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Funcionários e BNDES debatem plano de saúde

Representantes dos funcionários do Sistema BNDES, que inclui, além do banco, as subsidiárias BNDESPAR e Finame, se reúnem com a entidade na tarde desta quinta-feira (6), no Rio de Janeiro.

A pauta é o plano de saúde, oferecido a funcionários, aposentados e seus dependentes, como definido no parágrafo 4º da cláusula 32 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), assinado com o BNDES no ano passado.

Essa é a terceira rodada de negociação, no âmbito do Grupo de Trabalho (GT) específico para a questão, para debater a manutenção do plano nos moldes atuais ou a adoção de eventuais modificações.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representada pelo vice-presidente Vinícius Assumpção, está entre as entidades sindicais e associações que participam das negociações em nome dos funcionários.

Fonte: Contraf-CUT

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Empregados e Caixa debatem sobre condições de trabalho

O Grupo de Trabalho sobre Condições de Trabalho na Caixa Econômica Federal, composto por representantes dos empregados e do banco, se reuniu nesta terça-feira (4) para dar continuidade às tratativas em relação aos problemas que afetam o dia a dia dos trabalhadores nas unidades do banco.

As discussões giraram em torno, principalmente, dos problemas que afetam as empregadas e empregados com deficiência (Pessoas com Deficiência – PCDs) e sobre as formas de estabelecimento e cobrança de metas.

PCDs

Em continuidade aos debates realizados na reunião anterior do GT de Condições de Trabalho, ocorrida no dia 6 de março, a Caixa apresentou um plano de adequação aos requisitos de acessibilidade e disse que tem uma meta de adequar 10% das agências com necessidade de adaptação ainda em 2023.

A representação dos empregados ressaltou que é preciso ter atenção para que a mudanças que serão realizadas não prejudiquem os demais trabalhadores. “Na semana passada realizamos uma reunião com a Caixa, específica dos empregados que cumprem as funções de caixa, tesouraria e avaliação de penhor. E, por exemplo, a nivelação dos pisos nos espaços destinados aos caixas e as gavetas de numerário, mudanças implementadas pelo banco no novo modelo com acessibilidade, são prejudiciais aos trabalhadores”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Precisamos garantir a acessibilidade sem prejudicar os demais trabalhadores. Por isso, antes de fazer mudanças como estas, é preciso ouvir quem vai usar os equipamentos e o mobiliário”, completou.

Os trabalhadores também perguntaram em quantas unidades da Caixa existem PCDs lotadas e quais funções são ocupadas por este grupamento.

Outra demanda apresentada ao banco é para a redução da jornada de empregados e empregadas que sejam responsáveis por PCDs. Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal decidiu que servidoras e servidores públicos municipais e estaduais que sejam cuidadores de pessoas com deficiência têm direito à redução de 30% a 50% da jornada de trabalho. O Tribunal Superior do Trabalho também já vinha tomando decisões com este mesmo entendimento.

A Caixa ficou de analisar os pedidos e responder na próxima reunião.

Metas

A coordenadora da CEE ressaltou que a cobrança de metas é o que mais tem causado adoecimento nas empregadas e empregados da Caixa. “Queremos debater sobre a forma como será feita a cobrança e, também, sobre como estas metas serão estabelecidas”, destacou ao lembrar que a presidenta do banco, Rita Serrano, disse que o programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) será revisto. “O que substituirá a GDP?”, questionou.

Os trabalhadores solicitaram um relatório com a quantidade e localidade de empregados afastados e os respetivos códigos de Classificação Internacional de Doenças (CID). “Não queremos nomes de empregados. Queremos apenas saber o que está levando os trabalhadores a se afastarem para tratamentos de saúde, com a intenção de tentar identificar a causa e evitar adoecimentos”, explicou a coordenadora da CEE.

Fabiana acrescentou ainda que os problemas relacionados às metas perpassam diversas diretorias da Caixa, não apenas à vice-presidência de rede e, por isso, deve ser analisado por solucionado em todas elas.

