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CA da Caixa: votação começa hoje, segunda-feira (26)

A partir desta segunda-feira (26/2) até quinta-feira (29), as empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal vão escolher quem os representará no Conselho Administrativo (CA) do banco, que decide a estratégia de longo prazo da Caixa, levando em conta os impactos decorrentes de suas atividades na sociedade.

Todas empregadas e empregados da ativa podem votar.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), que representa os Sindicatos dos Bancários de Angra dos Reis e Região, Baixada Fluminense, Espírito Santo, Itaperuna e Região, Macaé e Região, Nova Friburgo e Região e Três Rios e Região, apoia Fabiana Uehara, que concorre à vaga com o número 0002.

Como votar

Para eleger sua representante no CA da Caixa, as empregadas e empregados devem acessar o site eleicaoca.caixa.gov.br/siele e, na página de votação, digitar 0002.

Propostas

Fabiana Uehara está em plena sintonia com os anseios das empregadas e empregados e é apoiada pela grande maioria das entidades de representação e associativas dos trabalhadores em todo o país.

Veja abaixo as principais propostas da Fabiana Uehara.

  • Lutar pela alteração do atual estatuto do banco, que permitiu o fatiamento e venda de partes da Caixa e limita direitos dos empregados, como na restrição para o custeio do Saúde Caixa;
  • Atuar no Conselho em sintonia com as reivindicações dos empregados, na busca por melhores condições de trabalho;
  • Cobrar o resultado das apurações das denúncias de assédio por parte de ex-dirigentes;
  • Trabalhar em conjunto com as entidades pela adoção de uma política de combate ao assédio moral, sexual e demais formas de violência organizacional;
  • Garantir a efetiva transparência na gestão da empresa;
  • Atuar pelo fortalecimento da Caixa:
    • Pela reincorporação das subsidiárias;
    • Pela manutenção da exclusividade na administração das loterias;
    • Pela exclusividade da manutenção do penhor.

E mais!

  • Fabiana Uehara pautará a política de remuneração da Caixa, defendendo a participação dos empregados na definição de programas como o Bônus Caixa, comissões pela venda de produtos etc.
  • Fabiana Uehara cobrará a resolução das “pendências” deixadas pelas gestões anteriores, causadas, por exemplo, pelos processos de reestruturação.
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BTG, PagBank e Bradesco lideram ranking de reclamações

Os bancos BTG Pactual/Banco Pan, PagBank/PagSeguro e o Bradesco, nesta ordem, foram os três bancos com maiores índices de reclamações dos clientes no quarto trimestre de 2023, segundo ranking do Banco Central do Brasil. O índice é calculado a partir do número de reclamações procedentes dividido pelo número de clientes e multiplicado por 1.000.000.

O conglomerado do BTG/Pan lidera o ranking disparado, com índice de reclamações de 34,11. O conglomerado do PagBank/PagSeguro vem em segundo, com índice de 20,35 e o Bradesco em terceiro, com 18,96. Ao se considerar o histórico de reclamações, de março de 2002 a junho de 2014, o líder no ranking é o conglomerado do Santander, com índice de 1,38, seguido pelo HSBC (1,06) e pelo Banrisul (0,86).

Reclamações

Entre as reclamações mais frequentes no quarto trimestre de 2023, as “irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito” é a de maior ocorrência, com 1.934 registros.

“Os bancos, mesmo os privados, funcionam sob concessão pública e têm um papel social a cumprir. Precisam oferecer, com qualidade, serviços de pagamento e de crédito para contribuir com o desenvolvimento social e econômico do país como um todo”, observou o secretário de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elias Hennemann Jordão. “Frequentemente, alguns bancos se esquecem desse dever que precisam cumprir. Por isso, é importante que o Banco Central divulgue esse ranking”, completou.

