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Bancários terão aumento real a partir desta sexta-feira

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, firmada em 2022, após dois meses e meio de negociações entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), garante às bancárias e bancários a manutenção de todos os direitos previstos na CCT até 31 de agosto de 2024 e aumento real de 0,5% (INPC + 0,5%) para salários, PLR, VA/VR e demais cláusulas econômicas.

“Ainda estávamos sob um governo conservador de extrema direita, que respaldava todas as tentativas de retirada de direitos dos trabalhadores e enfraquecimento de suas representações sindicais”, lembrou o vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius de Assumpção, ao acrescentar que a campanha foi muito dura, com os bancos se negando a dar aumento real e insistindo na retirada de direitos. “Tivemos que convencê-los a mudar de opinião, nos mantendo firmes em nossa posição e paralisando as negociações quando não havia melhorias para os trabalhadores. Mas, ao final, graças à força de nossa organização e à unidade nacional, conseguimos chegar a uma proposta de acordo de dois anos que garantiu conquistas à categoria”, completou. Nas assembleias, 78,37% das bancárias e bancários aprovaram a proposta na votação realizada pela plataforma eletrônica disponibilizada pela Contraf-CUT.

Mas a insistência dos bancos na retirada de direitos dos trabalhadores era tão grande que houve negociações específicas que se prolongaram mesmo após a apresentação da proposta final na mesa única da Fenaban, como por exemplo com o Santander, que impunha entraves para a continuidade do compromisso de manutenção do Banesprev e da Cabesp.

Conquistas

Além da manutenção de todos os direitos, as negociações realizadas pelo Comando Nacional dos Bancários levaram ao reajuste, para 2022, de 8% nos salários, aumento de 10% nos valesalimentação (VA) e refeição (VR), além de um adicional de R$ 1.000,00 em VA para compensar a alta inflação dos alimentos constada no período. Também foi conquistado reajuste de 13% para o teto da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do ano passado.

>>>>> Leia também: Aumento diferenciado em VA e VR foi conquista importante

Teletrabalho

Além da ajuda de custo, os bancos concordaram com a reivindicação de controle de jornada para todos os trabalhadores; o fornecimento e manutenção de equipamentos; o direito à desconexão para que gestores não demandassem os trabalhadores fora do horário de expediente; a manutenção dos direitos da CCT aos trabalhadores que realizem suas funções fora das dependências do banco; a prevenção e precauções com a saúde dos trabalhadores; e a criação de canal específico para que os trabalhadores em teletrabalho tirem suas dúvidas.

Os trabalhadores com filhos de até quatro anos ou com deficiência terão prioridade para o teletrabalho, e as bancárias vítimas de violência doméstica poderão escolher se preferem trabalhar em domicílio, ou nas dependências do banco.

Os bancos facilitarão a realização de campanhas de sindicalização e o contato com os trabalhadores em teletrabalho.

Será criado um grupo de trabalho (GT) bipartite para acompanhar o cumprimento da cláusula.

Assédio sexual

A nova cláusula sobre assédio sexual fará repúdio à esta prática nos bancos, e os gestores e empregados passarão por treinamento para prevenção e esclarecimento sobre medidas cabíveis pelos bancos. Também está em debate a participação das entidades sindicais no canal de denúncias a ser criado, assim como o acompanhamento dos casos pela comissão bipartite de diversidade que já existe.

Assédio moral e cobrança de metas

O tema será pautado na primeira reunião de negociação de 2023 dos bancos que têm comissões de empresa. Os bancos que não têm comissão de empresa devem realizar reunião específica com a representação dos trabalhadores para tratar do tema, a pedido do sindicato.

Complementação do auxílio-doença

Com relação ao auxílio-doença previsto na cláusula 29 da CCT, os bancos queriam estabelecer que somente teria direito ao auxílio o empregado que tivesse retornado ao trabalho e trabalhado ininterruptamente pelo período mínimo de seis meses após o recebimento da última complementação. Após reivindicação do Comando, os bancos retiraram a proposta.

Segurança bancária

Foi acordada a criação de um GT bipartite específico para avaliar os dados estatísticos relativos à segurança bancária, bem como a possibilidade de acordo acerca da adoção de dispositivos de segurança, além dos obrigatoriamente previstos no artigo 20, da Lei 7.102/1983. O GT também avaliará dados estatísticos relativos à segurança bancária das unidades de negócios.

Fonte: Contraf-CUT

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Santander prorroga acordo de compensação de horas negativas

O Santander anunciou a prorrogação, até 31 de março de 2024, do acordo de compensação de horas negativas não trabalhadas durante a pandemia, com o aumento de 10% de abatimento, considerando as faixas de horas realizadas pelos funcionários no semestre. O acordo atual perderia a validade nesta quinta-feira (31).

Wanessa de Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, lamenta que o Santander não tenha concedido anistia total, reivindicação defendida pelo movimento sindical em inúmeras mesas de negociações, pois valorizaria o esforço de grande parte dos trabalhadores para o pagamento dessas horas geradas no período da pandemia. “Muitos desses bancários ficaram impossibilitados de trabalhar presencialmente, ou mesmo em home office, porque não foram dadas condições para o trabalho remoto. Muitos desses trabalhadores eram do grupo de risco para a covid-19, como gestantes, idosos, pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência. Mais uma vez o Santander demonstra sua falta de sensibilidade para com as pessoas que constroem o lucro bilionário do banco.”

Com a prorrogação, haverá um percentual de desconto no saldo, a depender de horas compensadas limitada a 2 horas por dia e realizadas no período de 1º de setembro a 29 de fevereiro de 2024, nos seguintes termos:

  • 20% para empregados que compensar de 30 a 59 horas;
  • 30% para empregado que compensar de 60 a 100 horas;
  • 40% para empregado que compensar de 101 a 150 horas;
  • 50% para empregado que compensar de 151 a 180 horas.

Fonte: Contraf-CUT

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Negociação sobre o Saúde Caixa ocorre nesta quinta (31)

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal se reúne nesta quinta-feira (31) com o banco para dar continuidade às negociações para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico sobre o plano de saúde das empregadas e empregados, o Saúde Caixa.

“Nosso acordo vence nesta quinta-feira, e para que possamos caminhar para um acordo é necessário aprofundarmos o debate. Ainda temos várias pendências de informações e precisamos de tempo para concluir as negociações”, disse a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt. “E os debates não podem ser realizadas sob pressão. Por isso, já solicitamos ao banco que a vigência do acordo seja prorrogada até o encerramento das negociações”, completou.

Pendências

Desde o início das negociações, a representação dos empregados apresentou uma série de reinvindicações que ainda não foram atendidas pelo banco, entre elas a alteração do estatuto do banco para remoção do limite de 6,5% da folha de pagamentos para gastos do banco com a saúde dos empregados.

Fonte: Contraf-CUT

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BB paga PLR nesta quarta (30)

Os funcionários do Banco do Brasil recebem, nesta quarta-feira (30), o pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) referente a 2022. Os valores pagos são proporcionais ao aumento do lucro do banco, que teve lucro de R$ 17,34 bilhões no primeiro semestre deste ano.

A PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB. Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa. No módulo BB existe ainda a distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os funcionários, além da parcela variável. Confira os valores na tabela abaixo.

“Atendendo à reivindicação dos representantes dos funcionários, o BB antecipou o pagamento da PLR para dia 30 de agosto”, explica a funcionária do BB, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes.

Fonte: Contraf-CUT

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Visibilidade Lésbica é vital para o fim do preconceito

Nesta terça-feira (29) é celebrado o dia da Visibilidade Lésbica, data em que ocorreu a primeira grande manifestação dessa comunidade no Brasil, em 1996. O movimento ficou conhecido com o “Stonewall Brasileiro” (conheça o que foi a “Rebelião de Stonewall Inn”).

A secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini, a Bia, pontua que “a visibilidade é fundamental, pois existe aquele senso comum de que a mulher lésbica não é lésbica de verdade, porque ainda não conheceu um homem que a faça virar mulher. Isso nos invisibiliza como sujeitos”.

Por conta desse estigma, o 29 de agosto busca o reconhecimento social, a garantia de seus direitos e a luta pelo fim da violência contra a mulher lésbica. Segundo poucos levantamentos a respeito, cresce a cada ano o número de lesbocídios – assassinatos e abuso que levam a mulher lésbica à morte.

Pouca informação

Apesar de escassos, os levantamentos sobre a questão são alarmantes. Em 1983, por exemplo, o Grupo Gay da Bahia identificou um lesbocídio no país. Anos depois, pesquisa feita pelo Instituto Patrícia Galvão levantou 16 casos em 2014, 26 em 2015, 30 em 2016 e 54 em 2017, uma escalada alarmante, com 126 mortes em apenas quatro anos. Conheça aqui o Dossiê Sobre Lesbocídio no Brasil.

Diante desses números, Bia afirma que é fundamental a luta por direitos, “pois não existe nenhuma iniciativa do Estado para levantamento de dados, nenhuma iniciativa de proteção para nós; sabe-se que a maior parte de violência contra a mulher lésbica vem de homens, e não há nenhum mecanismo específico contra isso; então a visibilidade é importante, sim, para cobrarmos do Estado a responsabilidade pela nossa segurança, pelo nosso bem estar, pelo nosso direito de viver, de ser e de amar quem a gente quiser”.

No trabalho

Na Campanha Nacional 2022, a categoria bancária incluiu cláusulas específicas em respeito aos trabalhadores e trabalhadoras LGBTQIA+. Conforme explica Bia, “no setor bancário, o direito à identidade visual é fundamental, como cada um se expressa para o mundo”. A secretária observa que “existe a mulher lésbica que é mais feminilizada ou menos, e ambas devem ser respeitadas”.

Bia também indica que “o ambiente bancário, muito machista, exige a mulher toda enfeitada para ser boa vendedora, então, ela tem que usar salto, se maquiar, usar decote, e a mulher lésbica que não é muito feminilizada, ao não corresponder com essa expectativa, acaba sendo escondida e jogada aos piores postos de trabalho, e isso não acontece só nos bancos, mas no mercado de trabalho como um todo”.

Canais de denúncia

Denúncias de casos de lesbofobia, outras formas de LGBTfobia ou violência contra mulheres, crianças, adolescentes, idosos ou qualquer pessoa vulnerável, podem ser feitas pelo Disque 100, pelo portal do Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, ou pelo 190, telefone da Polícia Militar.

Fonte: Contraf-CUT

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Juro anual do rotativo do cartão sobe e chega a 445,7%

O juro médio no rotativo do cartão de crédito, cobrado pelos bancos, subiu 8,7 pontos porcentuais (p.p.), de junho para julho, conforme anúncio do Banco Central (BC), feito nesta segunda-feira (28). O índice passou de 437% para 445,7% ao ano.

O rotativo é o valor que o titular do cartão não pode quitar no vencimento da fatura e se transforma automaticamente em débito financiado. Essa modalidade de crédito é uma das mais comuns no endividamento de pessoas físicas no Brasil, pela facilidade de obtenção, e a que tem os juros mais elevados.

Por essa razão, o rotativo tem sido debatido no Brasil por um grupo de trabalho integrado por técnicos do Ministério da Fazenda e do BC e representantes do mercado financeiro. Desde 2017, os bancos já são obrigados a transferir esses débitos para a modalidade parcelada, que tem juros menores, mas que também é alta: passou de 196,1% para 198,4% ao ano de junho a julho.

Segundo informações da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), não há razões para essa alta no rotativo, pois o BC iniciou um ciclo de queda da Taxa Básica de Juros Selic, que é referência para as demais taxas bancárias. No início de agosto, o Comitê de Política Monetária do BC (Copom), que define a Selic, reduziu a taxa de 13,75% para 13,25%.

O Dieese também pontua que, ainda que esteja em patamares elevados, a inadimplência do rotativo do cartão de crédito caiu 3,9 p.p. nos últimos dois meses. Esses dois indicadores promovem uma redução no custo de captação de recursos pelos bancos, que deveria ser repassada aos clientes, por meio de menores taxas nas operações comerciais.

Para o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale, “essa é uma política extremamente nociva para a grande massa da população brasileira, que não pode contar para nada com o sistema financeiro. Imagine, uma taxa de juros a quase 450% ao ano? É dizer para a pessoa que, por ventura, não está conseguindo pagar as suas dívidas, que ficará devedora ainda mais, que a dívida será multiplicada mês a mês”.

Walcir lembra ainda que “o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação e reajusta o salário dos trabalhadores, entre agosto de 2022 e julho de 2023, fechou em 3,5274%. Considerando um trabalhador que tivesse esse reajuste permanentemente no salário – 3,5274% a cada ano de trabalho – para chegar a 450% de acúmulo de reajuste, teria que trabalhar 50 anos”. Na avaliação do dirigente, “essa taxa de juros não pode ser considerada algo civilizado para qualquer economia. É algo violento, é uma política extorsiva de tirar dinheiro dos pobres para encher ainda mais os bolsos dos banqueiros. É uma situação insustentável”.

Fonte: Contraf-CUT

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Eleição SantanderPrevi começa nesta segunda-feira

Começa nesta segunda-feira (28) a eleição dos representantes para os conselhos Deliberativo e Fiscal do SantanderPrevi. A Contraf-CUT, a Afubesp, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, a Fetec-SP e a Feeb SP/MS apoiam Patrícia Bassanin para o Conselho Deliberativo e Wanessa Queiroz para o Conselho Fiscal.

As duas candidatas têm o compromisso de defender os interesses dos participantes, e não do Santander. “Em um eventual conflito de interesses, é muito provável que o voto de um conselheiro indicado pelo Santander seja em sintonia com os interesses do banco, e não com o dos participantes. Logo, eleger representantes que visem mais transparência na gestão dos recursos é fundamental para a gestão dos planos”, alerta Wanessa.

Outro ponto de atenção é que há candidatos apoiados pelo banco nos dois cargos, então há o perigo de que o fundo seja administrado em sua totalidade pela patrocinadora. Ter voz dentro da SantanderPrevi é essencial. Mesmo se você for aposentado ou aposentada, repasse a mensagem aos colegas da ativa.

Como votar

Acompanhe abaixo um vídeo tutorial de como o trabalhador pode efetuar seu voto de forma simples. Acesse o site www.santanderprevi.com.br e crie o usuário e senha.

Propostas

  • Lutar pela concessão de linhas de crédito aos participantes;
  • Lutar por eleição de suplentes;
  • Atuar contra a interferência da patrocinadora na entidade;
  • Trabalhar pela implantação de um Comitê de Investimentos;
  • Dar mais transparência ao plano.
  • E o principal: Lutar pela reabertura do plano a novos participantes

Para o Conselho Fiscal, vote Wanessa Queiroz

Formada em Administração de Empresas com ênfase em finanças corporativas na Fecap. É dirigente executiva da Fetec-SP, atua como gerente de negócios no Santander (ESPEC CLIENTES NEG SERV II) há 16 anos no banco. É conselheira deliberativa da Anapar e possui pós-graduação em Economia do Trabalho na Unicamp. Coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados do Santander.

Para o Conselho Deliberativo, vote Patrícia Bassanin

Ingressou em 1991 no banco América do Sul, adquirido pelo Sudameris, depois Banco Real e Santander, ocupando os cargos de escriturária e assistente comercial. Entrou no meio sindical em 1996, atuando por duas gestões como conselheira fiscal do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região. É atualmente diretora Financeira do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região e já foi diretora de patrimônio da entidade. Graduada em Educação Física pela PUC Campinas. Possui curso de Extensão em Políticas Públicas de Emprego ministrado pelo Instituto de Economia da Unicamp.

Assista à live e conheça as candidatas e suas propostas

Fonte: Contraf-CUT

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Dia do Bancário: categoria tem muito a comemorar

Nesta segunda-feira, 28 de agosto, comemora-se o Dia do Bancário. A data foi criada para lembrar de uma grande vitória da categoria, o reajuste de 31% nos salários, quando os bancos queriam dar apenas 20%. Isso foi em 1951 e a conquista veio depois de 69 dias de paralisação.

Mas, essa não é a única vitória da categoria! A história das bancárias e bancários é marcada por muitas conquistas!

“Sou funcionária do Bradesco desde 1992. De lá para cá, muitas mudanças aconteceram no setor. O trabalho bancário mudou, os problemas na categoria também mudaram, a sociedade mudou. Travamos muitas lutas, com governos que atacaram direitos das bancárias e dos bancários, governos que nos ouviam”, recordou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Foi uma trajetória de muito aprendizado e construímos uma organização nacional com uma unidade muito grande! Temos uma Convenção Coletiva nacional”, completou a presidenta da Contraf-CUT.

Mas, para Juvandia, o que mais precisa ser comemorado é a própria bancária, o próprio bancário. “Hoje é um dia especial! Temos muitas conquistas a comemorar. Mas temos que comemorar também a vida do bancário e da bancária. Esse é o nosso valor maior!”, disse. “Parabéns pelo seu dia, pela sua profissão, por sua dedicação à sociedade brasileira!”, disse a presidenta da Contraf-CUT.

Histórico

No dia 28 de agosto de 1951, os bancários decidiram cruzar os braços para reivindicar um reajuste salarial de 40%. Os bancos queriam dar apenas 20%.

Os índices oficiais do governo na época apontavam um aumento de 15,4% no custo de vida. Os bancários refizeram os cálculos e o próprio governo teve que rever seus índices, que saltou para impressionantes 30,7%. Depois de 69 dias de paralisação, os bancários conquistaram 31% de reajuste. Foi a maior greve da história da categoria. O dia 28 de agosto passou a ser considerado como o Dia do Bancário.

Muito além do reajuste

Mas, além do reajuste, a greve de 1951 também fez surgir sindicatos de bancários em vários pontos do país. Assim, também é indiscutível a importância da greve para a organização da luta da categoria, que de lá para cá obteve muitas outras conquistas.

Outro mérito da greve de 1951, foi a contestação dos dados oficiais do governo. A partir daí, surgiram as bases para a criação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O Dieese nasceu com o objetivo de municiar os trabalhadores com dados estatísticos confiáveis.

Dia especial

O dia 28 de agosto também deve ser comemorado pela fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), em 1983. Ainda durante a ditadura militar.

“Também hoje, a CUT completa 40 anos de luta pela classe trabalhadora. Tudo que é importante para o trabalhador e para trabalhadora é importante pra CUT. Parabéns bancário, parabéns CUT!”, concluiu Juvandia.

Fonte: Contraf-CUT

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Nova turma segue o curso de análise de conjuntura

O curso Como Fazer Uma Análise de Conjuntura reuniu, na última quinta-feira (24), dirigentes sindicais bancários de diferentes regiões do Brasil. A atividade online faz parte do programa de formação sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

O evento teve a coordenação da economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Regina Camargos. A aula teve como objetivo aprimorar a habilidade analítica e de compreensão do contexto político, econômico e social dos participantes.

A principal atividade foi o desenvolvimento de uma análise do processo de reforma tributária, proposta do governo federal, atualmente em debate no Congresso Nacional. Para isso, foram levadas em conta as grandes questões envolvidas no tema, os atores sociais a ele relacionados, os acontecimentos relevantes que influenciam o seu debate e em qual o cenário econômico, social e político ele se dá.

Os participantes também trabalharam com tópicos como identificação de tendências, interpretação de dados econômicos e políticos, além de instrumentos para a compreensão dos fatores que moldam o ambiente no qual as atividades sindicais estão inseridas.

Para o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon, “a participação diversificada é sempre um ponto forte desse curso, com dirigentes sindicais bancários representando as federações do Nordeste, Centro-Norte e Paraná. Esse alcance geográfico contribuiu para uma troca rica de perspectivas e experiências”.

Fonte: Contraf-CUT

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Contraf-CUT lança concurso de crônicas sobre os 40 anos da CUT

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lança na próxima segunda-feira (28) o Concurso de Crônicas CUT 40 anos. O tema deve ser voltado à história dos 40 anos de existência da Central Única dos Trabalhadores (CUT), com relatos que tenham pertinência com a trajetória da Central, objetivando resgatar através de relatos pessoais uma parte da luta da categoria bancária junto a CUT.

Para participar, o concorrente tem de ser dirigente, funcionário ou jornalista de entidade sindical parceira da Contraf-CUT. Se aposentado ou militante, a entidade deve enviar a comprovação de vínculo ou origem.

O participante deverá enviar entre segunda-feira e o dia 20 de setembro uma crônica de sua autoria, cujo texto ainda não tenha sido premiado ou publicado em qualquer meio de comunicação, para o e-mail [email protected], com o nome completo, CPF, RG e entidade sindical a qual é filiado.

O que é a crônica

Nesta sexta-feira (25), o portal da Contraf-CUT publicará duas matérias específicas sobre o estilo do texto crônica, com sua história, características e os principais cronistas do Brasil, para orientar quem deseja participar do concurso.

Critérios para avaliação

Os critérios para avaliação das obras inscritas serão originalidade e autenticidade. A narrativa poderá estar em primeira ou terceira pessoa. A crônica deverá ser apresentada, obrigatoriamente, em um arquivo em formato PDF, escrito em língua portuguesa, digitado em espaço 1,5, com fonte Arial, no tamanho 12. A crônica inscrita deverá ter de três a quatro mil toques, incluindo espaços, de tamanho mínimo e máximo. A inscrição é individual. O arquivo da crônica, anexado no e-mail, não poderá conter o nome do autor na obra. Leia aqui o regulamento completo.

Premiação

O concurso irá premiar os três primeiros colocados. O vencedor vai levar um E-book e um voucher de R$400,00. O segundo e o terceiro ganharão um voucher de R$300,00.

Comissão julgadora

A comissão será composta por três pessoas: um jornalista, uma professora de língua portuguesa e um dirigente sindical com vasta trajetória de luta.

Fonte: Contraf-CUT