação era feita no próprio boleto. Agora, eu sou obrigada a tirar cópia dos comprovantes depois de pagar as contas. Tenho que juntar três ou quatro, para fazer uma cópia só e gastar menos”, relata a aposentada Laura Tavares.


Quanto a esta prática, já há uma decisão do Ministério Público que obriga os bancos a fazerem a autenticação no próprio documento. “Os sindicalistas da base da Federação decidiram tomar a mesma atitude e encaminhar denúncia sobre este problema nos dois estados”, adianta Nilton Damião Esperança. “Quando fazemos greve e dizemos que estamos lutando também pelo melhor atendimento, muita gente diz que é conversa fiada. Mas o movimento sindical está, sim, preocupado com os clientes e usuários. Quem não se importa em melhorar o atendimento são os bancos”, conclui Luiz Claudio da Rocha.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

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“Beware the Jabberwock, my son!
    The jaws that bite, the claws that catch!
Beware the Jubjub bird, and shun
    The frumious Bandersnatch!”

Blockquotes

Let’s keep it simple. Italics are good to help set it off from the body text (and italic Georgia is lovely at this size). Be sure to style the citation.

Good afternoon, gentlemen. I am a HAL 9000 computer. I became operational at the H.A.L. plant in Urbana, Illinois on the 12th of January 1992. My instructor was Mr. Langley, and he taught me to sing a song. If you’d like to hear it I can sing it for you. — HAL 9000

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:: CONVOCATÓRIA :: Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília

A CUT convoca os/as trabalhadores/as urbanos e rurais para irem a Brasília, juntamente com as demais Centrais Sindicais, participar da MARCHA DA CLASSE TRABALHADORA EM BRASÍLIA, dia 06 de março de 2013.


Bandeiras de luta:



  • Previdência: Pelo fim do fator previdenciário e Contra o aumento da idade mínima;
  • Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salários;
  • Ratificação da Convenção 158 da OIT/Regulamentação da Convenção 151 da OIT;
  • 10 % do PIB para a Educação;
  • 10 % do PIB para a Saúde;
  • Reforma Agrária;
  • Valorização das Aposentadorias.

Dada a urgência de disputarmos a Pauta da Classe Trabalhadora junto aos 3 Poderes, orientamos todas nossas entidades filiadas que se mobilizem e se organizem para a CUT ter ampla visibilidade.


Vamos avermelhar Brasília!


Saudações CUTistas,
Aurélio Antonio de Medeiros – Secretário Geral CUT-RJ
Darby de Lemos Igayara – Presidente da CUT-RJ

Fonte: CUT

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Afubesp e Seeb-SP votam contra forma de distribuição de lucros do Santander

O Sindicato dos Bancários de São Paulo e a Afubesp, acionistas do Santander, votaram contra a forma de distribuição dos lucros do ano passado proposta pela direção do banco durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE). O voto foi apresentado em separado. Estiveram presentes também os dirigentes sindicais Camilo Fernandes, Vagner Cabanal e Maria Rosani, todos na qualidade de acionistas do banco.


A referida AGE, realizada na última sexta-feira 15, foi convocada para deliberar sobre a proposta de outorga dos planos de bonus referente 2012 para administradores, empregados nivel gerencial e outros funcionários da cia e de sociedades sob seu controle, conforme aprovado no Conselho Administrativo em reunião realizada no dia 19 de dezembro do ano passado.


Voto


Dentre os principais motivos que levaram à decisão está a elevação de 30 % com as despesas de PDD (Provisão para Devedores Duvidosos) no ano apesar da inadimplência não passar de 5,5 % . Foram comprometidos com PDD R$ 14,991 bilhões de sua receita, R$ 3,5 bilhões a mais que em 2011.


A medida impacta diretamente na PLR (Participação nos Lucros e Resultados) dos funcionários, pois ela mascara o balanço, jogando para baixo a base de cálculo do pagamento. “O aumento da provisão entra como despesa”, explica Maria Rosani, diretora-executiva do Sindicato.


Bônus a executivos


Além do provisionamento elevado, os representantes dos trabalhadores argumentam também, no voto, que os executivos estão imunes à oscilações do sistema financeiro quando o assunto é o recebimento de bônus. O formato é sempre o mesmo para eles.


“Se tem algum problema no sistema financeiro, a culpa é dos banqueiros e não dos trabalhadores. Portanto, a conta tem de ser paga por eles e não pelos trabalhadores”, reforça Maria Rosani. Ela acrescenta que “na Espanha a família Botín e um grupo seleto de seus amiguinhos irão receber 160 % do lucro, enquanto a maioria das empresas paga em torno de 20 % a 40 % . Isto é muito ruim e preocupante, considerando a crise no sistema financeiro da Europa e no mundo”, revela.


