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Movimento Sindical solicita à Caixa correção do pagamento da PLR como determina a ACT

O Movimento Sindical, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), enviou ofício, nesta sexta-feira (26), à direção do banco público cobrando esclarecimentos quanto ao pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) Fenaban e PLR Social aos empregados.

Após apuração do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), que assessora a Contraf-CUT, se verificou que a Caixa pagou a PLR Social com base na divisão linear entre todos os empregados de 3% do lucro líquido, e não de 4%, como determina o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vigente, o que gerou uma perda que pode chegar até R$ 1.593,00, dependendo do empregado.  Ainda segundo o Dieese, na primeira parcela da PLR Social, a Caixa fez o cálculo correto, utilizando o valor de 4% do lucro do semestre.

“Um erro lamentável. Visto que após um ano de intenso trabalho dos empregados da Caixa, que se mostraram mais uma vez essenciais ao Brasil, fazendo o pagamento do auxílio emergencial à população, os trabalhadores se deparam com esse desapontamento. É absurdo o que está acontecendo com os empregados. Mesmo diante do grande esforço e empenho no atendimento à população, cumprindo o papel social da Caixa, os colegas se deparam com esta falta de reconhecimento”, contestou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Falta clareza na discriminação dos valos da PLR

De acordo com o ofício, os empregados reivindicam a discriminação dos valores da PLR Fenaban e PLR Social da mesma forma como ocorria até o ano passado e o imediato pagamento correto da PLR Social aos empregados.

Vale ressaltar que no dia 22 de março, a CEE/Caixa já havia solicitado ao banco a discriminação do pagamento da PLR (PLR Caixa, PLR Fenaban e PLR Fenaban 2), visto que no contracheque dos empregados o pagamento foi feito numa única rubrica, o que impedia análise item a item.

“É impressionante o presidente da Caixa, o Pedro Guimarães, falar que a Caixa é o banco da matemática e errar algo como esse cálculo. E ainda mais, onde está a valorização dos empregados? Ele diz que os empregados são heróis de crachá, então valorize-os”, destacou Fabiana.

Fique por dentro – A antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR foi creditada na última quinta-feira (18), após cobrança do movimento sindical e das entidades.

Fonte: Contraf-CUT

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Auxílio emergencial de R$ 600 é essencial para combate à pandemia, aponta Dieese

A pandemia de covid-19 chegou ao seu momento mais crítico no Brasil e apenas um isolamento social rígido, acompanhando de um auxílio emergencial suficiente, será capaz de controlar a disseminação do vírus. O diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, afirma que, sem renda ou com um auxílio baixo, as pessoas não conseguirão ficar em casa.

“A mídia tradicional fala sobre aglomerações, mas as pessoas só saem de casa porque não tem outro tipo de renda. Estamos terminando o terceiro mês de 2021 sem nenhum auxílio e o governo federal está discutindo uma renda de R$ 250. É óbvio que esse valor é incapaz de suprir as necessidades da população. O auxílio emergencial transcende a ideia de renda para os mais pobres, ele é uma política importante para enfrentar a pandemia”, afirmou Fausto a Glauco Faria, no Jornal Brasil Atual desta quinta-feira (25).

A necessidade de um auxílio emergencial mais robusto também foi endossada, nesta quarta-feira (24), por meio de uma carta assinada por 16 governadores, enviada aos presidentes da Câmara e do Senado pedindo que o valor do auxílio emergencial neste ano seja de R$ 600 por mês.

De acordo com os governadores, o benefício de R$ 250, proposto pelo governo federal, é inadequado. A ideia de Jair Bolsonaro é escalonar o pagamento com base na composição familiar. Mulheres chefes de família, por exemplo, receberiam R$ 375, enquanto pessoas que vivem sozinhas, R$ 150 por mês.

“Entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população. Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável”, diz a carta. Assinaram o texto os nove governadores do Nordeste, além dos chefes de governo do Amapá, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Auxílio emergencial

O diretor técnico do Dieese lembra que os R$ 250 seriam uma segunda redução do auxílio emergencial, que começou em R$ 600 e diminuiu para R$ 300, no final do ano passado.

