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Comitês de Luta fazem novo mutirão contra juros altos

Os Comitês Populares de Luta realizam um novo Mutirão Contra os Juros, com ações de sexta-feira (25) até domingo (27). A mobilização tem objetivo de manter a pressão sobre o Banco Central (BC), presidido por Roberto Campos Neto, para baixar a taxa básica de juros Selic, hoje em 13,25% ao ano.

O vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Financeiro (Contraf-CUT), Vinícius Assumpção, coordenador dos Comitês de Luta dos Bancários, informa que “a categoria estará mobilizada com a força de sempre, para defender a queda dos juros, pois é isso que Brasil precisa e exige”.

O dirigente observa que “a redução dos juros de 0,5 ponto percentual no início do mês foi importante e ocorreu pela pressão dos trabalhadores e da sociedade em geral, mas foi pouco, precisa baixar mais para que o Brasil retome o rumo do crescimento, para gerar emprego e renda”.

Mobilização dos bancários

Vinícius lembra da importância da participação dos bancários no movimento. “A categoria bancária é muito organizada em todo o país. Não vamos silenciar enquanto o presidente do BC não atender à demanda dos trabalhadores, que é pelo bem da economia brasileira. Caso contrário, deve deixar o cargo”.

Os bancários têm participado ativamente das mobilizações dos trabalhadores pela redução dos juros no Brasil. Durante as reuniões do Copom, o comitê do BC que decide o índice da Selic, a categoria participa dos atos, realizados em frente a todas as 10 sedes do BC espalhadas pelo país e em locais de grande circulação das grandes cidades. “Por estar presente em praticamente todas as localidades do país e por sua capacidade de mobilização, a categoria bancária tem papel fundamental nessa luta”, concluiu Vinícius.

Retomar o crescimento

Para a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, “os juros nos patamares atuais aumentam a dívida pública, pois elevam os gastos do governo com os títulos da dívida pública, e esse dinheiro poderia ser usado para investimento na infraestrutura do país, saúde e educação, setores necessários à população e que estimulam a atividade produtiva”.

“Os juros altos também deixam o crédito e o financiamento mais caros, o que aprofunda o endividamento das famílias, que acabam consumindo menos. Consumo baixo reduz a produção, porque as empresas não vendem, e se não vendem, demitem. Os juros precisam cair mais, para que a economia possa avançar”, defende Juvandia, que também é vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT). “Juro tão elevado assim é um claro boicote ao Brasil, que precisa retomar o crescimento e a justiça social”, completa a dirigente.

Acesse aqui a Cartilha dos Comitês de Luta dos Bancários.

Fonte: Contraf-CUT

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Folga Assiduidade: utilize até 31 de agosto

As bancárias e os bancários que ainda não usufruíram da folga assiduidade a que têm direito na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), devem ficar atentos.

O prazo termina no dia 31 de agosto de 2023 e a data deve ser definida pelo funcionário em conjunto com o gestor.

ENTENDA

Conquistada em 2013, a folga assiduidade está prevista na cláusula 24 da CCT 2020/2022 e é devida a todos com um ano de vínculo empregatício.

Para ter direito, o bancário não pode ter falta injustificada no período de 01/09/2021 a 31/08/2022.

A folga não pode ser convertida em pecúnia (dinheiro), não adquire caráter cumulativo e não poderá ser utilizada para compensar faltas ao serviço.

O banco que já concede folgas ao empregado, como “faltas abonadas”, “abono assiduidade” ou “folga de aniversário” fica desobrigado do cumprimento da cláusula. Na CAIXA, devido aos cinco dias de APIP (Ausência Permitida para tratar de Interesse Particular), também não há concessão da folga assiduidade.

IMPORTANTE

Caso ocorra qualquer tipo de problema, entre em contato com o seu Sindicato.

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Contraf-CUT declara apoio ao PL 3588

Os secretários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles (Saúde) e Jeferson Meira, o Jefão, (Relações de Trabalho), se reuniram, na tarde desta quarta-feira (23), com o deputado Carlos Veras (PT- PE), relator do Projeto de Lei 3588/20, que prevê que o governo deverá editar norma regulamentadora (NR) com medidas de prevenção e gestão de riscos no ambiente de trabalho que podem afetar a saúde mental dos trabalhadores (riscos psicossociais).

O objetivo da proposta, que é de autoria do deputado Alexandre Padilha (PT-SP), é reduzir a incidência de distúrbios mentais relacionados ao trabalho, como estresse, depressão e esgotamento físico.

Editadas pelo Ministério da Economia, as NRs são regras complementares à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e visam reduzir a ocorrência de doenças e acidentes de trabalho.

No encontro, os dirigentes declararam apoio ao projeto, por entender a necessidade de avanços na legislação com normas de regulamentação diante dos inúmeros casos de transtornos e dos riscos psicossociais no ambiente de trabalho.

Para Mauro Salles, é importante pautar e dar visibilidade aos riscos psicossociais a que os trabalhadores estão submetidos. “Combinamos com o deputado a realização de audiência pública para aprofundar o debate deste importante tema. Nossa categoria, em especial, tem interesse neste assunto diante do alto nível de adoecimento psíquico e suicídios que tem relação com a gestão dos bancos com pressões absurdas por resultados”, afirmou Mauro Salles.

Jefão ressaltou a importância da audiência pública para “aprofundar o tema e apontar soluções à luz dos diversos estudos científicos e diante do aumento dos casos de transtornos e doenças psicossociais em âmbito do trabalho”. Ele explicou que é fundamental conhecer e debater o tema ,apoiar o Projeto de Lei e encaminhar soluções “pois precisamos urgentemente avançar na legislação com normas bem definidas que possam inibir os inúmeros casos de transtornos mentais que assolam a classe trabalhadora”.

A Secretária Geral e a Secretária de Saúde da Fetec-CUT/PR, Daniele Bittencourt e Vanderleia de Paula, respectivamente, a Secretária de Saúde do Seeb/Curitiba, Patrícia Carbornal, e a assessora do Sindbancarios de Porto Alegre e Sintrafi/RS, Jacéia Netz, também participaram da reunião.

Fonte: Contraf-CUT, com informações da Agência Câmara de Notícias

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Contraf-CUT lança série de vídeos sobre a reforma tributária

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) produzirá uma série de vídeos sobre a reforma tributária. Os dois primeiros vídeos já foram divulgados. O primeiro, com o tema “A reforma que o povo precisa”, foi distribuído pelas redes sociais na sexta-feira (18). O segundo, sobre “por que pagamos tributos” foi distribuído nesta quarta-feira (23). Ambos estão disponíveis no canal da Contraf-CUT no Youtube.

No total, serão oito vídeos. A cada semana serão duas publicações. O próximo será veiculado na sexta-feira (25) e a partir da próxima semana as veiculações serão às terças e sextas-feiras.

“São vídeos curtos, sem a necessidade de aprofundar o conteúdo. A intenção é apenas chamar a atenção da categoria e da sociedade para as mazelas do sistema atual e para a necessidade de a reforma promover justiça social”, explicou a secretária de Comunicação da Contraf-CUT, Elaine Cutis.

Materiais gráficos

Além dos vídeos, a Contraf-CUT tem publicado matérias em seu site quase que diariamente sobre a reforma tributária e, nos próximos dias distribuirá um boletim (Infopress) e uma cartilha ilustrada em PDF, para que as entidades que tiverem interesse imprimam e distribuam em suas bases. “É uma forma de aprofundar o conteúdo e fazer com que o debate e nosso posicionamento cheguem até as bases sindicais de todo país e à população de uma forma geral”, afirmou Elaine.

Cursos

Devido à complexidade do tema, a Contraf-CUT também está realizando cursos sobre a reforma tributária, para que seus dirigentes acumulem conhecimentos e possam realizar os debates com maior propriedade em suas bases sindicais.

Fonte: Contraf-CUT

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Cresce a insegurança nas agências do Itaú

Historicamente, o banco Itaú sempre se destacou por possuir o menor número de ocorrências criminais em suas agências. Desde fraudes a assaltos, passando por golpes, explosões de caixas eletrônicos e até mesmo sequestros, o Itaú mantinha um histórico positivo em termos de segurança. Entretanto, recentemente, essa imagem tem sido abalada pela crescente onda de crimes em suas agências, em contraste com a postura de segurança que adota em suas instalações administrativas, como relata Carlos Damarindo, funcionário do banco e secretário de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Damarindo afirma que as preocupantes mudanças na política de segurança do banco, mostra a necessidade urgente de proteger os bancários e clientes. “No cenário de violência urbana cada vez mais intenso, o medo permeia as agências bancárias. O banco Itaú, em uma decisão questionável, decidiu modificar seu plano de segurança, retirando vigilantes e portas giratórias de algumas de suas agências. Esta mudança, aparentemente motivada por razões econômicas, tem colocado em risco a segurança das pessoas que frequentam esses espaços. Isso contrasta fortemente com a segurança mantida nos prédios administrativos, onde a presença de vigilantes e câmeras é notável”.

Damarindo explica que, apesar de algumas agências não guardarem numerário ou cofres, os caixas eletrônicos, em si, funcionam como cofres e armazenam dinheiro. Segundo ele, isso os torna alvos em potencial para a criminalidade. “Relatos de furtos de pertences, agressões e assédio, perpetrados por clientes, revelam uma vulnerabilidade significativa que precisa ser abordada. Muitos clientes, frustrados por dificuldades nos canais digitais, acabam direcionando sua raiva para os bancários. Além disso, algumas bancárias também têm sido alvo de assédio”.

O secretário da Contraf-CUT destaca ainda que a recente série de assaltos a agências bancárias, casos de extorsão mediante sequestro e “saidinhas” de banco em várias partes do país não pode ser ignorada. “Somente no estado de São Paulo, foram registrados cerca de 10 casos de violência, com um dos incidentes mais graves ocorridos na Zona Leste, onde bancários foram mantidos como reféns. O aumento constante dessas ocorrências em todo o Brasil reforça a urgência de investir na proteção das pessoas”.

Para Carlos Damarindo, a segurança nas agências bancárias é fundamental não apenas para a proteção dos trabalhadores e clientes, mas também para a preservação da confiança na instituição financeira. “O banco Itaú, outrora admirado por sua abordagem segura, enfrenta agora uma realidade que exige uma reavaliação de suas políticas de segurança. Afinal, não se trata de uma opção, mas de um compromisso inalienável. Esperar por uma tragédia maior seria negligenciar a responsabilidade de proteger a vida e o bem-estar daqueles que frequentam as agências. O momento de agir é agora, antes que as consequências se tornem irreparáveis”.

Fonte: Contraf-CUT

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Curso de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador chega ao terceiro módulo

O terceiro módulo do Curso de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador, organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ocorre nesta quarta-feira (23), a partir das 15 horas, em formato eletrônico, via aplicativo de videoconferência Zoom.

O encontro terá a participação de Luciana Barretto, do escritório LBS Advogadas e Advogados, mestranda no Instituto de Economia da Unicamp. Ela fará uma abordagem sobre o arcabouço jurídico para vigilância em saúde do trabalhador e da trabalhadora. Os temas serão concentrados na legislação do Sistema Único de Saúde (SUS), nas normas regulamentadoras das leis trabalhistas e na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária.

Os dois módulos anteriores tiveram boa recepção dos participantes. Para o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, “em seu conjunto, o curso tem como objetivo capacitar os profissionais para atuar na promoção da saúde e segurança no trabalho, para a melhoria das condições laborais e proteção dos direitos dos trabalhadores. De acordo com o dirigente, “as aulas de especialistas experientes fornecem conhecimentos fundamentais para os trabalhadores enfrentarem os desafios que existem em suas atividades laboratoriais”. Mauro ressalta a importância do curso, “neste momento em que cresce o número de adoecimentos relacionados ao trabalho, principalmente adoecimento psíquico”.

O secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon, observa que “o curso reafirma o compromisso do movimento sindical bancário de promover a proteção da saúde e dos trabalhadores e de fortalecer a luta por melhores condições de trabalho”. Zanon lembra que “houve grande participação de dirigentes nos dois módulos anteriores, e isso mostra a importância do programa para sistematizar o conhecimento e aprimorar as ferramentas para a atuação das entidades sindicais no setor”.

Módulos anteriores

O curso começou em 28 de junho, em modo presencial, no auditório da Contraf-CUT, em São Paulo, com a médica e pesquisadora da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, Maria Maeno, que conduziu reflexões sobre vigilância em saúde do trabalhador. A segunda aula, no dia seguinte, foi sobre saúde no contexto do trabalho bancário, com o psicólogo André Guerra, doutor e mestre em Psicologia Social e Institucional, com reflexão sobre os desafios enfrentados pelos trabalhadores no ambiente bancário e a importância da saúde física e mental nesse contexto.

O segundo módulo foi realizado em 19 de julho, no formato online. O eixo central da aula da advogada Leonor Poço, assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de São Paulo, concentrou-se nos aspectos jurídicos relacionados à saúde e condições de trabalho na CCT da categoria bancária, nos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) e nas Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa pagará PLR no dia 20 de setembro

A presidenta da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, divulgou um vídeo, no dia 17 de agosto, informando que a Participação nos Lucros e/ou Resultados será paga às empregadas e empregados no dia 20 de setembro. No vídeo, Rita agradece o empenho dos empregados para obtenção dos resultados divulgados naquele mesmo dia, quando a Caixa divulgou o balanço do semestre.

“Antes que vocês me perguntem, a PLR será paga no dia 20 de setembro, porque o acordo coletivo com os sindicatos já foi firmado”, ressaltou a presidenta da Caixa no vídeo.

No próprio dia 17, durante reunião de negociações com o banco, a representação dos empregados solicitou a antecipação do pagamento da PLR.

“É importante este anúncio da antecipação da PLR e também o reconhecimento do empenho dos trabalhadores”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Por isso, enviamos, nesta terça-feira (22), um ofício ao banco, solicitando que a PLR Social a ser paga no dia 20 de setembro seja vinculada, exclusivamente ao desempenho dos empregados nos indicadores sociais”, completou.

O ofício, enviado ao banco pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), diz que “tal medida assumida demonstrará a valorização do corpo funcional e destacará o importante papel social da própria Caixa”.

A conquista da PLR Social paga aos empregados da Caixa é resultado da Campanha Nacional dos Bancários de 2010. É uma forma de valorizar os trabalhadores pelo desempenho relacionado a programas sociais do governo federal, operacionalizados pelo banco público.

Fonte: Contraf-CUT

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Cassi inicia série de encontros voltados às pessoas com deficiência

A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) deu início, na última quarta-feira (16), na sede da instituição em Brasília, a uma série de encontros do projeto “Conferência Cidadã – uma Cassi mais inclusiva“, voltado às pessoas com deficiência (PCDs).

Nos próximos meses, estão previstas as fases de conferências estaduais, oficinas técnicas, consulta aberta e conferência nacional. “A Cassi está se propondo a ouvir os associados, nesse primeiro momento, para entender quais são as dificuldades das pessoas com deficiência, em cada região. Afinal, duas pessoas, por exemplo, uma na zona rural, outra na cidade, podem até ter a mesma deficiência, mas a realidade do espaço onde vivem pode resultar na necessidade de tratamentos diferentes para cada uma delas”, explicou o funcionário do BB e secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Gustavo Tabatinga Junior, que participou da abertura da conferência, em Brasília.

Em nota, a Cassi destacou que os encontros, que tem como objetivo escutar as PCDs para aumentar a eficiência dos atendimentos a esse público, são abertos para todas as associadas e todos os associados.

“Nós concordamos com esse método da conferência, de primeiro ouvir as demandas dos associados, para depois construir soluções. E convidamos todos e todas a acompanharem, no site da Cassi, as datas das próximas conferências, para que participem e ajudem a construir uma Cassi melhor, que realmente atenda aos anseios dos associados”, observou Tabatinga.

A abertura da conferência contou ainda com a participação da titular da vice-presidência corporativa do Banco do Brasil, Ana Cristina Garcia. “Cuidar das pessoas com deficiência, incluí-las na sociedade também faz parte das ações estratégicas que a presidente Tarciana Medeiros trouxe ao assumir a estatal. É muito importante termos a Cassi e o banco alinhados em trabalhos tão importantes e voltados para a sociedade”, defendeu.

O presidente da Cassi, Claudio Said, destacou ainda que o projeto está dentro do objetivo da entidade de promover a saúde, evitando o adoecimento, “com melhorias em seus serviços ofertados, principalmente, por meio das CliniCASSI com a Atenção Primária à Saúde”.

Avaliação de associada

“Como mãe de pessoa com deficiência, fico feliz com a iniciativa e tenho grandes expectativas de que haja um aprimoramento dos processos de atendimento a esse público, cumprindo o objetivo primário da Cassi, que é prover saúde integral aos funcionários do BB e seus dependentes”, avaliou a funcionária do BB e associada à Cassi, Bianca Garbelini. “É essencial ouvir as próprias PCDs e as famílias de PCDs menores ou que necessitam de maior suporte. É a máxima ‘nada sobre nós, sem nós’ sendo colocada em prática”, pontuou.

Fonte: Contraf-CUT

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Lucro da Caixa chega aos R$ 4,5bi no primeiro semestre

A Caixa Econômica Federal obteve lucro líquido recorrente de R$ 4,5 bilhões no 1º semestre de 2023, crescimento de 3,2% em relação ao mesmo período de 2022. Considerando apenas o 2º trimestre, o lucro foi de R$ 2,6 bilhões, 33,5% maior do que o obtido no 1º trimestre de 2023. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido do banco (ROE) ficou em 8,24%, 1,31 ponto percentual (p.p.) menor ao longo de doze meses e 0,69 p.p. maior no trimestre.

Nos seis primeiros meses deste ano, em decorrência, sobretudo, do aumento nas receitas com operações de crédito (34,6%), o banco alcançou margem financeira de R$ 28,8 bilhões, com crescimento de 22,9% em comparação ao mesmo período de 2022. Por outro lado, houve elevação de 24,9% nas despesas de provisão para devedores duvidosos, as quais totalizaram R$ 9,7 bilhões.

“Mesmo com todos os problemas que a Caixa está enfrentando por causa de atos irresponsáveis das gestões Pedro Guimarães e Daniella Marques, as empregadas e empregados se esforçaram e contribuíram para que o banco obtivesse lucro de R$ 4,5 bilhões nestes seis meses da nova gestão. Agora, precisam ser reconhecidos pelos esforços desempenhados. Por isso, ontem mesmo, durante reunião de negociação com o banco, reivindicamos a antecipação da PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados)”, informou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

Ao mencionar atos irresponsáveis de gestões anteriores, a representante dos empregados se referiu à oferta de crédito consignado concedida a beneficiários do Auxílio Brasil sem nenhuma garantia de retorno dos recursos emprestados, o que deixou o banco sem poder fechar novos contratos de financiamento e elevou a taxa de inadimplência da Caixa.

Crédito

A Carteira de Crédito Ampliada da Caixa teve alta de 14,4% em doze meses, totalizando R$ 1,1 trilhão em junho de 2023. As operações de crédito comercial com pessoas físicas cresceram 9,6% no período, totalizando R$ 125,9 bilhões (ainda que tenham sofrido retração de 1,7% no trimestre). No segmento de pessoas jurídicas, o crescimento foi de 11,8% em relação ao 1º semestre de 2022, somando R$ 89 bilhões. Com saldo de R$ 682,8 bilhões e participação de 64,3% na composição da carteira do banco, o crédito imobiliário cresceu 15% em doze meses. As operações de saneamento e infraestrutura cresceram 5,3%, no período, totalizando R$ 98,5 bilhões. Com saldo de R$ 49,4 bilhões, o crédito rural apresentou o maior crescimento, de 60,5%.

“O que vemos no balanço é que o crédito tem grande destaque. Isso é ótimo, pois o banco voltou a ser utilizado para fomentar o desenvolvimento do país. Mas, no dia a dia de trabalho nas agências, sabemos que a dotação de recursos para este fim é menor do que o banco impõe como meta aos empregados”, observou a coordenadora da CEE. “Os empregados trabalham para contribuir com os resultados do banco e a melhora econômica do país, mas não podem ser cobrados por uma meta de oferta de crédito se não lhes disponibilizam recursos suficientes. E, se houvesse recursos, outros resultados poderiam ser melhores, pois os contratos de crédito acabam gerando outros negócios”, completou.

Inadimplência

A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 2,79%, com aumento de 0,06 p.p. na comparação com o 1º trimestre e de 0,9 p.p. em relação ao 1º semestre de 2022. Segundo o balanço da Caixa, em relevante medida, esse crescimento foi consequência de evento com cliente específico ocorrido na carteira de saneamento e infraestrutura. Sem esse acontecimento, o índice teria sido de 2,46%.

Emprego

Com fechamento de 428 postos de trabalho em doze meses, o banco encerrou o 1º semestre de 2023 com 86.473 empregados(as). Concomitantemente, a Caixa registrou incremento de aproximadamente 2,5 milhões de novos clientes. Isso faz com que cada empregado(a) da Caixa seja responsável por atender, em média, 1.751,7 clientes.

“Esse dado é muito importante. Reforça a sobrecarga que vemos no dia a dia de trabalho nas agências e dá respaldo às nossas reivindicações para que haja novas contratações”, disse Fabiana.

Veja abaixo a tabela resumo do balanço ou, se preferir, leia a íntegra da análise feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Socioeconômicos.

Fonte: Contraf-CUT

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Senado começa a discutir reforma tributária

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado realizará nesta terça-feira (22), a partir das 14h, a primeira das oito reuniões previstas sobre a reforma tributária, que tramita na casa como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019. O plano de trabalho, apresentado pelo senador Eduardo Braga (MDB/AM) na semana passada, define que “essa reunião servirá para exposição do diagnóstico dos problemas do sistema tributário nacional e como a Proposta de Emenda Constitucional debatida lida com eles, relacionando-a com as melhores práticas internacionais”. A proposta vai tramitar apenas pela CCJ e seguir para a votação no plenário depois de ser aprovada na comissão.

As reuniões serão transmitidas ao vivo pelo site do Senado e abertas para a participação dos interessados.

Outras reuniões

As datas previstas no plano de trabalho apresentado diferem do que está no site. A assessoria do senador informou que, devido à agenda dos convidados, pode haver alterações das datas estimadas. No site do Senado, há uma reunião agendada para o dia 24 de agosto para ouvir a posição de representantes patronais dos setores da indústria (CNI), construção (CBIC) e transporte (CNT), além do representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Ainda para agosto, também há a previsão de reuniões com representantes do governo, juristas e economistas; especialistas no funcionamento do conselho federativo e uma audiência com governadores. Em setembro, são estimadas reuniões com representantes do agronegócio e cooperativismo e também para discussão sobre regimes específicos e diferenciados e dos impactos da reforma tributária nos estados e municípios.

Após as audiências, Eduardo Braga pretende apresentar seu relatório final à CCJ no dia 27 de setembro para que o mesmo seja votado no dia 4 de outubro.

Queremos ser ouvidos

“A esperança é que os senadores não se limitem a ouvir e atender apenas os representantes patronais, pois esta é uma reforma de interesse de toda a sociedade”, ressaltou o secretário de Relações do Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Jeferson Meira, o Jefão, que é o responsável da entidade pelo acompanhamento das pautas que tramitam no Congresso Nacional que sejam do interesse da classe trabalhadora.

“Estamos atentos à discussão que está sendo travada no Congresso e na sociedade. Apoiamos a simplificação do sistema, pois entendemos que ela pode facilitar o cumprimento da legislação tributária no dia a dia e até a fiscalização pelos órgãos responsáveis”, disse a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. “Mas também defendemos que haja redução de impostos dos trabalhadores e da população financeiramente mais necessitada, que hoje paga proporcionalmente mais do que os poucos que têm altas rendas e já possuem grandes riquezas”, completou.

Tributação sobre a renda

Governo federal e o Congresso Nacional combinaram de fazer a reforma tributária em partes. Neste primeiro momento tratando sobre a simplificação da estrutura do sistema tributário, que afeta mais as empresas. E, somente em um segundo passo, tratar sobre a tributação sobre a renda e a riqueza envolvendo mais as pessoas físicas.

“Sabemos que nesta primeira fase da reforma tributária o governo está tratando apenas da tributação sobre o consumo. Mas, achamos fundamental fazer a parte que trata da renda e tributar os super-ricos, inclusive aqueles que recebem lucros e dividendos sem pagar nenhum imposto”, ressaltou Juvandia.

“Vamos acompanhar todo o processo de tramitação agora no Senado para que os anseios da classe trabalhadora sejam observados”, concluiu Jefão.

Fonte: Contraf-CUT