Responsabilidade é dos bancos

Elias lamenta que, na maioria das vezes, os funcionários sofrem ataques que deveriam ser direcionados às instituições financeiras. “Na busca desenfreada pelo lucro, os bancos cobram altas tarifas de seus clientes e estipulam metas de vendas absurdas a serem cumpridas por seus funcionários, ao mesmo tempo que reduzem serviços e o quadro de pessoal, sobrecarregando os bancários e prejudicando o atendimento à população”, explicou o dirigente da Contraf-CUT. “Os bancários, que também sofrem com a sobrecarga, assédio, adoecimento e desemprego, estão na linha de frente do atendimento aos clientes e à população de uma forma geral e, infelizmente, acabam sofrendo as consequências da gestão e da política implementada pelos bancos”, completou.

Como e a quem reclamar

As reclamações contra os bancos podem e devem ser registradas no Banco Central pelo telefone 145 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h), ou no site do BC, para ajudar no processo de regulação e fiscalização do sistema financeiro. A reclamação registrada contribui para o ranking, para a melhorias na legislação e na promoção de ações de fiscalização e de educação financeira.

“Além disso, com os dados em mãos, os bancos têm uma excelente oportunidade para melhorar a qualidade dos serviços que prestam e seu relacionamento com a população e seus funcionários”, disse Elias.

O BC encaminha a reclamação para a instituição financeira, que tem até 10 dias para responder ao cliente/cidadão, com cópia para o Banco Central.

Mas, caso não haja solução, é preciso entrar em contato com o Serviço de atendimento ao Consumidor e/ou com a ouvidoria da própria instituição e com os órgãos de defesa do consumidor (Procon) estadual.

Fonte: Contraf-CUT

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Movimento Sindical pede que Caixa antecipe pagamento da PLR

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e assessorada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), voltou a solicitar à Caixa a antecipação do pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), referente ao exercício finalizado em 31 de dezembro de 2023.

Esse pedido já havia sido feito pela ex-coordenadora da comissão, Fabiana Uehara Proscholdt, na primeira mesa de negociação de 2024 com o banco, realizada em 6 de fevereiro.

“Os resultados obtidos pelo banco são frutos da dedicação, do empenho e eficiência dos empregados da Caixa que, apesar das condições adversas que enfrentam nos locais de trabalho, como escassez de pessoal, problemas de estrutura nas unidades e sobrecarga de trabalho, atendem diariamente milhões de brasileiros com pagamentos de benefícios sociais, concessão de crédito e outros programas fundamentais para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”, ressaltou o coordenador da CEE/Caixa, Clotário Cardoso.

“Como o balanço de 2023 já está consolidado, avaliamos que o banco tem condições de antecipar o pagamento”, reforçou Cardoso.

No ofício, encaminhado na terça (20), a Contraf-CUT destaca que “nos meses de janeiro e fevereiro se concentram as maiores despesas aos trabalhadores em razão da cobrança de IPTU, IPVA, matrícula e material escolar, dentre outras, razões pelas quais se justifica a solicitação para que o banco faça o pagamento em data antecipada, dando conhecimento a essa entidade sindical”.

Conforme o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), a Caixa tem até 31 de março para efetuar o pagamento. A data é diferente da estipulada para os bancos privados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria (1º de março). Alguns deles já anunciaram a data de pagamento e outros até já efetuaram os créditos nas contas de seus funcionários.

Fonte: Fenae, com edições da Contraf-CUT

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Movimento Sindical conquista avanços para os Gerentes Empresas do Santander

Nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander saiu da reunião com a direção do banco com alguns avanços importantes para os Gerentes Empresas 1.

Duas reivindicações apresentadas na reunião do dia 6 de fevereiro foram atendidas. Uma delas é a mudança de logística da utilização do Uber: o trabalhador vai poder utilizar o serviço num raio de 5 quilômetros da sua casa e não mais da agência, que irá permitir o retorno a sua residência. O banco ainda se comprometeu a fornecer uma mochila para carregar os equipamentos de trabalho a todos que quiserem, até o final de abril.

Outra cobrança dos representantes dos trabalhadores é a capacitação para todos os trabalhadores da rede de agências, com objetivo de apresentar um novo modelo de atendimento ao público. A ideia é concluir a primeira fase de capacitação até o mês de abril, pela Academia Santander.

