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Itaú pagará diferenças dos reajustes, antecipação da PLR e PCR no dia 25

Nesta sexta(18) o Itaú comunicou à Contra-CUT que pagará as diferenças do acordo coletivo, antecipação da PLR e também o PCR – Participação Complementar nos Resultados, no próximo dia 25, juntamente com o salário de outubro.

Os funcionários têm direito a diferenças retroativas dos reajustes dos salários, vales refeição e alimentação, referentes aos meses de setembro e outubro.

PCR

O banco também informou que pagará o PCR de 2013, no valor de R$ 1.950, no dia 25.

Em negociação específica realizada na quinta-feira (17), a Contraf-CUT, federações e sindicatos, assessorados pela Comissão de Organização dos Empregados (COE), garantiu o valor total de R$ 4.030 para a PCR, para o período de 2013 e 2014 aos funcionários do Itaú. A primeira parcela, de R$ 1.950, será paga no dia 25 e a segunda, em 2014, será de R$ 2.080.

As conquistas dos bancários na Campanha 2013

> Reajuste: 8,0 % (1,82 % de aumento real).


> Pisos: Reajuste de 8,5 % (ganho real de 2,29 % ).
– Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.148,97.
– Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.648,12.
– Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.229,05 (que inclui R$ 394,42 de gratificação de caixa e R$ 186,51 de outras verbas de caixa).


> PLR regra básica: 90 % do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10 % ), limitado a R$ 9.087,49. Se o total apurado ficar abaixo de 5 % do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 19.825,86.


> PLR parcela adicional: aumento de 2 % para 2,2 % do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10 % de reajuste).


> Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54 % do salário mais fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Da parcela adicional, 2,2 % do lucro do primeiro semestre, limitado a R$ 1.694,00. O pagamento do restante será feito até 3 de março de 2014.


> Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 23,18 por dia.


> Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.


> 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36.


> Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 330,71 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 282,91(para filhos até 83 meses).


> Requalificação profissional: de R$ 1.047,11 para R$ 1.130,88.


> Adiantamento emergencial: Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS.


> Gestores ficam proibidos de enviar torpedos aos celulares particulares dos bancários cobrando cumprimento de resultados.


> Abono-assiduidade (novidade): 1 dia de folga remunerada por ano.


> Vale-cultura (novidade): R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012.


> Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa.


> Adoecimento de bancários – Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos.


 

Fonte: Contraf-CUT

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Contraf-CUT assina acordo aditivo com a Caixa. PLR será paga até dia 25

A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram nesta sexta-feira 18, em São Paulo, o acordo aditivo específico com a Caixa Econômica Federal, que anunciou o pagamento dos acertos retroativos a 1º de setembro ainda na folha deste mês e a antecipação da PLR até o dia 25. A cerimônia foi realizada após a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários com a Fenaban e do acordo aditivo do Banco do Brasil – todas no hotel Intercontinental.

“Os companheiros da Caixa estão de parabéns por mais uma campanha vitoriosa. Ela foi fruto da mobilização, da ousadia e da unidade de todos os bancários em todo o país, que fizeram a maior greve em mais de 20 anos conquistando. Tivemos avanços importantes, tanto econômicos como sociais, como o aumento real pelo décimo ano, a valorização dos pisos, a melhoria da PLR, o grupo de trabalho para discutir as causas dos adoecimentos, a proibição do envio de SMS e o vale-cultura”, afirmou no ato de assinatura Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

“Nossa campanha não foi só pelo econômico, mas também por melhores condições de trabalho. Nos orgulhamos muito de conquistar avanços com a mobilização”, disse a presidenta do Sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira, destacando o papel social da Caixa.

O coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Jair Pedro Ferreira, depois de elogiar os avanços conquistados pela mobilização da categoria cobrou da Caixa “manter aberto o canal de diálogo, para que possamos continuar discutindo nossas reivindicações específicas e assim chegarmos na próxima campanha com menos pendências”.

O vice-presidente de Pessoas, Sérgio Pinheiro, concordou com a “permanência do diálogo” e elogiou o desenvolvimento e o desfecho da campanha nacional dos bancários.

O ACORDO ESPECÍFICO COM A CAIXA

PLR:


Fenaban
– Regra básica e regra adicional.
PLR adicional na Caixa
– Valor de 4 % do lucro líquido distribuída igualmente para todos os empregados e garantia de no mínimo uma remuneração-base a todos os empregados.


Valores de PLR
Exemplos paradigmáticos, com base no lucro orçado
– TBN referência 203 – R$ 8.000,48.
– Caixa executivo – R$ 9.361,28.
– Tesoureiro – R$ 11.200,88.
– Avaliador do penhor – R$ 10.695,98.


Antecipação
– Antecipação de 60 % do valor devido a cada empregado, a ser paga até o dia 25 de outubro.

Plano de assistência à saúde – dependente indireto Saúde Caixa


– Extensão da condição de dependente indireto a filhos (as) / enteados (as) com idade entre 21 e 27 anos incompletos que não possuam qualquer renda superior a R$ 1.800,00, inclusive as provenientes de pensão alimentícia.