“Já vimos esse processo de redução do auxílio, o governo assinou uma Medida Provisória com uma redução ainda maior e limitando mais as pessoas que receberão o auxílio. Portanto, vamos ver muitas pessoas desassistidas no auge da pandemia. A mobilização de governadores e de movimentos sociais e sindicais é fundamental para colocar a discussão dos R$ 600 em pauta”, afirmou Fausto.

A necessidade do auxílio emergencial também passa pela manutenção da economia do país. “A pandemia não será superada, apenas controlada. Além disso, o impacto do vírus continuará para além dos quatro meses definidos nessa MP. A perda de renda durará por mais tempo e a economia não irá retomar automaticamente. Precisamos garantir renda até o fim do ano”, defendeu.

Auxílios estaduais

Diante da inoperância de Bolsonaro, estados e municípios se articulam para criar programas de renda. O governo do Maranhão anunciou, no último dia 12, que lançará dois auxílios emergenciais no estado. Um benefício, de R$ 600, será destinado ao setor cultural e o outro, de R$ 1 mil, para donos de bares e restaurantes.

O governo do Ceará também criou um programa de renda para o setor de eventos. O auxílio financeiro de R$ 1 mil será pago ainda neste mês, com o objetivo de ajudar técnicos de som, produtores, fotógrafos, músicos, artistas e diversos outros profissionais da cultura.

Já a prefeitura de Belém (PA) instituiu o Bora Belém, com concessão de um auxílio de R$ 450 para 22 mil famílias em situação de vulnerabilidade social.

Apesar da mobilização por parte da esfera estadual, Fausto lembra que não é papel dos governadores criarem esses programas. “Importante que estados e municípios consigam colocar suas formas de auxílio, distribuindo cestas básicas, por exemplo, mas é papel do governo federal gerar recursos e emitir títulos para que a economia circule, garantindo o mínimo para as pessoas. Isso tudo é papel do governo federal, porque a arrecadação de estados e municípios é limitada”, finalizou.

Fonte: Rede Brasil Atual

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Banco Santander anuncia medidas para a pandemia

O Banco Santander informou na última quarta-feira (24) algumas alterações no trabalho em cidades que decretaram o feriadão a partir desta sexta-feira (26) para reduzir o contágio da Covid-19. As medidas foram anunciadas após cobrança do movimento sindical. O banco também anunciou a antecipação integral do décimo terceiro salário. O pagamento do décimo terceiro deve ocorrer em 30 de abril.

O Santander afirmou no comunicado que o atendimento ao público nas agências será apenas para serviços essenciais, como pagamento de benefícios e desbloqueio de cartões. Para isto será mantido um contingente mínimo de funcionários que pode variar entre 15% e 40% do quadro, a depender da localidade e do fluxo de pagamentos. Informou ainda que os departamentos também terão redução do quadro no presencial.

“Concordamos e avaliamos importantes as medidas adotadas, embora entendamos que, nesse momento de recrudescimento da pandemia, o qual se vê cada dia mais os sistemas de saúde municipais e estaduais, públicos e privados, colapsando, os bancos deveriam ficar fechados e seus funcionários em casa. E discordamos da forma de compensação das horas trabalhadas nesse período. As horas extras trabalhadas não devem ser compensadas com folga, mas pagas em dinheiro. Sobre isso, vamos tomar as medidas cabíveis”, afirmou secretário de Assuntos Socioeconômicos, Mário Raia.

Veja as medidas tomadas pelo Santander:

Nos edifícios centrais, as equipes serão reduzidas. “Cada vice-presidente irá indicar quais equipes irão trabalhar de forma presencial ou remotamente ou aquelas que estarão em feriado nas cidades que anteciparam. Esses dias serão compensados com o banco de horas existente em cada vice-presidência em até 6 meses. Cada colaborador deve gerenciar seu banco de horas juntamente com seu/sua gestor (a)”, diz o comunicado do Santander.

