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Reivindicações dos empregados dos bancos públicos já estão com a Caixa e BB

A minuta de reivindicações específicas dos empregados da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, para a Campanha Nacional dos Bancários 2022, foi entregue aos bancos na tarde desta quarta-feira, 15 de junho.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) esteve presente nas entregas das minutas para a Caixa e o BB, através de Nilton Damião Esperança, Presidente da entidade, e de Carlos Pereira de Araújo (Carlão), diretor do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo.

CAIXA

As negociações já começam na semana que vem. Veja abaixo o calendário de negociações.

Junho22 e 27/6

Julho6, 22 e 28/7

Agosto1, 3, 8, 11, 15, 18, 19, 20, 22, 23 e 24/8

BANCO DO BRASIL

A minuta foi aprovada durante o 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado na semana passada.

A pauta também conta com clausulas sobre condições de trabalho, saúde, segurança bancária, teletrabalho e assédio moral. E ainda conta com outros pontos importantes, como as questões de raça, gênero e juventude.

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Minuta com reivindicações dos bancários foi entregue à Fenaban

Os bancários entregaram nesta quarta-feira (15) a minuta com as reivindicações da Campanha Nacional Unificada 2022 para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A primeira rodada de negociação com os bancos já vai acontecer na próxima quarta-feira (22). A data-base da categoria é 1º de setembro.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) esteve representada por seu Presidente, Nilton Damião Esperança, e pelo diretor do Sindicato dos Bancários de Espírito Santo, Carlos Pereira de Araújo (Carlão).

Nilton Damião destacou a importância da unidade da categoria bancária: “A pauta aprovada de reivindicações, das bancárias e bancários, mostra que toda a categoria está unida e aguerrida para os próximos passos da negociação com os bancos. Queremos, não só a renovação da Convenção Coletiva, mas aumento real, saúde e condições de trabalho dignas para os trabalhadores bancários.”

A pauta de reivindicações foi definida no último final de semana na 24ª Conferência Nacional dos Bancários e aprovada em assembleias realizadas por sindicatos de todo o país nesta segunda e terça-feira (13 e 14/6). Entre as principais reivindicações estão o aumento real de 5% (INPC +5%); aumento maior para os vales refeição e alimentação; e questões relacionadas à saúde, como, por exemplo, o acompanhamento dos bancários com sequelas da covid-19.

“Reiteramos os principais eixos aprovados para a campanha deste ano, que estão relacionados à garantia do emprego bancário, à melhoria das condições de trabalho no modelo presencial e remoto, à valorização salarial e ao fim da cobrança de metas. Também cobramos que os bancos públicos e privados cumpram o compromisso social com a população, uma vez que são concessões públicas. O crédito deve ser direcionado para o crescimento social e econômico do país, e não para acumulação de capital de uma parcela mínima da população”, frisou Carlão.

Carestia

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, observou que muitas das reclamações dos bancários são facilmente perceptíveis quando se analisa a escalada da inflação e da carestia de preços no país. “Quando a gente olha a inflação, quando a gente olha o valor da cesta básica, a gente vê o quanto ela aumentou entre janeiro de 2020 até agora, abril de 2022. O que a gente ganha, com um salário mínimo não é suficiente. Todo o valor é gasto na compra de uma cesta básica. Mas, além da cesta básica a gente tem que dormir, se locomover, enfim, tem outros gastos que não fazem parte da cesta básica. As pessoas têm outras necessidades”, disse. “Tem muita gente morando na rua. São 33 milhões de pessoas passando fome no Brasil. Não têm o que comer. Essa é a triste marca que o Brasil chegou, é o retrato do nosso país hoje, e isso precisa mudar!”, completou, ressaltando que a inflação e carestia também atingem os trabalhadores bancários e justificando que por isso é preciso que haja um aumento maior nos valores do VR e do VA dos bancários.

A categoria também pede a valorização dos vales refeição e alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 1.212,00).

Também definiram o piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 6.535,40) e a PLR de três salários mais parcela fixa adicional de R$ 12.887,04 reajustada pelo INPC com 5% de ganho real.

Principais reivindicações

Na pauta definida pela categoria destacam-se a reposição salarial e nas demais verbas com base na inflação do período entre 31 de agosto de 2021 e 1º de setembro de 2022 (INPC) mais 5% de aumento real. Veja outras reivindicações:

  • Aumento maior para o VR e VA;
  • Garantia dos empregos
  • Manutenção da regra da PLR, atualizada pelo índice de reajuste;
  • Fim das metas abusivas;
  • Combate ao assédio moral;
  • Acompanhamento e tratamento de bancários com sequelas da Covid-19.

Calendário

As negociações já começam na semana que vem. Veja abaixo o calendário de negociações.