Vale-cultura


– A Caixa participará do Programa de Cultura do Trabalhador, como empresa beneficiária, para distribuir o vale-cultura aos empregados que o requeiram e que tenham remuneração base igual ou inferior a 5 salários mínimos, conforme os termos estabelecidos pela Lei 12.761/2012 e seu regulamento.

Horas extras


– Manutenção da cláusula referente à prorrogação da jornada de trabalho, assegurando-se o pagamento, com adicional de 50 % sobre o valor da hora normal, ou a compensação das horas extraordinárias realizadas na proporção de 1 hora realizada para 1 hora compensada e igual fração de minutos.
– Pagamento de 100 % das horas extras realizadas em agências com até 15 empregados, facultando ao empregado optar pela compensação, a partir de 2 de janeiro de 2014.

Jornada em regime de escala


– Assume o compromisso de em até 31 de dezembro definir a redação.


 


Ausências permitidas


– Renovação da cláusula, acrescentando: até 2 dias por ano para levar cônjuge, companheiro (a), pai, mãe, filho ou dependente menor de 14 anos ao médico, mediante comprovação, em até 48 horas após.

Promoção por mérito – ano-base 2013


– A Caixa realizará sistemática de avaliação para promoção por mérito em 2014, referente ao ano-base 2013.
– Redução das horas de estudo para efeito da promoção por mérito de 70 para 10 horas.

Comissões de Conciliação Voluntária


– A Caixa se compromete a renovar a assinatura do acordo coletivo de trabalho que regulamenta a CCV por ocasião do seu vencimento.


 


Processo Seletivo Interno (PSI)


– Constituição de comissão para avaliar e sugerir melhorias nos processos de seleção interna.
– Constituição de fórum para debater, propor e estruturar ações preventivas e de tratamento de situações que envolvam o tema condições de trabalho, abrangendo: conflito no ambiente de trabalho, jornada de trabalho, acompanhamento de resultados, estrutura física e de pessoas das unidades.
– Início dos trabalhos 30 dias após a assinatura do acordo coletivo de trabalho e conclusão até 30 de março de 2014.
– A Caixa se compromete a dar continuidade ao processo de contratação de empregados, em 2014, para reposição dos empregados desligados e nas aberturas de agências.
– Os descontos decorrentes de ausência ao trabalho em virtude de paralisação nos dias 11 de julho de 2013 e 30 de agosto de 2013 serão convertidos em compensação (na regra da greve) com a devolução dos valores aos empregados nessa situação.

Cláusulas renovadas – Referência de ingresso e enquadramento


– Os empregados serão contratados na referência 202 da Estrutura Salarial Unificada (ESU) e nas referências 2402, 2602 e 2802 da Nova Estrutura Salarial (NES) e serão enquadrados nas referências 203, 2403, 2603 e 2803, respectivamente, no dia imediatamente posterior à conclusão do período referente ao contrato de experiência.
Isenção de anuidade de cartão de crédito
– Renovação da cláusula que garante a isenção de anuidade dos cartões de crédito Caixa Mastercard e Visa a seus empregados.

Juros do cheque especial


– Manutenção do enquadramento dos empregados, no programa de relacionamento para redução dos juros do cheque especial.
Licença maternidade e licença adoção
– Ratificação das atuais condições para licença maternidade e licença adoção.

Estabilidade provisória de emprego


– Renovação da cláusula referente às estabilidades provisórias de emprego.


 


Adicional de insalubridade e de periculosidade


– A Caixa continuará a pagar o adicional de insalubridade ou de periculosidade, sempre que na prestação de serviços se verificar o seu enquadramento nas atividades ou operações insalubres ou perigosas.

Licença para tratamento de saúde e titularidade da função gratificada ou cargo em comissão em licença para tratamento de saúde


– A Caixa renova a cláusula onde considera como de efetivo exercício os primeiros 15 dias de licença para tratamento de saúde do empregado.
– A Caixa garantirá ao empregado a titularidade da função gratificada ou cargo em comissão, pelo período da Licença para Tratamento de Saúde (LTS) ou Licença por Acidente de Trabalho (LAT), até o limite de 180 dias.

Fonte: Contraf-CUT

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Contraf-CUT assina acordo específico com BB e cobra respeito aos grevistas

Depois da assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários com a Fenaban, a Contraf-CUT, federações e sindicatos firmaram nesta sexta-feira 18 o acordo aditivo específico com o Banco do Brasil, que trouxe avanços como a contratação de mais funcionários, a melhoria na pontuação de mérito dos caixas, novas medidas para combater o assédio moral e o novo mecanismo que limita em no máximo uma hora por dia, até 15 de dezembro, a possibilidade de compensação de horas da greve.

“Cada avanço específico no acordo aditivo, em particular o aumento real de salário, que tem perenidade nas empresas públicas como o BB, onde há plano de carreira, é fruto da forte participação dos bancários do Banco do Brasil na greve nacional dos bancários”, destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Na cerimônia de assinatura do acordo aditivo, realizada no hotel Intercontinental, em São Paulo, a Contraf-CUT cobrou do banco a reclassificação das faltas de julho e agosto último, em razão da forte luta dos bancários contra o PL 4330.