O banco também que será fechado um grande número de agências nas próximas duas semanas e o horário de atendimento ao público será reduzido para até 14h. A equipe de varejo informará quais lojas estarão temporariamente fechadas, e as equipes dessas lojas poderão ser direcionadas para ajudar no atendimento aos clientes de forma remota.

De acordo com o comunicado, o banco vai orientar os clientes, enviando comunicação específica, para que privilegiem o uso dos canais digitais.

Fonte: Contraf-CUT

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Itaú atende reivindicação de garantia de pontuação média aos bancários afastados durante a pandemia

Os bancários do Itaú têm um motivo a comemorar. O banco atendeu algumas reivindicações  dos representantes dos trabalhadores, feitas na última reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú e a direção do banco, realizada na semana passada.

A principal delas é a garantia de 25 pontos no GERA, programa de remuneração variável, para os trabalhadores afastados no período da pandemia do coronavírus (Covid-19) e durante os feriados antecipados, nas cidades em que isso acontecerá. “Esta conquista é muito importante, pois durante o afastamento, a única preocupação do trabalhador tem de ser com a sua saúde. Ele não pode ficar preocupado também com os pontos que está perdendo no tempo em que fica sem trabalhar. Ele precisa dessa garantia para ter a tranquilidade necessária para a sua recuperação”, afirmou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.

Outras reivindicações  atendidas foram as suspensões das visitas à clientes externos e a redução do horário de atendimento das agências para às 14h. Atualmente é até às 15h. O banco prometeu ainda reforçar a máscara dupla e a higienização das agências.

Feriados antecipados

O Itaú propôs aos sindicatos que têm a base em cidades que tiveram feriados antecipados uma operação diferenciada na rede de agências e das áreas administrativas nos dias 26, 29, 30 e 31 de março e no dia 1º de abril. A aceitação deverá ser feita por entidade

A proposta é que nesses dias haja expediente nas agências e nas áreas administrativas essenciais com equipe reduzida para prestar o atendimento indispensável. As orientações específicas para cada time serão passadas pelas suas diretorias, conforme suas particularidades. As áreas que não exercem atividades críticas para a manutenção da operação bancária deverão adotar os feriados.

Os bancários que trabalharem em qualquer um desses dias terão direito a um dia de folga compensatória por feriado trabalhado. Para aqueles que não fazem marcação de ponto eletrônico, a compensação deve ser feita até o fim do ano. Para os demais, a folga deverá ser aproveitada até o fim do mês seguinte. Exemplo: quem trabalhar no dia 26, 29, 30 ou 31 de março deverá tirar a folga até 30/4. Quem trabalhar no dia 1° de abril deverá tirar a folga até 31/5. Caso esse prazo não seja respeitado, será feito o pagamento de horas extras proporcionais ao período trabalhado, com adicional de 100%.

Importante: o direito a um dia de folga compensatória independe da duração da jornada no dia de feriado. Por exemplo: se o colaborador trabalhou uma, duas ou seis horas, terá direito a um dia de folga. Se trabalhar em dois dias de feriado, terá dois dias de folga, independentemente da jornada cumprida em cada um desses dias. Recomendamos que a jornada trabalhada nesses dias não exceda a jornada contratual diária do colaborador.

Fonte: Contraf-CUT

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Fetraf RJ/ES lamenta a morte de Pedro Eugenio Beneduzzi Leite, ex-presidente da Fenae

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) lamenta o falecimento do ex-presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Pedro Eugenio Leite Beneduzzi, ocorrida nesta quarta-feira (24), em Brasília (DF).

Pedro Eugenio, como era mais conhecido entre os colegas da Caixa e do movimento associativo e sindical, teve um mal-estar em casa e foi levado ao hospital, mas não resistiu.

História de luta

Aposentado da Caixa, Pedro Eugenio Leite presidiu a Fenae por dois mandatos consecutivos, de 2008 a 2014. Nesse período, sua gestão foi marcada por grandes investimentos nas Apcefs, visando a revitalização de suas sedes sociais e a ampliação das ações das Associações do Pessoal da Caixa para promoção do bem-estar dos empregados do banco público.