Pesquisas de satisfação

Os trabalhadores também cobraram a volta das pesquisas de satisfação dos empregados com o banco. “Elas ajudam a melhorar a identificação dos problemas que afetam o dia de trabalho na rede e nas unidades administrativas do banco e, consequentemente, a solução dos mesmos”, disse.

Vacinação

Questionada, a Caixa informou que vai antecipar a campanha de vacinação deste ano contra a gripe (H1N1). Em 2022, a vacinação começou em maio. Neste ano começará no dia 17 de abril em diversos estados. Uma segunda leva começa no dia 24 de abril e a última no dia 9 de maio. O banco fará um comunicado aos gestores das unidades com o calendário de vacinação. O banco informou ainda que a vacinação será realizada nas próprias unidades e que, por determinação do Ministério Público Federal, não há previsão de reembolso do valor aos empregados que optarem por realizar a vacinação em um local de sua preferência.

Eventos e palestras de formação

A representação dos trabalhadores cobrou que as palestras e eventos sejam realizados em horário que facilitem a participação dos empregados, pois, dependendo do horário, alguns colegas da rede não poderão participar.

Contratações

Os trabalhadores também lembraram que há um déficit grande de empregados, principalmente na rede, o que gera sobrecarga e adoecimento. “Precisamos que sejam realizadas novas contratações o quanto antes”, disse.

Próxima reunião

O agendamento de outras reuniões dificultou o agendamento da data para a próxima reunião do GT de Condições de Trabalho, mas os trabalhadores solicitaram que o novo encontro seja, se possível, realizado ainda neste mês.

Fonte: Contraf-CUT

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Carf: Centrais sindicais se contrapõem a pedido de acordo feito pela OAB

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras centrais sindicais de representação dos trabalhadores, além do Instituto de Justiça Fiscal (IJF), divulgaram nesta segunda-feira (3) uma nota em apoio às novas regras para o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) definidas na Medida Provisória 1160, de 12 de janeiro de 2023, e em oposição ao acordo proposto pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7347. Na nota, as centrais afirmam que a proposta do CFOAB beneficia apenas os grandes contribuintes com acesso ao Carf, violando o princípio da isonomia, além de impor prejuízo à receita tributária, e como consequência prejudica a necessária execução de políticas públicas essenciais como saúde, educação, segurança pública e investimentos em infraestrutura.

Na nota, as centrais explicam que o acordo proposto pela organização dos advogados propõe a exclusão definitiva das multas e o cancelamento das representações fiscais para fins penais na hipótese de o julgamento ser decidido favoravelmente à Fazenda Pública pelo voto de qualidade. Além disso, o CFOAB pede que sejam excluídos os juros caso o contribuinte opte pelo pagamento do débito no prazo de 90 dias (em até 12 parcelas mensais).

“Consideramos que o acordo estimulará o planejamento tributário agressivo e o danoso mercado de teses tributárias abusivas, beneficiando os maus contribuintes, comprometendo a livre concorrência e aumentando a desigualdade social”, diz um trecho da nota. O comunicado ressalta ainda que o acordo “contribuirá para a amplificação da regressividade do sistema, ao cristalizar na legislação condições para as grandes empresas postergarem ou reduzirem o pagamento de tributos devidos. Pode representar também desestímulo ao recolhimento espontâneo de tributos, pondo em risco a realização de receitas públicas.”

Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT nacional, Juvandia Moreira, os empresários brasileiros querem, na verdade, deixar de pagar impostos com a desculpa de que a carga tributária no Brasil é alta e que por isso não conseguem investir e gerar empregos.

“Os empresários reclamam, mas nós já vimos que a isenção de impostos não gera emprego. O que gera emprego é investimento público, e para o Estado investir é preciso arrecadar”, disse Juvandia Moreira.

“É com o dinheiro dos impostos que se constroem mais escolas, creches, rodovias e casas. Quando o Estado investe, a população se beneficia e as empresas são contratadas pelo governo para fazer as obras, e assim se geram empregos”, completou.

