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Eleição SantanderPrevi começa nesta segunda-feira

Começa nesta segunda-feira (28) a eleição dos representantes para os conselhos Deliberativo e Fiscal do SantanderPrevi. A Contraf-CUT, a Afubesp, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Fetec-SP e a Feeb SP/MS apoiam Patrícia Bassanin para o Conselho Deliberativo e Wanessa Queiroz para o Conselho Fiscal.

As duas candidatas têm o compromisso de defender os interesses dos participantes, e não do Santander. “Em um eventual conflito de interesses, é muito provável que o voto de um conselheiro indicado pelo Santander seja em sintonia com os interesses do banco, e não com o dos participantes. Logo, eleger representantes que visem mais transparência na gestão dos recursos é fundamental para a gestão dos planos”, alerta Wanessa.

Outro ponto de atenção é que há candidatos apoiados pelo banco nos dois cargos, então há o perigo de que o fundo seja administrado em sua totalidade pela patrocinadora. Ter voz dentro da SantanderPrevi é essencial. Mesmo se você for aposentado ou aposentada, repasse a mensagem aos colegas da ativa.

Como votar

Acompanhe abaixo um vídeo tutorial de como o trabalhador pode efetuar seu voto de forma simples. Acesse o site www.santanderprevi.com.br e crie o usuário e senha.

Propostas

  • Lutar pela concessão de linhas de crédito aos participantes;
  • Lutar por eleição de suplentes;
  • Atuar contra a interferência da patrocinadora na entidade;
  • Trabalhar pela implantação de um Comitê de Investimentos;
  • Dar mais transparência ao plano.
  • E o principal: Lutar pela reabertura do plano a novos participantes

Para o Conselho Fiscal, vote Wanessa Queiroz

Formada em Administração de Empresas com ênfase em finanças corporativas na Fecap. É dirigente executiva da Fetec-SP, atua como gerente de negócios no Santander (ESPEC CLIENTES NEG SERV II) há 16 anos no banco. É conselheira deliberativa da Anapar e possui pós-graduação em Economia do Trabalho na Unicamp. Coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander.

Para o Conselho Deliberativo, vote Patrícia Bassanin

Ingressou em 1991 no banco América do Sul, adquirido pelo Sudameris, depois Banco Real e Santander, ocupando os cargos de escriturária e assistente comercial. Entrou no meio sindical em 1996, atuando por duas gestões como conselheira fiscal do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região. É atualmente diretora Financeira do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região e já foi diretora de patrimônio da entidade. Graduada em Educação Física pela PUC Campinas. Possui curso de Extensão em Políticas Públicas de Emprego ministrado pelo Instituto de Economia da Unicamp.

Assista à live e conheça as candidatas e suas propostas

Fonte: Contraf-CUT

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Congresso aprovou reajuste na tabela do IR

Na quinta-feira (24), o Congresso aprovou a ampliação da faixa de isenção do imposto de renda, que havia sido concedida pelo governo Lula no dia 1º de maio por meio da Medida Provisória 1172/23.

Para a presidenta da Contraf-CUT, a medida torna maior o salário líquido dos bancários, ou seja, mais dinheiro no bolso do trabalhador. “Isso ajuda a potencializar aquele reajuste que nós acordamos na nossa Convenção Coletiva de Trabalho”, observou.

Com os custos da cesta básica de julho de 2023, segundo levantamento realizado pelo Dieese, na cidade de São Paulo a correção da tabela do IR permitirá, com o salário médio de caixa, por exemplo, a compra de 1kg a mais de carne, ou 1kg de café, ou 5kg de feijão, ou 9kg de arroz, ou 6 litros de leite. Em cidades com custo de vida menor daria para comprar mais. Em Aracajú, por exemplo, daria pra comprar 1,3Kg de café, ou 7 litros de leite, a mais por mês.

E vai melhorar

“O governo Lula está cumprindo os compromissos fez durante a campanha. Ou seja, essa isenção é o começo. O presidente se comprometeu a ampliar a isenção pra cinco mil reais”, lembrou Juvandia. “Nós vamos trabalhar junto ao Congresso pra que se amplie essa isenção dada agora e essa tabela do imposto de renda melhore ainda mais, pra que quem ganha menos pague menos mesmo”, reforçou a presidenta da Contraf-CUT.

Juvandia lembrou ainda que o salário das pessoas que ganham menos é praticamente todo comprometido com o consumo e com os gastos que têm. “O que ganham não é suficiente pra poupar. Elas consomem praticamente todo o seu salário. Então pra que esse trabalhador tenha melhor condição de vida, é justo que ele pague menos imposto e que os super-ricos paguem mais” disse.

A presidenta da Contraf-CUT também defende a tributação de dividendos distribuídos aos acionistas das empresas. “Eles são isentos e precisam começar a pagar. Assim podemos ampliar a isenção dos mais pobres sem comprometer a arrecadação necessária para a realização das políticas que o país precisa”, explicou. “Isso também valoriza os salários dos trabalhadores”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

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Dia do Bancário: categoria tem muito a comemorar

Nesta segunda-feira, 28 de agosto, comemora-se o Dia do Bancário. A data foi criada para lembrar de uma grande vitória da categoria, o reajuste de 31% nos salários, quando os bancos queriam dar apenas 20%. Isso foi em 1951 e a conquista veio depois de 69 dias de paralisação.

Mas, essa não é a única vitória da categoria! A história das bancárias e bancários é marcada por muitas conquistas!

“Sou funcionária do Bradesco desde 1992. De lá para cá, muitas mudanças aconteceram no setor. O trabalho bancário mudou, os problemas na categoria também mudaram, a sociedade mudou. Travamos muitas lutas, com governos que atacaram direitos das bancárias e dos bancários, governos que nos ouviam”, recordou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Foi uma trajetória de muito aprendizado e construímos uma organização nacional com uma unidade muito grande! Temos uma Convenção Coletiva nacional”, completou a presidenta da Contraf-CUT.

Mas, para Juvandia, o que mais precisa ser comemorado é a própria bancária, o próprio bancário. “Hoje é um dia especial! Temos muitas conquistas a comemorar. Mas temos que comemorar também a vida do bancário e da bancária. Esse é o nosso valor maior!”, disse. “Parabéns pelo seu dia, pela sua profissão, por sua dedicação à sociedade brasileira!”, disse a presidenta da Contraf-CUT.

Histórico

No dia 28 de agosto de 1951, os bancários decidiram cruzar os braços para reivindicar um reajuste salarial de 40%. Os bancos queriam dar apenas 20%.

Os índices oficiais do governo na época apontavam um aumento de 15,4% no custo de vida. Os bancários refizeram os cálculos e o próprio governo teve que rever seus índices, que saltou para impressionantes 30,7%. Depois de 69 dias de paralisação, os bancários conquistaram 31% de reajuste. Foi a maior greve da história da categoria. O dia 28 de agosto passou a ser considerado como o Dia do Bancário.

Muito além do reajuste

Mas, além do reajuste, a greve de 1951 também fez surgir sindicatos de bancários em vários pontos do país. Assim, também é indiscutível a importância da greve para a organização da luta da categoria, que de lá para cá obteve muitas outras conquistas.

Outro mérito da greve de 1951, foi a contestação dos dados oficiais do governo. A partir daí, surgiram as bases para a criação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O Dieese nasceu com o objetivo de municiar os trabalhadores com dados estatísticos confiáveis.

Dia especial

O dia 28 de agosto também deve ser comemorado pela fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 1983. Ainda durante a ditadura militar.

“Também hoje, a CUT completa 40 anos de luta pela classe trabalhadora. Tudo que é importante para o trabalhador e para trabalhadora é importante pra CUT. Parabéns bancário, parabéns CUT!”, concluiu Juvandia.

Fonte: Contraf-CUT

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Nova turma segue o curso de análise de conjuntura

O curso Como Fazer Uma Análise de Conjuntura reuniu, na última quinta-feira (24), dirigentes sindicais bancários de diferentes regiões do Brasil. A atividade online faz parte do programa de formação sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O evento teve a coordenação da economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Regina Camargos. A aula teve como objetivo aprimorar a habilidade analítica e de compreensão do contexto político, econômico e social dos participantes.

A principal atividade foi o desenvolvimento de uma análise do processo de reforma tributária, proposta do governo federal, atualmente em debate no Congresso Nacional. Para isso, foram levadas em conta as grandes questões envolvidas no tema, os atores sociais a ele relacionados, os acontecimentos relevantes que influenciam o seu debate e em qual o cenário econômico, social e político ele se dá.

Os participantes também trabalharam com tópicos como identificação de tendências, interpretação de dados econômicos e políticos, além de instrumentos para a compreensão dos fatores que moldam o ambiente no qual as atividades sindicais estão inseridas.

Para o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon, “a participação diversificada é sempre um ponto forte desse curso, com dirigentes sindicais bancários representando as federações do Nordeste, Centro-Norte e Paraná. Esse alcance geográfico contribuiu para uma troca rica de perspectivas e experiências”.

Fonte: Contraf-CUT

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Contraf-CUT lança concurso de crônicas sobre os 40 anos da CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lança na próxima segunda-feira (28) o Concurso de Crônicas CUT 40 anos. O tema deve ser voltado à história dos 40 anos de existência da Central Única dos Trabalhadores (CUT), com relatos que tenham pertinência com a trajetória da Central, objetivando resgatar através de relatos pessoais uma parte da luta da categoria bancária junto a CUT.

Para participar, o concorrente tem de ser dirigente, funcionário ou jornalista de entidade sindical parceira da Contraf-CUT. Se aposentado ou militante, a entidade deve enviar a comprovação de vínculo ou origem.

O participante deverá enviar entre segunda-feira e o dia 20 de setembro uma crônica de sua autoria, cujo texto ainda não tenha sido premiado ou publicado em qualquer meio de comunicação, para o e-mail [email protected], com o nome completo, CPF, RG e entidade sindical a qual é filiado.

O que é a crônica

Nesta sexta-feira (25), o portal da Contraf-CUT publicará duas matérias específicas sobre o estilo do texto crônica, com sua história, características e os principais cronistas do Brasil, para orientar quem deseja participar do concurso.

Critérios para avaliação

Os critérios para avaliação das obras inscritas serão originalidade e autenticidade. A narrativa poderá estar em primeira ou terceira pessoa. A crônica deverá ser apresentada, obrigatoriamente, em um arquivo em formato PDF, escrito em língua portuguesa, digitado em espaço 1,5, com fonte Arial, no tamanho 12. A crônica inscrita deverá ter de três a quatro mil toques, incluindo espaços, de tamanho mínimo e máximo. A inscrição é individual. O arquivo da crônica, anexado no e-mail, não poderá conter o nome do autor na obra. Leia aqui o regulamento completo.

Premiação

O concurso irá premiar os três primeiros colocados. O vencedor vai levar um E-book e um voucher de R$400,00. O segundo e o terceiro ganharão um voucher de R$300,00.

Comissão julgadora

A comissão será composta por três pessoas: um jornalista, uma professora de língua portuguesa e um dirigente sindical com vasta trajetória de luta.

Fonte: Contraf-CUT

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Valorização do salário-mínimo se torna política de Estado

Com a aprovação do Projeto de Lei 2385/2023, de autoria do governo Lula, pela Câmara dos Deputados, na quarta-feira (23), e pelo Senado, nesta quinta-feira (24), a política de valorização do salário-mínimo deixa de ser apenas uma política de governo e se torna uma política de Estado, que não pode deixar de ser cumprida por futuros governos a não ser que seja aprovada uma nova lei que revogue a que foi aprovada. Para isto, basta que o presidente Lula sancione a Lei.

Com isso, a partir de 2024, o valor passa, automaticamente, a ter aumento real de acordo com a variação do PIB de dois anos anteriores ao de vigência do novo valor, mais a inflação medida pelo INPC, semelhante à política que vigorou durante o governo petista, até 2015. Em caso de taxa de crescimento real negativa do PIB, o salário-mínimo será reajustado apenas pelo INPC.

“Existem diversos projetos em tramitação no Congresso que merecem nossa máxima atenção, como a reforma tributária. Mas este que foi aprovado ontem e hoje é de extrema importância, pois significa que um próximo governo não poderá deixar de dar aumento real ao salário-mínimo, vinculado ao crescimento do PIB”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Isso tem que ser valorizado, pois é um avanço histórico para a classe trabalhadora”, observou a dirigente, que também vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Além da política de valorização do salário-mínimo, o mesmo projeto também confirma o reajuste do salário-mínimo, que havia sido concedido pelo governo Lula no dia 1º de maio por meio da Medida Provisória 1172/23, e amplia a faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda. Para Juvandia, ambas as medidas também são fundamentais não apenas para valorizar o trabalhador, mas também para contribuir com o crescimento econômico.

“Aos poucos, o governo Lula vai conseguindo vencer os desafios de tocar uma pauta progressista”, ressaltou Juvandia. “O trabalhador poderá ficar com uma parte maior do seu salário. Vamos tirar o país do atoleiro, no qual o governo anterior o havia colocado, para retomarmos o caminho do desenvolvimento”, completou.

Injeção de recursos

Considerando as projeções de crescimento do PIB para os próximos três anos, o governo estima que a política de aumento real do salário-mínimo causará um impacto no orçamento de R$ 18,1 bilhões para 2024, R$ 25,2 bilhões para 2025 e R$ 39,1 bilhões para 2026.

Para o secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, Jeferson Meira, o Jefão, “além de ajudar na recuperação do poder de compra do trabalhador, o projeto contribui com a redução da pobreza e da desigualdade e proporciona dignidade às camadas mais vulneráveis da sociedade brasileira através do aumento nos seus rendimentos”. Na avaliação de Jefão, que é o responsável da Contraf-CUT pelo acompanhamento das pautas de interesse da classe trabalhadora que tramitam o Congresso Nacional, trata-se de um avanço considerável frente à estagnação que vimos nos últimos anos.

“Podemos considerar que esta foi uma vitória, mas vamos continuar pressionando o Congresso e o governo para que os avanços continuem”, completou.

Imposto de Renda

Com o reajuste da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), quem ganha até R$ 2.112,00 não precisa mais pagar imposto de renda. A isenção pode chegar ao valor bruto de até R$ 2.640,00 mensais (dois salários-mínimos atuais) se o desconto simplificado ao mês, criado pela MP, for maior que as deduções mensais permitidas.

Esse desconto simplificado é de 25% (R$ 528,00) da atual faixa de isenção (R$ 2.112,00). Dessa forma, se as deduções com dependentes, Previdência Social e até mesmo pensão alimentícia somarem menos que os 25% da faixa, o desconto simplificado será aplicado em vez das demais deduções.

Segundo estimativas do Ministério da Fazenda, a nova faixa deverá beneficiar mais de 13 milhões de contribuintes.

Fundos e contas no exterior

O que ficou de fora foi a tributação sobre rendimentos de aplicações no exterior, trust ou fundos offshore. Por acordo das lideranças partidárias, o tema deve voltar a tramitar na forma de um projeto de lei a ser enviado pelo Poder Executivo.

Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), as propostas de taxação de empresas offshore e dos super-ricos podem ser aprovadas pelos deputados se for respeitado um acordo feito com o governo e que modifica a ideia inicial da gestão Lula (PT), que pretendia taxar também os ganhos com variação cambial de quem tem a empresa no exterior.

Fonte: Contraf-CUT

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Comitês de Luta fazem novo mutirão contra juros altos

Os Comitês Populares de Luta realizam um novo Mutirão Contra os Juros, com ações de sexta-feira (25) até domingo (27). A mobilização tem objetivo de manter a pressão sobre o Banco Central (BC), presidido por Roberto Campos Neto, para baixar a taxa básica de juros Selic, hoje em 13,25% ao ano.

O vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, coordenador dos Comitês de Luta dos Bancários, informa que “a categoria estará mobilizada com a força de sempre, para defender a queda dos juros, pois é isso que Brasil precisa e exige”.

O dirigente observa que “a redução dos juros de 0,5 ponto percentual no início do mês foi importante e ocorreu pela pressão dos trabalhadores e da sociedade em geral, mas foi pouco, precisa baixar mais para que o Brasil retome o rumo do crescimento, para gerar emprego e renda”.

Mobilização dos bancários

Vinícius lembra da importância da participação dos bancários no movimento. “A categoria bancária é muito organizada em todo o país. Não vamos silenciar enquanto o presidente do BC não atender à demanda dos trabalhadores, que é pelo bem da economia brasileira. Caso contrário, deve deixar o cargo”.

Os bancários têm participado ativamente das mobilizações dos trabalhadores pela redução dos juros no Brasil. Durante as reuniões do Copom, o comitê do BC que decide o índice da Selic, a categoria participa dos atos, realizados em frente a todas as 10 sedes do BC espalhadas pelo país e em locais de grande circulação das grandes cidades. “Por estar presente em praticamente todas as localidades do país e por sua capacidade de mobilização, a categoria bancária tem papel fundamental nessa luta”, concluiu Vinícius.

Retomar o crescimento

Para a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, “os juros nos patamares atuais aumentam a dívida pública, pois elevam os gastos do governo com os títulos da dívida pública, e esse dinheiro poderia ser usado para investimento na infraestrutura do país, saúde e educação, setores necessários à população e que estimulam a atividade produtiva”.

“Os juros altos também deixam o crédito e o financiamento mais caros, o que aprofunda o endividamento das famílias, que acabam consumindo menos. Consumo baixo reduz a produção, porque as empresas não vendem, e se não vendem, demitem. Os juros precisam cair mais, para que a economia possa avançar”, defende Juvandia, que também é vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Juro tão elevado assim é um claro boicote ao Brasil, que precisa retomar o crescimento e a justiça social”, completa a dirigente.

Acesse aqui a Cartilha dos Comitês de Luta dos Bancários.

Fonte: Contraf-CUT

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Folga Assiduidade: utilize até 31 de agosto

As bancárias e os bancários que ainda não usufruíram da folga assiduidade a que têm direito na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), devem ficar atentos.

O prazo termina no dia 31 de agosto de 2023 e a data deve ser definida pelo funcionário em conjunto com o gestor.

ENTENDA

Conquistada em 2013, a folga assiduidade está prevista na cláusula 24 da CCT 2020/2022 e é devida a todos com um ano de vínculo empregatício.

Para ter direito, o bancário não pode ter falta injustificada no período de 01/09/2021 a 31/08/2022.

A folga não pode ser convertida em pecúnia (dinheiro), não adquire caráter cumulativo e não poderá ser utilizada para compensar faltas ao serviço.

O banco que já concede folgas ao empregado, como “faltas abonadas”, “abono assiduidade” ou “folga de aniversário” fica desobrigado do cumprimento da cláusula. Na CAIXA, devido aos cinco dias de APIP (Ausência Permitida para tratar de Interesse Particular), também não há concessão da folga assiduidade.

IMPORTANTE

Caso ocorra qualquer tipo de problema, entre em contato com o seu Sindicato.

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Contraf-CUT declara apoio ao PL 3588

Os secretários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles (Saúde) e Jeferson Meira, o Jefão, (Relações de Trabalho), se reuniram, na tarde desta quarta-feira (23), com o deputado Carlos Veras (PT- PE), relator do Projeto de Lei 3588/20, que prevê que o governo deverá editar norma regulamentadora (NR) com medidas de prevenção e gestão de riscos no ambiente de trabalho que podem afetar a saúde mental dos trabalhadores (riscos psicossociais).

O objetivo da proposta, que é de autoria do deputado Alexandre Padilha (PT-SP), é reduzir a incidência de distúrbios mentais relacionados ao trabalho, como estresse, depressão e esgotamento físico.

Editadas pelo Ministério da Economia, as NRs são regras complementares à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e visam reduzir a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho.

No encontro, os dirigentes declararam apoio ao projeto, por entender a necessidade de avanços na legislação com normas de regulamentação diante dos inúmeros casos de transtornos e dos riscos psicossociais no ambiente de trabalho.

Para Mauro Salles, é importante pautar e dar visibilidade aos riscos psicossociais a que os trabalhadores estão submetidos. “Combinamos com o deputado a realização de audiência pública para aprofundar o debate deste importante tema. Nossa categoria, em especial, tem interesse neste assunto diante do alto nível de adoecimento psíquico e suicídios que tem relação com a gestão dos bancos com pressões absurdas por resultados”, afirmou Mauro Salles.

Jefão ressaltou a importância da audiência pública para “aprofundar o tema e apontar soluções à luz dos diversos estudos científicos e diante do aumento dos casos de transtornos e doenças psicossociais em âmbito do trabalho”. Ele explicou que é fundamental conhecer e debater o tema ,apoiar o Projeto de Lei e encaminhar soluções “pois precisamos urgentemente avançar na legislação com normas bem definidas que possam inibir os inúmeros casos de transtornos mentais que assolam a classe trabalhadora”.

A Secretária Geral e a Secretária de Saúde da Fetec-CUT/PR, Daniele Bittencourt e Vanderleia de Paula, respectivamente, a Secretária de Saúde do Seeb/Curitiba, Patrícia Carbornal, e a assessora do Sindbancarios de Porto Alegre e Sintrafi/RS, Jacéia Netz, também participaram da reunião.

Fonte: Contraf-CUT, com informações da Agência Câmara de Notícias

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Contraf-CUT lança série de vídeos sobre a reforma tributária

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) produzirá uma série de vídeos sobre a reforma tributária. Os dois primeiros vídeos já foram divulgados. O primeiro, com o tema “A reforma que o povo precisa”, foi distribuído pelas redes sociais na sexta-feira (18). O segundo, sobre “por que pagamos tributos” foi distribuído nesta quarta-feira (23). Ambos estão disponíveis no canal da Contraf-CUT no Youtube.

No total, serão oito vídeos. A cada semana serão duas publicações. O próximo será veiculado na sexta-feira (25) e a partir da próxima semana as veiculações serão às terças e sextas-feiras.

“São vídeos curtos, sem a necessidade de aprofundar o conteúdo. A intenção é apenas chamar a atenção da categoria e da sociedade para as mazelas do sistema atual e para a necessidade de a reforma promover justiça social”, explicou a secretária de Comunicação da Contraf-CUT, Elaine Cutis.

Materiais gráficos

Além dos vídeos, a Contraf-CUT tem publicado matérias em seu site quase que diariamente sobre a reforma tributária e, nos próximos dias distribuirá um boletim (Infopress) e uma cartilha ilustrada em PDF, para que as entidades que tiverem interesse imprimam e distribuam em suas bases. “É uma forma de aprofundar o conteúdo e fazer com que o debate e nosso posicionamento cheguem até as bases sindicais de todo país e à população de uma forma geral”, afirmou Elaine.

Cursos

Devido à complexidade do tema, a Contraf-CUT também está realizando cursos sobre a reforma tributária, para que seus dirigentes acumulem conhecimentos e possam realizar os debates com maior propriedade em suas bases sindicais.

Fonte: Contraf-CUT