Em mais de 30 anos, Pedro Eugenio sempre pautou sua atuação no movimento associativo e sindical na defesa da Caixa como banco público, social e forte, bem como a defesa incondicional dos direitos de seus trabalhadores. Foi árduo defensor da democracia e de um país sem desigualdades sociais.

Após sua aposentadoria, continuou contribuindo com as mobilizações do movimento dos empregados da Caixa e interagindo de forma lúdica e emitindo opiniões sobre o banco e a cojuntura no Brasil nas redes sociais com os colegas por meio do Instituto Datagenio.

Neste momento de dor e luto, nos solidarizamos com a família e amigos do companheiro Pedro Eugenio, por esta perda irreparável.

Pedro Eugenio, presente!

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Contraf-CUT solicita que Caixa discrimine pagamento da PLR no contracheque

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) solicitou à Caixa que faça a discriminação do pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) da Caixa, da PLR Fenaban e da PLR Fenaban 2 no contracheque dos empregados.

A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, explica que o pagamento de parte da PLR foi feito numa única rubrica no contracheque dos empregados, o que impede a análise do valor, item a item. O ofício foi enviado à direção do banco nesta segunda-feira (22)

A antecipação do pagamento da segunda parcela da PLR foi creditada na quinta-feira (18), após cobrança da Contraf/CUT. Foram depositados 50% do complemento da PLR para os empregados que possuem desconto de Pensão Alimentícia e 70% para os demais empregados, em virtude da dedução do Imposto de Renda e Contribuições Negociais. Os ajustes serão feitos no contracheque deste mês.

Fonte: Contraf-CUT

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Bancários se organizam para o Lockdown Nacional pela Vida

Na noite desta segunda-feira (22), quando os brasileiros contabilizaram mais de 294 mil mortes pela Covid-19, bancárias e bancários de todo o país realizaram plenárias para organizar a participação da categoria no Lockdown Nacional em Defesa da Vida, nesta quarta-feira (24). A mobilização é organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), demais centrais sindicais e também pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Comando Nacional d@s Bancári@s. Sindicatos e federações reuniram virtualmente bancárias e bancários para discutir a mobilização unificada em defesa da vida. Para tanto, a mobilização defende vacinas para todos já, auxílio emergencial de R$ 600, empregos e contra as privatizações do governo Bolsonaro.

Hospitais lotados, falta de medicação e oxigênio, além das mortes aos milhares, diariamente. Um cenário que poderia ser evitado com a vacinação em massa. “Já chegamos à triste marca de quase 300 mil mortes. São famílias que perderam seus entes queridos. Tudo isso poderia ter sido evitado se tivesse acelerado o processo de vacinação. Essa dor e esse sofrimento poderiam ter sido evitados, talvez, se houvesse uma coordenação nacional para combater a pandemia. Tudo poderia ter sido evitado se o governo Bolsonaro não tivesse tratando desde o começo a pandemia como fosse uma gripezinha, negando a ciência e jogando contra os governadores e prefeitos. Só em São Paulo, nas últimas 24 horas, foram mais de mil mortos. Por isso é fundamental que o governo tome providências para conter o vírus e para ter vacina para todo mundo, porque essa é a solução”, declarou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

Plenárias

As plenárias realizadas nas bases da categoria aprovaram as propostas da Contraf-CUT e do Comando. Nesta quarta-feira vão circular pelos centros comerciais das cidades carros de som explicando à população as razões do lockdown. Também foi aprovada a orientação para que sejam feitos, onde for possível, atos em conjunto com outras categorias. Nesses atos, uma das reivindicações a serem divulgadas é a defesa das empresas públicas. Também, onde for possível, deverão ser realizados atos na porta de agências.

Outra orientação aprovada é o uso das redes sociais com materiais sobre o lockdown e as reivindicações da mobilização. Em várias plenárias foram relatados problemas no trabalho como falta de EPI e não cumprimentos de procedimentos em casos de contágio. Nas plenárias, a categoria denunciou que há muitas deficiências no combate à pandemia dentro dos bancos.