Democratização do CARF

Segundo Juvandia Moreira, além de apoiar o endurecimento das regras do Carf, é preciso democratizar sua composição. Atualmente, dos 160 conselheiros, metade é de servidores da Receita Federal, a bancada dos trabalhadores tem apenas seis assentos e os demais são ocupados por empresários, quase o mesmo número de auditores fiscais.

“Nós queremos a metade das vagas que hoje estão com os empresários, já que a classe trabalhadora é a grande maioria da população. Nós pagamos impostos, aliás nossa carga tributária é até maior do que a dos ricos e super-ricos. Portanto, nós temos que estar presentes no Conselho decidindo se o imposto é devido, porque é por meio da arrecadação tributária que a população pode ter acesso a programas sociais”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT, com informações da CUT

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Caixa paga diferença de PLR

A Caixa Econômica Federal credita na conta dos empregados elegíveis a diferença da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) nesta sexta-feira (31). Como explicado em texto publicado no dia 23 de março, quando foi realizado o pagamento, os valores da segunda parcela da PLR correspondem a 70% do total. Mas, para quem paga pensão alimentícia, o percentual pago foi de 50%. O restante foi utilizado para descontos legais (como imposto de renda). A diferença paga agora é a sobra destes descontos legais.

Teletrabalho

O banco também informou que os valores adicionais para quem realiza trabalho remoto começam a ser creditados a partir de maio. Nas questões que envolvem o teletrabalho, ou trabalho remoto, a Caixa segue as regras estabelecidas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, nas cláusulas 68 a 79.

Conforme definido na cláusula 71 da CCT, “o banco pagará ao empregado, que estiver em regime de teletrabalho ou trabalho remoto, prestando serviços fora das dependências do banco em mais de 50% (cinquenta por cento) da duração do trabalho mensal, ajuda de custo no valor anual de R$ 1.036,80 (um mil e trinta e seis reais e oitenta centavos), que poderá ser pago de uma só vez ou parcelado em até 12 (doze) vezes, a critério do banco.”

“Esta é uma conquista da mesa única de negociações com todos os bancos. Não temos um acordo específico de teletrabalho com a Caixa e o banco, em um primeiro momento, não tinha disposição sequer de acatar as definições da mesa única de negociações”, afirmou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Podemos considerar este acordo como uma vitória não apenas dos empregados da Caixa, mas da categoria como um todo”, avaliou.

Também está definido que o valor acima mencionado será corrigido a partir de setembro de 2023 pelo INPC/IBGE acumulado do período de 12 (doze) meses – setembro/2022 a agosto/2023, acrescido do aumento real de 0,5% (zero vírgula cinco por cento).

Fonte: Contraf-CUT

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Copa Contraf-CUT Fifa 23

Vai ter Copa sim! A Copa Contraf-CUT Fifa 23. É isso mesmo que você leu. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está organizando o primeiro torneio de videogame para os trabalhadores do ramo financeiro filiados aos sindicatos da base da confederação e seus dependentes de todo o Brasil.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) irá realizar seu campeonato no dia 13 de maio.

“A ideia é que as federações e os sindicatos proporcionem aos seus bancários de base e dependentes momentos de lazer para desfrutarem com a família. Pois, acreditamos que este deve ser um dos papéis do movimento sindical. Nada melhor do que fazer isso por meio de algo que é atual, como são os jogos eletrônicos”, afirmou Carlos Damarindo, secretário de Cultura da Contraf-CUT.

A primeira fase da competição será com onze torneiros regionais, organizado pelas federações. Os primeiros colocados de cada torneio disputam a final nacional, com 32 equipes.

Os jogadores disputarão as partidas dos locais escolhidos por eles, pelas plataformas PC, Playstation 4, Playstation 5 (na antiga geração), Xbox One (na antiga geração) e Xbox Series (na antiga geração), com partidas de dois tempos de seis minutos.

Os jogos serão por mata-mata, em partidas de ida e volta. O chaveamento do campeonato será definido após o final das inscrições de cada etapa regional, que tem o limite máximo de 64 participantes, e poderá ser acompanhado pelos inscritos.

Poderá ser utilizado qualquer time existente originalmente no jogo. Não serão aceitos times criados ou seleções. A tolerância é de 20 minutos. Caso o jogador não apareça, o adversário será considerado vencedor. Não haverá tolerância para queda de internet, caso isso aconteça durante a partida, o jogador será eliminado.

A organização é realizada pela equipe da SMU Games, que oferece todo suporte durante o campeonato e um painel preparado para os competidores postarem os resultados dos jogos e acompanharem a tabela de classificação.

Calendário dos campeonatos:

FETEC/SP – 15 de abril.
FEDERA RIO – 6 de maio.
FETRAF RJ/ES – 13 de maio.

Fonte: Contraf-CUT

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GT debate questões específicas de funções na Caixa

O Grupo de Trabalho formado por representantes dos empregados e da Caixa Econômica Federal para solucionar questões específicas dos trabalhadores que exercem as funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor retomou os debates, nesta quinta-feira (30).

“Foi uma retomada dos debates. Reapresentamos questões que já haviam sido apresentadas para o banco e trouxemos coisas novas, como os problemas que estão ocorrendo nos novos equipamentos e mobiliários, como nas leitoras de código de barra e nas gavetas de numerários dos caixas”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “Esperamos que, com esta nova gestão, a gente consiga avançar na solução dos problemas que afetam o cotidiano de trabalho e também as perspectivas de crescimento desses colegas na empresa”, completou.

Reivindicações

Os trabalhadores elencaram uma pauta extensa de reivindicações de cada uma das funções e outras que afetam as três de forma geral, como o fim da designação de função “por minuto” e a retomada da designação efetiva para o exercício das funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor, assim como o fim do desvio de funções, com trabalhadores desempenhando atividades de outras funções, principalmente de venda de produtos. Também se pediu o fim da inclusão dos trabalhadores que desempenhem as funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor no time de vendas das agências.

O banco ficou de analisar e trazer respostas para todas as demandas relacionadas a infraestrutura e equipamentos na próxima reunião do GT, agenda para o dia 12 de abril. Questões que envolvam jornada de trabalho, o desempenho de tarefas específicas, como exclusão das funções do time de vendas, e a subordinação de cada cargo serão tratadas em outra ocasião.

Os representantes dos empregados também cobraram os resultados do piloto realizado pela Caixa com relação ao horário de trabalho dos tesoureiros para seis horas. A representação da Caixa disse que não tinha os resultados em mãos e ficou de levantar as informações para passar à representação dos empregados.

Principais pontos

  • Retorno das designações de funções efetivas para Tesoureiro Executivo, Caixa Executivo e Avaliador de Penhor Executivo;
  • Fim das designações por minuto;
  • Encarreiramento;
  • Revisão do modelo do novo guichê com participação efetiva de quem faz uso do equipamento;
  • Retorno do tempo de descanso para alongamento e prevenção de LER/Dort;
  • Atualização e melhorias tecnológicas dos sistemas;
  • Atualização e melhorias do maquinário/ferramentas de trabalho;
  • Fim da demanda de venda de produtos ao empregado com função de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor;
  • Padronização normativa das atribuições, visto que muitas atribuições foram incorporadas por áreas meio, que atualmente se dão por diretrizes da gestão da agência;
  • Regulamentação e implementação do valor da quebra de caixa, com incorporação da quebra de caixa para as três funções;
  • Jornada de 6 horas para os Tesoureiros Executivos e Avaliadores de Penhor, sem redução salarial.
  • Acesso aos Normativos, assim como ao Caixa Mail e outros sítios da intranet direto da estação financeira, ou, pelo menos, a instalação de um computador para esse fim nas baterias de caixa;
  • Manutenção de todas as atribuições de perfil quando um tesoureiro é atribuído substituto eventual de algum gerente, visto que o sistema atual retira todas as atribuições de tesoureiro e o detentor da função continua com as atividades normais, porém sem diversos acessos;
  • Revisão urgente da lotação existente de tesoureiros, de acordo com o porte da agência;
  • Lotação de no mínimo dois caixas/avaliadores por unidade;
  • Revisão da subordinação do cargo (tesoureiro / avaliador de penhor);
  • Instalação de lavatório com água corrente em todas as células de penhor;
  • Instalação de exaustores, que proporcionem troca de ar entre o ambiente interno e externo, em todas as células de penhor;
  • O risco químico deve voltar a constar em toda a documentação da empresa: PGR, ASO e PPP, uma vez que os LTCATs vigentes foram realizados em desacordo com a legislação.

Fonte: Contraf-CUT

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Fórum pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro começa a ser organizado

A Secretaria de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) organizou uma reunião do Coletivo Nacional de Combate ao Racismo, nesta última quarta-feira, 28 de março, com representantes dos sindicatos, para discutir com antecedência a organização do VII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro.

Sandra Alzira Gonçalves, Diretora para Questões da Mulher, representou a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) na reunião.

No encontro, em formato eletrônico, foi definida a realização do Fórum em Porto Alegre, nos dias 10 e 11 de novembro. O Coletivo ressaltou a importância da realização de um novo Censo da Diversidade para se ter um quadro real e atualizado sobre a presença de trabalhadores negros e negras no setor financeiro.

Outro ponto foi a possibilidade de solicitar ao Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) outro levantamento, sobre o número de parlamentares, como também de assessores e assessoras, negros e negras, nos parlamentos das esferas federal, estaduais e municipais.

No Fórum, em novembro, serão debatidas formas de atuação da categoria junto às secretarias de segurança estaduais, com o objetivo de estimular a efetiva implementação da lei 14.532/2023, sancionada pelo presidente Lula, que equipara injúria racial ao crime de racismo e prevê penas mais duras. Outro tema debatido será a perseguição a religiões de matriz africana.

Para o secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, Almir Aguiar, “o Fórum é fundamental, já que somos 56% de negros e negras na população brasileira, e o sistema financeiro é racista, discrimina a população negra e tem a cor da pele como dificultador para a ascensão profissional”.

O secretário também lembra que “o salário dos trabalhadores negros e negras é em média 25% menor que o dos não negros e praticamente não há negras ou negros nos quadros de direção bancária, e é preciso acabar com essas diferenças, inclusive com um trabalho junto aos bancos para criar uma política de contratação que mude essa mentalidade”.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa de Previdência do BB inicia encontros para apresentar resultados

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) iniciou nesta quinta-feira (30), pela capital do Rio de Janeiro, os encontros presenciais sobre os resultados dos planos de benefícios da entidade, no ano de 2022.

“Estamos retomando as apresentações presenciais a pedido dos associados. A presença dos diretores nos Estados faz parte do nosso compromisso de estar cada vez mais próximos dos participantes, ampliar o diálogo com os verdadeiros donos da Previ e fortalecer a transparência da gestão”, afirma Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade da Previ.

O novo presidente da Previ, João Fukunaga, também estará presente nos encontros. Em entrevista ao canal TVT, no dia em que tomou posse, ele destacou que um dos objetivos de sua gestão será a “continuidade do processo de proximidade com os associados”, que inclui educação financeira, principalmente com o pessoal da ativa. “Hoje a gente tem o Previ Futuro que é um plano de acumulação, que está sendo constituído, e as pessoas precisam entender muito sobre previdência e inclusive para optar entre os diversos perfis. Então, a nossa marca vai ser a proximidade com o associado, mas jamais esquecendo aqueles que já estão aposentados, porque eles são o motivo da nossa existência”, completou.

Para a representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes, é importante que os associados e associadas participem dos encontros e acompanhem de perto a gestão da Previ. “Este olhar dos donos, que são os funcionários do BB associados à Previ, é o que garantirá a aposentadoria segura para todos nós. Por isso, esses encontros são importantes para criar e fortalecer esta proximidade”, completou.

Fernanda lembrou ainda que o quadro de associados à Previ deve aumentar com os funcionários que ingressaram há poucos meses, por conta do concurso realizado ano passado, e para os que virão a partir do concurso que ocorrerá em abril. “Os novos funcionários e associados à Previ precisam conhecer e entender a importância e a responsabilidade que todos nós temos sobre a gestão desta entidade de previdência que é nossa”, concluiu.

Locais

No Rio, o local do encontro desta quinta está acontecendo no Salão Margarida da AABB Rio, localizada na Avenida Borges de Medeiros, 829. Os outros locais já confirmados são Brasília, no dia 11 de abril, São Paulo, no dia 13, e Belo Horizonte no dia 19 do mesmo mês.

A Previ diz que em breve divulgará uma nova agenda para outras cidades.

Previ Itinerante

Com a retomada das apresentações, também está de volta o Previ Itinerante, uma estrutura que acompanha as apresentações de resultado para prestar atendimento presencial, entre 8h30 até 13h, aos associados.

Fonte: Contraf-CUT

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Caixa: Empregados se reúnem com o banco nesta quinta-feira (30)

As questões que envolvem os empregados da Caixa Econômica Federal que atuam especificamente nas funções de caixa, tesoureiro e avaliadores de penhor serão debatidas nesta quinta-feira (30) pelo Grupo de Trabalho formado por representantes dos trabalhadores e do banco.

“Nos últimos anos ocorreram diversas situações que afetaram especificamente os empregados que exercem estas funções. Com a mudança de gestão, vamos colocar estes pontos em pauta para buscar soluções”, explicou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. “A própria existência das funções está ameaçada”, completou.

A volta imediata das funções de caixa e tesoureiro; acabar com a demanda de venda de produtos pelos caixas e tesoureiros; extinção do “caixa minuto” e “tesoureiro minuto”, com designação efetiva, ou por prazo, por período mínimo de seis meses para exercer a função; a regulamentação da jornada de seis horas para os tesoureiros; atualização e melhorias tecnológicas dos sistemas; e atualização e melhorias do maquinário/ferramentas de trabalho são algumas das demandas específicas que os empregados querem tratar com o banco.

Entre as reivindicações específicas dos avaliadores de penhor, a representação dos trabalhadores cobrará posicionamento firme da Caixa contra os Projetos de Lei Complementar (PLP) 230/2019 e 4188/2021, que visam a quebra do monopólio da atividade, que é exercida com exclusividade pela Caixa desde 1934.

Fonte: Contraf-CUT

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Contraf-CUT realiza 3º Seminário Jurídico Nacional

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realiza, nesta quinta (30) e sexta-feira (31), o 3º Seminário Jurídico Nacional da entidade. O evento, que será em São Paulo, vai debater temas atuais, de interesse do trabalhador do ramo financeiro.

A Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) será representada pelo Diretor para Assuntos Jurídicos e Trabalhistas, Joanderson Gomes da Silva.

No primeiro dia, o tema central será contrarreforma trabalhista, dividido em duas etapas. Um debate focará a experiência espanhola, país onde várias alterações feitas no sistema legal trabalhista já foram revertidas, e outro sobre as propostas das centrais sindicais para o caso brasileiro.

Na sexta, a pauta inclui a presença da inteligência artificial na prática jurídica e os limites tecnológicos e éticos de sua aplicação, a organização sindical do ramo financeiro, o futuro das negociações coletivas e as perspectivas do atual governo Lula.

Para o secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, Lourival Rodrigues da Silva, “o Seminário é de fundamental importância para o movimento sindical, pois promove o debate dos temas atuais mais relevantes, tanto para o trabalhador e trabalhadora do ramo, como também para toda a sociedade brasileira”.

Fonte: Contraf-CUT