“Também cobramos da direção do banco que neste ano a postura da empresa seja diferente em relação ao pós-greve do ano passado, quando o BB passou meses perseguindo funcionários que participaram da paralisação. Esperamos que este ano tenhamos um período pós-greve mais respeitoso por parte da empresa”, acrescenta William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Isso foi cobrado porque, antes mesmo da assinatura do acordo, já havia denúncias em alguns estados de administradores cancelando férias de bancários. “Nossos sindicatos não aceitarão isso”, adverte o diretor da Contraf-CUT.

Outra cobrança da Contraf-CUT foi a solicitação de instalação de mesa permanente imediata para discutir a distribuição do superávit da Previ de 2012, uma vez que existem reivindicações de participantes para que seja mantida a suspensão das contribuições.

O acordo específico com o Banco do Brasil

REAJUSTE COM AUMENTO REAL – O piso e demais verbas salariais serão reajustados em 8 % (aumento real de 1,84 % ). Com essa proposta, o aumento real no piso do BB acumula 38,5 % desde o início da campanha nacional unificada. O novo piso do BB será de R$ 2.104,66 após 90 dias (A2).

CONTRATAÇÕES – O banco apresentou propostas que estão entre as reivindicações do funcionalismo. Serão contratados 3 mil bancários até agosto de 2014.

PSO/CAIXAS – Os caixas executivos passarão a pontuar como os demais comissionados na primeira faixa de funções: 1 ponto por dia. A contagem será feita de forma retroativa considerando 2006 adiante e com isso os bancários que exerceram a função de caixa desde essa data já terão ou estarão próximos de completar 1095 pontos e adquirir mais uma letra de mérito (R$ 113). Além disso, serão efetivados no caixa mais de 1.200 bancários que já vêm exercendo a função a mais de 90 dias.

TRAVA PARA REMOÇÃO – os escriturários terão que esperar um tempo menor para poder concorrer à remoção para outras unidades de trabalho. A trava diminuiu de 24 para 18 meses.

INCORPORADOS – haverá uma mesa temática após 30 dias da assinatura do acordo sobre o tema Cassi e Previ para que o BB apresente os dados e estudos referentes aos incorporados, os planos de saúde e previdência desse segmento e demais fatores inerentes.

QUESTÕES DE COMBATE AO ASSÉDIO MORAL

TORPEDOS – o banco propôs criar uma cláusula que limita o uso de mensagens de texto (SMS) cobrando metas de seus funcionários fora da jornada de trabalho.

“FICHA SUJA” – o banco também terá como pré-requisito para um funcionário ser gestor, não haver registro dele de denúncia procedente nos últimos 12 meses na ouvidoria ou no protocolo de prevenção de conflitos assinado entre a Fenaban e as entidades sindicais.

PLR

O banco pagará participação nos lucros e resultados para 117,8 mil bancários e os valores serão maiores que o semestre anterior devido ao excelente trabalho do funcionalismo.

FALTAS DOS DIAS DE LUTA E DA GREVE

Os banqueiros tentaram impor uma derrota aos bancários e exigir compensação de cada hora de luta durante seis meses. A força da mobilização e as lideranças sindicais não permitiram isso.

A nova redação da Convenção Coletiva de Trabalho permitira a compensação de até 1 hora por dia e até 15 de dezembro. Após isso, as horas restantes serão anistiadas.

RECLASSIFICAÇÃO DAS FALTAS DE LUTA CONTRA O PLANO DE FUNÇÕES

Também serão reclassificadas e serão devolvidos os descontos dos dias de greve dos bancários que participaram da luta contra as mudanças unilaterais do plano de função.

– Vale-cultura: no valor de R$ 50,00 por mês para os funcionários que ganhem até 5 salários mínimos, a partir de janeiro/2014.

– Abono das horas de ausências, durante a jornada de trabalho, para os funcionários com deficiência, para aquisição, manutenção ou reparo de ajudas técnicas (cadeiras de rodas, muletas, etc), com limite de uma jornada de trabalho por ano;

– Elevação da licença adoção para homens solteiros (família monoparental) ou com união estável homoafetiva, de 30 para 180 dias;

– Aumento do valor da bolsa dos estagiários, de R$ 332,00 para R$ 570,00;

– Auxílio educacional para dependentes de funcionário falecido ou que tenha ficado inválido em decorrência de assalto intentado contra o Banco – no limite de R$ 868,00 por mês até 24 anos incompletos, na forma das instruções internas (sem cláusula).

– Vacina contra a gripe para todos os funcionários (sem cláusula)

Demais Propostas

– Redução da trava para remoção de escriturários, de 24 meses para 18 meses;

– Movimentação transitória para as ausências da gerência média nos casos de licença de saúde, a partir do 1º dia e até 90 dias, nas agências de qualquer nível com até 7 (sete) funcionários;

– Cláusula com compromisso do Banco em preencher o número de vagas de caixa executivo existentes na data de assinatura do ACT, priorizando os funcionários que já estejam substituindo há mais de 90 dias e desde que haja interesse pelo funcionário;

– Elevação da pontuação do mérito para os caixas, de 0,5 ponto para 1 ponto por dia de exercício, retroativo a 2006, com pagamento a partir de 1.9.2013;

– Cláusula com compromisso do Banco em normatizar internamente a proibição do envio, pelos gestores, de mensagens de texto (SMS) que tratem de cobrança de metas em fins de semana, além da limitação do horário de envio durante a semana;

– Compromisso do Banco em normatizar internamente o treinamento dos gestores que não obtiverem desempenho suficiente no RADAR (sem clausular);

– Mediação de Conflitos: Compromisso do Banco de agregar a metodologia de ouvidoria existente à metodologia de mediação de conflitos, treinando todos os gerentes de Gepes, analistas que atuam na Ouvidoria e Administradores (sem clausular);

– Compromisso de considerar somente os 20 primeiros do TAO para os processos seletivos e nomeações nas Unidades do Banco (sem clausular);

– Seleção para gestores, na rede de agências, pelo Programa de Ascensão Profissional, com pré-requisito de não ter demanda de Ouvidoria procedente nos últimos 12 meses, consideradas também as denúncias encaminhadas via “protocolo de prevenção de conflitos”; (sem clausular)

– Mesa Temática sobre Cassi e Previ com início previsto para 30 dias após a data de assinatura do ACT;

– 3.000 contratações de funcionários até 31.08.2014;

– O banco se compromete a efetuar ajustes nos percentuais do Adicional de Função de Confiança – AFC e do Adicional de Função Gratificada – AFG em relação aos Valores de Referencia – VR das Respectivas Funções, a partir de 01.09.2016, conforme os termos desta Cláusula.

Parágrafo Primeiro – Em 01.09.2016, o percentual do Adicional de Função de Confiança – AFC em relação ao Valor de Referencia – VR da respectiva Função de Confiança – FC, passará a ser 43,75 % .

Parágrafo Segundo – A partir do mês de setembro de 2016 e a cada 3 (três) anos, o percentual do Adicional de Função Gratificada – AFG em relação ao Valor de Referencia – VR da respectiva Função Gratificada – FG, passará a ser:

I- Em 01.09.2016 – 18,75 %


II – Em 01.09.2019 – 25,00 %


III- Em 01.09.2022 – 31,25 % ; e


IV- Em 01.09.2025 – 37,50 % . (sem clausular)

– Renovação do Acordo Coletivo (acordo marco) sobre CCV por 2 anos, sem cláusula de suspensão de ações judiciais por 180 dias.

– Prorrogação por mais seis meses da possibilidade de realização de horas extras para os funcionários que aderiram a funções gratificadas, na forma prevista no plano de funções;

– Reclassificação das faltas de greve realizadas no primeiro semestre de 2013, por conta do plano de função;

– Realização de mesa temática sobre CABB.

– Participação nos Lucros e Resultados: o modelo de distribuição da PLR terá a mesma estrutura do exercício anterior. O aumento no montante do programa será distribuído para todas as faixas salariais (47 % a mais):

Escriturários recebem R$ 5.837,15 e caixas executivos R$ 6.236,38

Parcela variável do Módulo BB (vinculado ao resultado): a tabela de salários paradigma será aumentada na mesma proporção de 47 % a mais.

Veja alguns grupos: Comissionados FG e FC (plenos) 2,07 salários paradigma, gerência média 2,15 salários paradigma, primeiros gestores 2,57 salários paradigma. (Todas as demais funções na tabela da parcela variável no BB também foram reajustadas pela mesma proporção, informou o banco).

Fonte: Contraf-CUT

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Contraf-CUT garante PCR maior para bancários em negociação com Itaú

Em rodada de negociação específica, ontem (17/10), a Contraf-CUT, federações, sindicatos e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) garantiram o valor de R$ 4.030 para a Participação Complementar nos Resultados (PCR), 2013 e 2014, aos funcionários do Itaú. A primeira parcela, de R$ 1.950, será creditada no dia 28 próximo, junto com a antecipação da PLR.

O acordo representa um reajuste de 8,33 % sobre o valor pago em 2012, que foi de R$ 1.800. A quantia paga em 2014 será de R$ 2.080, um reajuste de 6,67 % sobre o montante de 2013. Além da correção do PCR, os sindicalistas reiteraram ao banco a importância de rediscutir o atual modelo do PCR. Foi reivindicada a desvinculação do Patrimônio Líquido Médio Anualizado (ROE, na sigla em inglês).

Auxílio-Educação

Na mesma rodada, foi garantida a melhoria do auxílio-educação, composto por 5.500 bolsas, das quais cinco mil destinadas a bancários e 500 para não bancários da holding. O valor da bolsa será de R$ 320. “A novidade é a conquista da extensão das bolsas para a segunda graduação e pós. Cobramos também que os bancários afastados por motivo de saúde sejam elegíveis para o recebimento das bolsas”, afirmou a diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e representante da base da Fetraf-RJ/ES na COE, Jô Araújo, que participou das negociações. O banco ficou de avaliar a reivindicação.

Assembleia terça-feira para aprovar PCR

Para receber a PCR e auxílio-educação, os bancários têm que aprovar o valor em assembleias, a serem realizadas até a próxima terça-feira (22/10), em todo o país. A do Rio de Janeiro será na terça-feira, às 18h30, no auditório do Sindicato (Avenida Presidente Vargas, 502, 21º andar).


 


Nos próximos dias, a Contraf-CUT deverá agendar novas negociações para discutir a pauta específica de reivindicações, como emprego, programas próprios de remuneração, plano de saúde e reabilitação profissional, dentre outros.

Fonte: Seeb-Rio

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Contraf-CUT assina com Fenaban acordo que traz ganho real pelo 10º ano

    Foto: Jailton Garcia / Contraf-CUT


A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram com a Fenaban nesta sexta-feira 18, em São Paulo, a 22ª Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que pelo décimo ano consecutivo incorpora aumento real de salário aos bancários, além de valorizar os pisos, melhorar a PLR e trazer outros avanços econômicos e sociais. São conquistas da maior greve da categoria em mais de 20 anos em termos de participação dos trabalhadores, que durou 23 dias e chegou a paralisar 12.140 agências em todo país.

“Essa foi a campanha da ousadia, da mobilização e da unidade da categoria bancária, que mais uma vez conquista aumento real de salário e valorização do piso, contribuindo de forma decisiva para distribuir a renda no Brasil, que tem a sexta maior economia mas ainda é um dos 12 países mais desiguais do planeta”, disse na cerimônia de assinatura, realizada no Hotel Intercontinental, o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

“Mas essa campanha não teve apenas vitórias econômicas. Tivemos importantes avanços na questão da saúde e condições de trabalho, dos quais dois merecem destaque: a proibição de as empresas enviarem torpedos aos bancários e a criação do grupo de trabalho que vai discutir e identificar por que os bancários estão adoecendo tanto”, acrescentou Cordeiro, que também é coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

‘A gente quer comida, diversão e arte’


 


O presidente da Contraf-CUT destacou ainda a conquista do vale-cultura, que pela primeira vez faz parte de uma convenção coletiva de trabalho no Brasil. “Isso permitirá que mais trabalhadores tenham acesso à literatura, ao cinema, ao teatro, aos espetáculos de música, valorizando a cultura em todo o país. A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só dinheiro, a gente quer inteiro e não pela metade”, concluiu Carlos Cordeiro, parodiando a música dos Titãs.

A presidenta do Sindicato de São Paulo, Juvandia Moreira, também ressaltou a importância do vale-cultura. “Essa cláusula, além de facilitar o acesso dos bancários, injetará mais de R$ 9 milhões por mês na cultura”, disse Juvandia. Ela também destacou a unidade da categoria na campanha nacional, manifestando a esperança de que em 2014 os bancários alcancem um acordo com mais rapidez. “Esperamos que no ano que vem a campanha seja mais curta e possamos assinar um acordo sem greve”, disse Juvandia.

Inclusão cultural

A inclusão da cláusula de vale-cultura na Convenção Coletiva deste ano também foi destacada pelo presidente da Fenaban, Murilo Portugal, e pelo secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, Henilton Menezes, que representou a ministra da Cultura, Marta Suplicy, na cerimônia de assinatura.

“A ministra Marta Suplicy queria estar aqui nesse evento importante para prestigiar a assinatura da primeira convenção que inclui o vale-cultura para o trabalhador brasileiro. Ela pediu pra dizer a vocês que a partir de agora ela tem certeza que o programa deu certo”, afirmou o secretário.

“Vivemos num país em que pouca gente lê, em que 90 % dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança, onde 70 % têm acesso a bens culturais apenas pela televisão, onde 80 % nunca entraram numa sala de cinema. O programa vale-cultura do trabalhador tem o objetivo de acabar com essa exclusão cultural, abrindo a possibilidade de nós brasileiros termos acesso à cultura produzida neste país”, acrescentou Henilton Menezes.

O presidente da Fenaban, Murilo Portugal, também disse estar “feliz de termos sido os primeiros a assinar o acordo com o vale-cultura”, destacando ser essa a 22ª vez que os trabalhadores e os bancos assinam “esta que é, se não a melhor, uma das melhores convenções de trabalho do país. Conseguimos evoluir, mesmo em circunstâncias difíceis, com base no diálogo e na busca do consenso. Quero agradecer a todos que participaram do processo dos dois lados da mesa”.

Também participaram da cerimônia de assinatura o presidente da Contec, Lourenço do Prado, e o secretário de Gestão Pública do Estado de São Paulo, Davi Zaia.

As conquistas dos bancários na Campanha 2013

  • Reajuste: 8,0 % (1,82 % de aumento real);

  • Pisos: Reajuste de 8,5 % (ganho real de 2,29 % )
       – Piso de portaria após 90 dias: R$ 1.148,97
       – Piso de escriturário após 90 dias: R$ 1.648,12
       – Piso de caixa após 90 dias: R$ 2.229,05 (que inclui R$ 394,42 de gratificação de caixa e R$ 186,51 de outras verbas de caixa);

  • PLR regra básica: 90 % do salário mais valor fixo de R$ 1.694,00 (reajuste de 10 % ), limitado a R$ 9.087,49. Se o total apurado ficar abaixo de 5 % do lucro líquido, será utilizado multiplicador até atingir esse percentual ou 2,2 salários (o que ocorrer primeiro), limitado a R$ 19.825,86;

  • PLR parcela adicional: aumento de 2 % para 2,2 % do lucro líquido distribuídos linearmente, limitado a R$ 3.388,00 (10 % de reajuste);

  • Antecipação da PLR até 10 dias após assinatura da Convenção Coletiva: na regra básica, 54 % do salário mais fixo de R$ 1.016,40, limitado a R$ 5.452,49. Da parcela adicional, 2,2 % do lucro do primeiro semestre, limitado a R$ 1.694,00. O pagamento do restante será feito até 3 de março de 2014;

  • Auxílio-refeição: de R$ 21,46 para R$ 23,18 por dia;

  • Cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36;

  • 13ª cesta-alimentação: de R$ 367,92 para R$ 397,36;

  • Auxílio-creche/babá: de R$ 306,21 para R$ 330,71 (para filhos até 71 meses). E de R$ 261,95 para R$ 282,91(para filhos até 83 meses);

  • Requalificação profissional: de R$ 1.047,11 para R$ 1.130,88;

  • Adiantamento emergencial: Não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados que recebem alta do INSS e são considerados inaptos pelo médico do trabalho em caso de recurso administrativo não aceito pelo INSS;

  • Gestores ficam proibidos de enviar torpedos aos celulares particulares dos bancários cobrando cumprimento de resultados;

  • Abono-assiduidade (novidade): 1 dia de folga remunerada por ano;

 • Vale-cultura (novidade): R$ 50,00 mensais para quem ganha até 5 salários mínimos, conforme Lei 12.761/2012;

 • Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Redução do prazo de 60 para 45 dias para resposta dos bancos às denúncias encaminhadas pelos sindicatos, além de reunião específica com a Fenaban para discutir aprimoramento do programa;


 


 • Adoecimento de bancários – Constituição de grupo de trabalho, com nível político e técnico, para analisar as causas dos afastamentos;

 • Compromissos:


       – Inovações tecnológicas – Realização, em data a ser definida, de um Seminário sobre Tendências da Tecnologia no Cenário Bancário Mundial;


       – Prevenção de conflitos no ambiente de trabalho – Reunião específica para discutir aprimoramento do processo;


       – Discutir um novo modelo de PLR antes da campanha nacional de 2014.

Fonte: Contraf-CUT

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Os BRICS e a Ação Sindical

Nova agenda dos BRICS será discutida em março de 2014 em Fortaleza (CE)



Atualmente, quando se faz referência à sigla BRICS, a citação remete a um agrupamento de cinco países (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, esta última referida pelo nome em inglês, South Africa), mas nem sempre foi assim. No período inicial, BRICs (apenas com o “s” em minúsculo) referia-se ao grupo dos quatro países listados inicialmente, sem a África do Sul (que só se juntou ao grupo em 2011), e o “s” denotando apenas o plural.



Somente em setembro de 2006, em uma reunião dos Ministros de Relações Exteriores dos quatro países iniciais, realizada durante a Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, a sigla vira uma efetiva articulação política. O passo seguinte foi estruturar um esquema de reuniões gerais e temáticas, envolvendo desde encontros de Chefes de Estado/Governo, até ministros e negociadores. A primeira reunião de Chefes de Estado destes países aconteceu na Rússia, em 2009.



O grupo BRICS é, hoje, um importante bloco na política e na economia internacional. Composto por lideranças regionais, o bloco representa quase metade da população mundial (especialmente pela participação de China e Índia) e cerca de um quinto da superfície terrestre (pelas dimensões de Rússia, China e Brasil). É formado por economias diversificadas com elevado crescimento nos últimos 15 anos e uma enorme abundância de recursos naturais, que propiciam produção agrícola, mineral e energética expressivas. O peso econômico é inegável, com uma participação no PIB mundial equivalente à União Europeia ou EUA, embora muito disso se deva à importância da China, da mesma forma que ocorre quando a referência é feita com relação à participação do grupo no comércio internacional.



Os BRICS se articulam, ainda, buscando formas de aumentar a influência que podem exercer nos rumos da economia e da política internacional. A constituição formal do grupo no âmbito de uma Assembleia da ONU é uma forma de confirmar esse interesse. Outra forma é por meio das parcerias nas discussões das instituições financeiras internacionais (como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial), em que defendem reorganização na estrutura de poder por meio da alteração das quotas de participação dos países nessas instituições, ou na Organização Mundial do Comércio (OMC), onde se articulam no chamado “G20 comercial”(1). Ativo desde meados da primeira década do século XXI, o G20 busca e obtém protagonismo nas negociações comerciais multilaterais, o que também ajuda a ilustrar essa atuação concreta.



A institucionalização maior do funcionamento dos BRICS se dá, especialmente, através das Cúpulas de Chefes de Estado/Governo que passaram a acontecer a partir de 2009, na Rússia. A esta se seguiu a Cúpula de Brasília, em 2010; a Cúpula de Sanya, China, em 2011; a Cúpula de Nova Delhi, Índia, em 2012 e, finalmente, a 5ª Cúpula, em Durban, África do Sul, neste ano.



Um ponto especial, que garante a expressividade do novo grupo, é que todos os cinco países participam ativamente do chamado G20, grupo articulado para lidar com a crise mundial a partir de 2008 e que acabou refletindo uma nova dinâmica da geopolítica internacional.



Realizada em Durban, África do Sul, um pouco antes da Páscoa deste ano, a 5ª Cúpula dos BRICS não representou nenhuma grande surpresa em relação aos temas tratados, mas algumas sinalizações presentes na Declaração Final de 27 de março merecem ser acompanhadas.



Muitos pontos da declaração final falam, ainda, da necessidade de investimentos em infraestrutura para o desenvolvimento e o crescimento econômico da África, o que de fato parece ser absolutamente essencial. Para muitos, entretanto, especialmente os presentes nas atividades paralelas à cúpula oficial, a linguagem cifrada das declarações oficiais não representava o desenvolvimento de uma infraestrutura social, com água, saneamento, transportes públicos, habitação e serviços sociais para as populações africanas. Relacionar-se-iam mais com a realização de obras de enorme interesse para as empresas de construção, especialmente de China, Brasil e Índia, e o desenvolvimento de uma infraestrutura de transportes (rodovias, ferrovias, portos) para o escoamento das riquezas minerais da África, alavancando poderosas mineradoras mundiais – algumas delas dos países que compõem o BRICS – e abastecendo o crescente consumo chinês e, em menor escala, indiano.



Nos temas econômicos, o ponto nove da Declaração Final fala do chamado “Novo Banco de Desenvolvimento”, conhecido também como o Banco de Desenvolvimento dos BRICS. Apesar de apontar para a concordância quanto à criação do banco – avaliado como factível e viável -, não é apontada nenhuma medida mais concreta quanto a essa criação, o que talvez demonstre, ainda, alguma dúvida ou limite de parceiros. De outro lado, caminhou mais rapidamente (ponto 10) a ideia da formação de um Arranjo Contingente de Reservas, uma espécie de cooperação entre os cinco países para a criação de uma rede de segurança financeira (leia-se, um apoio entre os países no caso de eventuais fugas de capitais) formada a partir da possibilidade de disponibilizar, nesses casos, parte das reservas internacionais para a defesa solidária dos países membros do BRICS. A orientação do documento da Cúpula foi de que os ministros de Finanças (Fazenda, no caso brasileiro) e presidentes do Banco Central continuem trabalhando para estabelecer esse mecanismo.



As centrais sindicais dos BRICS já se articulam, de alguma forma, há algum tempo, e durante a reunião da 5ª Cúpula, em Durban, também aconteceu uma reunião da Cúpula Sindical dos BRICS (oficialmente o 2º Fórum Sindical dos BRICS), organizada pela central sindical sul-africana Cosatu, da qual participou a CUT do Brasil. Neste Fórum, foram discutidas esperanças, mas também preocupações dos trabalhadores dos cinco países a respeito não só da situação mundial, como também da própria dinâmica dos BRICS. Entre os temas centrais está a preocupação de seguir acompanhando, pressionando e articulando, o que para os sindicatos brasileiros é uma preocupação a mais, em especial porque a próxima reunião dos BRICS, no ano que vem, será em Fortaleza, no Brasil, provavelmente no mês de março.



Um aprofundamento de alguns dos pontos aqui levantados, assim como a Declaração Final do Fórum Sindical dos BRICS completa, pode ser encontrado na Nota Técnica no. 128, do DIEESE, de agosto deste ano, disponível em http://www.dieese.org.br/notatecnica/2013/notaTec128BricsAcaoSindical.pdf.


 






(1) O G20 Comercial, da OMC, é composto pela África do Sul, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, China, Cuba, Egito, Equador, Filipinas, Guatemala, México, Nigéria, Paquistão, Peru, Paraguai, Tailândia, Tanzânia, Uruguai, Venezuela e Zimbábue.

Fonte: Dieese-RJ

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Banpará ajuíza dissídio e audiência de conciliação ocorre nesta sexta

Seeb Pará O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 8ª Região convocou no início da tarde desta quinta-feira (17), via e-mail, o Sindicato dos Bancários do Pará e o Banco do Estado do Pará para uma audiência de conciliação em torno dos impasses que mantêm a greve na instituição financeira há 29 dias. A reunião ocorrerá às 9h desta sexta-feira (18) e será presidida pela desembargadora Rosita Nassar.


“O Banpará chama o judiciário para tentar solucionar os impasses que a direção do banco não conseguiu resolver no debate democrático com as entidades representativas do seu funcionalismo. De toda forma, estaremos presentes na audiência de conciliação no TRT, principalmente para reafirmar, na ocasião, que o que mantém a greve é o fato de o banco não querer abonar os dias parados e não querer distribuir linearmente um montante de 4 % da PLR para os trabalhadores, pois se isso fosse feito a greve já teria sido encerrada no Banpará”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.


“Para o Sindicato, a postura do Banpará em querer suspender as negociações para levar a greve ao Tribunal é lamentável, e expressa o caráter antidemocrático e antissindical que paira sobre a atual diretoria do banco. Dissemos em mesa que a proposta apresentada trazia avanços, mas que não era suficiente para retirar o funcionalismo da greve, como de fato ocorreu. Nossa vontade é, e sempre será de construir Acordos Coletivos de forma democrática. Esse tipo de atitude não contribui para fortalecer o Banpará enquanto banco público e estadual, luta a qual o movimento sindical bancário se dedica no dia-a-dia”, completa Rosalina.


O Sindicato convocou todo o funcionalismo do Banpará em greve para ir para frente do TRT no horário da audiência para mostrar que a paralisação somente está mantida devido à intransigência do banco.


O TRT fica em frente à Praça Brasil na Rua D.Pedro II, entre Senador Lemos e Jerônimo Pimentel, em Belém.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb Pará

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CONVOCAÇÃO DO SISTEMA DIRETIVO

O Sistema Diretivo da Fetraf-RJ/ES se reúne no próximo dia 22 de outubro, às 14h, na sede da entidade, para discutir a seguinte pauta: Discussão sobre PCR 2013/2014 no Itaú; Informações das atividades da Global Labour University (GLU), ocorrida na Índia no final de setembro/2013 – Por Jô Portilho; e e informes gerais.


 


Os dirigentes que não puderem comparecer deverão justificar a ausência.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Seeb-Itaperuna reintegra bancária do HSBC

O Sindicato dos Bancários de Itaperuna comemora a reintegração da bancária Alzeneide Amaral da Silva Oliveira às suas funções de Gerente de Relacionamento na agência do HSBC no município. Ela foi demitida em maio, mas a Justiça Trabalhista concedeu liminar anulando a dispensa em razão do diagnóstico posterior de doença ocupacional.

A bancária teve sua condição enquadrada como auxilio-doença no INSS, o benefício B-31, e agora o sindicato se esforça para que haja a reversão para auxilio-acidente B-91, que garante estabilidade de um ano após o retorno.


 

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Bancos demitiram dezenas de bancários durante a greve no RJ e ES

Os bancos resolveram ousar na ilegalidade e demitir trabalhadores durante a greve dos bancários. Na base da Fetraf-RJ/ES, houve casos em onze dos treze sindicatos filiados – Angra dos Reis, Baixada Fluminense, Campos, Espírito Santo, Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo, Niterói, Rio de Janeiro, Sul Fluminense e Três Rios.

Os números ainda não estão fechados, uma vez que, durante a greve, alguns sindicatos não agendaram homologações e é possível que representações do Ministério do Trabalho tenham homologado algumas dispensas. Pelos dados já levantados, o banco campeão foi o Santander, com pelo menos 15 demissões – cinco só na cidade de Cabo Frio, base do Seeb-Niterói. Em segundo lugar veio o Bradesco, com 7. Já foram contabilizadas 25 demissões sem justa causa durante o movimento paredista de 2013.

A demissão de trabalhadores grevistas é proibida pela legislação específica. “O parágrafo único do artigo 7 da lei de greve dispõe expressamente que é vedada a rescisão do contrato de trabalho durante a greve, na medida em que a participação em greve suspende o contrato de trabalho. Nesta toada, entendemos que a rescisão contratual durante o movimento paredista encontra-se eivada de nulidade, principalmente porque não houve a declaração de abusividade da greve”, informa o Murilo Cezar Reis Baptista, assessor jurídico da Fetraf-RJ/ES. “Não há nem que se cogitar de que a adesão passiva à greve pudesse se constituir em falta grave, porquanto o STF, através da Sumula 316 estabelece que a simples adesão à greve não se constitui em falta grave”, completa o advogado.

Com ressalvas

Embasado por esta orientação, o Sindicato dos Bancários de Itaperuna, não homologou as dispensas de dois bancários – do Bradesco e do Santander – e foi além: ao receberem a notificação das, procuraram a Gerência Regional do Trabalho. Após ouvir os argumentos dos sindicalistas, a Gerente Regional, Alzira Almeida de Souza passou a adotar conduta semelhante, recusando a homologação das dispensas. “Estamos aguardando para ver o que o banco vai fazer. Nossa assessoria jurídica está cuidando dos dois casos”, informa Luíz Cláudio Arenari Silva, diretor do sindicato.

Como as demissões são irregulares, nenhuma entidade sindical é obrigada a homologar dispensas efetuadas durante o período de greve. “Mas, como o Ministério do Trabalho pode homologar, é melhor para os bancários se o sindicato fizer a homologação, mas incluindo uma ressalva. Isto é importante para o processo de cancelamento da demissão e reintegração do trabalhador”, alerta Paulo Roberto Garcez, diretor do Departamento Jurídico da Fetraf-RJ/ES.

Na Baixada Fluminense, além de demitir dois bancários que foram convocados para trabalhar fazendo pagamento de aposentados, o Santander ainda empurrou outra irregularidade: enviou preposto terceirizado para fazer a homologação. O departamento jurídico do sindicato recusou a assinatura da rescisão, alegando que, além da demissão ser irregular em virtude da greve, havia necessidade da presença de um funcionário com vínculo empregatício com o banco, como manda a legislação.

A Fetraf-RJ/ES solicita que os sindicatos filiados informem caso haja mais casos de dispensas ocorridas durante a greve para que sejam tomadas as medidas necessárias e coloca seu departamento jurídico à disposição para mais esclarecimentos.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES