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Em dia de mobilização nacional, CUT faz panfletagem por auxílio emergencial

A CUT e outras centrais sindicais realizam, nesta quinta-feira (4), mobilizações pelo país em defesa do auxílio emergencial (de R$ 600), pela instituição de um plano nacional de vacinação e por medidas de proteção ao emprego. Desde a manhã de hoje, diversos trabalhadores realizam panfletagem e conversam com a população sobre a necessidade de políticas públicas.

Em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, a panfletagem do Sindicato Metalúrgicos do ABC foi realizada no Terminal Ferrazópolis, e contou com a participação do presidente da CUT, Sérgio Nobre. No Terminal Diadema também houve conversa e diálogo com os trabalhadores que passavam.

O presidente da CUT afirma que o dia é de mobilização pelo auxílio emergencial, mas com responsabilidade, usando máscaras e sem aglomerações. “Somos responsáveis e temos de conversar com a população, além dos locais de trabalho, porque o povo esta nas ruas. Vamos informar e denunciar o que está acontecendo no Brasil, dizer que o auxilio emergencial que o governo quer não compra nem metade de uma cesta básica, não garante a sobrevivência durante a pandemia. Vacina já para todos e auxílio de R$ 600 para país superar a crise sanitária e o Brasil voltar a crescer e gerar empregos”, disse, nas redes sociais.

Na capital paulista também houve mobilizações das centrais sindicais em portas de fábricas. Além disso, líderes e militantes sindicais realizaram atos logo cedo, por volta de 5h, nas estações do Brás e da Luz, áreas de grande concentração na região central, e nos terminais de ônibus da Lapa (zona oeste) e de Santo Amaro (zona sul).

Ainda em São Paulo, bancários e petroleiros têm atividades programadas para o período da tarde. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) participa de “abastecimento solidário” às 13h em um posto na região central. O objetivo é denunciar a política de preços da Petrobras e seu efeito negativo para a população.

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De norte a sul do Brasil, manifestações defendem empresas públicas

De norte a sul do Brasil, manifestações estão foram realizadas, nesta quinta-feira (4), em defesa das empresas públicas e contra o governo Bolsonaro que ignora a pandemia e a miséria da população. Categorias como a bancária, a dos petroleiros e a dos trabalhadores dos Correios unificaram suas ações em atos de rua e em ações em redes sociais. Foram denunciados ataques como o desmonte do Banco do Brasil, onde o governo pretende demitir 5 mil pessoas e fechar centenas de agências, além da tentativa de privatização da Caixa e da Petrobras e dos Correios.

A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, participou de manifestação em São Paulo, onde foram distribuídos à população alimentos produzidos em assentamentos do MST.

A campanha em defesa do Banco do Brasil e contra a proposta de reestruturação do banco que a diretoria tenta implementar já está sendo feita desde janeiro, com manifestações em agências, paralisações e ações em redes sociais. A mobilização programada para esta quinta-feira (4) foi unificada com ações que os trabalhadores da Petrobras vão fazer contra a ameaça de privatização da empresa e a política de preços dos combustíveis. O protesto será contra a dolarização do preço do combustível, por preço justo sem abrir mão de impostos.

Outras categorias de empresas públicas também participam das manifestações, em atos e outras iniciativas organizadas pela CUT e outras centrais sindicais.

Veja como foram os atos pelo país.

São Paulo, na Capital, houve várias manifestações: um ato na frente da agência da Caixa, na avenida Vital Brasil, no Butantã, e outro em frente à agência da Caixa – Gipes, na rua Bela Cintra, na Consolação. Houve também manifestação na frente da agência do BB na avenida Paulista, às 10h45. Manifestação na frente da agencia do BB na rua Líbero Badaró, no Centro, às 10h, onde houve distribuição de alimentos junto com o MST. A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, participou da distribuição na frente da sede do Sindicato dos Bancários, na rua São Bento, no Edifício Martinelli, às 10h.

Em Santo André, no ABC Paulista, houve ato em frente à agência local do BB.

Em Osasco, em São Paulo, foi realizado um ato na frente da agência do Banco do Brasil, na rua República do Líbano, às 10h.

Em Registro, no Vale do Ribeira, em São Paulo, houve ato em frente à agência Central do BB, na rua José Antônio de Campos, às 9h30, além de panfletagem.

Em Limeira, São Paulo, houve ato na frente da agencia do BB no Centro, na praça Luciano Esteves.

Em Belo Horizonte, Minas Gerais, dez carros de som passaram a circular com mensagens em defesa das empresas públicas. A CUT local realizou ato com petroleiros e bancários. Em vários pontos da cidade, como postos de combustível e áreas comerciais, foram distribuídos cupons de desconto para a aquisição de botijões de gás e combustível, com preço inferior ao praticado no mercado para motoristas de aplicativo e entregadores de moto. Foram distribuídos materiais impressos denunciando a tentativa de desmontar o Banco do Brasil e os prejuízos que essa tentativa tem para a população. Nas cidades do interior de Minas Gerais, circularam carros de som com mensagens em defesa das empresas públicas, além de ações nas redes sociais.

Em Brasília, houve manifestação unificada na Quadra Coberta, QN 12C do Riacho Fundo II.

Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a campanha em defesa do Banco do Brasil em mensagens pelas rádios locais já começou há uma semana. Nesta quinta-feira foi realizado um ato junto com a CUT local e com militantes do MST, com distribuição de alimentos produzidos em assentamentos.

Em Maceió, Alagoas, o Sindicato dos Bancários colocou em circulação três carros de som com mensagens em defesa do Banco do Brasil e das empresas públicas. Houve um ato na frente da agência do BB na rua do Livramento, no Centro. Também foi realizada manifestação na frente da agência do Correios na rua João Pessoa.

Em Florianópolis, Santa Catarina, circularam carros e motos com aparelhos de som veiculando mensagens em defesa das empresas públicas. Também foram veiculadas mensagens nas rádios locais. As atividades de rua foram suspensas por causa das restrições sanitárias.

Em Macapá, no Amapá, carros de som vão circular pelo centro e principais bairros. Foi feito um ato em defesa das empresas públicas na frente da Superintendência local do Banco do Brasil, na rua Binga Uchoa, 250, no Centro.

Em João Pessoa, na Paraíba, o Comitê em Defesa das Empresas Públicas circulou três carros de som com mensagens.

Em Fortaleza, Ceará, houve ato em frente à agência Aerolândia do Banco do Brasil, na avenida Visconde do Rio Branco, 6027, na Rodovia BR 116, às 11h30.

Em Teresina, Piauí, houve ato em frente à agência do BB na praça Rio Branco e na agência do BB na Cidade Verde, ambas com retardamento de abertura.

Em Vitória, no Espírito Santo, foi realizada manifestação na frente da agência do banco do Brasil na avenida Fernando Ferrari. O mesmo aconteceu em Cachoeiro do Itapemirim, na agência do banco na avenida Jones dos Santos Neves, 83. Também houve ato em Cariacica, na frente da agência local, com retardamento da abertura da agência em uma hora e café da manhã com clientes para colher assinaturas.

Em Cuiabá, no Mato Grosso, circularam pelas ruas carros de som com mensagens em defesa das empresas públicas. Não houve manifestações de rua pelo toque de recolher decretado pelo governo por causa da pandemia.

No Rio de Janeiro, houve manifestação na frente da agência do Banco do Brasil na praça Saenz Peña, no bairro da Tijuca, e também em frente à agência na rua General Roca, e na agência da rua Conde Bomfim. No interior do Estado, houve atos na frente da agência do banco do Brasil em Itaperuna, além da circulação de carro de som. Em Macaé e Angra dos Reis, bancários e petroleiros realizaram atos conjuntos. A Fetrafi RJ também organizou uma live para debater o tema com parlamentares.

Em Belém, no Pará, houve manifestação na frente da agência do Banco do Brasil, na avenida Pedro Miranda, 1.032, na Pedreira.

Em Boa Vista, Roraima, um carro de som circulou pela cidade divulgando mensagens em defesa das empresas públicas. Por causa das restrições para combater a pandemia, decretadas pelo governo local, não houve atos de rua, mas ações nas redes sociais.

Em Porto Velho, em Rondônia, o governo decretou a proibição das manifestações por causa da pandemia. Carros de som circularam com mensagens pelas ruas da cidade, além das ações nas redes sociais.

Em Porto Alegre, por causa das restrições decretadas pelo governo do Estado, não houve manifestações de rua para evitar aglomerações. Junto com a CUT e trabalhadores petroleiros, a categoria bancária participou das mobilizações virtuais. Também foram distribuídos adesivos contra o fechamento das agências do Banco do Brasil.

No Recife, Pernambuco, houve ato conjunto com a CUT PE, circulação de carro de som, mensagens nas rádios locais e ações nas redes sociais. Houve também atos em agências do BB na agência Sete de Setembro e na agência do Centro. Em Pernambuco, a campanha em defesa das empresas públicas tem outdoors, inserções em rádios locais. Há um mês a campanha em defesa do Bando Brasil já está nas ruas do Recife, onde já foi realizado um ato público junto com militantes do MST, com distribuição de alimentos produzidos em assentamentos.

Em Aracajú, Sergipe, por causa das restrições sanitárias, houvve a circulação de 10 carros de som, com mensagens em defesa das empresas públicas.

Em Curitiba e Salvador, as manifestações foram adiadas para a semana que vem porque os governos locais decretaram lockdown por causa da pandemia. Em Salvador houve circulação de carros de som com mensagens em defesa das empresas públicas.

Fonte: Contraf-CUT

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Bancários engrossam protestos pela vacina, auxílio e contra privatizações

As centrais sindicais realizam nesta quinta-feira (4) manifestações por todo o Brasil em defesa do auxílio emergencial de R$ 600, do emprego e da vacinação para todos. Os bancários também participam dos protestos, ao lado dos professores da rede pública e dos petroleiros. Eles vão aproveitar as mobilizações para também fazerem a defesa dos bancos públicos, que estão sendo alvo de fatiamento com vistas a privatização.

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva, a campanha de vacinação não avança por conta da “irresponsabilidade” do governo Bolsonaro. “Os trabalhadores estão morrendo. Bancários da linha de frente estão adoecendo e morrendo”, afirmou em entrevista ao Jornal Brasil Atual.

Além da crise sanitária, Ivone diz que os bancos públicos têm sido alvo constante das ações de desmonte do governo. “Cada dia é um ataque diferente”. Na Caixa Econômica Federal, ela citou, por exemplo, a tentativa de privatização do setor digital do banco, que foi transformado numa subsidiária. No Banco do Brasil, o plano de reestruturação em curso pretende fechar 361 agências.

“O Banco do Brasil financia atualmente 67% do crédito para a agricultura familiar, que é diferente do agronegócio. Em 2020, foram R$ 27 bilhões. Esses pequenos agricultores são responsáveis por 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros”, destacou Ivone, ao falar sobre os protestos dos bancários nesta quinta-feira.

Ações

Para destacar a importância do Banco do Brasil no financiamento da agricultura familiar, os bancários vão distribuir 4 mil quilos de alimentos. A atividade, em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, será em frente da sede do BB na rua São Bento, no centro de São Paulo, à partir das 11h.

Além disso, em parceria com os petroleiros, o sindicato participa de uma ação de “abastecimento solidário”. Serão sorteados entre 100 cupons que dão direito a até 20 litros de gasolina pagando R$ 3,50 por litro, com o sindicato arcando com a diferença do valor cobrado atualmente.

Além das ações presenciais, os bancários também promovem um “tuitaço” às 11h, em defesa dos bancos públicos e pelo avanço da vacinação no país. As hastags #BBoBancoDeTodos, #NãoDeixemVenderOBrasil, #VacinaJa vão concentrar as manifestações virtuais.

Fonte: Rede Brasil Atual

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Centrais sindicais fazem manifestações por auxílio, emprego e vacina

Centrais sindicais fazem nesta quinta-feira (4) atos pelo país com três reivindicações básicas: retorno do auxílio emergencial (de R$ 600), plano nacional de vacinação e medida de proteção ao emprego. A mobilização ocorre naquele que é considerado o pior momento da pandemia no Brasil. E sob impacto de notícias como desemprego e queda do PIB recordes.

No caso de São Paulo, estão previstas mobilizações das centrais sindicais em portas de fábricas. Além disso, líderes e militantes sindicais farão atos logo cedo, por volta de 5h, nas estações do Brás e da Luz, áreas de grande concentração na região central, e nos terminais de ônibus da Lapa (zona oeste) e de Santo Amaro (zona sul).

Abastecimento e alimento

Ainda na capital paulista, bancários e petroleiros têm atividades programadas. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) participa de “abastecimento solidário” às 13h em um posto na região central: bancários sindicalizados pagam menos, e o sindicato da categoria completa a diferença. O objetivo é denunciar a política de preços da Petrobras e seu efeito negativo para a população.

Bancários e sem-terra organizam, às 11h, distribuição de alimentos. Segundo o sindicato da categoria em São Paulo, será um “ato simbólico realizado em parceria com o MST para chamar atenção para a necessidade de crédito para a agricultura familiar, responsável por 70% do que vai na mesa dos brasileiros, e ameaçada com o desmonte do Banco do Brasil”. A atividade será em frente da sede do BB na rua São Bento.

Bolsocaro

Cartaz da manifestação desta quinta-feira: centrais vão às ruas

A questão do auxílio emergencial está sendo discutida no Congresso. O governo já admite seu retorno, mas fala em quatro parcelas de R$ 250, enquanto a oposição insiste nos R$ 600, valor dos primeiros meses, no ano passado. Posteriormente, de setembro a dezembro, caiu para R$ 300.

Outras iniciativas também têm sido feitas para criticar o governo. Nos últimos dias, por exemplo, cartazes foram vistos em São Paulo como parte de uma campanha denominada “Bolsocaro”. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a campanha foi iniciativa de um grupo de designers, que preferiram não se identificar. O material mostra a alta de vários produtos do dia a dia.

Em janeiro, os preços da cesta básica aumentaram em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. O instituto calculou o valor do salário mínimo necessário para as despesas essenciais de uma família de quatro pessoas em R$ 5.495,52, cinco vezes o piso oficial. A pesquisa relativa a fevereiro será divulgada na próxima sexta-feira (5).

Fonte: Rede Brasil Atual
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Com agravamento da pandemia e da economia, #ImpeachmentOuMorte viraliza

#ImpeachmentOuMorte foi o segundo assunto mais comentado do Twitter na manhã desta quarta-feira (3). Os internautas protestam pela saída do presidente Jair Bolsonaro em função do imobilismo do governo Bolsonaro diante do agravamento da pandemia. É uma reação à marca de 1.641 vítimas em 24 horas pela covid-19 nesta terça-feira (2), impondo novo recorde.

Além da falta de vacinas e das sabotagens cotidianas de Bolsonaro às medidas de distanciamento social, a deterioração da economia também motivou protestos. A queda histórica no PIB, o avanço da inflação dos combustíveis e dos alimentos, o desemprego e a demora na prorrogação do auxílio emergencial foram lembrados.

Mas os protestos foram além das crises sanitária e econômica. Em meio ao caos do país, os usuários destacaram a compra de uma mansão pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) avaliada em R$ 6 milhões, reforçando as suspeitas de corrupção no caso das rachadinhas.

Uma internauta afirmou que é preciso tirar Bolsonaro para “salva a vida dos brasileiro”. Outro disse que o impeachment é “tão urgente quanto a vacina”. “Mentiras, superfaturamento de gastos, compra de cloroquina, compra de mansão milionária, uso do Estado e de órgãos… É muita provocação, muito deboche, uma demonstração de desprezo pelo país”, indignou-se um terceiro.

Políticos de oposição também se manifestaram. O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) disse que o impeachment é urgente para barrar a “política genocida” de Bolsonaro. A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) classificou como “barbárie premeditada”. Por outro lado, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) destacou que a demora na vacinação aumenta o risco de surgimento de novas variantes do vírus.

Confira as manifestações

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Centrais sindicais apoiam isolamento social, proteção da vida e auxílio emergencial

Seis centrais sindicais assinaram manifesto, divulgado hoje (1º), em que apoiam e estimulam governadores e prefeitos a tomarem medidas rigorosas de isolamento social para mitigar os efeitos da covid-19 e preservar vidas. Intitulado “Isolamento social imediato para bloquear contágio e mortes Auxílio Emergencial para resistir”, o documento (íntegra abaixo) foi distribuído pela CUTCSBCTBForça SindicalNCST e UGT.

“As Centrais Sindicais (…) apoiam as iniciativas dos governadores e prefeitos que têm atuado com as medidas necessárias para garantir o imediato isolamento social e, dessa forma, bloquear a propagação da Covid19 e evitar o esgotamento do sistema de saúde. Consideramos fundamental que os governantes articulem e coordenem essas medidas, inclusive atuando, conforme autorizou o STF, na implantação do plano de vacinação e no fortalecimento do SUS”, afirma o documento.

As entidades reafirmam a importância da retomada imediata do Auxílio Emergencial de R$ 600 e enquanto durar a pandemia. Também fazem severas críticas ao governo Bolsonaro, que incentiva aglomerações, rejeita o uso de máscaras, divulga desinformação sobre a doença e conduz com lentidão a vacinação dos brasileiros.

Preservar vidas

A preservação da vida das pessoas tem relação direta com a retomada da economia, argumentam as centrais. Mais mortes, além do impacto humano, levarão ao aprofundamento da crise. “Os custos econômicos do isolamento e da vacinação serão compensados com a segurança das pessoas, evitarão mortes e serão os melhores investimentos para uma retomada da atividade econômica com segurança sanitária e previsibilidade”, afirmam.

Para os trabalhadores, fica a mensagem de cautela diante de mais de 255 mil mortos e surto em crescimento. “Continuamos afirmando que é necessário esclarecer a população para a urgência do isolamento – “Fique em Casa” -, sobre o uso correto de máscaras e dos protocolos de proteção”, diz o comunicado.


Leia a íntegra:

As Centrais Sindicais – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB – apoiam as iniciativas dos governadores e prefeitos que têm atuado com as medidas necessárias para garantir o imediato isolamento social e, dessa forma, bloquear a propagação da Covid19 e evitar o esgotamento do sistema de saúde. Consideramos fundamental que os governantes articulem e coordenem essas medidas, inclusive atuando, conforme autorizou o STF, na implantação do plano de vacinação e no fortalecimento do SUS.

Consideramos que a vacinação deve ser acelerada para garantir a imunização de toda a população ainda neste semestre. Os custos econômicos do isolamento e da vacinação serão compensados com a segurança das pessoas, evitarão mortes e serão os melhores investimentos para uma retomada da atividade econômica com segurança sanitária e previsibilidade.

Continuamos afirmando que é necessário esclarecer a população para a urgência do isolamento – “Fique em Casa” -, sobre o uso correto de máscaras e dos protocolos de proteção.

Exigimos que o Congresso Nacional aprove imediatamente a retomada do Auxílio Emergencial no valor de R$ 600,00 enquanto durar a pandemia e das medidas de proteção dos salários e dos empregos.

Denunciamos, mais uma vez, a intencional descoordenação das políticas públicas de vacinação e de proteção sanitária e econômica adotada pelo governo do Presidente Bolsonaro, estratégia que conduz o país para as 250 mil mortes, que não param de crescer, ao agravamento da crise sanitária, à insegurança social e a uma gravíssima crise econômica, inúmeras práticas que caracterizam responsabilidade e crimes no exercício do cargo.

  • Sérgio Nobre – Presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores
  • Miguel Torres – Presidente da Força Sindical
  • Ricardo Patah – Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores
  • Adilson Araújo – Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
  • José Reginaldo Inácio – Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores
  • Antônio Neto – Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

Fonte: Rede Brasil Atual

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Bolsonaro não corrige tabela do IR e prejudica mais de 10,5 milhões de brasileiros

Com a decisão do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) de, mais uma vez, não cumprir a promessa de campanha de corrigir a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), mais de 10,5 milhões de brasileiros serão obrigados a pagar Imposto de Renda este ano, inclusive os que ganham menos de R$ 2 mil por mês de salário – R$ 900 a mais do que o salário mínimo.

A isenção do tributo continua valendo apenas para quem ganha até R$ 1.903,98 por mês. O trabalhador que ganha R$ 1.903.99, um centavo a mais, pagará R$ 142,00 de imposto, e assim por diante.

Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro prometeu isenção de IRPF para quem ganhasse até R$ 5 mil, depois reduziu para R$ 3 mil e, no início deste ano, falou que dava “pra dar uma mexidinha”, mas não mexeu uma palha e a tabela segue sem correção desde 2015.

Não correção prejudica mais quem ganha menos

Se a tabela do imposto de renda tivesse sido corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente a 2020, que foi de 4,52%, a alíquota de 7,5% seria aplicada aos trabalhadores que recebem entre R$ 4.022,90 e R$ 5.972,39. As demais alíquotas (15%, 22,5% e 27,5%) também seriam readequadas.

Sem a correção, a alíquota de 7,5% será aplicada aos contribuintes que tiveram rendimentos mensais em 2020 entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65.

E a mais alta, de 27,5% será aplicada aos que ganharam mais de R$ 4.664,68 por mês. Se a tabela tivesse sido corrigida pelo IPCA, o percentual seria cobrado dos que ganharam mais de R$ 9.996,73.

Os dados são de estudo feito pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), que apontou uma defasagem de 113,09% na tabela do IRPF.

De acordo com os técnicos do Sindifisco, quem ganha menos é proporcionalmente mais prejudicado do que quem ganha mais. Um trabalhador com salário de 5.000, por exemplo, paga R$ 505,64 de imposto por mês, 545% a mais do que deveria.

Receita Federal

A partir desta segunda-feira (1º), começa o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda, que vai até 30 de abril. As regras foram divulgadas pela Receita Federal na última quarta-feira (24), inclusive com a liberação do programa gerador. A Receita espera receber 32 milhões de declarações. Se o governo corrigisse a tabela, como seu mandatário prometeu, o número seria bem menor.

Fonte: CUT

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Presidente do Banco do Brasil coloca cargo à disposição

A sessão desta sexta-feira (26) foi novamente de turbulência para as estatais. De acordo com informações do jornal O Globo, que cita fontes do Palácio do Planalto, o presidente do Banco do Brasil (BBAS3) André Brandão, colocou o cargo à disposição do presidente Jair Bolsonaro. Com isso, as ações BBAS3 intensificaram a queda na reta final do pregão, fechando com baixa de 4,92%, a R$ 28,05, após chegarem a ter perdas de 5,39% na mínima do dia.

Os papéis, que já registravam uma certa volatilidade durante a sessão, intensificaram as perdas um pouco antes das 16h, quando foi publicada a notícia. Confira no gráfico abaixo:

(Fonte: B3)

No início da semana, aponta o jornal, Brandão teve uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, quando manifestou o desconforto em permanecer no cargo, depois dos rumores de que Bolsonaro queria substitui-lo.

Segundo a publicação, foi pedido a ele que permaneça à frente do BB por mais um tempo até que se encontre um substituto. Entre os cotados, o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, o secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônio Barreto, e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.

Brandão já enfrentava uma situação bastante delicada desde o início do ano, quando anunciou um plano de reestruturação do banco envolvendo fechamento de agências do banco e do plano de demissão voluntária que desagradou o presidente Jair Bolsonaro, que buscou forçar uma demissão do executivo, bem avaliado pelo mercado. Contudo, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, conseguiu convencer Bolsonaro a não tirá-lo do cargo.

Na ocasião, Campos Neto, que tem alta estima com o presidente, o alertou de que uma demissão seria avaliada como interferência política em uma empresa pública que tem ações na Bolsa.

Segundo o jornal O Globo, Brandão tomou a decisão de colocar o seu cargo à disposição depois de observar o destino do presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Roberto Castello Branco, demitido por Bolsonaro. “O executivo, que assumiu o cargo em setembro do ano passado, quis evitar esse tipo de constrangimento”, aponta a publicação.

Conforme destaca o Credit Suisse, Brandão é bem visto pelo mercado e estava avançando nas iniciativas de reestruturação. “Se confirmado, o foco deve ser em seu potencial sucessor, aumentando a incerteza”, avaliam os analistas.

Fonte: Valor Econômico

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CEE solicita mesa de negociação urgente para tratar o novo modelo de autenticação de acesso implementado pela Caixa

Um novo modelo de autenticação de acesso está sendo implementado pela Caixa. A justificativa do banco é aumentar a segurança no acesso dos empregados aos sistemas corporativos, porém a nova ferramenta prevê o uso de um smartphone para autenticar o acesso aos sistemas e o aparelho não será disponibilizado aos empregados.

Ciente do problema, a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), solicitou à Caixa uma mesa de negociação urgente para tratar o assunto, além de imediata suspensão da implementação do sistema. “Mais uma vez, a Caixa desrespeita os empregados. Não houve debate sobre a decisão de implementação desta nova ferramenta. Essa decisão é incoerente, não podemos prejudicar os empregados fazendo com que eles usem o próprio celular ou outros custos intrínsecos a esse acesso. Por isso pedimos uma mesa de negociação urgente”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt.

A Caixa não informou aos empregados uma orientação completa sobre a implementação da ferramenta, e a conclusão é de que os empregados deverão utilizar os aparelhos pessoais. Os comunicados do banco não preveem reembolso ou contraprestação aos empregados pelo uso de seus recursos pessoais para o trabalho.

As entidades já receberam diversos relatos, por parte dos empregados, de problemas de acesso neste primeiro dia de aplicação do MFA. “A implementação deste dispositivo já está causando diversos problemas. Por isso, enviaremos um ofício à Caixa requerendo a suspensão de sua aplicação até que haja negociação com as entidades. É um absurdo que a empresa transfira para o empregado a responsabilidade de possuir equipamentos para que desenvolva seu trabalho”, afirmou o presidente da Apcef/SP e membro da CEE/Caixa, Leonardo Quadros.

Múltiplo Fator de Autenticação

A nova ferramenta Múltiplo Fator de Autenticação, ou MFA, é a combinação de dois ou mais métodos de autenticação, onde o usuário é solicitado a confirmar a identidade no acesso a algum serviço. Na Caixa, a confirmação será em duas etapas: login e senha da rede Caixa; e a aprovação do acesso por meio de aplicativo no smartphone.

Fonte: Contraf-CUT

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Tuitaço para denunciar ataques ao Banco do Brasil será nesta quinta (25)

Bancárias e bancários vêm realizando, por todo o país, mobilizações contra as medidas de reestruturações propostas pela direção do banco e pelo governo Bolsonaro. Como fruto do debate com membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o Comando Nacional dos Bancários decidiu, na segunda-feira (22), manter as ações.

O calendário, com atividades diárias e semanais, foi encaminhado para todas as entidades sindicais da categoria. Para esta quinta-feira (25), às 11h, foi definida a realização de um grande “tuitaço”, que seja capaz de estourar a bolha social das entidades de trabalhadores e mostre para a sociedade a importância do BB e os ataques que o banco vem sofrendo. Para isso, convocam a categoria a se manifestar nas redes sociais com a #BBoBancoDeTodos.

Privatização iminente

O foco, além dos debates já realizados pelas entidades e pela CEBB se volta, também, à atuação dos parlamentares, particularmente os deputados federais, em decorrência da apresentação do Projeto de Lei 461/21, de autoria do deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP), que abre a possibilidade de privatização do Banco do Brasil, com sua inclusão no Programa Nacional de Desestatização.

Fonte: Contraf-CUT