Junho:
22 e 27/6

Julho:
6, 22 e 28/7

Agosto:
1, 3, 8, 11, 15, 18, 19, 20, 22, 23 e 24/8

*Com informações da Contraf-CUT e do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

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Votação do PL 5272 é adiada na Alerj

O Comitê de Lutas de Combate ao Racismo dos Bancários do Rio marcou presença no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) na terça-feira (14), onde era para ter sido votado o Projeto de Lei 5272/2021, que visa coibir o uso do reconhecimento fotográfico como prova única para decretar a prisão.

Segundo nota técnica da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, publicada em maio deste ano, entre 10 estados pesquisados, o Rio é o que mais comete erros nos reconhecimentos fotográficos levando inocentes negros e pardos a prisões preventivas que duram em média 1 ano e 2 meses. Este estudo aponta que “os pretos e pardos correspondem a 83% dos acusados equivocadamente por erro no reconhecimento fotográfico”. Tendo em vista a dura realidade, se faz necessário a aprovação do Projeto de Lei 5272/2021.

Almir Aguiar, secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), estava presente e relatou que, depois de um breve debate, foi retirado de pauta para que realizem audiências públicas e o debate em plenário volta no mês de julho. “Esse é um problema grave no estado do Rio de Janeiro, mas é também uma questão nacional, apesar de o número de injustiças em função desse procedimento ser pior no Rio. Um caso recente deu início a um inquérito policial da Chacina da Sapiranga, que deixou cinco mortes em Fortaleza. A fotografia do ator norte-americano Michael Jordan (filmes como Nascido para lutar e Pantera Negra) era uma das três imagens de um termo de reconhecimento fotográfico”, disse Almir Aguiar.

Para o secretário da Contraf-CUT, é importante que “negras e negros percebam as nuances do PL 5272/2021, debatam sobre o tema e compareçam em massa no dia da votação. Juntos somos fortes!”.

Fonte: Contraf-CUT

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Assembleias aprovam minuta de reivindicações que será entregue à Fenaban

Bancárias e bancários de todo o Brasil aprovaram, em assembleias realizadas segunda (13) e terça-feira (14), a minuta de reivindicações que será entregue à Federação Nacional do Bancos (Fenaban), na tarde desta quarta-feira (15). O documento foi definido durante a 24ª Conferência Nacional dos Bancários, encerrada no último domingo (12).

As propostas das bases foram levadas ao evento após serem discutidas em conferências estaduais e regionais realizadas em todo o país e também as apuradas por meio da Consulta Nacional à categoria, que contou com a participação de mais de 35 mil bancários.

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Minuta de reivindicações já foi entregue ao Santander

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, responsável pelas negociações do acordo específico com o banco, entregou, nesta terça-feira (14), a minuta de reivindicações. A pauta de foi debatida nacionalmente e aprovada durante o Encontro Nacional dos Funcionários do Banco Santander, ocorrido na quinta-feira (9).

“Estamos aqui na Torre, sede do Santander, em São Paulo. Entregamos há pouco a minuta de reivindicações do acordo específico do banco e a agora esperamos a indicação de calendário para iniciarmos o processo de negociação deste importante acordo. É nele que está o programa próprio do Santander, com as bolsas de graduação e pós-graduação e uma porção de outras cláusulas extremamente importantes para os bancários do Santander”, disse a coordenadora da COE/Santander, Lucimara Malaquias.

“Todos nossos direitos, desde o vale-refeição até a PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados), são fruto de muita organização e luta dos trabalhadores e suas representações sindicais. Precisamos manter nossa união e nos mobilizarmos para garantir os direitos atuais e buscar avançar rumo a novos direitos”, ressaltou Lucimara.

Nas ruas e nas redes

Antes da entrega da pauta de reivindicações ao banco, foi realizado um ato no local para informar e mobilizar bancárias e bancários para a campanha. Os bancários também ocuparam as redes sociais, das 11h às 12h, com um tuitaço, que colocou a hashtag #SantanderQueremosAvancos entre os assuntos mais comentados naquele horário do dia.

Fonte: Contraf-CUT

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Movimento sindical entrega pauta de reivindicações dos financiários à Fenacrefi

Representantes dos financiários, formada por membro do coletivo da Confederação Nacional do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos, entregaram, na manhã desta quarta-feira (15), a pauta de reivindicações dos trabalhadores à Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacref). O documento servirá de base para as mesas de negociação entre financiários e financeiras, para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, cuja data base é 1º de junho.

A pauta dos financiários foi construída coletivamente por meio de consulta e encontros de trabalhadores em todo o país. A categoria quer a manutenção de todos os direitos previstos na atual CCT e também avançar em novas conquistas, como aumento real para salários e demais verbas, regulamentação do teletrabalho, melhorias nas questões de saúde, como aumento do prazo de extensão do plano aos demitidos e cláusulas específicas sobre tratamento da covid e suas sequelas (veja abaixo os pontos do documento).

“A entrega da pauta marca o início das negociações com os empregadores. A partir de agora, vamos estabelecer um calendário para as mesas de negociação. Cobramos isso hoje da Fenacrefi e as datas devem ser estabelecidas já na próxima semana. Mas o importante é que a categoria se mantenha informada pelos nossos canais de comunicação, sites e redes sociais, e que se engaje na campanha. É essencial uma maior organização dos trabalhadores do ramo. Só com a mobilização de todos, junto a seus sindicatos, que teremos uma campanha vitoriosa, com novas conquistas para os trabalhadores em financeiras”, destaca o dirigente sindical da coordenador do Coletivo dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jair Alves.

Além da entrega da pauta, os dirigentes sindicais ainda entregaram à Fenacrefi um pré-acordo garantindo a manutenção da data base (1º de junho) e a extensão da validade da atual CCT (vencida em 31 de maio) até que a campanha se encerre com a assinatura de uma nova CCT.

Além de Jair Alves, participaram da cerimônia de entrega o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga Jr, o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba, Antônio Luiz Fermino, o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade, o diretor da FETEC-CUT/SP, Valdir Machado de Oliveira, Katlinm de Sales, da Fetec-CUT/PR, e Cynthia Valente, assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Reivindicações dos financiários

Além da manutenção das cláusulas da atual CCT, a categoria quer: assinatura de um novo acordo com validade de 2 anos (de 1º de junho de 2022 a 31 de maio de 2024);

  • Reposição da inflação (INPC acumulado entre 01/06/2021 até 31/05/2022) sobre os valores da CCT vigente, além de aumento real de 5% para igual período sobre os salários e demais benefícios e sobre os valores para pagamento de PLR, para os exercícios de 2022 e 2023;
  • Garantia de períodos maiores na cláusula de “extensão da assistência médica e hospitalar aos empregados despedidos” (cláusula 42 da CCT vigente), contados a partir do último dia de trabalho e de acordo com tempo de casa (até 5 anos – 180 dias; mais de 5 e até 10 anos – 210 dias; mais de 10 até 20 anos – 300 dias; mais de 20 anos – 390 dias);
  • Conceder gratuitamente a vacina contra a gripe e demais epidemias aos empregados e seus dependentes, ou ainda reembolsar as despesas com a vacinação necessária nos exercícios de 2022 e 2023;
  • Inclusão de cláusula para regulamentar o teletrabalho;
  • Inclusão de cláusula para dar acesso aos sindicatos, por meio de seus representantes, aos locais de trabalho e aos empregados, facilitando a realização de reuniões presenciais e virtuais para ações sindicais e campanhas de sindicalização;
  • Saúde: cláusulas específicas para o tratamento da covid e sequelas, além de garantias aos empregados acometidos pela doença.

Fonte: Contraf-CUT

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Bancários do Bradesco entregam minuta específica ao banco

Os bancários do Bradesco entregaram, nesta terça-feira (14), a minuta reivindicações específicas à direção do banco. O documento é resultado do Encontro Nacional dos Bancários do Bradesco, realizado na semana passada. “Mais do que recompor a inflação, os bancários, que trabalharam para garantir lucros astronômicos aos bancos, querem ter aumento real em seus salários e a manutenção de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho em vigência”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira. “Mas, neste contexto de pandemia, as questões relacionadas à saúde do trabalhador também terão destaque nesta campanha”, completou.

O emprego é outro ponto central da pauta. “O emprego nos preocupa muito. Nós reivindicamos não só a manutenção dos empregos, como também a contratação de mais empregados, para adequar o quadro funcional ao porte das agências, o que possibilita o atendimento ideal para os clientes, sem sobrecarga de trabalho”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa (COE) do Bradesco.

Teletrabalho, remuneração, segurança, saúde, previdência complementar, condições de trabalho e auxílio educação são outros pontos da minuta específica de reivindicações.

Fonte: Contraf-CUT

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Centrais Sindicais farão ato contra alta da taxa de juros

Nesta terça-feira (14), as principais Centrais Sindicais irão realizar um ato em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista, contra o aumento da taxa de juros no Brasil, que tem elevado o preço de itens básicos de sobrevivência, como alimentos e transporte.

O ato terá concentração às 10h em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista, 1804.

A convocação ocorre após os constantes aumentos da taxa Selic, os juros básicos da economia, feitos pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Em maio, a taxa foi 12,75% ao ano, colocando o Brasil no topo da lista de 40 países com a maior taxa de juros. Apesar da Selic ser uma taxa ligada à tomada de crédito, ela acaba influenciando e puxando todas as demais taxas do país, aumentando os preços de itens de supermercado, a conta de energia e os combustíveis, por exemplo.

“Tudo aquilo que o movimento sindical vinha alertando está ocorrendo. A autonomia do Banco Central é mais um dos grandes erros promovidos por Jair Bolsonaro (PL), pois o desvincula da política econômica do governo federal e o deixa subordinado aos interesses dos grandes empresários. É mais uma forma de desmontar o papel do Estado e das empresas públicas”, diz a presidenta da CUT-SP, Telma Victor.

A falta do poder de compra da população é tão crítica que muitos têm deixado de se alimentar de forma adequada. Na última quarta-feira (8), uma pesquisa da Vigisan (Inquérito Nacional Sobre Segurança Alimentar no Contexto da Pandemia Covid-19 no Brasil) aponta que 33,1 milhões de brasileiros estão passando fome, o equivalente a 15,5% da população. O número levou o país a patamares de 30 anos atrás.

Em demonstração de desespero e despreparo, Bolsonaro e seu ministro Paulo Guedes pediram que donos de supermercados congelassem os preços até 2023. Resta saber se os patrões vão querer abrir mão dos lucros.

Serviço

Ato das Centrais Sindicais contra Juros Altos e Carestia
14 de junho de 2022
10h
Av. Paulista, 1.804, em frente ao Banco Central, São Paulo

Texto: Rafael Silva – CUT São Paulo

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Previ Itinerante marca presença no Congresso Nacional dos Funcionários do BB

Criada para desenvolver a cultura previdenciária entre os associados e aumentar o conhecimento sobre os planos de benefícios, a Previ Itinerante esteve presente no 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), realizado entre os dias 8 e 10 de junho, de forma híbrida, com a parte presencial em São Paulo.

“O saldo das atividades, nesses três dias, foi bastante positivo”, avaliou Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade, que participou do Congresso. “Tivemos vários atendimentos aos associados, incluindo contratação de Previ Família para familiares e Capec”, completou.

Defesa do BB público

O tema do CNFBB neste ano foi “BB público sim, BB mais social sempre!” “A defesa do Banco do Brasil público é uma bandeira que carregamos desde o primeiro Congresso do funcionalismo. E reafirmamos no debate a posição dos dirigentes eleitos de que defender o Banco do Brasil é também defender a Previ”, contou Wagner.

Uma das principais mesas do encontro foi a intitulada “O papel do BB na reconstrução do Brasil que a gente quer”, que contou com a participação de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma. “Um banco público não é igual a um banco privado. O objetivo do banco privado é ter o lucro máximo, ele não está preocupado com a questão social. Já o banco público, tem que ter lucro e tem que ser eficiente, mas tem que ajudar a economia a crescer, a distribuir renda”, destacou Guido durante sua intervenção.

A mesa foi mediada pelo coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Nós, como sociedade, precisamos ter a consciência do papel dos bancos públicos para o desenvolvimento integral (econômico e social) do país, para termos mais subsídios nesta luta contra o desmonte das estatais, incluindo os bancos públicos”, avaliou.

Conferência Nacional

Após o término do CNFBB, estande da Previ Itinerante foi transferindo para a Conferência Nacional dos Bancários, que terminou no domingo, dia 12. “Essa abordagem da Previ junto aos bancários de outras instituições foi inédita e serviu tanto para marcar presença quanto para mostrar aos colegas dos outros bancos o funcionamento dos nossos planos”, concluiu Wagner.

Fonte: Contraf-CUT

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Lutar pelos direitos dos bancários e pelo Brasil que a gente quer

Representantes da categoria bancária de todo o país aprovaram, no último domingo (12), no encerramento da 24ª Conferência Nacional dos Bancários, o plano de lutas e a minuta de reivindicações que será apresentada à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para que se dê início às negociações da Campanha Nacional 2022.

Os anseios da categoria, tirados a partir de debates nas bases em todo o país e embasados na Consulta Nacional à categoria, que contou com mais de 35 mil participações, mostrou necessidade da luta para a construção de um Brasil sem fome, com equidade, emprego digno e salário justo, mais investimentos em saúde e educação, democracia, soberania e que valorize suas empresas estatais e bancos públicos.

Dados da Consulta Nacional aos Bancários apontam que 84,3% da categoria acha muito importante eleger, nas eleições deste ano, candidatos à Presidência e ao Congresso Nacional, comprometidos com as pautas dos trabalhadores. Outros 12,2% classificam como importante.

O conjunto cláusulas da minuta de reivindicações para a Campanha Nacional dos Bancários 2022 foi aprovada por 99,1% das delegadas e delegados da conferência. Entre os pontos que foram votados separadamente, foi aprovada a reivindicação de aumento real de 5% de nos salários e demais cláusulas econômicas (INPC + 5%) e aumento maior para os vales refeição e alimentação.

Sindicatos dos Bancários de todo o Brasil estão realizando assembleias para deliberar a minuta de reivindicações que será entregue à Federação Nacional do Bancos (Fenaban).

*Com informações da Contraf-CUT