A diretora executiva do Sindicato lembra, ainda, que os trabalhadores brasileiros precisam ser mais respeitados, pois eles são os responsáveis pelos lucros do banco no país. Lucro esse que, em 2012, representou nada menos do que 26 % de tudo que o banco ganhou no mundo.

Fonte: Seeb-SP

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TST reconhece isonomia salarial a terceirizada da Caixa

A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a uma empregada da Probank S.A. que prestou serviços terceirizados para a Caixa Econômica Federal o direito a isonomia salarial com a categoria dos bancários. A decisão, que determinou o restabelecimento da sentença condenatória, reformou entendimento do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (PE), que havia afastado a isonomia.


A trabalhadora narrou que foi contratada pela Probank para exercer atividade terceirizada na área de processamento de dados da Caixa. Descreveu que as atividades desenvolvidas se confundiam com as de técnico bancário, pois atuava na gestão e execução do FGTS e utilizava senhas de funcionário da Caixa. Em sua reclamação trabalhista, pediu o reconhecimento de isonomia salarial com a categoria dos bancários e a condenação da Probank e da Caixa ao pagamento das verbas rescisórias decorrentes.


A Probank, em sua defesa, alegou que a trabalhadora não havia exercido atividade bancária, limitando-se a prestar serviços na área de processamento de dados, nos termos do ajuste contratual celebrado. A Caixa reforçou este argumento e alegou que não havia os requisitos necessários para a concessão da equiparação pretendida por se tratar de empregada terceirizada, sem prévia aprovação em concurso público.


O juízo da 15ª Vara do Trabalho de Recife julgou procedente em parte a reclamação e condenou a Probank e a Caixa, esta última de forma subsidiária, ao pagamento das verbas rescisórias devidas. Para o juízo, as provas e depoimentos de testemunhas comprovaram que as funções exercidas pela trabalhadora – gestão e execução do Programa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) -, ao contrário do sustentado pelas empresas, diziam respeito à atividade-fim da tomadora de serviços (CEF).


Dessa forma, se a trabalhadora exercia funções inerentes à categoria dos bancários, faria jus à mesma remuneração por eles recebida, em respeito aos princípios constitucionais da isonomia (artigo 5º da Constituição da República), da dignidade da pessoa humana (artigo 10, alínea “m”) e dos valores sociais do trabalho (artigo 1°, inciso IV).


O Regional, entretanto, reformou a sentença e afastou a isonomia, com fundamento no fato de que a CEF exercia, por força de lei, o papel de agente operador exclusivo do FGTS, atividade não equivalente a nenhuma outra dentro de sua categoria econômica. Assim, os trabalhadores terceirizados que atuassem nesta área, exclusiva da CEF, não poderiam ser equiparados aos bancários. A trabalhadora recorreu da decisão ao TST por meio de recurso de revista. Na Turma o acórdão teve a relatoria do ministro Lelio Bentes Corrêa, que lhe deu provimento para reformar a decisão regional e determinar o restabelecimento da sentença que reconheceu o direito à isonomia.


Ele lembrou em seu voto que a contratação irregular de um trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo com órgão da administração pública direta, indireta ou fundacional, devido à ausência de concurso público. Isso, porém, não retira do trabalhador terceirizado o direito aos mesmos salários e vantagens recebidos pelos empregados da tomadora de serviços que exerçam a mesma atividade. Dessa forma, a Turma reconheceu ser aplicável ao caso a Orientação Jurisprudencial nº 383 da Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST, que garante isonomia a terceirizados nessas condições.

Fonte: TST

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MPT obriga Itaú a instalar portas de segurança em todas as unidades do PR

O Itaú assinou um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta junto à Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região, em Curitiba, comprometendo-se a instalar portas de segurança em todas as agências e PABs (Postos de Atendimento Bancário) no Estado do Paraná.


Reivindicação constante do movimento sindical, a instalação de portas giratórias em todas as unidades era renegada pelo Itaú, que desta forma colocava em risco a vida de bancários, vigilantes, clientes e usuários das unidades que não dispunham de tal dispositivo de segurança.


Agora, com a atuação do MPT (Ministério Público do Trabalho), o Itaú instalará portas de segurança em 40 agências e 25 PABs localizados no Paraná. Foram excluídos deste cronograma os PABs instalados dentro de empresas que já possuem sistema de segurança próprio.


Pelo Termo de Ajustamento de Conduta, o Itaú fará a instalação das 65 portas dentro de um cronograma que se iniciou em janeiro de 2013 e vai até julho de 2014.


O descumprimento do compromisso assumido perante o MPT sujeita o Itaú a multa diária por infração ao cronograma apresentado no valor de R$ 10 mil.


“A instalação das portas de segurança é uma bandeira histórica dos Sindicatos da CUT. Há tempos o Itaú se negava a implantar este dispositivo em todas as suas unidades e agora, com a intervenção do Ministério Público do Trabalho, o banco terá que investir na segurança de suas agências e PABs”, destaca Wanderley Crivellari, presidente do Sindicato de Londrina e integrante da coordenação nacional da COE Itaú.


Confira alguns itens de segurança que os sindicatos têm cobrado dos bancos:



  • Instalação de porta giratória com detector de metais antes da sala de autoatendimento;

  • Colocação de vidros blindados;

  • Instalação de câmeras de vídeo internas e externas;

  • iombos entre a fila de espera e a bateria de caixas;

  • Divisórias entre os caixas, inclusive os eletrônicos;

  • Ampliação do número de vigilantes;

  • Contratação de mais bancários para reduzir as filas e evitar a atuação de “olheiros”.

Fonte: Seeb-Londrina

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Diretora da Federação ganha recurso que anula regimento eleitoral do Santander Previ

O Santander teve a segunda derrota num processo referente às eleições para os conselhos do fundo de pensão SantanderPrevi que deveriam ter acontecido no início de 2011. Na primeira ação, houve anulação do processo eleitoral. Agora, a Justiça entendeu que deveria também invalidar o regimento que nortearia o pleito.


O processo foi ajuizado pela diretora da Federação Luiza Mendes e questionava tudo o que se referia às eleições para representantes dos participantes nos conselhos Deliberativo e Fiscal do fundo. Pelo regimento, o banco tinha total autonomia para nomear a comissão eleitoral e esta seria responsável por indicar os candidatos que representariam os participantes. “Isso significava, na prática, que o banco tinha total poder para definir quem poderia ser eleito para nos representar, nenhum outro funcionário da empresa teria a oportunidade de se candidatar. Então, sempre ficaríamos de fora da gestão do fundo”, esclarece Luíza Mendes.  A eleição aconteceu, mas foi anulada por decisão judicial. “Mas não adiantava só anular a eleição e não anular também o regimento eleitoral. Se isso acontecesse, todas as eleições futuras seriam feitas da mesma maneira, e voltaríamos a ter os mesmos problemas”, completa a sindicalista.


O assessor jurídico da Afubesp, Anselmo Antonio da Silva, que representou Luiza Mendes, adotou uma linha de argumentação que destacou as várias irregularidades do processo. “Alegamos que houve falta de transparência, o que a legislação específica dos fundos de pensão exige”, informa o advogado. De fato, além dos prazos curtos para as etapas do processo eleitoral, não havia nenhuma clareza quanto às regras que regiam o pleito.


E foi justo esta falta de informação que derrubou o regimento eleitoral. Quando Luiza Mendes recorreu da primeira decisão, requerendo a anulação também do regimento, o banco alegou que o prazo para o ajuizamento desta ação havia prescrito. É que o regimento teria sido publicado em 2007, mas Luiza afirmou que nenhum funcionário do banco teve conhecimento da existência deste documento até a eleição de 2011. “E nem foi no início, o banco só soltou o regimento depois que nós começamos a questionar a comissão eleitoral e o calendário. E, se não tivéssemos reclamado, talvez nunca tivéssemos posto os olhos neste documento”, informa a sindicalista. Como, durante o processo, o banco não contestou esta informação, os desembargadores entenderam que não poderia haver prescrição e a reivindicação de anular o regimento poderia ser analisada.


O SantanderPrevi já estava fora da lei antes desta situação. “A legislação que prevê representação dos participantes já estava em vigor, mas o banco não abria espaço à nossa participação. Foi depois de muito brigarmos por este espaço que a eleição foi convocada. Mas seria uma eleição “para inglês ver”, já que os indicados eram prepostos do banco e sempre votariam em tudo o que fosse de interesse do patrociniador”, acrescenta Luiza.


O banco ainda pode recorrer da decisão – e já está usando de todos os meandros jurídicos para postergar o fim deste processo. Mas, para o movimento sindical, trata-se de um precedente importante. “É uma vitória significativa, porque a Justiça reconheceu que não se pode realizar um processo eleitoral sem transparência”, avalia o advogado Anselmo da Silva. “A legislação da previdência complementar garante que os participantes ativos e assistidos tenham um representante nos conselhos. Mas se isso não acontecer de fato, todas as decisões serão tomadas à nossa revelia. Se não estivermos atentos, o banco vai usar de todas as estratégias para nos manter longe dos conselhos. Temos que ficar atentos para impedir que isso aconteça, garantindo que nossos representantes nos representem de fato”, conclui a dirigente sindical.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

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Quaresma com T. S. Eliot

Frei Betto *



Faz um tempo longo. Noviço no alto da serra, em Belo Horizonte, pedi ao mestre dispensar-me da liturgia de quarta-feira de cinzas. Não que a soberba me assaltasse e eu quisesse evitar o selo das cinzas em minha fronte.


Do pó viemos, ao pó retornaremos, bem sei. Hoje, a astrofísica o confirma: somos todos feitos de pó das estrelas, fornos nos quais se cozinha, em diferentes consistências, toda a tabela periódica dos átomos que integram a matéria do Universo.


Aos 20 anos o mundo me parecia infinito. E minha vida, infinda. Para mim, o passado não existia, o presente impregnava-se de fé, o futuro se abria no par de portas destrancadas por todo o idealismo que me consumia a subjetividade.


No jardim do convento, junto à horta, da qual me tocava cuidar, recolhi-me em companhia dos versos de T. S. Eliot em Quarta-Feira de Cinzas. Porque eu também não espero voltar (e isso vale ainda hoje). Sobretudo agora que pertenço ao grupo etário da eterna idade – todos nós que ultrapassamos seis décadas de existência e, portanto, estamos mais próximos do fim de todos os mistérios.


“Não mais me empenho no empenho de tais coisas”. O verso de Eliot me soou como interrogação. A vida me ensinou que renúncias exigem convicções arraigadas. O jejum da quarta-feira de cinzas é muito mais do que abster-se de carne. É esperar não conhecer “a vacilante glória da hora positiva”.


Como são desafiadoras as virtudes! “Ensinai-nos a estar postos em sossego”, rogava o poeta ecoando Teresa de Ávila. Não me atrevo à santidade. O jejum da quarta-feira de cinzas ou, como outrora, exigido durante toda a Quaresma, é a coragem de dizer não a tudo isso que nos esgarça, retalha, fragmenta, como se múltiplos seres se atritassem no oco de nosso ser, confundindo-nos quanto ao rumo adequado a seguir.


“Alegro-me de serem as coisas o que são”. Ser do tamanho que se é. “E rogo a Deus porque desejo esquecer estas coisas que comigo por demais discuto, por demais explico”. Não seria o racionalismo exacerbado o principal inimigo do amor?


Ignoro se Eliot, atraído pela fé cristã, alcançou tamanha graça. Eu não. As múltiplas vozes seguem ressoando dentro de mim. Apenas me socorro no enigma intranscendente da fé e na embriaguês mística das liturgias.


Penso agora nos quase 250 jovens calcinados na boate Kiss, em Santa Maria. O que faziam ali tantos jovens? Buscavam o essencial: liturgia.


A vida é insuportavelmente atrelada ao reino da necessidade. E anseia pela gratuidade. Não se vai a uma danceteria apenas em busca de música, dança, bebida e paquera. Tudo isso pode ser mais confortavelmente desfrutado na intimidade.


O que move centenas de pessoas à festa – na danceteria e na roça, no baile a rigor e no carnaval – é a imprescindível liturgia que nos faz transcender do reino da necessidade à esfera lúdica, onírica, mistérica, da gratuidade. A celebração intensa, coletiva, comunitária, a alegre confraternização que permite o descanso da razão (“senhora dos silêncios”, escreveu Eliot) e o alvorecer da emoção: “fala sem palavra e palavra sem fala”).


Naquele jardim conventual, em companhia do poeta, intuí a importância de jejuar de tudo aquilo que não alimenta o espírito. E deixar que este se liberte no ímpeto glutão de tudo isso que ressoa no esplendor do coração, como o sentimento de pertença à natureza, à família humana, a Deus – matérias-primas da oração.


Por que então pedi dispensa da liturgia comunitária na capela e me isolei no jardim com Eliot? Não recomendou Jesus evitarmos multiplicar palavras ao orar? “Se a palavra perdida se perdeu, se a palavra gasta se gastou, se a palavra inaudita e inexpressa inaudita e inexpressa permanece, então, inexpressa a palavra, ainda perdura o inaudito Verbo (…) o silente Verbo”.


É o que convém buscar na Quaresma e que as vítimas de Santa Maria já alcançaram: o silêncio no Verbo. Eis o paradoxo da fé e o sentido desse tempo litúrgico que precede a Páscoa.


 


* Frei Betto é escritor, autor de “Um homem chamado Jesus” (Rocco), entre outros livros. www.freibetto.org    twitter: @freibetto.





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Fonte: Frei Betto