Vacina

Em alguns locais, foram aprovadas outras formas de mobilização. Na plenária do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, por exemplo, a categoria decidiu que vai realizar um tuitaço, além de todos vestirem roupas pretas e trocarem fotos nas redes sociais. A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito de São Paulo (Fetec-SP) realizou uma plenária estadual com a categoria, que referendou as orientações para o lockdown e também aprovou um abaixo-assinado digital, pedindo que a categoria bancária seja incluída entre os setores prioritários para a vacinação. A adesão é feita pela plataforma Avvaz. Para aderir ao abaixo-assinado, clique aqui.

Em Minas Gerais, a plenária da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi) aprovou, entre outras atividades a projeção de mensagens em fachadas de prédios. São mensagens em defesa e da saúde da população, por auxílio emergencial de R$ 600 e frases como “O Brasil está na UTI e o oxigênio acabou” e “Sem Vida, Não Há Economia”.

“É importante fazer esse Lockdown Nacional pela Vida porque os trabalhadores não têm que escolher se vão sair para trabalhar para não morrer de fome ou se vão morrer de covid. Eles têm que ter condições para ficar em casa, para termos um isolamento feito com seriedade, conforme a ciência manda, para que o vírus não se alastrar da forma como está se alastrando. Isso só acontece porque não há a contenção da circulação e também não há a vacina. É fundamental que a gente faça essa luta, um lockdown pela vida, para termos um auxílio emergencial de 600 reais, para que as pessoas possam ficar em casa, tendo uma renda para sobreviver. Precisamos fazer um esforço nesse momento para que a gente não sofra depois com a perda de um ente querido”, disse Juvandia Moreira.

Fonte: Contraf-CUT

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CEE/Caixa pede esclarecimentos à direção do banco sobre comunicado referente ao acolhimento de decretos estaduais

Em ofício enviado nesta segunda-feira (22), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) pediu que a Caixa esclareça o comunicado enviado às Superintendências sobre o atendimento aos decretos municipais e estaduais, referentes ao agravamento da pandemia.

A coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, questiona o comunicado da Caixa que orienta que os empregados em trabalho presencial deverão ser direcionados ao trabalho remoto. “Se o comunicado se refere à antecipação de feriado, os funcionários não podem ser encaminhados para home office. Caso contrário, a Caixa irá pagar hora extra? Por isso pedimos que a Caixa esclareça estes pontos. Não tem lógica colocar os colegas para trabalhar num feriado e, pior, cobrar metas. Não pode ser sério um comunicado onde se dá a entender que os colegas vão ligar para clientes num feriado”, destacou Fabiana.

Ainda no comunicado enviado pela Caixa, o banco informou que suspendeu o agendamento de visitas externas ou contatos fora das agências somente nas regiões com níveis maiores de criticidade da pandemia. A coordenadora da CEE/Caixa reforçou que na reunião do Comando Nacional com a Fenaban, dia 11 de março, o Comando cobrou a que as visitas externas feitas por bancários, de todos os bancos, sejam suspensas. “O país enfrenta o maior colapso sanitário de sua história e é necessário proteger os trabalhadores”, ressaltou.

PCMSO – Depois de diversas reivindicações das entidades em defesa dos empregados, a Caixa suspendeu, temporariamente e em razão do agravamento da pandemia, os exames do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). O anúncio foi feito na sexta-feira (19). Segundo o presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros, a Caixa já havia suspendido, anteriormente, os exames presenciais dos empregados do grupo de risco. “O PCMSO é importante, mas neste momento deve ser priorizada a redução da circulação de pessoas para preservar a saúde”, explicou.

Fonte: Contraf-CUT

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Febraban divulga nota sobre atendimento bancário

A Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) divulgou nota na última segunda-feira, 22 de março, sobre o atendimento bancário neste momento crítico da pandemia, observando os decretos e legislações de cada cidade.

A orientação é para que os bancos deem prioridade ao atendimento por seus canais digitais. As datas de vencimento de contas, boletos e tributos estão mantidas.

Confira a íntegra da nota:

Sensíveis ao agravamento da pandemia de Covid-19 no país e atentos às necessárias medidas de prevenção, os bancos, visando contribuir com o poder público, irão dar prioridade ao atendimento por seus canais digitais nas localidades em que houver a antecipação de feriados ou com restrições mais rigorosas de isolamento social.

Os bancos recomendam a seus clientes e a população em geral concentrar, ao máximo, suas atividades bancárias via aplicativo de celular e internet, pelo atendimento telefônico e nos caixas eletrônicos, nas salas de autoatendimento das agências e caixas 24 horas.

Observados os decretos e legislações locais dessas cidades, bem como a regulamentação federal que rege o funcionamento do setor bancário, haverá, em caráter excepcional, atendimento presencial e contingenciado, mediante triagem, controle e adoção de rígidos protocolos sanitários, em especial para os casos de recebimento de benefícios sociais, pagamento de salários, aposentadorias e pensões àqueles que não têm acesso a canais digitais ou remotos.

As datas de vencimento de contas, boletos e tributos estão mantidas. Os bancos, por iniciativa própria, não podem alterar essas datas, pois observam as condições contratuais com os emissores dos boletos e as normas de liquidação e compensação de pagamentos do Banco Central. Todas poderão ser pagas pelos canais digitais ou nos caixas automáticos, sem a necessidade de deslocamento às agências bancárias.

A FEBRABAN ressalta a importância da utilização dos canais digitais para atendimento dos serviços bancários a fim de evitar a concentração de pessoas nas agências. Essas são ações eficazes de prevenção recomendadas pelas autoridades sanitárias.

Fonte: Diretoria de Comunicação – FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos)

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Trabalhadores se organizam para o lockdown de quarta-feira (24)

Diversas categorias profissionais, por meio das centrais sindicais, articulam com governadores e prefeitos o ato da próxima quarta-feira (24) para que os trabalhadores do país fiquem em casa. É o “lockdown dos trabalhadores”, manifestação unificada em defesa da vida, por vacinas, auxílio emergencial de R$ 600, empregos e contra as privatizações do governo Bolsonaro.

As entidades sindicais também estão se reunindo com parlamentares no Congresso Nacional. A organização da mobilização ocorre na base das categorias. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) orientou os sindicatos de todo o país a realizarem até esta segunda-feira (22) plenárias com suas bases.

Categoria

Além de organizar o lockdown, as entidades ligadas à Contraf-CUT também farão um levantamento sobre os danos que a Covid-19 tem feito na categoria. A orientação é para que se contabilize o número de mortos, já que a categoria bancária foi uma das que estiveram na linha de frente no atendimento à população. Um exemplo foi o pagamento do auxílio emergencial, feito pelos bancários e bancárias da Caixa no ano passado e que vão repetir o esforço a partir do ano que vem, quando começar o pagamento do novo auxílio.

Nesta segunda-feira (22), o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinicius de Assumpção Silva, foi entrevistado no “Seu Jornal”, noticioso da TVT, quando falou dos preparativos da categoria bancária para a mobilização de quarta-feira. “É um lockdown da classe trabalhadora lutando por saúde, por direitos, emprego e cobrando do governo um posicionamento mais eficaz. A gente tem que mostrara nossa indignação por esse processo”, explicou o vice-presidente da Contraf-CUT.

Na linha de frente

Para Vinicius, a categoria bancária ficou na linha de frente no atendimento à população durante toda a pandemia. “Nós ficamos o tempo todo prestando serviços para a população, pagando auxílio emergencial em meio a toda aquela aglomeração, que infelizmente acabou ocorrendo. Isso ocorreu por falta de coordenação do governo federal, criticou.

A pandemia, para o vice-presidente da Contraf-CUT, afetou principalmente os setores mais desprotegidos da população. “A atuação do governo Bolsonaro é trágica, principalmente para os mais pobres, para os negros, para os moradores das periferias das grandes cidades. Para eles, a assistência é menor, eles têm um poder de proteção menor. Esses trabalhadores e suas famílias precisam buscar o dia a dia com mais urgência”, ressaltou Vinicius de Assumpção Silva.

Fonte: Contraf-CUT