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Sindicato dos Bancários de Macaé inicia liquidação da ação sobre quebra de caixa na CEF

O Sindicato dos Bancários de Macaé e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), deu início às ações de liquidação da ação sobre a quebra de caixa na CEF (Caixa Econômica Federal).

Esta ação é destinada aos funcionários que atuam, ou atuaram, na função de caixa no banco em questão, no período de 27 de março de 2012, até os dias atuais, nas agências da base abrangidas pelo Sindicato, e que não tenham deixado o banco há mais de dois anos.

Esta é mais uma importante vitória do Sindicato que, através de seu Departamento Jurídico e esforço de toda sua diretoria, busca corrigir as injustiças cometidas pelo banco.

O processo ganho na justiça do trabalho, visa assegurar que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e devidamente compensados.

A luta pela justiça e pelos direitos dos trabalhadores continua sendo uma prioridade para o Sindicato, que se mantém firme na defesa dos interesses de seus associados.

Fonte: SEEB Macaé (RJ)

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Bancário aposentado é eleito Vereador em Nova Friburgo

As bancárias e bancários estarão representados na Câmara Municipal de Nova Friburgo!

No último domingo, 6 de outubro, foi eleito para Vereador pelo PT, na coligação Federação, o companheiro Cláudio Damião Santos Pereira, trabalhador aposentado do Banco Itaú, ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo e Região (1996 até 2008) e ex-diretor da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), de onde se licenciou em 2008, quando assumiu o mandato de Vereador.

O Presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Esperança, comemorou o resultado.

“Conheço o Cláudio há bastante tempo e sei que sua eleição foi fruto de muito trabalho. E, nada mais é, do que o reconhecimento da luta que o companheiro teve durante toda sua trajetória, defendendo os direitos dos trabalhadores e de quem mais precisa. Tenho a certeza de que será um ótimo mandato, um mandato popular”, declarou Nilton.

E completou. “Temos que nos conscientizar de que precisamos, sempre, eleger os verdadeiros representantes dos trabalhadores e do povo, em geral. O executivo não consegue atuar de maneira isenta, sem a participação do legislativo. Por isso, essa é a responsabilidade que temos que ter, tanto nas eleições municipais, estaduais, e na eleição para presidente.”

Será o terceiro mandato de Cláudio Damião, que tem 64 anos de idade e já atuou na Câmara de Vereadores de Nova Friburgo, entre 2009 e 2016.

Cláudio também concorreu a Vice-Prefeito nas eleições de 2016, na chapa com o então Deputado Glauber Braga, quando ficaram em segundo lugar. Em 2020 concorreu ao cargo de Prefeito, não sendo eleito.

Em seus mandatos, diversas foram as pautas e prioridades, onde atuou em várias frentes, como sendo o autor e presidente da CPI da Tragédia, em 2011.

Além disso, foi autor de leis importantes tais como: a que ampliou em mais 60 dias a licença maternidade das servidoras municipais; que estabeleceu eleição para diretores das escolas municipais; que criou a Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres da Câmara Municipal; a medalha Mulher Cidadã Heloneida Studart; o Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres; o Diário Oficial Digital; Leis de Transparência; a Comissão da Verdade Municipal; Leis de Proteção e Bem-estar Animal; e outras tantas leis, igualmente importantes.

“A minha história de lutas e formação política é fruto do movimento sindical. O apoio da categoria e da direção do Sindicato dos Bancários de Nova Friburgo foi muito importante, assim como a manifestação de apoio do presidente da Fetraf RJ/ES, Nilton Esperança, o Niltinho, também em vídeo para as redes sociais. O avanço da extrema direita é muito forte. Precisamos construir unidade, ocupar os espaços políticos. Estar firmes nas nossas lutas e elegermos pessoas comprometidas com a classe trabalhadora.”, declarou Cláudio Damião.

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Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense protesta contra demissões do Bradesco

Nesta terça-feira, 8 de outubro, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), esteve na agência 0406 (Nova Iguaçu – Centro) do Bradesco, localizada na Praça Rui Barbosa, onde, também funciona a Regional Nova Iguaçu, para protestar contra as demissões que vem ocorrendo no banco.

Através de um carro de som, diretoras e diretores denunciaram a “reestruturação”, em curso no banco, que está fechando agências, cortando postos de trabalho e sobrecarregando os trabalhadores, que vem sofrendo com o adoecimento devido à sobrecarga.

Essas medidas também afetam os clientes, que enfrentam agências superlotadas, nas unidades que ainda permanecem abertas.

O Sindicato levou faixas e distribuiu panfletos informativos, além de falarem e conversarem com clientes, funcionários e usuários do banco.

Na base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), a Baixada Fluminense é a região que mais sofre com as demissões.

LUCROS E DEMISSÕES

O Bradesco fechou o 2º trimestre (2T24) com lucro de R$ 4,7 bilhões. O lucro supera em 12% o resultado do 1º trimestre (1T24) e em 4,4% o apurado no mesmo período de 2023. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) ficou em 10,8%, 0,6% acima do 1º trimestre do ano. As receitas com prestação de serviços somaram R$ 9,31 bilhões — alta de 6,4% em relação ao 2º trimestre de 2023. No 1º semestre do ano, o Bradesco obteve lucro de R$ 8,9 bilhões. O lucro pujante, no entanto, não tem impedido o banco de seguir com sua política de reestruturação, fechando postos de trabalho e agências.

Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Banco Central e do próprio Bradesco, apontou que no final de 2016 o banco empregava 108.793 bancárias e bancários, em dezembro de 2023 esse número caiu para 86.222. Foram desligados no período de sete anos (2016 – 2023), 22.571 funcionários, uma queda de 44,5%.

Fonte: SEEB Baixada Fluminense (RJ)

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Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense reintegra mais um funcionário do Itaú

Enquanto os bancos seguem demitindo, o Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), continua na luta e reintegrando bancários e bancárias.

Na última terça-feira, 1 de outubro, Leandro Levi, funcionário do Banco Itaú, que havia sido demitido injustamente, teve a dignidade restabelecida, após decisão da justiça, e foi reintegrado.

Entenda

Leandro estava acometido de doença ocupacional, mas o benefício previdenciário foi deferido pelo INSS. Além disso, o funcionário é Pessoa com Deficiência (PCD) e, ao realizar a demissão, o banco descumpriu a lei 8213/91, que garante estabilidade provisória de emprego.

Com isso, o juiz determinou sua reintegração.

Após saber informado de sua demissão, o bancário, que é sindicalizado, procurou atendimento no Sindicato dos Bancários da Baixada Fluminense, onde foi prontamente atendido pelo Departamento Jurídico, através do advogado Luiz Paulo, do Escritório Baptista & Reis Advogados Associados, e pelo Departamento de Saúde.

IMPORTANTE

É fundamental que bancárias e bancários, logo que sejam informados de suas demissões, procurem imediatamente atendimento no Sindicato.

Fonte: SEEB Baixada Fluminense (RJ)

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ARTIGO – “Aumento da Selic não pode impactar trabalhadores e economia do país”, por Nilton Esperança

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu aumentar a taxa básica de juros, a Selic, de 10,5% para 10,75%. Embora o ajuste de 0,25 ponto percentual estivesse dentro das expectativas do mercado financeiro, ele representa um desafio significativo para o governo e a população, já que o aumento dos juros tende a elevar os custos da dívida pública, penalizando as finanças públicas e o desenvolvimento social e econômico do país.

A justificativa do Banco Central baseou-se na piora das expectativas de inflação e na valorização do dólar. No entanto, especialistas apontam que, apesar de a inflação estar controlada (como indicam os dados do IPCA), a alta da Selic beneficia principalmente os grandes investidores e o sistema financeiro, que lucram com títulos públicos e especulações financeiras. Ao mesmo tempo, o impacto negativo é sentido pela população em geral, através de aumento no custo de vida e redução das oportunidades de emprego, já que a alta nos juros encarece o crédito para empresas.

Além disso, a decisão do Banco Central ocorre em um cenário em que crises climáticas, como secas e enchentes, estão influenciando o preço dos alimentos e da energia. Porém, economistas argumentam que a Selic não é uma ferramenta eficaz para combater esse tipo de inflação, de origem sazonal e estrutural.

Por fim, o aumento da Selic também torna o Brasil mais atraente para especuladores internacionais, que buscam lucros em mercados com taxas de juros mais altas, sem gerar benefícios reais e para a economia produtiva. Esse movimento de capitais favorece investidores, mas prejudica a criação de empregos e o crescimento sustentável do país.

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Nota de solidariedade ao Sindicato dos Bancários/ES, vítima de censura por parte da diretoria do Banestes

O Sindicato dos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários/ES), filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), lançou uma nota de repúdio contra o Banestes, que censurou um vídeo da campanha salarial dos empregados banestianos, onde denuncia um caso de adoecimento mental de uma funcionária vítima de assédio.

O vídeo foi censurado em rádios, TVs e nas redes sociais a pedido do banco, com o Sindicato sendo notificado, pela Justiça, nesta segunda-feira, 26 de agosto.

A Fetraf RJ/ES entende que ações e manifestações como esta, são direitos legítimos e legais das entidades sindicais.

E se solidariza com a luta dos trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Estado do Espírito Santo, que tem como representante legal o Sindibancários/ES, incluídos os banestianos.

Estaremos sempre ao lado da democracia e na luta pelos direitos e pela saúde dos trabalhadores.

E conclamamos a direção do Banestes para que apresente propostas dignas sobre as demandas dos trabalhadores, como saúde mental, adoecimento e, também, sobre os demais pontos específicos da minuta das banestianas e dos banestianos no âmbito da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A Federação vê com preocupação o tratamento que a direção do banco tem dado a estes pontos citados.

Não queremos censura!

Queremos propostas condizentes com os lucros do banco. E que contemplem quem realmente faz estes resultados e lucros: as empregadas e empregados do Banestes.

Confira a nota de repúdio do Sindicato.

O Sindicato dos Bancários/ES manifesta indignação e repúdio à direção do Banestes, que decidiu recorrer à Justiça para censurar um vídeo da campanha salarial dos banestianos. A censura sequestra um direito legítimo e legal do Sindicatode empreender ações relacionadas à campanha salarial das banestianas e dos banestianos no âmbito da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). É sempre oportuno registrar que o artigo 220º da Constituição Federal (CF) de 1988 estabelece que a liberdade de manifestação do pensamento, de criação, de expressão e de informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerá qualquer restrição, observado o que nela estiver disposto. Na análise do Sindicato, a censura imposta fere o artigo 220º da CF. 

O Banestes obteve na sexta-feira (23) uma medida liminar da 5ª Vara Cível de Vitória, que determinou que os veículos de TV, rádio e sites de notícias retirassem do ar um vídeo produzido pelo Sindicato exclusivamente para a campanha salarial dos banestianos. No vídeo censurado a pedido do Banestes, uma atriz dramatiza um caso real de adoecimento mental de uma funcionária do Banestes vítima de assédio. O vídeo de um minuto de duração tem a participação de outra atriz que apresenta dados da pesquisa sobre adoecimento mental realizada pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) com bancários da base capixaba. 

O recorte apresentado no vídeo traz dados da saúde mental das empregadas e dos empregados do Banestes apurados pela pesquisa da Ufes e faz críticas à gestão do diretor-presidente do banco, Amarildo Casagrande, e ao governador Renato Casagrande, que o avaliza na direção da instituição. Ao contrário das alegações do Banestes apresentadas à Justiça, as críticas, em nenhum momento, ofendem a honra ou a moral do diretor-presidente do Banestes ou do governador. A crítica se escora no artigo 220º da CF e se mantém atenta à primazia de respeitar o cerne essencial dos direitos fundamentais à dignidade da pessoa humana. 

A transcrição do roteiro do vídeo na íntegra (abaixo) tem o intuito de permitir que o leitor avalie se o texto se baliza nos limites da crítica ou se de fato ofende a honra e a moral do diretor-presidente do Banestes e do governador .

(Depoimento da 1ª atriz baseado em um caso real): Eu buscava oportunidade de crescimento no Banestes. Mas o que encontrei foi assédio. Não conseguia mais trabalhar. Recorri ao setor de recursos humanos para pedir ajuda, mas nada adiantou. Me sinto perseguida.  Hoje faço tratamento com antidepressivos. 

(2ª atriz traz dados da saúde mental e faz críticas à gestão): Os bancários do Banestes estão adoecidos. A causa? O modelo de gestão do banco, com cobrança de metas, assédio moral e perseguições. Além de uma direção que não dá perspectiva de carreira aos bancários. Pesquisa da Ufes confirma: estresse, ansiedade e depressão afetam mais da metade dos empregados do banco. 

Apesar disso, a direção do Banestes, sob o comando de Amarildo e Renato Casagrande, nega tudo nas negociações da campanha salarial e não quer garantir qualidade de vida aos funcionários. Trabalho tem que ser promessa de vida. Por negociações justas! 

A cobrança de metas no setor bancário é uma realidade da categoria em todo o país. Não por coincidência, uma das reivindicações centrais do Comando Nacional dos Bancários na campanha salarial nacional tem sido o fim da cobrança abusiva de metas, aliada do assédio moral e gatilho do adoecimento mental epidêmico da categoria. A deterioração da saúde da categoria bancária nos últimos anos tem sido motivo de preocupação das centrais e dos sindicatos. Há pesquisas recentes sobre o tema feitas pela Universidade de Brasília (UnB) e a Universidade Federal Fluminense. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) também tem publicado estudos a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). Todas essas fontes confirmam o agravamento do adoecimento mental da categoria. Esses dados, aliás, têm sido utilizados na mesa nacional para cobrar ações da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), da qual o Banestes é integrante.

Essa escalada assustadora do adoecimento, não podia ser diferente, motivou o Sindibancários/ES a apoiar a Ufes para fazer uma pesquisa com o propósito de ter um diagnóstico mais preciso da saúde do bancário capixaba. A pesquisa “Nossa Saúde Importa”(CAAE:71099023.4.0000.5542/Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Espírito-Ufes)comprovou que a saúde mental dos bancários capixabas espelhava a situação da categoria país afora. O estudo teve o propósito de conscientizar os bancos e a população em geral sobre a grave situação de saúde dos trabalhadores bancários no Espírito Santo.

Na mesa de negociações com o Banestes, em duas rodadas específicas sobre o tema saúde e condições de trabalho, nossa expectativa era de que a direção do banco se sensibilizasse ante o grave problema, acolhesse a pesquisa e se propusesse a buscar, em conjunto com o Sindicato, soluções para melhorar a saúde dos seus funcionários. Mas o Banestes optou por uma posição negacionista, primeiro tentando desqualificar os dados da pesquisa na mesa de negociações e, em seguida, recorrendo à estratégia de recorrer à Justiça para censurar os dados científicos do estudo em vez de tentar entendê-los. 

O Sindicato, como representante legal dos empregados do Banestes, faz a crítica no vídeo ao governador e ao diretor-presidente do banco para registrar a inércia da direção da instituição nas negociações. Não se tratam de ilações, mas de fatos. A comissão de negociações do Sindicato, desde o início da campanha salarial, já se reuniu oito vezes com o banco e até agora a direção do Banestes não apresentou respostas efetivas às reivindicações das banestianas e dos banestianos. Um parênteses aqui sobre a arguição do Banestes apresentada à Justiça. O Banestes classifica o vídeo como uma reação às negativas do banco às reivindicações da categoria. Alega que o “Sindibancários apresentou proposta de reajuste absurdas e em dissonância com a realidade econômica nacional (…)”.

Ora, mais uma vez, é legítimo que o Sindicato, na condição de representante legal dos bancários da base capixaba, incluídos os banestianos, defenda em mesa as reivindicações dos trabalhadores. O que o Banestes classifica como “proposta absurda” é o aumento real de 10% acima da inflação. A “proposta absurda” dos trabalhadores tem o intuito de repor as perdas históricas dos banestianos, que somente entre os anos de 1995 e 2008 chegaram a 46,89%. Mais absurdo é um banco público aumentar o lucro em mais de 231% entre 2019 e 2023 (de R$ 112 milhões para R$ 371 milhões) e não reconhecer que são os empregados do banco os verdadeiros protagonistas desse resultado. 

Reiteramos nosso repúdio à postura autoritária do governador e do diretor-presidente do Banestes. O expediente da censura para coibir uma manifestação legítima dos trabalhadores vai sempre nos trazer lembranças das páginas mais infelizes da nossa história. Inspirado nos instrumentos do autoritarismo da ditadura, Renato Casagrande e Amarildo Casagrande confirmam que são avessos ao diálogo e preferem calar os trabalhadores a debater ideias. O Sindicato dos Bancários/ES se manterá firme no caminho da democracia e lutará contra todas as formas de censura, especialmente as que ferem os direitos dos trabalhadores. Vamos seguir convictos no propósito de construir uma proposta digna, que coloque a saúde das empregadas e dos empregados do Banestes sempre acima do lucro.

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Cassi recebe do BB contribuições sobre demandas trabalhistas

Depois de 14 anos de suspensão, o Banco do Brasil voltou a repassar para a Cassi, caixa de assistência dos funcionários do BB, as contribuições patronais incidentes sobre valores pagos a funcionários e ex-funcionários, decorrentes de processos trabalhistas e acordos judiciais e extrajudiciais (CCV e CCP), as chamadas “reclamatórias trabalhistas”. Nest quinta-feira (22), a Cassi recebeu do BB R$ 345,269 milhões, valores retroativos a 2010, quando os repasses foram suspensos, e a partir de agora o pagamento será regularizado.

“O movimento sindical sempre lutou pela retomada dos repasses. Foram anos de negociação junto ao banco para regularizar essa situação, que agora finalmente teve uma solução definitiva”, comemorou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES repudia violência contra trabalhadores bancários em SP

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, repudia veementemente o Banco Santander, pelo uso da Polícia Militar, contra trabalhadoras bancárias e bancários de São Paulo, quando realizavam um Dia Nacional de Luta contra as terceirizações, nesta quinta-feira, 22 de agosto, em frente ao prédio Radar Santander SP.

