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Luta contra o PL da terceirização ganha apoio do prefeito de Três Rios

O prefeito de Três Rios, Vinicius Farah, publicou no último dia 26 uma Moção de Apoio à luta dos trabalhadores contra o PL 4330. No texto, ele ressalta que a terceirização promove uma divisão entre os trabalhadores. Farah também ressalta que é necessária uma legislação que proteja os terceirizados e equipare seus direitos aos que têm os trabalhadores diretamente contratados. O prefeito aponta, ainda, que no serviço público a terceirização provoca corrupção, desvio de recussos públicos e piora na qualidade dos serviços prestados à população.


O presidente do Sindicato dos Bancários de Três Rios, Nilton Damião Esperança, cumprimentou o prefeito. “Farah teve sensibilidade de aderir à luta contra o Projeto de Lei 4330, que é nocivo a toda classe trabalhadora. Os trabalhadores não podem sofre mais este golpe, justamente no momento em que o País começa a trilhar o caminho do desenvolvimento econômico”, declarou o sindicalista.


Veja abaixo a moção publicada pela prefeitura de Três Rios:




 

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Bancários de Niterói protestam contra projeto de lei da terceirização e retardam abertura de agências


O Sindicato dos Bancários de Niterói e região retardou a abertura em uma hora de agências bancárias localizadas no centro de Niterói intensificando a mobilização e a participação no Dia Nacional de Mobilização e Paralisação convocada pela CUT e pelas demais centrais sindicais para esta sexta-feira 30 em todo o país, que tem como um dos eixos centrais o combate ao PL 4330 da terceirização, que retira direitos e precariza o emprego. A paralisação foi, portanto, uma forma de mostrar à população os malefícios que este projeto pode causar, principalmente, na categoria bancária.


De autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), o PL 4330/04 libera a terceirização sem limites – inclusive na atividade principal da empresa, seja ela privada ou pública – e acaba com a responsabilidade solidária, na qual a contratante arca com as dívidas trabalhistas não pagas pela terceirizada.


Se o projeto for aprovado, os bancos vão acabar com os caixas e gerentes e contratar terceirizadas especializadas. Não é à toa que a Fenaban está coordenando a bancada patronal na Câmara dos Deputados para aprovar o PL 4330.


Além de diversas mobilizações contra a aprovação do projeto no Congresso Nacional, a CUT participou de várias rodadas de negociação na mesa quadripartite formada pelas centrais, empresários, governo e parlamentares. Porém, não houve avanço em pontos fundamentais para a garantia de direitos dos trabalhadores/as, já que o empresariado e o relator do PL, o deputado Artur Maia (PMDB-BA), continuam intransigentes e querem impor a terceirização ilimitada.


A mesa de negociação será encerrada na próxima segunda-feira, 2 de setembro. Por isso a CUT e suas confederações, entre elas a Contraf, exigem a retirada do PL 4330 da pauta do Congresso.


Os sindicalistas são contra a aprovação deste projeto e já conseguiram adiar a votação por algumas vezes na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Uma nova tentativa dos empresários deve acontecer no dia 03 de setembro quando deverá estar na pauta de votação o PL 4330 novamente.


País de primeira não pode ter emprego de terceira


Entre os vários impactos que o PL trará às relações de trabalho, vale destacar que o terceirizado:



  • Recebe salário 27 % menor que o contratado direto;

  • No sistema financeiro, o salário do terceirizado é ainda menor: equivalente a um terço da remuneração do bancário;

  • Tem jornada semanal de 3 horas a mais;

  • Permanece 2,6 anos a menos no emprego do que um trabalhador contratado diretamente;

  • A rotatividade é maior – 44,9 % entre os terceirizados, contra 22 % dos diretamente contratados;

  • A cada 10 acidentes de trabalho, oito acontecem entre os trabalhadores terceirizados.

Além do combate ao PL 4330, a pauta das centrais sindicais para o Dia Nacional de Mobilização e Paralisações inclui:



  • Fim do fator previdenciário;

  • Redução da jornada para 40 horas sem redução salarial;

  • Valorização das aposentadorias;

  • 10 % do PIB para a educação;

  • 10 % do orçamento da União para a saúde;

  • Transporte público de qualidade;

  • Reforma agrária;

  • Suspensão dos leilões de petróleo.

A CUT e suas entidades sindicais ainda defendem a reforma política com plebiscito, a reforma tributária e a democratização dos meios de comunicação.