Na reunião, o movimento sindical reforçou a preocupação com a saúde dos trabalhadores e falta de orientação em casos de roubo e furto de notebook e celulares, por exemplo. O banco vai responder na próxima reunião, que será realizada no mês de março.

Cacau Merçon, Secretário Geral e representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES) na COE Santander, participou da reunião, que ocorreu no formato híbrido, por vídeo.

Outro destaque do encontro foi a garantia por parte do banco de retomar o Grupo de Trabalho (GT) de Metas, para apresentar a nova configuração das métricas de cobrança e de remuneração de variação variável, com a implementação da Multicanalidade.

*com informações da Contraf-CUT

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Acompanhe ao vivo: Jornada Latino-Americana e Caribenha de Integração dos Povos

Cerca de 1.500 pessoas de mais de 20 países se reúnem a partir desta quinta-feira (22) na Jornada Latino-americana e Caribenha de Integração dos Povos. O evento, que terá atividades até sábado (24), ocorre no Centro de Convenções Foz do Iguaçu CECONFI, no Paraná.

Representantes de vários movimentos sociais, incluindo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e de centrais sindicais, participam do encontro para discutir temas como a crise sistêmica do capitalismo, as ameaças à paz, a soberania dos povos, o contexto econômico, político e cultural da região e os desafios da América Latina em um contexto de avanço da extrema direita em nível global.

Assista abaixo transmissão ao vivo, pelo canal da CUT Brasil no Facebook: https://www.facebook.com/cutbrasil/videos/1005151787869789/

Um dos pontos altos do encontro será o ato político-cultural com as autoridades de governos e dirigentes de movimentos populares, na sexta-feira, às 19h30. O ex-presidente uruguaio José Pepe Mujica e a vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez confirmaram presença no evento.

Programação:

Dia 22

– 9h – Ato de abertura

– 10-12h – Conferência “Crise sistêmica do capitalismo e as ameaças à paz e à soberania dos povos”

– 20-23h – Ato político-cultural: “Cuba Vive e Resiste!”

 Dia 23

– 8h30-12h – Conferência “Desafios da integração da América Latina e do Caribe (diálogo com partidos políticos, parlamentos, governos e movimentos)”

– 19h30-21h30 – Ato político com autoridades de governos e dirigentes das organizações populares

Dia 24

Retorno das delegações

Hora oficial de Brasil, Paraguai e Argentina.

>> Local: Centro de Convenções de Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil – Rua Jardim Alegre, esquina com, Av. das Cataratas.

*Com informações da CUT

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Encontro de formação: sindicatos têm papel na re-humanização da educação

Como construir uma educação que re-humaniza, frente à educação que reduz pessoas a fatores de produção? Esta foi a primeira questão provocativa apresentada pela professora e coordenadora educacional da Escola Dieese, Bárbara Vallejos Vazquez, no segundo dia do Encontro dos Secretários e Secretárias de Formação, realizado nesta segunda-feira (20), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo.

Ela ressaltou que, muitas vezes, as discussões submetem a educação somente a uma construção técnica, voltada para o trabalho, nos variados núcleos capitalistas. “Ou seja, reduzimos a educação a uma educação mecânica, que animaliza o ser humano, afinal, repetição qualquer animal faz, e isso acontece por um controle ideológico”, explicou.

Dados apresentados pela professora mostram a importância da ação sindical para propagar uma educação que vai no sentido contrário, ou seja, “na construção da nossa humanidade, enquanto trabalhadores, induzindo para um conhecimento crítico e complexo”.

A professora apontou que a educação para além do fazer técnico é determinante para o desenvolvimento da sociedade. Lembrou que, até os anos 1980, a população com ensino superior no Brasil ainda estava na casa dos milhares. “A inclusão no ensino superior foi um fenômeno dos anos 2000. A partir dessa década, finalmente o Brasil passou a ter milhões de pessoas com educação superior, chegando a oito milhões em 2015”, observou.

A título de comparação, a taxa de escolarização brasileira é menor que a metade dos Estados Unidos, onde cerca de 45% dos adultos estão na universidade. “Claro que isso terá impacto na capacidade de produção do Brasil, frente à capacidade e produção daquele país, e na capacidade de haver disputas mais honestas no mercado de trabalho”, disse.

Bárbara destacou ainda que, até pouco antes do primeiro governo Lula, 70% da educação universitária era ocupada pelos mais ricos. Em 2016, ano do golpe que afastou a ex-presidenta Dilma Rousseff, esse percentual havia caído para 40%, graças às políticas de inclusão no ensino superior.

“Quando fazemos inclusão educacional, mudamos a estrutura da sociedade”, pontuou Bárbara, ao ressaltar que o discurso propagado na sociedade brasileira, de que a educação pública precisa ser cada vez mais técnica e menos teórica, é uma estratégia ideológica do capitalismo, para que a população não seja capacitada a refletir e entender os processos políticos e econômicos que ditam a realidade.

Ela lembrou que as universidades mais antigas do mundo – Universidade Al Quaraouiyine, no Marrocos, fundada em 859, e a Universidade de Bolonha, na Itália, fundada em 1088 – seguem fazendo educação como sempre fizeram. “Duvido que algum grande empresário no mundo tenha se formado vendo vídeos no YouTube. Eles enviam seus filhos para as melhores universidades”, destacou.

Desafios do movimento sindical

Além de fortalecer a “verdadeira educação, que alia o conhecimento teórico à prática, para a transformação da realidade”, Bárbara explicou que o movimento sindical de trabalhadores tem papel fundamental na formação das bases. “O trabalho e a política são meios fundamentais para a construção da educação”, ressaltou.

Mas ela também reconheceu que essa ação é desafiadora, diante do cenário imposto: “construção de um capitalismo muito débil no Brasil; ataques às instituições; novas tecnologias; educação excludente e, quando includente, acaba favorecendo os 20% mais ricos, frente os 60% mais pobres”.

Porém, Bárbara enxerga que o mesmo cenário atual aponta saídas, tendo em vista o momento de transformação que o capitalismo está sofrendo, por conta das mudanças ambientais, conflitos geopolíticos e o crescimento da China, que poderá deixar os Estados Unidos para trás como potência geoeconômica.

“Todas essas são perguntas que nos apontam para onde vai a educação. E não existem respostas rápidas para todas essas transformações profundas. Mas elas só serão possíveis com reflexões profundas, que devem ser construídas coletivamente”.

Sindicatos devem priorizar a formação

O Encontro dos Secretários e Secretárias de Formação contou ainda com a palestra do ex-secretário de formação da CUT-SP, ex-presidente da CUT Nacional e atual diretor da Fundação Perseu Abramo, Arthur Henrique, que trouxe suas experiências na formação.

“Apesar de fundamental, infelizmente sofremos com muitos entraves, que vão desde o financeiro (para organizar cursos) até convencer os próprios dirigentes que eles precisam participar dos cursos de formação”, observou.

Mas ele também apontou experiências positivas e que contribuíram para a formação nas entidades onde atuou. “Conseguimos construir um projeto estadual comum, em todas as 17 subsedes da CUT/SP, respeitando as especificidades de cada região – umas são mais rurais, outras tipicamente mais industriais. Essa diversidade impacta na composição do público, e deve ser considerada pelo secretário de formação ao pensar as atividades”, provocou Arthur Henrique.

A presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira, também participou do encontro, ressaltando o papel da formação para a Campanha Nacional dos Bancários 2024 e também para as eleições de prefeitos, em âmbito nacional.

“A formação política é fundamental, tanto para a organização da categoria, quanto para a defesa da democracia”, reforçou, ao explicar que, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, a democracia vem sofrendo severos ataques. “Esses ataques são feitos por organizações que têm forte base social na extrema direita. Por isso o debate político é essencial”, completou.

Juvandia destacou, por fim, que a proteção da democracia está diretamente relacionada à proteção dos direitos trabalhistas e, portanto, determinante para que o desenvolvimento econômico seja includente.

Fonte: Contraf-CUT

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COE Bradesco debate reestruturação no banco

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco se reuniu, na tarde de terça-feira (20), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, para debater a reestruturação, anunciada pelo novo presidente do banco, Marcelo Noronha, no dia 7 de fevereiro, em entrevista coletiva, sem qualquer negociação prévia com o movimento sindical.

A reunião começou com uma análise de conjuntura feita pela presidenta da confederação, Juvandia Moreira. “É muito importante ficarmos de olho em toda a conjuntura nacional, para acompanharmos os rumos da economia do nosso país. A queda de juros, por exemplo, estimula o investimento produtivo e a geração de emprego e renda. Os juros definidos pelo Banco Central são repassados para os clientes de todo o sistema financeiro. Então, com a Selic alta, aumenta o custo do crédito para as pessoas e para as empresas. Isso significa pagar mais caro pela casa própria e pelo carro. Logo, o inverso também acontece: a Selic mais baixa dinamiza a economia e melhora a vida da população e do setor produtivo, com mais recurso para gastar e investir”, explicou Juvandia.

O economista da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Contraf-CUT, Gustavo Cavarzan, fez uma análise dos resultados do banco nos últimos cinco anos e das principais mudanças que já estão em curso com a reestruturação, na busca do banco em voltar ao patamar que já atingiu.

“Nós já cobramos uma reunião para falar sobre a reestruturação e até agora não obtivemos respostas. Nós precisamos de respostas. Queremos saber como os trabalhadores serão afetados pelas mudanças. É importante também entendermos como ficam os clientes, pois eles são parte essencial da engrenagem que leva até os bons resultados”, afirmou Magaly Fagundes, coordenadora da COE Bradesco.

Fonte: Contraf-CUT

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BB irá priorizar diversidade na expansão das Gepes, uma antiga reivindicação dos Sindicatos

Nesta quarta-feira, 21 de fevereiro, o Banco do Brasil anunciou um programa de expansão da rede de Gestão de Pessoas (Gepes), como é chamado o RH do banco, setor que cuida de todos os assuntos relacionados aos funcionários e funcionárias.

Em reunião com membros da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), instância que representa os trabalhadores nas mesas de negociação, o BB destacou que 74 pessoas serão selecionadas para a expansão das Gepes. Mulheres, negros (pretos e pardos), indígenas e PcDs terão prioridade para ocuparem as vagas que serão abertas.

“Ao longo de 2023, primeiro ano desta gestão atual do BB, realizamos encontros na mesa por igualdade de oportunidades e reforçamos esse debate histórico, colocado pelo movimento sindical, para que os grupos minorizados tenham mais oportunidade na concorrência por cargos, até para que sejam melhor representados. Então, reforçamos a questão por equidade de gênero, raça e para PcDs (pessoas com deficiência), assim como a melhora da estrutura das Gepes, para que volte a ter o protagonismo que teve antes, mas que foi reduzido ao longo dos anos, prejudicando funcionários e funcionárias”, explicou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Atualmente existem sete Gepes Assessoramento, sete plataformas ligadas a essas Gepes, além de 3 Gepes Especializadas, que são grandes núcleos que fazem análise dos pedidos/processos. A expansão divulgada pelo BB prevê aumentar o número para 14 Gepes Assessoramento, 10 plataformas e uma Gepes Atendimento, além das três especializadas.

“A nossa avaliação do que foi apresentado é positiva, em especial o incentivo à diversidade na ocupação dos cargos da Gepes, para garantir melhor entendimento e acolhimento dos colegas do banco. As Gepes precisam ter papel ativo, principalmente no combate ao adoecimento mental que, nós sabemos, ainda é alto na instituição”, pontuou a representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi-NE) na CEBB, Sandra Trajano.

“A expansão e melhoria na atuação da Gepes é uma demanda do movimento sindical. Porque é uma instância responsável por receber questões de sofrimento dos trabalhadores e trabalhadoras, ou seja, é um setor importante para o acolhimento de demandas dos funcionários”, concluiu Fernanda Lopes. “Nossa percepção, como movimento sindical e pioneiro na busca por representatividade em todos os setores do banco, é que a diversidade nos cargos da Gepes é fundamental no programa de expansão”, completou.

O projeto do BB prevê ainda reforço da presença nacional das Gepes, para que todas as regiões e estados mais populosos sejam contemplados.

“A recuperação da rede é uma demanda nossa antiga. Aqui, no Rio Grande do Sul, por exemplo, anos atrás a Gepes foi retirada e criada uma única Gepes regional, para todo o Sul do país, o que acabou enfraquecendo a relação. Com isso, aconteceu de muitas vezes assistirmos demandas recebidas pelas Gepes e que morreram ali dentro da própria Gepes, sem resolução”, avaliou a representante da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) na CEBB, Priscila Aguirres.

“Nós realmente estávamos aguardando por uma notícia como esta. Até pouco tempo, em muitos casos de conflito que acompanhamos, como movimento sindical, e que foram levados à Gepes, vimos a situação pendendo para o lado do negócio, muito pesadamente. Então, essa forma de recuperação da rede é importantíssima”, completou Aguirres.

Fonte: Contraf-CUT

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CA da Caixa: Falta uma semana para começar a votação

Daqui a uma semana, as empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal começam a votar para escolher sua representante no Conselho Administrativo do banco, que decide a estratégia de longo prazo da Caixa, levando em conta os impactos decorrentes de suas atividades na sociedade.

“Para defender a estratégia da Caixa como banco público, assim como os interesses da sociedade e das empregadas e empregados, é fundamental termos no CA uma conselheira com pulso firme, como a Fabiana Uehara, que já mostrou que não se cala diante de ataques ao banco ou às empregadas e empregados”, disse a empregada da Caixa e diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Eliana Brasil, ao lembrar de episódios ocorridos nas últimas gestões, em que Fabiana se levantou para defender a Caixa e seus empregados.

Qualidade

Eliana ressaltou também que, para que a população não seja prejudicada, um banco público não pode promover grandes reduções do quadro de pessoal, nem de agências. “E não pode colocar a cobrança de metas, e tampouco da saúde das empregadas e empregados, acima da qualidade no atendimento”, afirmou. “Também é preciso garantir boas condições de trabalho, sem assédio ou cobrança abusiva de metas”, acrescentou.

Sintonia com empregados

Fabiana, que coordenou a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) nos últimos quatro anos, conta com o apoio da grande maioria das entidades de representação e associativas das empregadas e empregados da Caixa e vai continuar a atuar no CA em sintonia com as reivindicações dos trabalhadores, na busca por melhores condições de trabalho.

Propostas

Veja abaixo as principais propostas da Fabiana Uehara.

  • Lutar pela alteração do atual estatuto do banco, que permitiu o fatiamento e venda de partes da Caixa e limita direitos dos empregados, como na restrição para o custeio do Saúde Caixa;
  • Garantir a efetiva transparência na gestão da empresa;
  • Atuar no Conselho em sintonia com as reivindicações dos empregados, na busca por melhores condições de trabalho;
  • Cobrar o resultado das apurações das denúncias de assédio por parte de ex-dirigentes;
  • Trabalhar em conjunto com as entidades pela adoção de uma política de combate ao assédio moral, sexual e demais formas de violência organizacional;
  • Atuar pelo fortalecimento da Caixa:
    • Pela reincorporação das subsidiárias;
    • Pela manutenção da exclusividade na administração das loterias;
    • Pela exclusividade da manutenção do penhor.

E mais!

  • Fabiana Uehara pautará a política de remuneração da Caixa, defendendo a participação dos empregados na definição de programas como o Bônus Caixa, comissões pela venda de produtos etc.
  • Fabiana Uehara cobrará resolução das “pendências” deixadas pelas gestões anteriores, causadas, por exemplo, pelos processos de reestruturação.

Como votar

A votação para a escolha da representante das empregadas e empregados no Conselho de Administração da Caixa será de 26 a 29 de fevereiro. Todos os empregados da ativa podem votar.

A votação será pela intranet da Caixa. Para votar, basta que as empregadas e empregados acessem o site eleicaoca.caixa.gov.br/siele, e digitem 0002 para votar na Fabiana Uehara.

Fonte: Contraf-CUT

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Sindicatos pedem instalação de grupo de trabalho sobre demandas de incorporados no BB

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu na última semana com representantes da direção do BB, no primeiro encontro da atual gestão sobre as reivindicações dos trabalhadores egressos de bancos incorporados, como o Banco Nossa Caixa.

“Solicitamos um grupo de trabalho, entre representantes dos trabalhadores e do banco, para alcançarmos, finalmente, respostas satisfatórias aos egressos”, explicou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

As demandas dos funcionários de bancos incorporados são o direito de migrar do Economus para os planos de saúde e de previdência da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi) e da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), nos mesmos moldes dos demais colegas do BB.

O Economus – Instituto de Seguridade Social foi criado em 1977, para oferecer serviços de previdência e assistência à saúde aos funcionários do antigo Banco Nossa Caixa S/A, incorporado pelo BB em 2009.

Também foi exigido pelos trabalhadores do BB a possibilidade de os associados do PrevMais, entidade de previdência, poderem efetuar aportes adicionais com a contrapartida do Banco do Brasil, assim como ocorre no Previ Futuro, de acordo com a evolução da carreira dos funcionários, consignada na Tabela Pontuação Individual do Participante (PIP), que, no caso da Previ, pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, com o BB contribui com o mesmo percentual que o participante.

O representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB, Getúlio Maciel, pontuou que “é mais do que urgente assegurar Cassi e Previ para todos, nas mesmas condições, de maneira isonômica”.

Ao longo dos anos, o banco tem apresentado como entrave para responder a essas demandas a complexidade das questões operacionais e no âmbito de processos judiciais para resolução das reivindicações por direitos de saúde e previdência complementar. “O movimento sindical considera que a resolução para todos esses entraves pode ser alcançada com a imediata migração dos trabalhadores egressos para a Cassi e Previ”, destacou Fernanda Lopes.

Grupo de trabalho

“O banco já tem uma pessoa para analisar a questão dos bancos incorporados, especificamente da Nossa Caixa, com volume maior de funcionários egressos – temos ainda cerca de 8 mil na ativa, além dos aposentados”, explicou o representante da Federação dos Empregados em Estabelecimento Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS) na CEEBB, David Zaia. “O que destacamos claramente para o banco é que, quando comprou a Nossa Caixa, o banco apresentou aos funcionários que eles teriam os mesmos direitos dos funcionários do Banco do Brasil, mas isso não aconteceu até hoje”, complementou.

Em relação aos funcionários egressos, o BB alega que mantém planos de saúde e de previdência, porém, eles não são do mesmo molde e apresentam a mesma segurança e estrutura da Previ e Cassi. Entretanto, os trabalhadores apontaram que o plano de previdência dos egressos tem uma diferença grande que, no caso do PrevMais, do Economus, há apenas a contribuição básica, de 8%. Enquanto que, no Previ Futuro, os funcionários podem realizar até 17% de contribuição, com a paridade do banco. Já na saúde, no caso da Cassi, os funcionários podem continuar associados após a aposentadoria, possibilidade não existente atualmente nos planos dos egressos.

O movimento sindical também pediu a paridade entre trabalhadores e empresa nas diretorias executivas das entidades; resolução para assistência médica no pós-laboral dos funcionários, e reciprocidade nas Clinicassis.

“Acho que essa primeira reunião sobre as demandas dos egressos que essa atual administração do banco realizou conosco foi boa. Mostrou que eles estão cientes dos problemas. Mas agora queremos ver a solução, efetivamente, para os problemas dos egressos. Por isso solicitamos a composição de um grupo de trabalho para essas discussões específicas, para que haja celeridade nas resoluções que buscamos”, concluiu Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT