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GT de funções específicas da Caixa se reúne dia 20

O Grupo de Trabalho (GT) de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor, formado por representantes dos empregados e da Caixa Econômica Federal, para solucionar questões específicas dos trabalhadores dessas funções, retoma as discussões na próxima quinta-feira (20). A reunião será realizada remotamente pela plataforma zoom, a partir das 14h.

Na última reunião, apresentamos reivindicações que havíamos apresentado para a Caixa anteriormente e questões novas, principalmente relacionadas a problemas que estão ocorrendo nos novos equipamentos e mobiliários, mas também outras, como o fim do desvio de funções”, lembrou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

O banco ficou de analisar e trazer respostas para todas as demandas relacionadas a infraestrutura e equipamentos nesta reunião. Questões que envolvam jornada de trabalho, o desempenho de tarefas específicas, a exclusão das funções do time de vendas e a subordinação de cada cargo, serão tratadas em outra ocasião.

Composição do GT

O GT para debater questões relacionadas às funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor é composto por representantes do banco e dos trabalhadores. Pelo Comando Nacional dos Bancários participam o representante do Seeb/Rio de Janeiro (Léo Lima); do Seeb/PE (Cândida Fernandes); do Sindbancários/Porto Alegre (Lucas Fonseca da Cunha); da Feeb-BA/SE (Samio Cássio); e a coordenadora da CEE.

Fonte: Contraf-CUT

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Resultados da Previ reforçam sua importância para o país

Depois do Rio de Janeiro e Brasília, a diretoria da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) apresentou, na quinta-feira (13), em São Paulo, os resultados positivos de 2022 dos planos de benefícios. Apesar do ano difícil, o Plano 1 alcançou superávit de R$ 5,6 bilhões em 2022 e o Previ Futuro apresentou rentabilidade em todos os perfis de investimento, superior aos seus pares do mercado.

Em benefícios, a Previ pagou, no ano, R$ 15,3 bilhões aos mais de 100 mil associados, somente do Plano 1. “Além desse valor injetado na economia, por meio dos aposentados e pensionistas, a Previ fechou o ano com recorde de R$ 267 bilhões em investimentos, o que aponta, mais uma vez, para a importância macroeconômica dos fundos de pensão”, destacou o presidente da Previ, João Fukunaga.

O diretor eleito de Administração da entidade, Márcio de Souza, pontuou que “esses resultados são explicados pela solidez da governança do maior fundo de pensão da América Latina”. Já o diretor eleito de Seguridade, Wagner Nascimento, ressaltou o trabalho da equipe para garantir a transparência das atividades. “A Previ é o único fundo de pensão que coloca em seu site 100% dos seus investimentos. Lógico que não colocamos a nossa estratégia de investimentos, mas o passado a gente coloca. A gente, inclusive, disponibiliza os resultados mais rápido do que algumas empresas de capital aberto”, observou.

A diretora eleita de Planejamento da Previ, Paula Goto, que também esteve presente no evento, destacou que a entidade está retomando este ano as apresentações presenciais, interrompidas por três anos em razão da pandemia de covid-19. Ela reforçou que esses encontros compõem o “objetivo de oferecer o melhor resultado para o associado, com transparência”.

Avaliação dos associados

“Esses resultados positivos, e acima da média em comparação aos outros fundos fechados e planos de previdência do mercado, comprovam a eficiência do modelo de governança da Previ, baseada na eleição periódica de diretores e conselheiros eleitos pelos associados e associadas da entidade”, avaliou a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

“Nossa missão, como associados da Previ, é continuar de olho na governança para que essa eficiência continue e também para que a gestão atenda nossas reivindicações”, completou Fernanda, destacando as cobranças para que os funcionários oriundos de bancos incorporados pelo BB tenham acesso igual à Previ e para a revisão da tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP), aprovada na última renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), mas ainda sem implementação.

Mais saúde para os associados

Entre os planos propostos pela nova gestão da Previ, apresentados por Fukunaga durante o encontro, está uma parceria com a Cassi para atendimento aos associados da Previ, por meio das CliniCassi. “A gente quer mudar um pouco a forma como se olha previdência e saúde, não como algo separado, mas algo junto. Porque não adianta eu, como associado, ter recurso financeiro, mas não ter saúde para gozar desse recurso financeiro”, explicou.

O presidente da Previ disse ainda que já houve um primeiro encontro com a direção da Cassi para a construção de um projeto piloto. “Inicialmente, a gente vai começar na sede da Previ, que tem cerca de 500 funcionários vindos do banco, portanto associados à Previ. Vamos cadastrar todos no Estratégia Saúde da Família, fazendo uma ação de saúde junto com a Cassi. Tanto associados da Previ quanto da Cassi poderão passar em consultas lá dentro. Nesse espaço piloto teremos também o atendimento da Previ, tirando dúvidas, para gerar uma sala de convivência. O objetivo é, com isso, valorizar nossos modelos de atendimento da Previ e da Cassi”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa lança linha de crédito para pessoas com deficiência

Visando melhorar as condições de vida das pessoas com deficiência, a Caixa Econômica Federal, em parceria com o governo federal, lançou uma linha de crédito voltada ao financiamento de equipamentos de acessibilidade.

Crédito PcD visa financiar desde serviços de adaptação de veículos e imóveis até a aquisição de cadeiras de rodas e aparelhos, por exemplo. Elevadores domiciliares, próteses, órteses, óculos com lentes filtrantes, dentre outros produtos de tecnologia assistiva também estão incluídos na lista de equipamentos que podem ser financiados.

É importante ressaltar que o dinheiro poderá ser utilizado tanto para a aquisição como para a manutenção de equipamentos de acessibilidade.

Como contratar

Para ter acesso à linha de crédito disponibilizada, a pessoa deve ser cliente Caixa. A contratação pode ser feita por meio do Whatsapp da Caixa ou então presencialmente em alguma das agências do banco.

Os documentos que precisam ser apresentados no momento da contratação do financiamento são: documento de identidade com foto, CPF, comprovantes de renda e residência, além de receitas médicas e documentos que comprovem a utilização dos equipamentos. Clique aqui para ter acesso à lista completa de documentos exigidos pela Caixa.

Assim que o financiamento for aprovado, o dinheiro cai na conta do cliente Caixa e mensalmente a prestação é debitada da conta corrente. Se preferir, a pessoa pode antecipar o pagamento das parcelas. O parcelamento pode ser dividido em até 60 vezes, ou seja, por até cinco anos.

Como o financiamento possui subsídios do governo federal, por meio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, as taxas de juros são mais baixas do que as oferecidas por outros bancos.

Aqueles cidadãos que recebem até cinco salários-mínimos por mês terão juros de 6% ao ano. Para quem recebe mensalmente entre cinco e dez salários-mínimos, os juros são fixados em 7,5% ao ano. Clientes Caixa que possuem renda mensal superior a dez salários-mínimos terão a taxa de juros a partir de 1,69% ao mês.

Fonte: Brasil de Fato

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Selic a 13,75% derruba crédito e bloqueia produção

A taxa básica de juros (Selic) em 13,75% tem criado problemas estruturais na economia, como quebradeira de empresas e entraves para a produção, gerados pela forte queda no crédito para o setor empresarial. A tendência é de crescimento do desemprego.

Mesmo com esse cenário recessivo, o Banco Central do Brasil (BC) parece insistir na política dos juros altos. A instituição informou que o crédito corporativo concedido em fevereiro foi de R$ 166 bilhões, 8,6% a menos que janeiro.

O próprio BC prevê que o quadro ainda deve piorar, “devido ao alto nível de endividamento do consumidor, taxas elevadas, perspectiva de abrandamento da atividade real e o surgimento recente de várias situações de dificuldade de crédito corporativo”.

Dados do BC também mostram que o crédito pelo sistema financeiro caiu 9,5%, de R$ 466 bi em janeiro para R$ 421,9 bi em fevereiro. Empréstimos a empresas encolheram 8,1% e foram de R$ 194 bi para R$ 178 bi.

Como lembra a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira, “taxas civilizadas giram entre 2% e 3%, e juro tão alto assim é uma postura criminosa que acaba com o emprego e a renda e empobrece o trabalhador”.

Sinal amarelo

O setor varejista é o mais afetado até agora. Além do caso Americanas, que abalou o mercado de crédito corporativo, a cervejaria Petrópolis e a rede de modas Amaro pediram recuperação judicial.

O elevado custo do crédito pessoal aprofunda essa crise ao inibir compras financiadas. Os juros para pessoa física estão na casa dos 35%, mas o cheque especial bate os 130% e o rotativo do cartão, os 411%.

Quedas acentuadas nas vendas ao consumidor final preocupam, pois elas aumentam a dificuldade entre as empresas para fazer caixa, e o efeito dominó pode esfriar a economia ou até paralisá-la.

Sinal vermelho

As montadoras, fundamentais para a economia girar tanto quanto o setor varejista, também têm dado sinais de alerta. Em fevereiro e março, o segmento começou a dar férias coletivas a seus trabalhadores.

Os registros históricos mostram que, se o setor não se reaquecer, a próxima fase será de demissões. As vendas estão em ritmo baixo em especial pelas taxas de juros, que chegam a triplicar o valor do carro financiado.

Com a Selic alta, as previsões são pessimistas. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), associação dos fabricantes, por exemplo, estima que a produção de veículos pesados em 2023 ficará em 154 mil unidades, 20,4% a menos que os 194 mil de 2022.

Efeito retardado

Na média, os juros do crédito para empresas estão entre 20% e 25%. Quando a Selic estava na faixa de 2% a 4%, como no período da pandemia de covid-19, esse custo ficava entre 10% e 15%.

Como durante a crise sanitária as empresas tiveram que tomar muitos empréstimos para se manter, o pagamento desses débitos no cenário de juros altos atuais tem prolongado e acentuado a crise no setor produtivo.

Para a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, manter essa política de juros elevados, com a Selic em 13,75%, é um boicote do BC ao Brasil. “Os juros precisam baixar para a economia crescer e gerar emprego e renda”.

Fonte: Contraf-CUT

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Congresso instala inédita Frente Antirracismo

O Congresso Nacional instalou, nesta terça-feira (11), a Frente Parlamentar Mista Antirracismo, integrada por 36 senadores e 111 deputados federais, com a função de combater o racismo no Brasil. Como anunciou o senador Paulo Paim (PT-RS), autor da inciativa, “em toda a história da República, esta é a maior frente parlamentar mista já criada”.

O evento, para Paim, é simbólico para o Brasil. “Estou aqui há quase 40 anos, e é a primeira vez que estamos instalando uma frente mista de combate ao racismo. Na Constituinte, éramos quatro na bancada negra. Hoje estamos aqui com uma lista de cerca de 150 parlamentares”, disse o senador.

Coordenadora da coalizão, a deputada federal Dandara Tonantzin (PT-MG) afirmou que essa “é mais uma estratégia de aquilombamento do movimento negro brasileiro, para que a gente avance em uma agenda legislativa antirracista urgente”. Ela também garantiu que o objetivo é tornar a Frente “um instrumento para enfrentar o trabalho análogo à escravidão, o extermínio da juventude negra e o feminicídio que acomete principalmente as mulheres negras”.

Para o secretário de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Almir Aguiar, a criação da Frente mostra que as lutas antirracistas estão num momento histórico, mais favorável ao debate e à conquista de direitos, porém os movimentos sociais devem ampliar sua mobilização.

Como lembra Almir, “até poucos meses atrás, víamos o Estado atacar negros, mulheres, indígenas e outras minorias, e agora, neste novo cenário político, temos que continuar nossa luta com a mesma força, para aprofundar o debate e ampliar as reivindicações por uma sociedade humana e respeitosa com todos”.

Almir afirma que o fim do racismo deve ser visto como um componente da estabilidade social. “Sempre repetimos que enquanto houver discriminação e preconceito, não teremos democracia de fato. Banir o racismo é uma questão civilizatória, importante como o fim da miséria, das violências contra a mulher e dos crimes contra indígenas e a população LGBTQIA+. Por isso é uma luta de todos”.

Encontro nacional

Nesta quarta (12) ocorreu, em Brasília, o Encontro Nacional de Parlamentares Negras e Negros. No evento, foi lançada a Rede Nacional de Parlamentares Negras e Negros da Frente Ampla, com integrantes de legislativos das esferas nacional, estaduais e municipais de todo o Brasil. Para Almir, que participou do encontro, “esse coletivo será fundamental para discutir projetos e iniciativas relacionados às questões raciais de forma unificada para o país, em busca de uma sociedade justa e igualitária”.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa: Acusações contra ex-presidente continuam sem desfecho

Um ano após as denúncias de assédio moral e sexual contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o caso, que tem desdobramentos nas esferas trabalhista e criminal, ainda não tem um desfecho.

“A Caixa fez um acordo com o MPT (Ministério Público do Trabalho) para reduzir a indenização que a ela foi imputada. Mas, defendemos que os prejuízos sejam cobrados de quem cometeu a infração. Pois, se o banco tiver que pagar, quem acaba arcando com o ônus é a própria sociedade”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, ao defender que os valores sejam cobrados de Pedro Guimarães, caso as denúncias sejam comprovadas.

O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, pede que seja feita a justiça no caso de assédio sexual. “Que a justiça seja feita e que haja punição dos culpados. Essa é a expectativa de todos os empregados”, disse.

Responsabilidade da Caixa

Para a coordenadora da CEE, a responsabilidade da Caixa deve ser administrativa. “O banco precisa garantir que as denúncias das empregadas e empregados sejam ouvidas e as investigações não sejam engavetadas. Também deve garantir o sigilo e evitar que haja retaliações contra os denunciantes. As pessoas que sofrem com o assédio não podem sofrer novamente com as perseguições”, disse.

De acordo com reportagem veiculada no jornal Folha de S. Paulo, em acordo com o MPT, a Caixa se comprometeu a:

  • Receber e encaminhar as denúncias dos funcionários em até 30 dias;
  • Concluir as investigações internas em até seis meses;
  • Facilitar o recebimento de denúncias.

Outros processos

A Caixa ainda enfrenta outros processos decorrentes da gestão pelo medo implementada quando era comandada por Pedro Guimarães. No mês passado, o banco foi condenado a pagar R$ 3,5 milhões pelo episódio de 2021 em que o ex-presidente coagiu funcionários a fazerem flexões.

Nova gestão

Para o presidente da Fenae, na nova gestão houve uma grande mudança de rumo com relação ao assédio moral. A percepção é que, agora, existe um ambiente de trabalho mais saudável, mas que também cobra a participação dos empregados na formulação e acompanhamento de medidas de combate ao assédio.

“Precisa haver a participação e acompanhamento pelos empregados e por suas entidades de representação na formulação e implementação das medidas e programas de combate ao assédio moral e sexual no banco”, completou Takemoto.

Fonte: Contraf-CUT

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Campanha de vacinação do Santander contra gripe começa dia 17 de abril

Começa na próxima segunda-feira (17) a campanha de vacinação do Santander contra a gripe, para todas as funcionárias e funcionários. A ação, que faz parte da pauta permanente do movimento sindical para a saúde dos trabalhadores, segue até o dia 31 de julho.

Os familiares dos funcionários do Santander também poderão participar da campanha de vacinação, pelo valor especial de R$ 80 reais. As informações para agendamento já estão disponíveis no Portal RH e NOW.

“Para nós, a campanha de vacinação é um elemento central na pauta de saúde das trabalhadoras e trabalhadores do Santander. Nós estimulamos que todos se vacinem e incentivem também a imunização dos seus familiares. Vacina salva vidas e é um dever coletivo”, reforçou Lucimara Malaquias, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Semana da saúde

A campanha será lançada na abertura da Semana Be Healthy Family Day, evento que também começa no dia 17, com uma ação das 10h às 16h no espelho d´água da Torre Santander, na capital paulista.

No mesmo dia serão realizados Aulões em parceria com a Gympass em nove cidades: São Paulo, Campinas (Data Center Santander), São Carlos (UFSCAR), Rio de Janeiro (Aterro do Flamengo), Curitiba (Parque Barigui), Porto Alegre (Parque Brigada Militar), Brasília (Parque da Cidade Sarah Kubitschek), Recife (Parque Santana) e Salvador (Praça Ana Lúcia Magalhães, Pituba).

Lucimara enfatizou que todas essas novidades, da semana de saúde deste ano, são importantes. “Reivindicamos que o Santander estenda essas atividades para todo o país. E mais do que isso, que mantenha a campanha permanente e ativa de vacinação e de prevenção de doenças, bem como de promoção à saúde”, completou.

Mais informações sobre todas as ações voltadas à saúde estão no Portal Pessoas. Os funcionários que quiserem participar dos Aulões em parceria com a Gympass devem se inscrever pelo WhatsApp do Now.

*Fonte Seeb/SP – site SPBancários

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Previ: Funcionários do BB cobram entrega da revisão da tabela PIP

Já se passaram quase seis meses desde a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que trouxe como um dos principais avanços a revisão do critério da Pontuação Individual do Participante (PIP), sistema de cálculos usados na Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) que permite aos trabalhadores do BB, associados ao plano Previ Futuro, somarem mais recursos à aposentadoria. Entretanto, até o momento, o banco ainda não apresentou a nova tabela, para que a medida seja implementada.

“A cada mês sem a entrega da revisão da PIP é um mês em que os associados estão sendo prejudicados”, pontuou Fernanda Lopes, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB). “A mudança de cálculo da PIP significa uma melhora substancial no benefício dos aposentados do plano Previ Futuro e o movimento sindical está cobrando uma mesa com o banco para debater o tema e uma data efetiva para a implementação do novo modelo de cálculo”, completou.

Entenda

A revisão da tabela PIP é uma antiga reivindicação dos trabalhadores, que impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B, que pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro, com o BB contribuindo com o mesmo percentual que o participante. “A 2B aumenta à medida que o funcionário evolui na sua carreira”, explicou Getúlio Maciel, representante da Federação dos Bancários no Estado de São Paulo (Fetec-SP) na CEBB.

Desde que o plano Previ Futuro foi criado, em 1998, não houve alteração da metodologia de cálculo da PIP, mesmo após várias alterações nos planos de cargos e salários. Isso explica o porquê, até o momento, apenas executivos com altos salários terem conseguido obter 10% na parte 2B. “O que nós procuramos fazer com a proposta de revisão, presente no novo ACT, é mudar isso, para que mais associados da Previ tenham oportunidade de realizar contribuições adicionais superiores e, desta forma, aumentar suas chances de engordar a aposentadoria no futuro”, reforçou Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT

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Bancários vão às ruas contra metas abusivas

Sindicatos dos bancários de todo o país realizam manifestações, nesta terça-feira (11), para denunciar o assédio e a pressão realizada pelos bancos na cobrança abusiva pelo cumprimento de metas. As atividades marcam o lançamento da campanha Menos Metas, Mais Saúde, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que terá duração de seis meses.

“Nossa intenção é evidenciar o cenário de adoecimento físico e mental dos trabalhadores do ramo financeiro, que a cada ano que passa sofre mais com os transtornos psicológicos e as LER/Dort, velhos problemas conhecidos pela categoria, que há anos é submetida a cobranças por metas excessivas”, explicou o secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles.

Ação nas redes sociais

Paralelamente às atividades de rua, os bancários também realizarão um tuitaço das 11h às 12h desta terça-feira, com a hashtag #MenosMetasMaisSaúde.

“Queremos mostrar para toda a sociedade o cenário assustador que a categoria bancária precisa enfrentar todos os dias, que tem levado ao crescimento, inclusive, do número de suicídios de bancários e bancárias”, afirmou o dirigente sindical da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT

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Movimento Sindical lança Campanha Menos Metas, Mais Saúde

O Movimento Sindical Bancário, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) lança a Campanha Menos Metas, Mais Saúde para evidenciar o cenário de adoecimento físico e mental dos trabalhadores do ramo financeiro. Os transtornos psicológicos e as LER/Dort são alguns dos velhos problemas conhecidos pela categoria, há anos submetida a cobranças e metas excessivas.

Mauro Salles, Secretário de Saúde da Contraf-CUT, afirmou que a responsabilidade por essa situação é inteiramente da gestão dos bancos. “Profissionais de agência, do crédito, do call center, de TI: não há quem saia ileso. Dentro dos bancos, o individualismo é reforçado a todo tempo, em detrimento da coletividade”.

Para chamar a atenção da população, os trabalhadores preparam um Dia Nacional de Luta, marcado pelo lançamento oficial da campanha, prevista para durar seis meses. A campanha Menos Metas, Mais Saúde foi criada para fortalecer o necessário enfrentamento às políticas praticadas pelos bancos, que tem levado a categoria ao adoecimento. “O Coletivo Nacional de Saúde da Contraf-CUT quer dar visibilidade ao alto número de adoecimento pelas metas abusivas, pressão por resultados e assédio moral para erradicar essas práticas”, explicou Mauro.

Fonte: Contraf-CUT