Fonte: Seeb-Niterói

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Trabalhadores do ES fazem manifestação contra o PL 4330 no Dia Nacional de Mobilização

O Sindicato dos Bancários/ES, juntamente com outros sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais participaram nesta sexta-feira, 30, do Dia Nacional de Mobilização contra o PL 4330, que regulamenta a terceirização no Brasil, inclusive nas atividades fim. O ato contou com a adesão de trabalhadores de diversas categorias, que se concentraram em Carapina, na Serra, na Segunda Ponte, em Vitória, e na Terceira Ponte, em Vila Velha. Posteriormente eles caminharam rumo à sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).


A Findes foi escolhida como ponto final da manifestação por ser uma grande entidade de representação patronal da indústria capixaba. “Lá estão representados os grandes empresários, ou seja, os maiores interessados na aprovação do PL 4330, um projeto de lei que tem como objetivo aumentar ainda mais o lucro do empresariado com a retirada de direitos do trabalhador. Também são esses grupos que se apropriam de forma criminosa do dinheiro público por meio de isenções fiscais, cujo valor já ultrapassou 21 bilhões de reais no Espírito Santo. Esse dinheiro deveria ser utilizado para investir no serviço público, como na saúde e educação”, afirma o coordenador geral do Sindicato dos Bancários/ES, Carlos Pereira de Araújo, o Carlão.


Além da luta contra o PL 4330, a manifestação defendeu bandeiras de luta como o fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, utilização de 10 % do PIB para educação pública, 10 % do Orçamento Geral da União para a saúde pública, transporte público de qualidade, reforma agrária, suspensão dos leilões de petróleo, fim do pedágio na Terceira Ponte e fim da criminalização dos movimentos sociais.


Os manifestantes também reivindicaram uma resposta do Governo do Estado em relação à pauta de reivindicações do Fórum Campo Cidade, entregue na greve geral do dia 11 de julho. “Até o momento não tivemos retorno nenhum em relação às reivindicações dos movimentos do campo e da cidade. O governador encaminha somente as causas que interessam ao empresariado. Já passou da hora dele dar uma resposta para a população capixaba”, afirma o diretor do Sindicato/ES, Idelmar Casagrande.


A pauta contempla questões como criação da Universidade Pública Estadual, melhoria das condições de trabalho no setor público, publicação e implementação imediata do Programa Estadual de Direitos Humanos e Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos, criação do Conselho Estadual de Segurança Pública, fim do pedágio da Terceira Ponte, sem retirada de verbas de políticas sociais para o pagamento de possível multa; garantia de uma educação de qualidade em todos os níveis nas comunidades camponesas, fortalecimento da Codesa como órgão gestor dos portos no Estado, garantia do Banestes e da Cesan públicos e estaduais e criação da Secretaria de Estado da Juventude.

Fonte: Seeb-ES

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Bancários de Campos foram às ruas no Dia Nacional de Luta


Seguindo orientação da CONTRAF/CUT, o Sindicato dos Bancários de Campos dos Goytacazes e Região intensificou a mobilização dos trabalhadores nesta sexta feira, 30 de Agosto, realizando atividades no centro financeiro do município. Os protestos se estenderam por toda a manhã, com esclarecimentos à sociedade sobre a importância da participação popular na pauta geral de reivindicações dos trabalhadores, defendida pela CUT e demais Centrais Sindicais.


Aproveitando o momento, os diretores promoveram reunião com os Bancários lotados na agência do BB do centro, informando o frustrante resultado da terceira rodada de negociações específicas entre o Comando Nacional dos Bancários e a diretoria do banco.


Mesmo sofrendo forte pressão dos gestores da Agência para que entrassem, os companheiros resistiram e entenderam que a participação nas atividades promovidas pelo sindicato e a mobilização para uma eventual greve de enfrentamento com os banqueiros será fundamental para um bom desfecho na campanha salarial 2013.


O presidente do Sindicato Hugo Diniz, concluiu a reunião no local de trabalho alertando que os trabalhadores precisam estar engajados no movimento de resistência a aprovação PL 4330, que tramita na CCJ da Câmara e libera a terceirização irrestrita e irresponsável. “Se este PL passar, os bancos vão poder, inclusive, acabar com caixas e gerentes e contratar terceirizados”, destaca Diniz.

Fonte: Sbtraf-Campos

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Bancários cobram piso e avanços no plano de funções e na carreira do BB


O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, se reuniu com o Banco do Brasil nesta quinta-feira (29), em Brasília, na terceira rodada de negociações específicas e concomitantes à mesa geral da Fenaban para discutir as reivindicações de remuneração, carreira e ascensão profissional.


 


Na abertura, os dirigentes sindicais cobraram do BB explicações em relação às mudanças na empresa Cobra que estaria se preparando para receber grande volume de processamento de serviços de diversos departamentos do banco, como CSI e CENOP, em flagrante aumento da terceirização. Recentemente, na reestruturação da DIRAO – Diretoria de Recuperação de Ativos, o principal banco público do país deu o péssimo exemplo de ampliar a terceirização de importante setor de recuperação de ativos financeiros. “Nos últimos meses o BB tem intensificado a terceirização. Na Cobra houve aumento do número de terceirizados e na DIRAO foram encerrados cem postos de trabalho. Uma parcela do funcionalismo ainda não atentou para o risco que corre caso o PL 4330 seja aprovado. Como ele abrange também o serviço público e as estatais, pode haver um impacto muito grande sobre os trabalhadores do BB”, pondera Sérgio Farias, representante da Fetraf-RJ/ES na CEE/BB.


 


Também foi questionada a postura de um diretor do banco, que esteve dias atrás fazendo palestra no interior de São Paulo e teria ameaçado os bancários dizendo que faltas de eventual greve seriam descontadas.


 


“A ameaça já seria absurda por se tratar de prática antissindical e por não haver previsão alguma de desconto no acordo coletivo nem na convenção coletiva em vigor. Entretanto, se um diretor do banco já está dizendo isso durante processo negocial com os bancários, ele estaria revelando aos trabalhadores que o banco não está tratando com seriedade a pauta de reivindicações e que o BB estaria apostando no conflito e na greve e não o contrário, como a empresa vive anunciando em seus boletins internos. Esperamos outro comportamento da empresa nos próximos dias e que ela traga propostas efetivas para a solução dos problemas apresentados pelo funcionalismo porque nós negociamos com seriedade”, afirma William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa.


 


Além de questionar a postura indevida, foi cobrado mais uma vez que o banco mude o código de falta não abonada não justificada dos dias de luta realizados em 2013 contra o Plano de Funções e contra o PL 4330 da terceirização total.


 


Carreira e remuneração


 


As propostas de remuneração do funcionalismo do BB foram apresentadas e o resultado do banco neste primeiro semestre (R$ 10 bilhões) e nos anteriores mostra ser plenamente possível o seu atendimento, inclusive porque o banco está cobrindo com sobras sua folha de pagamento somente com receitas de tarifas:




  • Piso de R$ 2.860; interstício de 6 % entre os 12 níveis da tabela de antiguidade; 25 letras de mérito de R$ 217 possibilitando que o funcionalismo tenha uma boa perspectiva de incorporação de verbas salariais de caráter pessoal ao longo de uma vida dedicada ao banco;


  • Inclusão de todos os escriturários e caixas na primeira faixa da Carreira de Mérito, pontuando 1,5 ponto por dia, para que a cada dois anos uma letra de mérito seja incorporada ao salário pessoal;


  • Foram feitas diversas propostas para correção das mudanças no Plano de Funções implantado unilateralmente em janeiro de 2013. É necessário aumentar os Valores de Referência das funções (VRs), tanto as gratificadas de 6h quanto aquelas que o banco considera como de “confiança” e com jornada maior;


  • As gratificações de funções devem ter seus valores aumentados para que equivalham aos valores anteriores, pois independente da jornada que o banco determinou, as gratificações remuneravam as responsabilidades das funções e elas não mudaram. Os adicionais de função (AFG 256 e AFC 257) devem equivaler ao somatório anterior à implantação unilateral, ou seja, (ABF + ATFC + 25 % de Grat. Sem);


  • Pagamento de anuênio para o conjunto do funcionalismo, pois o BB retirou unilateralmente o direito em 1999, diferentemente do ocorrido no restante da categoria, que foi perguntada em plebiscito e para aqueles que aceitaram o fim do direito foi paga uma indenização.

Ascensão profissional e comissionamento


 


Outras reivindicações importantes foram apontadas e estão relacionadas ao tema Ascensão Profissional:




  • Fim da trava de dois anos para a concorrência às funções comissionadas;


  • Pagamento das substituições nas funções, tanto pelo caráter formativo e pelo fim do desvio de função quanto para a solução de diversos problemas em setores do banco como PSO e gerência média. Também é uma proposta dos bancários para o fim da perda de função e de vínculo com as unidades no caso de afastamentos por questões de saúde após 90 dias;


  • Instituição de processo de seleção interna para o preenchimento das funções comissionadas, acabando com o subjetivismo e compadrio nas nomeações e estabelecendo regras claras e objetivas para todos. Também é necessário que todos tenham acesso aos certificados e cursos internos, e não somente os chamados “públicos alvo” definidos pelo banco porque a discriminação já começa nisso;


  • Melhoria na cláusula de proteção contra descomissionamentos imotivados. Além de estabelecer um conceito mais claro para as avaliações satisfatórias e insatisfatórias, é necessária a inclusão dos primeiros gestores das unidades na cláusula, porque de 2012 adiante pioraram absurdamente o assédio e as ameaças aos gestores com a implantação do Novo Sinergia BB e a falta de gestão coerente das metas, onde metas individuais e diárias ameaçam a vida profissional de milhares de comissionados que percorreram longo caminho até a posição que ocupam na carreira e estão sendo “convidados” ou forçados a sofrer reduções salariais.

“A extensão do respeito aos 20 melhores pontuados no TAO para todas as áreas do banco – DG, táticas, negociais e estratégicas -, anunciado na semana passada, foi fruto do debate feito nas três mesas de ascensão entre o BB e a Contraf-CUT. É um avanço importante para onde não havia regra alguma, mas não resolve o problema. Queremos processo com provas e títulos e oportunidades iguais para todos no preenchimento de vagas comissionadas”, cobra William. “A questão de moralizar a ascensão profissional e dar maior segurança ao trabalhador no BB foi reafirmada, assim como as entidades sindicais já haviam feito nas três mesas sobre o tema no primeiro semestre. Tudo que o funcionário quer é ser respeitado, saber como se programar para crescer na carreira, ser bem remunerado e trabalhar mais feliz no atendimento à população brasileira. Será que é pedir muito ao banco e ao governo?”, questiona o sindicalista.


 


Condições de trabalho


 


Também foram reforçadas as demandas apresentadas nas mesas anteriores e que têm relação direta com os eixos debatidos com o banco sobre remuneração, saúde e previdência, fim do assédio moral e das metas abusivas, fim das reestruturações e terceirizações, mudanças nas PSO, SAC, CABB e demais departamentos do banco e que se somam às principais reivindicações do funcionalismo no BB:




  • A contratação de mais cinco mil bancários dos concursos em aberto, com a revisão urgente das dotações insuficientes das unidades de trabalho;


  • Fim da exploração dos estagiários como interposição fraudulenta de mão de obra e revisão dos valores das bolsas recebidas por eles. A reivindicação é que o BB cumpra a Convenção Coletiva de Trabalho que prevê valores baseados no piso da categoria, adequadas às jornadas do estágio;


  • Fim das metas diárias, proibição do envio de torpedos, emails e demais formas de assédio e ameaças na cobrança de metas, e fim das metas individuais inclusive na nova GDP;


  • Aumento na dotação das PSO e nomeação dos milhares de caixas substitutos, pagamento das substituições dos gerentes de serviços, solução para os delegados sindicais eleitos que atuam nos caixas e estão vinculados aos prefixos das plataformas, criação de gratificação de caixa líder ou de supervisor de caixa. Além de avançar na pontuação do mérito dos caixas e retroagir ao histórico de cada um;


  • Solução imediata, com definição de prazo, para a inclusão de todos os funcionários de bancos incorporados nos direitos da Cassi e da Previ. Também foram citadas várias discriminações no dia a dia e nos locais de trabalho no uso de direitos coletivos do ACT pelo fato de alguns funcionários terem origem em bancos incorporados;


  • Fim da perda de função e vínculo com a unidade de trabalho para as pessoas que se afastarem por motivo de doenças, sejam elas ocupacionais, acidente de trabalho ou por outras origens;


  • Melhoria no plano odontológico e extensão para os aposentados;


  • Criação de direito novo de complemento de aposentadoria na Previ relacionado à pagamentos de PLR e auxílio alimentação.

Bancários devem intensificar mobilização


 


A Fenaban se comprometeu a apresentar proposta global na próxima quinta-feira, dia 5 de setembro. Foi cobrado que o BB faça o mesmo com relação à pauta de reivindicações específicas.


 


“Está na mão do banco resolver os problemas apresentados pelos bancários e justificar seu discurso de responsabilidade sócio ambiental e de grande referência no setor bancário brasileiro”, destaca William.


 


O diretor da Contraf-CUT alerta que a falta de propostas que atendam às expectativas dos trabalhadores, tanto em relação às reivindicações específicas quanto às demandas gerais na mesa da Fenaban, deve ser respondida com mobilização.


 


“Chamamos cada bancário e bancária a participar ativamente das atividades dos sindicatos não só por aumento real e PLR digna, mas também por melhores condições de trabalho e pelo atendimento da pauta específica dos trabalhadores do BB”, salienta William. “Vem pra luta”, conclui.


 


Calendário de luta
























29/08 3ª rodada de negociação com o BB
3ª rodada de negociação com a Caixa
30/08 Paralisação Nacional das Centrais Sindicais
03 / 09 4ª rodada de negociação com a Caixa
03 e 04/09 Mobilização contra o PL 4330
05 / 09 4ª rodada de negociação com a Fenaban
4ª rodada de negociação com o BB

Fonte: Fetraf-RJ/ES com Contraf-CUT

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Nova Friburgo é contra o PL da terceirização

A Câmara Municipal de Nova Friburgo aprovou por unanimidade uma moção de repúdio ao PL 4330, da terceirização. O documento, que será encaminhado ao Ministro do Trabalho, Manoel Dias, e ao presidente da CCJC, deputado Décio Lima (PT-SC), destaca os danos que a ampliação da terceirização vai trazer para o país. A moção, proposta pelo vereador Cláudio Damião, foi aprovada durante uma audiência pública que contou com a presença massiva de sindicalistas que integram o Fórum Sindical de Nova Friburgo.


Como acontece no resto do país, a mobilização começou no Sindicato dos Bancários. Os sindicalistas se articularam com o vereador Cláudio Damião, que já foi presidente da entidade, e definiram a data da audiência pública: 27 de agosto. Na véspera, Cláudio protocolou o pedido de realização da audiência e os dirigentes bancários visitaram os demais sindicatos para mobilizá-los a comparecerem. Na data marcada, Cláudio conversou com os colegas vereadores durante a manhã. À tarde os vereadores aprovaram a moção, sob pressão das galerias lotadas de sindicalistas bancários, metalúrgicos, trabalhadores do vestuário, têxteis, construção civil, em hotelaria, químicos, marceneiros, professores das redes pública e privada e servidores públicos.


Veja aqui a moção aprovada.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Banqueiros continuam dizendo não


A terceira rodada de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, realizada nos dias 26 e 27 de agosto, terminou sem respostas positivas às reivindicações colocadas. Não foram apresentadas propostas para os temas das reuniões anteriores – emprego, em 15 e 16/08 e condições de trabalho, em 08 e 09/08 – nem para a reunião desta semana, que tratou de Remuneração.


Não houve proposta de índice e os banqueiros já adiantaram que não pretendem mudar o modelo de PLR. Os bancários levantaram a questão do aumento das Provisões para Devedores Duvidosos – PDD, que alguns bancos adotaram, que reduziu a PLR dos bancários. “Os negociadores da Fenaban disseram que não faria sentido elevar a PDD acima do patamar real, porque isto reduziria a credibilidade dos bancos. Mas, de fato, vimos que a PLR foi menor nos bancos que aumentaram o provisionamento”, pondera Nilton Damião Esperança, representante da Fetraf-RJ/ES no Comando Nacional. Nilton relata, ainda, que os banqueiros concordaram em rever o modelo de PLR em mesa específica após o fechamento da Campanha Nacional, mas que uma eventual mudança só valeria para o ano que vem.


Mesmo diante da insistência dos sindicalistas por respostas para os temas já discutidos, os patrões ficaram de apresentar uma proposta global no próximo encontro, marcado para 05 de setembro.


Férias, gratificação e tíquetes


Os bancários reivindicam que o desconto do adiantamento de férias seja feito em parcelas, para que, no retorno, não fiquem sem receber. Esta já é uma prática comum em alguns bancos e a reivindicação é que se estenda para todos, com a inclusão na CCT. Mas os banqueiros só aceitam fazer o parcelamento do desconto se o adiantamento também for parcelado, o que não interessa aos trabalhadores.


Também foi reivindicado que a gratificação semestral, que já é paga por alguns bancos, seja estendida a todos os bancários, com inclusão na CCT. Mas os banqueiros não aceitaram incluir, alegando que já pagam PLR. “Os banqueiros misturam duas coisas que não têm nenhuma relação, usando a PLR para justificar o não pagamento da gratificação semestral. Usando este argumento, deixam claro que querem acabar com ela, assim como já fizeram com o anuênio. O pagamento da gratificação é uma forma de promover a valorização do trabalhador e a postura dos patrões demonstra que eles não têm intenção de valorizar ninguém”, critica Nilton Damião Esperança.


A reivindicação de aumento diferenciado para o tíquete refeição e a cesta alimentação, justificada pela alta dos alimentos, também foi negada. “O negociador da Fenaban, Magnus Apostolico, alegou que este item deveria ter sido previamente discutido para que se chegasse a um índice capaz de acomodar custos e benefícios. E também já adiantou que o valor de um salário mínimo para a cesta alimentação é inviável. De acordo com os representantes dos bancos, estes dois benefícios e também o auxilio para filhos com deficiência será nos mesmos moldes do acordo do ano passado”, relata Nilton. A reivindicação de pagamento dos tíquetes aos bancários afastados por mais de 180 dias também foi negada, sob alegação de que se trata de um público muito pequeno.


Educação, creche e previdência


Outro item que os bancários querem ver incluído na CCT é o auxílio-educação. Também foi reivindicado que haja definição clara dos critérios de seleção e abrangência mais ampla. “Apesar de todos os bancos exigirem que os bancários sejam qualificados, nem todos oferecem auxílio-educação. E os que o fazem concedem somente para alguns cursos e a bolsa não é integral. Além das limitações, ainda há o problema dos critérios para concessão, que não são transparentes e objetivos, como seria correto. Ora, se o patrão quer que o funcionário seja qualificado, nada mais lógico que investir na sua formação. Por isso queremos que seja incluído na CCT o direito a auxílio-educação para todos os bancários, com bolsa integral para cursos de graduação e pós-graduação”, esclarece Nilton Damião Esperança.


Mas os banqueiros já adiantaram que não querem incluir este beneficio na CCT e responderam que a discussão continue sendo feita banco a banco. “É muito ruim levar esta resposta para os bancários, principalmente os do Bradesco, já que o banco é o único que não tem nenhuma política de qualificação dos funcionários”, critica o sindicalista.


Foi colocado também na mesa que o auxílio creche/babá seja elevado até o valor de um salário mínimo, de modo a permitir que o benefício seja realmente capaz de contribuir com a despesa. Mas os negociadores responderam que o público é muito pequeno, que o valor do auxílio é por filho e que não se destina ao pagamento integral dos custos com cuidado das crianças. “Sabemos que o Brasil tem carência de creches públicas e que as privadas são muito caras. Já as babás, finalmente conquistaram plenos direitos trabalhistas com a aprovação da PEC das Domésticas. Como uma família pode arcar com estas despesas recebendo somente R$ 306,21 por criança? Este valor é fora da realidade”, critica o representante da Fetraf-RJ/ES.


Os banqueiros também negaram a reivindicação de criação de fundos de pensão ou concessão de planos de previdência complementar para todos os bancários. Os representantes dos patrões responderam que não há nenhuma possibilidade disso ser concedido. “A previdência complementar é uma forma de reter talentos na empresa. Mas os banqueiros não querem discutir este assunto e citaram as categorias que não têm o beneficio como justificativa para não inclui-lo na convenção”, critica Nilton Damião Esperança.


Hora de mobilizar


A postura dos bancos irritou os sindicalistas. “Ficou evidente que os banqueiros não querem conceder nenhum avanço e pretendem deixar nossa convenção estática. Ano passado comemoramos 20 anos da CCT Nacional dos bancários, mas ela está estagnada, sem novas conquistas, em razão da intransigência e da ganância dos patrões”, critica o representante da Fetraf-RJ/ES no Comando Nacional.


Diante do festival de negativas, o Comando Nacional concluiu que é hora de construir uma mobilização forte dos trabalhadores. “Deixamos claro para os patrões que queremos respostas diretas e objetivas para todas as reivindicações já colocadas e não somente uma proposta global – que, como sabemos, abrange somente as cláusulas econômicas. A próxima reunião será dia 05 e esperamos que as negociações comecem a fluir. Se isso não acontecer, os bancários vão cruzar os braços”, anuncia Nilton Damião Esperança.


A atitude da Fenaban mostra que é preciso que a organização dos trabalhadores seja sempre forte e que a ampliação da terceirização vai trazer enormes prejuízos não só aos bancários, mas a toda a classe trabalhadora. “Temos que lembrar que, mesmo com a intransigência patronal nas negociações, a possibilidade de reivindicarmos melhores salários e condições de trabalho só existe porque temos uma organização sindical forte. Se o PL 4330 for aprovado, os sindicatos perdem a razão de ser e as conquistas das categorias organizadas, que custaram muita luta e mobilização ao longo das décadas, vão para o lixo. Por isso é preciso que todos os bancários se mobilizem para lutar contra este projeto nefasto que escancara a terceirização e retira direitos dos trabalhadores”, convoca Nilton.


Veja, abaixo, o calendário de atividades para os próximos dias:


















29/08   3ª rodada de negociação com o BB
  3ª rodada de negociação com a Caixa
30/08   Paralisação Nacional das Centrais Sindicais
03 e 04 /09   Mobilização contra o PL 4330 na Câmara
05 / 09   4ª rodada de negociação com a Fenaban


Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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Seeb-Campos retarda abertura de agências no Dia do Bancário


O sindicato dos Bancários de Campos retardou a abertura de duas agências do Bradesco e duas do Itaú para marcar o Dia do Bancário. A diretoria aproveitou a oportunidade para fazer reunião com os bancários lotados nestas unidades. Os sindicalistas deram informes sobre o andamento das negociações e já adiantaram aos bancários que há possibilidade de greve, já que o processo negocial não tem apresentado avanços.


Em seguida, os dirigentes fizeram um ato na rua, no centro do município-sede, informando a população sobre o andamento da Campanha Nacional 2013. A manifestação também serviu para destacar a importância histórica das lutas da categoria e a greve histórica iniciada em 28 de agosto de 1951, data que foi adotada como o Dia do Bancário.

Fonte: Da Redação – FEEB-RJ/ES

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Nota de falecimento

A Fetraf-RJ/ES comunica o falecimento de Valquiria da Penha Soares Lopes, aposentada do Unibanco e ex-diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Valquiria sofreu um infarto na última terça-feira.


O sepultamento será no Cemitério do Caju, Capela A, às 16h desta quarta-feira.


A diretoria e os funcionários da Fetraf-RJ/ES enviam suas condolências à família e amigos da companheira.

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES

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CUT comemora 30 anos na vanguarda das lutas dos trabalhadores


A CUT surgiu no Brasil como parte do processo de redemocratização que começou no final dos anos 70. Depois das greves históricas dos metalúrgicos do ABC em 1978 e 1979 e da greve nacional dos bancários em 1979 a classe trabalhadora brasileira foi aos poucos retomando sua capacidade de organização e mobilização, ainda sob a liberdade vigiada do final da ditadura.


Em agosto de 1983 aconteceu o 1º Conclat – Congresso Nacional da Classe Trabalhadora num galpão da extinta companhia cinematográfica Vera Cruz, em São Bernardo do Campo – SP, reunindo mais de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras de todo o país. No dia 28 de agosto a CUT foi fundada.


Com atuação sempre marcada pela defesa incondicional dos direitos dos trabalhadores, a CUT se mantém na vanguarda das principais mudanças políticas do país, confrontando o conservadorismo e o neoliberalismo.


Veja, abaixo, um vídeo do então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas-RS, Paulo Paim, propondo, no Conclat, a fundação da CUT.



Veja nos links abaixo algumas matérias produzidas pela imprensa da CUT pela comemoração do 30º aniversário.


CUT: Trabalhadores comemororam 30 anos de lutas e conquistas
“Porque somos fortes, somos CUT!”, por Vagner Freitas
Conquista da paridade é marco histórico da luta das mulheres da CUT
“Ainda falta muito, mas falta menos”, por Artur Henrique
“É hora de resgatar origem para renovar atuação”, por Paulo Cayres
30 anos: integra da entrevista do presidente nacional da CUT
“Ontem, hoje e amanhã sempre nas lutas em busca de conquistas!”, Por João Felício

Fonte: Da Redação – Fetraf-RJ/ES