Os trabalhadores realizavam um ato totalmente pacífico, também denunciando à sociedade a postura dos banqueiros em mesa de negociação que, mesmo com lucros exorbitantes, após oito rodadas de negociação só apresentou propostas rebaixadas e com retirada de direitos.

Os bancários reivindicavam o fim da intermediação de mão de obra, a apresentação de uma proposta decente na mesa com a Fenaban, a preservação dos empregos bancários, melhores condições de trabalho e o fim do adoecimento causado pela imposição de metas abusivas.

A Federação reafirma seu compromisso com a Democracia e condena, veementemente, esses atos de violência.

Não nos intimidarão.

Seguiremos juntos por valorização!

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Sindicatos se mobilizam por reajustes e direitos nesta segunda (19)

Sindicatos dos Bancários da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), e em todo o país, voltaram a se mobilizar, nesta segunda-feira, 19 de agosto, para pressionar os bancos para que entreguem uma proposta completa de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que corresponda às reivindicações dos trabalhadores.

As manifestações ocorrem na véspera da próxima mesa de negociação, no dia 20 de agosto.

Na quarta-feira passada (15/8), a categoria realizou um dia nacional de luta, em todo o país, com o retardamento da abertura em algumas agências.

“Os bancos não cansam de lucrar. E, mesmo assim, ainda não apresentaram uma proposta condizente com a realidade. Faltando duas semanas somente para o término da negociações agendadas, é muito importante que eles sejam pressionados pela categoria. Vamos seguir na luta.”, declarou Nilton Esperança, Presidente da Fetraf RJ/ES.

As principais reivindicações para remuneração da categoria para este ano são:

– Reajuste salarial que corresponda à reposição pelo INPC acumulado entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido do aumento real de 5%.

– Melhoria nos percentuais da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

O Dieese alerta que os percentuais de distribuição da PLR dos bancos caíram ao longo dos últimos anos, mesmo após reajustes, introdução da parcela adicional e mudanças de parâmetros dos cálculos de distribuição. Além disso, a distribuição da participação nos lucros não vem acompanhando o crescimento dos lucros no setor, ficando, na maioria dos bancos, abaixo do teto de 15% previsto na CCT.

– E melhorias nas demais verbas, incluindo tickets alimentação e refeição, auxílio creche e auxílio babá.

A campanha

As negociações entre o movimento sindical bancário e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para a renovação da CCT começaram em 18 de junho e precisam terminar antes da data base da categoria, que é em 1º de setembro.

Ao longo dos encontros, os bancos indicaram dificuldades em atender as principais reivindicações, argumentando a concorrência no setor.

“Nós rebatemos, ao lembrar que os bancos estão longe de perigo e detém, no país, 82% do mercado de crédito e 81% dos ativos do mercado financeiro. Ainda que, no Brasil, a rentabilidade média dos bancos é de 15%, enquanto nos Estados Unidos é 6,5% e em países da Europa, como Espanha e Inglaterra, 10% e 9%, respectivamente. Portanto, não há argumentos para não dar aumento real à categoria”, destaca Juvandia.

Os trabalhadores reivindicam ainda:

– Fim da gestão por metas abusivas e que tem gerado adoecimento na categoria;

– Reforço aos mecanismos de combate ao assédio moral e sexual;

– Direito à desconexão fora do horário de trabalho;

– Direito às pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes;

– Suporte aos pais e mães de filhos com deficiência;

– Mais mulheres na TI;

– Combate à terceirização e garantia de empregos;

– Jornada de trabalho de quatro dias;

– Ampliação do teletrabalho.

BAIXADA FLUMINENSE 

MACAÉ

ITAPERUNA

NOVA FRIBURGO

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Sindicato dos Bancários de Itaperuna reintegra funcionário do Bradesco

Nesta última segunda-feira, 12 de agosto, o Sindicato dos Bancários de Itaperuna e Região, filiado à Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), reintegrou mais um funcionário do Banco Bradesco.

A reintegração do Gerente Geral da agência localizada em Santo Antônio de Pádua, ocorreu em tempo recorde: 33 dias.

Essa vitória foi possível através da atuação eficaz do escritório de advocacia Souza e Freitas, que lutou contra a demissão arbitrária e sem exame ocupacional, considerando as doenças relacionadas ao trabalho (LER/DORT) que o bancário enfrenta.

O resultado final desta ação destaca a força e a eficiência, na defesa dos direitos dos trabalhadores, pelo movimento sindical.

Fonte: SEEB Itaperuna e Região